A Gravidez

Alexander correu a tomando em seus braços, Angeliny havia desmaiado, seu rosto se tornou pálido.

— Ama! Ayana! Alguém! — Ele gritou.

— Milorde, o que houve? — Pergunta Ama preocupada se colocando diante dele.

— Mande chamar um médico, agora! — Ele fala enquanto erguia Angeliny em seus braços, levando ela para o quarto.

Alexander deita ela sobre os lençóis, e senta na ponta da cama. E começa a acariciar o rosto dela. Ele sentia um peso terrível em sua consciência. As palavras de Lílian ecoavam em sua mente trazendo arrepios agourentos por seu corpo.

Alguns minutos se passam. Angeliny desperta sentindo um enjoou terrível. Ela olha para Alexander que estava de olhos fechados segurando as mãos delas como se estivesse em uma reza silenciosa.

— O que houve? — Ela pergunta, pois ainda estava confusa.

Alexander a olha aliviado. — Pelos deuses, que bom que acordou, como se sente?

Ele pergunta ao se aproximar dela. Angeliny aos poucos recobra as lembranças da discussão que estava tento com ele, e puxa sua mão de forma abrupta.

— Me solte e saia daqui! — Ela gritou sem olha-lo.

— Por favor minha rainha pare com isso. Estou preocupado contigo, vosmicê desmaiou.

Angeliny ao olhar para ele se desarma ao ver os olhos de cristal vermelhos pelas lágrimas.

— Estava chorando? — Ela pergunta tentado mostra indiferença.

— Eu fiquei preocupado, não lido bem ao ver desmaios. Vosmicê ficou tão pálida.

— Eu estou bem. — Angeliny tenta se levantar.

Alexander toca nos braços dela a mantendo no lugar.

— É melhor ficar deitada, mandei chamar um médico.

— Não precisa de toda essa atenção foi apenas um desmaio. — Ela contrariada se senta.

— No entanto, e sempre bom verificar. — Ele desvia o olhar. — E sobre nossa discussão. Eu peço seu perdão, prometo que não vou mais toca-la sem que me permita. — Ele olha nos olhos dela, e concluí. — E lhe dou minha palavra de que nunca mais irei mentir para ti de novo.

Angeliny abriu a boca para mandar ele ir ao inferno, mas foi interrompida por duas batidas na porta.

— Entre. — Alexander falou.

A ama entrou junto com o médico um homem branco, baixo e gorducho,  que vestia um jaleco branco e trazia com sigo uma maleta preta de couro.

— Lorde Magnus, esse é o doutor Dolson. — A ama apresenta o médico.

Alexander se colocou de pé e apertou a mão do homem.

— Como vai doutor? — Alexander o cumprimentou.

— Vou bem. Por que mandou me chamar?

— Minha esposa desmaiou e eu fiquei preocupado. — Alexander respondeu.

— Eu já disse que estou bem. — Angeliny falou carrancuda,  levando os dois a olharem para ela.

O doutor se aproximou dela, e voltando a olhar para Alexander, falou:

— Pois bem. O senhor poderia nos deixar a sós.

— Mas porquê? — Alexander pergunta intrigado.

— Não se preocupe, a ama dela também deve ficar aqui. Afinal a algumas perguntas que devem ser respondidas e certas perguntas as mulheres não gostam que os seus maridos ouçam.

— Está bem. — Alexander diz por fim. — Estarei em meu escritório, a ama pode levar-lhe até lá.

Ele saiu do quarto deixando Angeliny e a ama, a sós com o medico.

— Certo senhora, Primeiro me diga o que houve.

Angeliny se ajeitou sobre a cama. — Eu não sei explicar... é que... — Ela gagueja.

— Comece do início, o que estava fazendo quando desmaiou?

— Eu estava um pouco alterada. — Ela responde sem jeito.

— Diz embriagada?

— Não. Eu discutia com o meu marido.

— Entendo. O que sentiu durante a briga?

— Eu estava com raiva, me senti enjoada e zomza.

O médico a olhou especulativo e com um meio sorriso prosseguiu.

— Senhora, as suas regras estão em dia?

Angeliny não sabia se sentia vergonha da pergunta ou medo do que isso poderia significar.

— Bem eu... Não.

— Quanto tempo faz de atraso?

— Um mês. — Ela responde direta.

— Quanto tempo faz que está casada?

— Quatro meses.

— Permita-me. — O doutor falou se colocando de pé.

Ele fez sinal para que ela se deitasse e colocando suas luvas, ele tocou na barriga dela pressionando devagar.

— Muito bem. — Ele se afastou novamente.

— Então doutor, o que a lady tem? — Ama pergunta apreensiva.

— Eu acredito que a senhora está aguardando um filho. — Ele responde sorrindo. — Meus parabéns senhora.

Angeliny não conseguia acreditar no que ouvia.

Grávida? Não, ela não poderia estar. Pensou. Sentindo uma vontade imensa de chorar.

— O senhor tem certeza? — Ela perguntou em um fio de voz. Ignorando a comemoração que a ama estava fazendo ao lado dela.

— É certo que sim. Receio que os enjoos começaram recentemente, deve ter havido mudança em seu humor... — Ele a encara.

— Sim. — Mal se ouvia a voz dela.

— Mais uma vez, meus parabéns. — O médico olha para ama. — Ama poderia me levar até o lorde.

— Sim, sim. — Ela responde animada.

Ambos saem deixando Angeliny a sós com seus pensamentos.

Alexander estava em seu escritório quando Ayana ao dar duas batidas na porta, entra.

— Com licença, milorde.

— Tem toda. — Ele responde sem encara-la.

— Soube do desmaio da lady Magnus. Ela está bem.

— Ela está com o doutor agora. — Ele passa as mãos sobre o rosto.

— O senhor está preocupado? — Ela pergunta se colocando ao lado dele.

— Estou. Eu não lido bem com desmaios, me lembro de coisas... — Ele se interrompe respirando fundo se encosta na poltrona.

— Não fique tão preocupado, afinal e apenas mais um membro para a família.

— Como assim? — Ele a olha espantado.

— Bem. A ama me falou a alguns dias que estava suspeitando, de que a Lady Magnus estava aguardando um filho.

— Não acho que não seria possível. — Ele se mexe inquieto.

— Não é certeza, mas nos criadas sabemos das coisas, e a Lady andava um tanto estranha.

Duas batidas foram ouvidas. Ayana seguiu até a porta e a abriu, dando passagem para o médico que entrou sorridente.

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