A morte de Alexander
Alexander saiu da fazenda McKellen, pior do que quando entrou. Seu coração doía ainda mais do que no dia que Angeliny havia morrido.
Ao retornar para o castelo. Ele se esgueirou para a prisão de Cristian. E com seus poderes convenceu a dois guardas a acompanhá-lo.
- Olá McCartney.
Cristian se levantou da cama e encarou Alexander.
- Veio dar início a sua tortura? Acredito. Nada do faça será novidade.
Alexander sorriu em escárnio. Os guardas abriram a prisão. E segurando Cristian o arrastaram dali para uma sala a qual ele conhecia bem. Mesmo com medo o loiro se manteve firme.
Os homens, amarraram as mãos e as pernas dele em uma cadeira.
- Esperem na porta e não deixem ninguém entrar.
Os guardas obedeceram as ordens dele. Alexander se pós na frente de Cristian.
- Sabe eu tenho muitas ideias do que eu posso fazer com vosmicê.
- Eu estou ansioso para ver. - Cristian rebateu com audácia.
Alexander puxou uma navalha. De seu bolso. E a cravou no braço de Cristian que gritou de dor para em seguida rir.
- É sério. Tu achas que já não fizeram isso.
Alexander puxou a lâmina e respirando fundo a soltou no chão.
- Tem razão feri sua pele não lhe causará o dano que quero que cause.
Andando em volta dele. Alexander seguro na cabeça de Cristian o fazendo olhar para o teto. Cristian gritou de dor quando Alexander invadiu sua mente.
- Vosmicê tem razão, te corta só irá ferir sua pele. Porém eu sei como ferir sua alma.
Alexander começou a mostrar imagens dele com Angeliny, lembranças que ele tinha. E a que ele mais amava. O dia que mesmo inconsciente ela disse que o amava.
- Viu só. Ela também me amava. Mas não é só isso.
Ele lhe mostrou as noites de prazer que passou ao lado dela. Como se divertiam e eram felizes. Porém tomou cuidado para não contar sobre a gravidez dela. Não queria manchar a memória de seu filho em algo fútil.
Cristian gritava com a dor que invadia sua mente e seu coração. Lágrimas escorria por sua face. Nada do que via era novidade. Porém não deixava de feri-lo.
Alexander o soltou para recompor suas próprias forças.
- Viu. Tu achava que eu aprendia ou a forçava. A verdade é que tudo o que ela fez, fez por vontade própria.
Cristian que antes gritava. Agora sorria. Ele ergueu a cabeça lentamente e olhou para Alexander.
- Tu és patético.
O sorriso que Alexander exibia desapareceu.
- Acha mesmo que eu já não sabia disso. Ela se entregou para ti. Meus parabéns. Vosmicê lhe teve apenas o corpo. Mas nunca o amor que ela sempre sentiu por mim. - e ainda rindo, falou em voz alta. - Ela não o amava. Apenas te usou para me esquecer! Ela nunca sentiu nada por ti.
Alexander sentiu coração doer com as palavras dele. E Cristian proceguiu.
- Por essa razão ela fugiu comigo. E na primeira oportunidade se entregou de corpo e alma. - Ele riu mais. - e foi tão bom quando eu pude tomá-la em meus braços e sentir quando ela gemeu meu nome.
Com um urro Alexander partiu para cima dele e o socou várias vezes. Para em seguida cair de joelhos e chorar.
Cristian cuspiu o sangue. - Pode fazer o que quiser. Mas é aí que sempre estará. De joelhos remoendo um amor de mentiras.
Alexander se levantou. - Tem razão. Mas não acredite em tudo o que diz afinal não sabe de nada.
- Como eu posso um dia ter considerando uma pessoa como tu. És desprezível Lorde Magnus. Sabe não quer me punir pelo que fiz. Está punindo a si mesmo. Pois, sabe que a culpa foi sua.
- Cale a boca.
- Podia ter evitado a morte dela. Mas escolheu mata-la mesmo assim. E porque? Por capricho. Sabia que ela jamais o desejaria de novo mesmo que a levasse de volta.
Alexander saiu da sala fechando a porta por trás de si. Se odiava por ter fracassado. Seu coração doía como nunca e a vontade de chorar o consumia.
Precisava acabar com isso. Sabia que se matasse Cristian. Em seguida seria condenado por seu crime. E era isso que queria.
Ele voltou para sala e olhando para o homem na sua frente falou.
- Espero que esteja pronto. E hora de acabarmos com isso.
Ele segurou novamente na cabeça de Cristian. Os olhos de Alexander brilhavam como um trovão.
- Quem te ajudou. Eu quero saber o nome.
Cristian gritava e se contorcia na cadeira de tanta dor. Seu crânio parecia que a qualquer momento iria se partir. Seu corpo tremia e o ar lhe faltava. Mas mesmo assim ele tentava com todas as forças resistir e não pensar em quem o ajudou.
- O nome. Eu quero o nome! - Alexander esbravejava.
Os olhos de Cristian começaram a sangrar. E suas mãos se debatinham tanto que uma das cordas que o prendiam se partiu. Ele aproveitou o momento e agarrou a mão de Alexander.
E mesmo sem saber ao certo como estava conseguindo tal feito. Lhe drenou um pouco de magia. Que usou para conjurar um feitiço que empurrou Alexander contra a parede.
Agora os olhos de Cristian também brilhavam como um trovão e ele levitava. Com raios saindo de suas mãos.
- Isso é novidade. - Ele falou sorrindo.
Alexander se levantou e sem se intimidar o atacou com esferas de energia. Que Cristian apenas com um movimento de mãos as desviou para as paredes da cela. Mesmo estranhando que não precisasse recitar feitiço algum lançou um raio em Alexander que se protegeu revidando um raio semelhante ao dele. Era como estar lutando contra si mesmo.
Ambos os raios se chocaram formando um campo magnético que ao explodir lançou ambos. Um de cada lado do cômodo.
Cristian se levantou e aproveitou para lançar esferas de plasma em Alexander que ao notar o ataque se protegeu com um campo de força. Ambos levitavam e se atacavam com esferas e raios. Alexander aproveitou a oportunidade que teve e acertou um golpe de energia em Cristian que bateu co. Força no teto caindo com a face sobre o chão.
Alexander caminhando se aproximou dele lentamente.
- Foi divertido.
Quando ele se preparava para finalizar. Cristian olhou para trás dele e viu que uma estátua presa a parede segurava uma lança de ferro. Sem pensar duas vezes. Ele uniu toda magia que ainda sentia em suas veias e sem que Alexander esperace, ele a lançou o campo de força empurrou Alexander para trás o erguendo do chão em direção a lança que o atravessou pelas costas tranpassandou pelo meio.
Cristian ficou estático ao ver o que havia feito. Alexander olhou para baixo vendo a ponta da lança. Não lhe restou muito o que fazer. O frio o dominou é a dor já não existia. A escuridão o levou.
Cristian apesar de não entender. Não estava feliz. Os olhos frios de Alexander o olhava. Mas já não havia vida neles. O sangue dele pingava manchado o chão. Nesse momento Cristian se lembrou de como se conheceram e das aventuras que tiveram. Ele um dia foi seu melhor amigo e hoje morreu por sua mão.
Mesmo não entendo da onde vinha o sentimento. Lágrimas escorreram por sua face. E ele chorou pela morte daquele que um dia ele considerou seu melhor amigo.
As portas se abriram e Emedor acompanhado pelo conselho entrou. Todos estupefatos pelo que viam. Cristian não tinha mais magia usou tudo que havia drenado em Alexander.
Antes que pudesse se explicar. Emedor o Tacou deixando o desmaiado.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top