Capítulo V
O sinal toca, acabou o ultimo horário. João ia em direção de Miguel para conversar com ele, mas este ja havia saido correndo. Hoje era o grande dia, a primeira luta de Miguel na academia de Boxe de Jorge. Seria apenas uma aula experimental, não uma luta de verdade, mas mesmo assim, ele não conseguia controlar sua empolgação.
Ele chega na academia, todo soado por ter corrido durante todo o trajeto.
- "Cheguei!"
- Jorge, que mal havia começado a tomar seu lanche da tarde, quase engasgando, diz - "Meu Deus, que pontualidade é essa, moleque?!"
- "Estou pronto pra primeira aula, tio!"
- Jorge notou o quão empolgado o garoto estava, então não hesitou em chamar um de seus melhores alunos para eles treinarem - "Matheus, venha cá!"
Um homem de 23 anos, preto de 1, 90 m vem andando na direção de Jorge. Ele tinha o cabelo curto, corte padrão militar, e um semblante sério e amedrontador. Ele tinha uma aura própria, somente sua presença fazia Miguel começar a suar frio, mas ele estava adorando aquilo.
- "Muito bem, pelas próximas semanas, você vai estudar na pratica os fundamentos do boxe com o Matheus. Ele é um dos melhores do Estado, ganhou diversos títulos de campeonatos estaduais de peso pena, e já chegou na final de um campeonato nacional. Tenho certeza que vocês vão se dar bem"
Miguel, olhando para Matheus, não percebeu toda essa animação vindo por parte dele, mas não conseguia deixar de sorrir por empolgação.
Miguel e Matheus passaram cerca de 3 semanas treinando. O jovem de cabelos vermelhos teve muita dificuldade em praticar os fundamentos do boxe, mas logo foi se acostumando, e à base de muito treinamento e dedicação, agora ele já tinha noções básicas de luta.
Então, havia chegado o dia que o jovem garoto mais estava ansioso para acontecer: "Miguel, você aprendeu bem os fundamentos básicos. Sua melhora ao longo da semana é nítida... agora, vamos botar para você fazer uma luta treino de verdade".
- Abrindo um sorriso maquiavélico, o jovem pergunta - "Posso escolher contra quem vai ser?"
- Jorge, já conhecendo muito bem a loucura do garoto, responde, com um sorriso de canto - "Pode, sim".
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