Introdução


-Vamos rápido! Temos que fazer isso o mais rápido possível – Fala alguém em meio ao breu daquela noite.

Naquele momento varias pessoas estão andando em direção a uma montanha, todos seguem em sigilo com um único intuito... Khlaus deverá voltar.

-Está certa disso Pawa? – Pergunta um homem atrás dela.

-Sabe o que ocorreu nesse tempo que ele esteve fora – Responde Pawa entrando na caverna.

Eles descem varias cavernas mostrando que eles estavam na pedra do juramento buscando entrar nas tumbas arcanas, havia se passado meses desde a queda de Khlaus e muita coisa aconteceu começando por Elias conseguindo o exército que queria e agora pressionando todo o mundo, os amigos de Khlaus restantes ali tentaram lutar mas eram guerreiros demais.

-Por sorte Sairento deixou as explicações de como usar a criogenia fácil... deu tempo conseguir aprender usar isso – Fala Pawa olhando para o maquinário enorme que está com eles.

Aquilo era o equipamento que aqueles ninjas de classe baixa usariam para trazer de volta os Pantas, com o núcleo de Sairento sendo usado lá atrás.

-Quem sabe assim o corpo dele retorne a energia vital... por sorte há mais energia nuclear aqui que o necessário – Fala Pawa parando em volta da pedra com Khlaus sendo posto na pedra lentamente.

Retornando desde a queda de Khlaus... naquele dia a garota sumiu, e não voltou a retornar nas semanas seguintes, porém Elias sumiu para não ser pego, todos haviam visto que o real monstro era ele e agora qualquer um com sã consciência o odiava, cientistas dos laboratórios do governo a cada dia davam mais entrevistas após saírem dos seus cargos.

Porém o cientista chefe, o homem que pegou o lugar de Firebird após sua súbita saída estava desaparecido, ele era o homem com mais informações e não havia informações de seu paradeiro, até que um dia ele apareceu morto nas ruas da capital, com uma carta presa nele com a seguinte frase "ele já serviu o seu propósito, podem o reciclar".

Não demorou muito a começar a aparecer mais e mais super soldados de elite com poderes especiais e uma obediência imensa, e obviamente logo após vindo todo um batalhão escoltando Elias como um novo rei do mundo como se intitulava, era podre o que ele fazia, a gente viu ele sequestrar garotas e levar para seu castelinho, vimos matar homens por não pagarem o imposto que ele implantou, vimos o ódio nos células que tinham família e assim eram obrigados a obedecer.

Porém o que mais doeu foi a forma que trataram um velhinho, o fazendo carregar pedras muito grandes um dia inteiro, e quando ele buscava mais e mais uma de um certo local os soldados jogavam as anteriores fora, para eles era divertido simplesmente ver a dor naquele pobre homem, foi obvio o que fiz, eles estão até hoje presos no chão como se estivessem fundidos chão, soldados e correntes da quantidade que escondida na multidão criei.

Elias também criou um feriado mensal, comemorando a cada mês o dia que você se foi e agradecendo por seu poder, aquilo era cada vez mais nojento mas tínhamos que nos conter, toda vez que lutamos, Não forma poucas, houveram inocentes demais feridos, houveram destruições onde não se podia, e havia a risada daquele desgraçado comandando aquilo tudo.

Sairento teve que acelerar mais ainda os motores e fugir com os Nosadalianos, até agora devem estar em fuga pois infelizmente por serem inteligentes os Nosadalianos evitam conflitos simplesmente não tendo armas abordo... Também não temos muitas noticias de Sylwia, mas pela queda nas invasões imagino que ela esteja controlando aquela dimensão louca cheia de criaturas monstruosas.

De vitorias conseguimos nos manter escondidos, falo no plural pois achei células fugindo, achei antigos amigos seus perdidos aqui por algum motivo que ainda não sabemos... fizemos um tumulo para você mas sem sepultar corpo algum, você voltou uma vez, pode voltar de novo sei disso, então nos buscamos na base do sigilo seguir aqui e começamos a ter respostas, porém cada vez que achamos mais uma, três perguntas a mais temos.

Como a de que eles estão estocando muitos minérios e suprimentos por quê? Vimos novos tipos de torres aparecerem por varias regiões e essas emanam um tipo de energia diferente, como se estivessem sendo carregadas, simplesmente todo esse silencio sem respostas estava me angustiando, Sairento com toda certeza poderia as estudar, mas ele estava ocupado.

Seus androides mesmo estando dispersos por aqui não conseguiram muito pois era só a formula base do que Say representava em inteligência, tudo isso me fez querer invadir mais uma vez um laboratório, porém essa tarefa seria difícil demais sem um pequeno exercito o que me trouxe a minha pior ideia possível...

Naquela manhã eu estava no quarto do Elias, acho que exagerei um pouquinho em questão de roupa e maquiagem, mas estava lá, infiltrada e com vários guardas fora o protegendo, obvio que mesmo debaixo de 2kg de maquiagem ele me reconheceu, porém quis continuar aquilo.

Pegou uma taça de vinho e se dispôs a falar de sua vitória, do quanto o "meu queridinho Khlaus" foi humilhado e blá blá blá, porém em certo ponto ele pensou que seria uma humilhação maior ainda dormir comigo, não nego que a ideia era seduzir para descobrir mas havia mesmo dado certo? Não sei dizer, mas ele havia começado a soltar seus planos então devia continuar.

Ele após varias taças estava falando de um novo projeto, um que tiraria a limitação de um núcleo por soldado, estava quase sabendo tudo quando ele notou a raiva em meus olhos e irritado jogou a taça em mim, logo desfazendo o holograma e revelando que ali estava um androide antigo de Say, para o controlar tão bem devia estar perto então logo um amontoado de solados estavam percorrendo todo o castelo.

Porém o segundo plano estava sendo feito nesse momento, enquanto os gatos procuram a rata, os outros ratos fazem a festa, conseguiram me achar em certo ponto seguindo a trilha de um ou outro guarda caído porém no momento que havia sido encontrada já estava fora dos muros e com todas as informações necessárias nas mãos de outros androides que levei comigo.

Confesso que se Elias não estivesse tão certo da sua vitória, se não bebesse tanto teria notado os glitches no holograma do androide que troquei por mim no momento certo, se ele não estivesse bêbado todos nós não teríamos saído de lá, e eu não saberia que um tipo de asa de cristal estava sendo iniciado nesse exato momento nas profundezas daquele castelo maldito.

Nos arquivos achamos as desativações de 3 das 8 torres e os atrasamos dessa forma, ainda não entendíamos como te trazer Khlaus e você estava junto ao seu irmão em criogenia, bem escondido em um local que eles jamais poderiam o encontrar, o que não posso falar da Anjy, sua advogada que obviamente tinha o nome vinculado a você.

Mal soube o que ocorreu com ela naquelas salas daquele castelo que simplesmente fazia um contraste estranho com a cidade, mas após dias sem noticias Elias veio a publico com ela ferida e anunciando que o mesmo aconteceria a qualquer pessoa vinculada a ti Khlaus, sabe a cada dia mais minha raiva crescia mais e mais sem poder fazer muito, se eu fosse impulsiva como você geralmente é certamente podia tudo estar pior pois eu não sou você...

Queria ao mínimo ter recebido noticias de Ortígia, que ele aparecesse como as vezes ocorria em momentos como esse, porém sem esperanças dessa vez... até que um dia eu estava super irritada, iriam queimar uma comunidade de pobres se não pagassem a divida deles, a qual já haviam pago com tudo que tinham, decidi-me por ir na antiga casa de Say, abaixo dos escombros ainda existiria o cofre pensei.

Eu estava certa, cofre, dinheiro... e a máquina que era necessária para tudo isso começar a andar, naquele momento ao olhar aquela coisa logo pensei imediatamente no uso que ela teria a nós, mas para isso era necessário aprender a usa-la e a energia que seria usada nisso.

Já sentia que aquilo era uma escolha errada, mas continuei, após ajudar aqueles pobres coitados naquela madrugada junto a alguns dos que ainda estavam comigo fui em busca disso, porém não entendo como eu havia sido seguida antes e agora não havia nada no cofre além do metal que o circundava.

De raiva em cada um de nós, juntamos um pequeno mutirão, demos armas, treinamento e pouco depois de uma semana de silencio seria a nossa hora, o ataque vindo dessa vez do nosso lado, um evento que foi chamado de dia vermelho pela quantidade de pessoas que deram suas vidas pela esperança imposta em nós, pela esperança que você ia ajudar a todos novamente Khlaus.

A morte de cada um naquele dia obviamente não foi em vão, recuperamos o equipamento e uma pequena parcela dos soldados foram também abatidos, porém. Tínhamos a máquina, mas não o conhecimento necessário nos deixando novamente a deriva e agora havendo mais recompensas em nossas cabeças, éramos os mais procurados desde o início mas cada vez mais coisas eram oferecidas aos que nos levassem até Elias principalmente vivos.

Tudo que nos restou foi esconder também a máquina e sair pelo mundo pois havia áreas onde Elia não mandava, tipos de distritos que simplesmente havia um líder que mandava por ser o mais influente ou mais forte, nos abrigaram cada um pedindo seu valor, e por falta de opção assim fomos pulando e encontrando mais e mais pessoas.

Até que numa noite de sono algo caiu dos céus, era uma capsula e nela havia um tipo de fone, notei logo que era um comunicador e com isso o atendi após ver que aquele piscar verde era alguém chamando.

-Pawa! Eu sei como podemos trazer Khlaus de volta, mas tem que ser rápida, desculpa a demora, mas estou à anos da terra– Fala Sairento.

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