Apenas uma noite

- Milorde. Eu sei pelo que o senhor está passado. Perder alguém que amamos e difícil.

- Já perdeu alguém que amava? Ayana.

- Eu sou uma escrava, perder alguém que amo faz parte.

- Como superou?

- Me apegando a algo mais forte que a dor.

- Que seria?

- O ódio. Eu jurei vingança as pessoas que me machucaram e por um tempo isso me ajudou. Até o senhor aparecer e me dar um novo propósito e de certa forma a liberdade. - ela se levantou e sentou ao lado dele.

Alexander nada disse a respeito da ousadia, pois gostava da presença dela.

- Vosmicê sugere então que me apegue ao ódio ao invés da dor. Isso irá me destruir tanto quanto.

- Milorde. Acontece que a dor nos mata depressa, o ódio nos dá opção, foco e objetivo. Apesar de nós matar aos poucos da tempo de sermos salvos. A culpa não foi só do senhor. - Ela tentava aflorar a raiva dentro dele.

- Como assim?

- Eu os vi. Vi como o senhor é a lady eram felizes. O senhor agiu da forma como qualquer pessoa agiria. Mas quem não tinha o direito de interferir em sua vida? Quem de fato te enganou e a levou embora?

- Cristian.

- Sim. E cabia a lady Magnus ter dito não, ter resistido mas ela não fez. A culpa não foi do senhor, não vê? Enquanto se afoga no sofrimento seu rival ri de sua desgraça. Zomba de sua dor.

Apesar de Alexander saber o que ela estava fazendo. Deixou que o ódio dominasse seu coração. Sentindo raiva ao invés da culpa.

- Vai deixar que ele seja feliz, enquanto o senhor sofre. O que fez de errado para merecer isso. Apenas a amo mais que tudo.

- Tem razão. - Ele sussurrou, e ao encarar pela primeira viu a beleza que antes parecia estar encoberta.

- Se me permite fazer uma observação? Milorde.

- Faça.

- O senhor é um homem muito bonito.

Alexander riu em escárnio. - Bondade sua. Acho que quis dizer, que já fui um homem muito bonito.

- Não. O senhor é. E merecia ter recebido o amor que desejava.

Ela se aproximou gradativamente dele. Alexander não sabia se estava pronto para o que viria. No entanto, não tinha nada a perder. Achava estranho que Ayana não sentisse nojo dele. Ele mesmo se enojava agora do desprezo em que se colocou.

Mesmo temendo a reação de seu amo. Ela se aproximou ainda mais dele. E beijou seus lábios.

Alexander não estranhou o toque como pensou que estranharia. Seu corpo reagiu com aceitação. Os lábios dela eram quentes e agradáveis.

Ayana se surpreendeu com a retribuição vinda dele. Alexander passou a mão pelo pescoço dela até alcançar os fios de cabelo em sua nuca, puxando a mais ainda para seus braços.

Ayana sentiu seu corpo tremer em excitação, nunca imaginou se entregar para um senhor de escravo, por mais bondoso que este fosse. E agora sentia como se tudo dependesse disso.

Ela acariciou o peitoral dele por sobre o tecido das roupas. Alexander sentiu seu membro pulsar, por sentir uma mão feminina o tocar outra vez.

Em retribuição ele com sua outra mão  tomou-lhe um dos seios fartos, apertando de forma carinhosa. Ayana gemeu de encontro ao seus lábios. O que despertou o ainda mais.

Ele passou a beijar o pescoço dela, enquanto sussurrou.

- Não se enoja de estar comigo?

Ayana suspirou e com um sorriso sincero. Segurou no rosto dele, fazendo com que olhasse em seus olhos.

- E uma honra estar com o senhor.

Alexander sorriu para ela. O envaidecia saber que mesmo, estando como estava, ainda despertava o interesse de alguma mulher.

Ayana se pós de pé, e sem cerimônia desatou os nôs de seu espartilho, deixando que o vestido caísse aos seus pés.

Alexander se deliciou ao ver os montes negros elevados em sua frente. E admirou ainda mais ao ver que sem reservas ela permitia que ele a tomasse.

Estendendo a mão que ela logo aceitou ele a deitou sobre o sofá. A luz das chamas na pele morena o enfeitiçou. Ela era linda. Ele tirou suas próprias roupas e pela primeira vez se envergonhou por sua magreza exagerada. Porém nem mesmo isso seria novidade para Ayana que já o havia visto sem roupas.

Ela esperou ansiosa por ele. Alexander beijou-lhe os tornozelos e subiu seus lábios pelas pernas e depois pelas coxas bem torneadas dela.

Ayana pendeu a cabeça para traz sentindo seu corpo outra vez anciar pelo dele.

Quando os lábios mornos tocou a auréola de seu seio, ela gemeu. Ele o sugou enquanto que com sua outra mão torturava o outro seio dela.

- Alexander... - Ela sussurrou.

Ele estancou, paralisando com o som do seu próprio nome. E olhando para ela. Apenas a encarou. Ayana sem entender perguntou:

- O que houve?

- Não me chame assim. Para ti escolha outro modo de me chamar.

Ayana entendia que o pedido não era por que fez algo de errado. E sim talvez por lembranças que ele não desejava despertar.

- Como desejar. Mestre.

Alexander sorriu. Não era de todo ruim ser chamado assim.

Ele voltou a beijá-la. Ayana tocou nas costas dele com um carinho que o fez deseja-la ainda mais.

Ao penetra-la sentiu o corpo moreno tremer embaixo do seu. Suas estocadas eram contidas por pura apreciação. Queria aproveitar o momento sem pressa.

No entanto, Ayana parecia não compartilhar do mesmo pensamento, quando comprimiu seu quadril de encontro ao dele. Como um pedido mudo por mais. E não seria cavaleiro de sua parte negar isso a ela.

Ele puxou as mãos dela para cima, prendendo as no topo da cabeça dela. E sem reservas a estocou com força. Ayana ao sentir o membro dele a invadir de forma impetuosa, se entregou a excitação crescente.

- Haa... mestre.

Ela falou enquanto gemia. Alexander usou isso como combustível para seu deleite. Tinha ela sobre seu poder. E podia fazer o que bem quisesse.

Ele beijou os lábios carnudos mordendo a parte inferior deles. Ayana gemeu mais uma vez. Ela enlaçou as pernas entorno do quadril masculino. Alexander se ergueu um pouco para olhar no rosto dela. Ao ver o prazer desenhado ali, sorriu.

Ayana sem pedir permissão, aproveitou o momento de distração para soltar os braços que ele prendiam. E em um movimento impensado acabou por derrubá-lo no chão, caindo por cima dele.

Alexander teria ficado furioso se não tivesse achado engraçado o semblante assustado dela.

Deitado no chão ele colocou as mãos atrás da própria cabeça. Como um desafio para ela. Ayana se acomodou sobre ele. Deslizando sua intimidade úmida sobre o membro hirto. Levando os dois ao delírio.

Ela o cavalgava sobre a luz das chamas. Os cabelos negros que antes estavam presos no topo de sua cabeça, caíram como uma cascata sobre seus ombros despidos.

Alexander a admirava cada vez mais. Ayana apoiou suas mãos nos ombros masculinos, enquanto serpentiava com maestria sobre ele. Alexander sentia que logo antigiria com força seu clímax.

Ele segurou no quadril largo da morena e a ajudou. Aumentando sua velocidade. Ayana gemeu ainda mais alto. Sentia que assim como ele estava prestes a alcançar seu clímax.

Ela olhou nos olhos de cristal a sua frente. E notou quando um brilho violeta cruzou por eles.

Mesmo achando estranho nada disse. Pois seu corpo reagia por conta própria. Ao sentir o calor dele a invadir. Ela atingiu seu apce junto a ele.

Alexander sorriu bolo. E não fazia ideia do que Ayana havia visto. Ela deitou ao lado dele sobre o tapete, e se acomodou nos braços dele.

- Obrigada. - Ele sussurrou a fazendo sorrir.


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