Uma Terra Diferente da Minha


O combate incessante me forçou a participar de inúmeras guerras, resultando na perda de muitos companheiros e amigos. Com o tempo, isso gerou um grande desgaste emocional, e eu gradualmente deixei de praticar tudo que minha mãe havia me ensinado. A dor consumia minha energia. Naquele período, fui obrigada a selar meus poderes, que eram excessivos para minha alma. O motivo foi o assassinato de uma amiga Galadriun ,integrante da minha equipe, que estava em transe. Uma feiticeira derrotada havia aprisionado a alma dela na mente de Galadriun, e, embora Galadriun tivesse bloqueado o transe numa tentativa de salvar nossos amigos, eu estava impedida de intervir telepaticamente. Uma ação dessas me desestabilizaria a longo prazo, e os deuses, temendo mais um problema, jamais permitiriam.

No meio daquela guerra , eu assassinei minha irmã. Embora mergulhada em luto profundo, senti uma força descomunal de energia em meu corpo. Sem controle,e em prantos, acabei abrindo um portal interdimensional que atravessava milhares de universos, tempo e espaço.E com o luto, minha fisionomia mudou: meus olhos azuis, se tornaram como as de uma fênix, ficaram em um tom de cinza-azulados, e meus longos cabelos loiros escureceram apartir da raiz e ficaram até, menos do meio do cabelo na cor preta. Fui puxada para dentro desse portal. Meu pai e meus companheiros não tiveram tempo de reagir. Acabei caindo na China,numa audeia pequena,em uma Terra que era drasticamente diferente da minha. A que eu conhecia era primitiva; esta era moderna, embora sua tecnologia ainda não se comparasse à minha.

Rapidamente, percebi que meus poderes estavam muito fracos. Tentei enviar um sinal para meus pais e amigos, mas a comunicação falhou. Com extremo esforço, meu bracelete conseguiu transmitir um sinal. No entanto, o envio seria demorado, pois o aparelho estava sincronizado com minha energia, e a fraqueza era mútua. A pouca energia restante foi suficiente para o envio. Naquele instante, um sábio sensei me observou. Perguntei por que ele me seguia.

Ele disse o seguinte:

Sábio sensei:
—Você não é daqui deste mundo, nem mesmo deste universo - afirmou.

Confirmei com um aceno. "Como ele sabia?", me perguntei internamente. Ele era apenas um humano.

Sábio sensei:
—Você é diferente, não é qualquer um. Pelo visto, perdeu alguém — observou. —O que você menos precisa agora é de problemas. Não quer ficar na minha academia, garota?

Universo:
—Sim, mas com uma condição: quero ajudar o senhor com o que precisar - disse com confiança. —Sei fazer trabalho braçal, posso ajudar.

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