Cada Vez Mais Apaixonados

Era final de tarde. Angeliny estava em seu quarto de pintura, trabalhando  seu quadro.
Quando Alexander se escora no batente da porta a admirando.

— O que está olhando? Milorde. — Ela pergunta sem olhar para ele.

Alexander sorrindo, responde:

— Apenas admirando a paisagem. O que estas a pintar, minha rainha. — Ele perguntou ao se aproximar.

— Nada. — Ela usando seus poderes cobre a tela com a capa branca.

Alexander estranhou, e mesmo que tentasse se controlar. Sentiu ciúmes. Ele nem mesmo saberia explicar o porque.

Taciturno ele se aproximou — Me mostre.

— Meu rei... — Ela choramingou se colocando na frente dele. E ao tocar o peito largo estremeceu de desejo repentino.

— Eu quero ver. — Sem ao menos notar o olhar quente dela, Alexander segurou lhe os braços e a pós para o lado.

— Alexander! — Ela exclamou em repreensão.

Ele puxou a capa que cobria o quadro e se surpreendeu com que viu.
Ali pintado com tamanha maestria, estava sua imagem adormecida. O braço sobre os olhos, o peitoral desnudo e bem definido, assim como o lençol sobre a cintura passando entre as pernas torneadas.

— Agradeço por estragar minha surpresa. — Ela cruzou os braços irritada.

Ele livre do ciúme a olhou sorrindo. — Perdão minha rainha. E que pensei que... — Alexander não tinha coragem suficiente para concluí a frase.

O que diria? Que pensou que ela pintava outro, a qual nem mencionar o nome podia. Certamente ela ficaria mais irritada.

— Então ainda estou esperando uma explicação.

— Me perdoe — Ele pediu sincero sem encara-lá — Eu não sei o que me deu.

Angeliny sorriu rendida ao olhar arrependido que fitava o quadro. Ela se aproximou e tocou a ponta do queixo dele, e com delicadeza o fez encara-lá.

— Acreditaria se me dissesse ter sido apenas curiosidade. — Ela lhe sorriu.

— Dizer isso seria mentira. E não gosto de mentir para ti.

Angeliny sorriu já livre do mau-humor.

— Então. Já que viu. O que acha. — Ela apontou para o quadro a sua frente.

— Tens talento, Devo admitir. No entanto... — Ele a olha brincalhão — Acredito que deveria ter me pintando sem o lençol.

Ela olha espantada para ele que ria do semblante descrente dela. Angeliny se dando conta que ainda estava com o pincel em mãos. usou para bater levemente no braço dele.

— Ai. — Ele gritou esfregando o local atingido, mas sem conter o riso.

— Certas coisas só devem ser vistas por mim.

— Concordo contigo. — Ele a enlaçou pela cintura, puxando para junto de seu corpo.

Um novo estremecimento surgiu, a respiração dela se tornou ofegante. Alexander sabia exatamente o que sua amada queria. E não negaria isso a ela, uma segunda vez.

Ele segurou lhe pela nuca, tomando imperiosamente seus lábios, sua lingua se insinuava dentro da boca dela, em uma dança lascívia, o que a fez gemer e soltar o pincel sobre o chão. E com as mãos livres o segurar pelos cabelos.

Alexander guiou até o descanso cumprido da janela. A deitando sobre o acolchoado. Ele se ergueu para tirar seu justacorp e abrir os botões da camisa.

Angeliny olhava com admiração para ele,  ela se lembrava perfeitamente de ter fantasiando com o homem a sua frente fazendo exatamente o que faz agora.

Alexander sorriu malicioso. O que a fez arrepiar, pois, sabia que algo impróprio passou pela mente dele.

— Faça o que quiser. — Ela o instiga. O levando a sorrir ainda mais.

— Minha rainha... — Ele se pós sobre o corpo dela. — Jamais diga isso a um homem. Pois, não sabe o que se passa aqui.

Ele aponta para a própria cabeça.

— Posso não saber o que se passa. Mas sei que vou gostar. Então apenas realize sua fantasia.

— Seu desejo é uma ordem.

Já entregue pela mulher a sua frente. Alexander tirou a camisa. E usando a manga da mesma. Vendou os olhos de Angeliny.

Ele deslizou as mãos pelo corpo delicado até os laços do espartilho abrindos e deixando as montanhas rosadas a mostra. Sem exitar ele puxou o cordão que prendia o tecido. E o utilizou para amarrar as mãos delicadas dela para cima.

Sem deixar de admirar a respiração ofegante e a maneira inconciente com que ela ao se mexer o instigava.

— Não quero ouvir um unico som vindo de ti. — Ele sussurou ao ouvido dela, Angeliny mordeu os próprios lábios para conter seu gemido.

Alexander puxou o vestido dela deslizando pelo corpo o tirando por completo. E pacientemente lhe tirou as peças restantes. A deixando completamente nua.

— Não quero que me toque. — Ele sussurou enquanto deslizava as mãos por cada canto do corpo dela. — Só quero qua me sinta. Entendeu?

Angeliny balançou a cabeça em afirmação.
Alexander apanhou um pincel fino e limpo de dentro do ponte. E deslizou as cerdas ásperas na pele clara entre o vão dos seios dela. Enquanto Angeliny sentia o pulsar frenético do membro dele ainda coberto pelo tecido da calça, de encontro com sua intimidade despida. Ela tentava ao máximo não gemer. Obedecendo a ordem dada por ele.

Ela sentiu as cerdas do pincel deslizar sobre seu ventre até chegar perto de sua intimidade. Alexander como se estivesse pintado seu corpo. Passou carinhosamente o pincel sobre o clitóris dela. Angeliny abriu os lábios em um gemido mudo. Desejando cada vez mais que a tortura cessace.

Alexander se sentia igual a ela. Enquanto a instigava, se torturava tanto quanto. Levando o pincel até os seios ele circulou as aurelas escuras. Angeliny abriu os lábios para pedir que acabasse com a tortura. Mas ele se antecipando. Tampou a boca dela com a mão livre.

— Não ouse me desobedecer, minha rainha.

Ele devolveu o pincel para o pote, e destampou a boca dela. Ele abaixou a calça deixando seu membro ereto a mostra. E o esfregou sobre a entrada dela, sentindo que talvez ela não aguentasse mais se entregando ao clímax que logo viria. Ele a penetrou lentamente sentindo as paredes lisas abraçarem seu membro.

As estocadas firmes tornava o silêncio uma tarefa quase impossível. Talvez não fosse o silêncio que o esxitava e sim o fato de estar no controle.

Angeliny sentiu o membro hirto a penetrando com velocidade e sem conseguir se controlar. Ela gemeu e tentou toca-lo.

Alexander segurou-lhe as mãos no topo da cabeça. e sussurrou-lhe ao canto do ouvido.

— Lhe disse para ficar calada. Agora será punida.

Com a outra mão que estava livre ele acariciou a coxa dela e em seguida esbofetiou a mesma. A ardência não a incomodou apenas a excitou ainda mais.

— Por favor... — Ela pediu lamuriosa.

Alexander sorrido a deu outra palmada a estocando cada vez mais rápido. Angeliny sentiu seu ventre se mover. E os espasmos que a atingiram. Alexander passava pela mesma sensação, quando ambos atingiram sei climax foi uma explosão de cores. Alexander se deitou sobre o corpo de Angeliny que estava tão ofegante quanto ele.

Alexander lhe tirou a manga da camisa que lhe vendava os olhos, e desamarrou as mãos dela e beijou as mesma.

Angeliny estava vestida e dormia deitada sobre o peitoral desnudo de seu marido. Alexander acariciava os cabelos macios dela enquanto olhava o por do sol, pela janela.

— Humm... — Angeliny resmungou entorpecida pelo sono. — Meu...

Alexander ficou atento ao que ela dizia em seu sono.

— Seu o que? — Ele com um sussuro perguntou.

Ela rio ainda dormindo. — Eu lhe amo.

Alexander se espantou com o que ouviu. Angeliny jamais diria que o amava. Talvez estivesse sonhando com outro. O ciúme outrora adormecido, voltou com força. Ele pensou em se levantar e sair dali. Mas como se escutasse uma voz interior, resolveu pergunta:

— Quem tu amas?

Ela se mexeu nos braços dele, resmungando algo inteligível. Alexander estava decidido a se levantar quando. Ela falou:

— Eu lhe amo meu rei.

A alegria que inundou o coração dele era imensurável. Um sorriso brotou em seus lábios, Alexander a abraçou e beijo-lhe o topo dos cabelos.

— Eu também lhe amo, minha rainha.

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