Casa Nova & Um pedido
Angeliny para a dança e Alexander a olha confuso.
— O que houve?
— Nada. Apenas estou cansada. — ela menti, e forçando um sorriso, volta para mesa.
Alexander a acompanha e ao se sentarem, ele pergunta:
— Quer voltar para a hospedaria?
— Não quero atrapalhar sua noite. — ela estava sendo sincera.
Angeliny notou que havia algo errado, ela estava se aproximando muito dele, nesses últimos dias. E apesar de não tê-lo como seu inimigo. Não queria se torna tão íntima. Ao sentir, vontade de beija-lhe de novo ela se acovardou. Não seria correto brincar com ele assim. Se ela saiba que amava Cristian.
— A senhorita não iria me atrapalhar. Apenas diga, quer ir embora? — Alexander pergunta compassivo.
— Eu adoraria. — ela responde por fim. Engolindo o nó que se formou na garganta.
Ao voltarem para o quarto Angeliny retira suas joias guardado as em um porta-joia. Ela senta na cama. Enquanto Alexander tirava parte das roupas dele. Ela repara no olhar distante e triste dela, e então pergunta:
— O que tem, milady?
— Não é nada. — ela responde em um fio de voz.
Alexander senta ao lado dela.
— Eu já lhe disse que pode me dizer qualquer coisa. Não teremos segredos um com o outro.
Ela tenta conter as lágrimas e fala:
— Eu não consigo ficar em paz.
— O que te aflige? — ele teme a resposta, pois, já sabia qual seria.
— Eu sei que não devo te pedir isso, mas eu não terei paz enquanto não souber o que houve com ele. — ela deixá as lágrimas rolarem por seu rosto.
Alexander se sentia quebrado por vê-la chorar. Então por essa razão faz o que seu coração dizia para não fazer.
— Pois bem! Faremos dessa forma. Quando chegarmos em casa, tu envias uma carta para ele. Perguntando como ele está. — ele se obriga a dizer.
— Farias isso por mim? — ela pergunta sorrindo.
— Faria qualquer coisa por ti.
Angeliny sorri e se lança em seus braços abraçando o pescoço dele.
— Mesmo que isso parta meu coração. — ele sussurra. Mesmo Angeliny ouvindo ela ignora.
[…]
Alexander acorda na manhã seguinte antes de Angeliny. E sem que ela saiba. Ela escreve uma carta para o conselho.
“Mr. Emedor escrevo-te hoje para pedir a liberdade de Cristian McCartney. Que se encontra detido pelo conselho ao meu mando, minha esposa pretende mandar a ele uma carta, desejando saber como está.
Sendo assim entrego a voz a decisão de permitir ou não que a tal carta chegue a ele.
Ass.: Lorde Magnus”.
Ele tinha consciência de que se Angeliny soubesse de seu pedido ao Conselho, jamais olharia para ele outra vez. Mas o medo de perde-la era maior.
Ele sai da hospedaria e manda chamar um mensageiro, quando o rapaz chega ele ordena.
— Esse carta deve ser entregue o mais rápido possível nas mãos de Mr. Emedor, e somente para ele.
Ao entregar o envelope e o dinheiro, o rapaz se retirá.
— Quem era ele? — ele escuta a voz de Angeliny atrás de si. Alexander paralisa por um segundo, se virando para ela logo em seguida.
— Não era ninguém. A senhorita está pronta? — ele muda de assunto.
— Estou.
[…]
O caminho até Magicity foi tranquilo. Eles não conversaram como de costume. Ambos estavam perdidos em seus próprios pensamentos.
Ao passar pelo enorme portão. Angeliny vê a mansão enorme que surgia a frente. A fachada de um dourado quase marrom. Com várias janelas e suas sacadas uma ao lado da outra. A varanda era suspensa por colunas circulares brancas e as portas de madeira.
Ao descer da carruagem eles entram na casa.
A sala era enorme com cadeiras de três lugares estofadas com brocado vermelho. E cadeiras de um lugar da mesma cor. Uma mesa pequena de jacarandá a frente de uma lareira linda com detalhes talhados a mão. E um cravo de madeira marrom na frente de uma das janelas duplas.
E uma escada com corrimão de madeira no lado superior da sala, que dava acesso aos quartos.
Angeliny caminha até o cravo e passando o dedo pelas teclas, fala:
— Me lembro que disse saber tocar.
— E eu sei. — Alexander se aproxima dela — gostaria de conhecer a fazenda? — ele muda de assunto.
— Agora não. Estou cansada da viagem. — ela olha para ele, e sorrindo concluí — Talvez mais tarde.
— Está bem. Vou levar-lhe até seus aposentos. Me siga.
Ambos sobem as escadas. Alexander conduz Angeliny até uma grande porta dupla de cedro. Ele entra e da passagem para ela.
— Então o que acha? — Alexander pergunta.
Angeliny entra no quarto e olha cada detalhe. A cama com dossel vermelho no centro do quarto. A varanda logo a frente. As cortinas brancas. Ela caminha até uma porta no lado posterior do quarto.
— Um lavabo? Com uma banheira de porcelana? — ela olha surpresa par Alexander.
— Para ti, só o melhor.
Angeliny sorri e nota outra porta dupla na parede de divisória do quarto.
— Porque tem essa porta aqui? — ela aponta para a mesma.
— Esse porta e a que dá acesso aos meus aposentos.
— Como assim? — ela pergunta atônita.
Alexander sorri notando o nervosismo dela, e responde:
— Não precisa se preocupar. Só usarei essa porta quando tivermos visitantes em nossa casa. Quando não, passarei pela outra.
Angeliny suspira aliviada.
— Os Criados já trarão seus pertences. Aproveite para descansar. Estarei em meu escritório, se precisar de mim. — ele fala ao sair.
Angeliny toca a escova de cabelo que estava sobre a penteadeira dourada. E ao ver o nome atrás do objeto seu coração congelou.
— Angeliny Magnus. — uma singela lágrima escorreu por sua face.
A prova de que agora, ela carregava o sobrenome de Alexander. Mas ela não havia se esquecido da promessa dele.
Assim que os criados arrumam as coisas dela. Angeliny encontra pena e a tinta. E começa a escrever a carta para Cristian.
“Querido e amado da minha vida, o único que um dia eu escolhi para mim, não importa o que digam. Sei que jamais me abandonaria, não por livre escolha. Eu necessito saber o que houve, e preciso saber por ti. Só assim meu coração terá paz.
Escrevo te essa carta com lágrimas em meus olhos. Sinto sua falta e quero que saiba que sempre vou ama-lo. Não só hoje como para sempre.
Aguardo sua resposta.
De sua eterna amada Angeliny”.
Ao terminar Angeliny dobra a carta, e com a ajuda de um dos criados ela vai até o escritório de Alexander. Ao bater na porta ela ouve a voz dele.
— Entre.
Angeliny estava desconfortável ao ter que lo relembra da promessa, mas mesmo assim faria. Ao entra na sala que era muito maior que o quarto dela. Angeliny se impressionar com a quantidade de livros nas estantes presas nas paredes. Alexander estava na frente sentado atrás de uma mesa de madeira que carregava o brasão da família. Ele parecia estar distraído lendo alguns papeis.
— Perdão. Atrapalho? — Angeliny se aproxima ficando a frente da mesa.
— De forma alguma. — ele olha para ela, e sorri. — O que deseja, querida?
— Eu vim relembrar sua promessa. — ela fala constrangida.
— A sei. — o sorriso que ele exibia já não existia mais.
Angeliny estende a carta para ele que segura na ponta do papel.
— Prometa-me que não abrirá a carta. — ela pede antes de soltar.
— Eu prometo que não irei abrir. — ele a olha nos olhos.
Angeliny solta o papel. Alexander assina no verso da carta e sela com será vermelha marcado à mesma com seu anel.
— Darei a ordem para o mensageiro levar.
— Obrigado, milorde.
Ele força um sorriso.
— Pode me chamar de Alexander. — ele fala.
— Chama-lo pelo primeiro nome é muito informal. — ela sorri.
— Estamos casados. Para que usar de formalidades? — ele testa as repostas dela.
Angeliny não queria se torna mais íntima dele do que já estava.
— Se importa se lo chama apenas de Magnus. Acredito que combina mais com o senhor. — ela o desafia.
Alexander sorri e responde:
— Tudo bem. Pode me chamar assim. Lady Magnus. — ele sorri vitorioso ao ver o espanto dela. — Não achou tão agradável agora não foi?
Ela nada responde. Apenas sorri e sei da sala fechando a porta por trás de si.
Alexander pega a carta dela. E coloca um papel em branco por baixo. Ao conjurar um feitiço todas as palavras escritas na carta selada, apareceram no papel em branco.
— Prometi que não abriria, não que, não iria ler. — ele fala sozinho.
Ao ler cada palavra dela. Sei coração se enfureceu. Mas o que espera? Ela amava o outro.
Alexander queima o papel com a cópia da carta. E manda chamar o mensageiro. Que ao chegar apanha a carta e sai. Agora cabia o conselho fazer a parte deles.
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