Capítulo XI: Cravada


As naves continuam a se aproximar com Khlaus parado, a nave de combate para a frente de Khlaus e as douradas em suas laterais como se estivessem tentando o impedir de sair dali, da nave cristalina sai um Alien bem vestido com um turbante brilhoso enquanto posiciona um microfone na lateral de sua cabeça indo até Khlaus.

-Khlaus – Fala o Alien a frente da nave – Queremos conversar com você –

-Aqueles ali com as blasters apontadas em minha cabeça não parecem estar para papo – Debocha Khlaus.

O Alien olha para a nave de combate e volta o olhar a Khlaus.

-Pois é... não sou um humano comum, aquela lataria não impede de ver cada um deles prontos para atirar – Fala Khlaus soltando o manche da nave.

-Você vai conosco Khlaus, gostando disso ou não – Uma voz vinda da nave de combate chega até ele.

-Ui, que mandão – Pirraça mais ainda Khlaus.

-Temos um canhão de Atrons totalmente carregado, seu planeta de nível baixo pode virar pó em segundos – Fala novamente a voz.

-Quem muito ameaça pouco é – fala Khlaus – Das duas uma, ou você é um covarde que se esconde atrás de armas e exércitos, ou não pode fazer isso por que tem algo importante aqui ou não pode fazer pois não é o superior – Khlaus recosta na poltrona da nave.

Um tiro pega na nave de Khlaus vindo da nave.

-Olha ficou putinho – Brinca Khlaus – Lembre-se se quantos androides estão aqui e quantos são vocês –

Em meio a provocações mais alguém sai da nave de cristal.

-Senhorita por favor retorne – Fala o Alien diplomata.

Khlaus se volta a frente olhando a Alien com uma pequena coroa sob sua cabeça se aproximando.

-Olá – Fala com um leve sorriso a Alien.

-Olha alguém educada por aqui – Brinca Khlaus.

-Princesa saia daí, iremos acabar com esse homem e voltar para Owen –

-General Cruy... Nesse momento ele também está carregando um armamento fotônico de poder massivo – fala a princesa.

Khlaus ri ao notar que ela havia notado.

-Deve estar se aproximando do centro da terra nesse momento, não é? – Ela encosta no vidro da nave de Khlaus.

-Seus olhos são lindos – Fala Khlaus enrolando respostas.

-Se está olhando o processo de escavação utilizando seus olhos acoplados a androides já descobre... – Fala a Alien se afastando.

-Quê? – Khlaus para um segundo olhando para baixo.

-Ah deve ter visto – Fala a Alien sorrindo.

-O que é isto? – Khlaus fica confuso.

-Venha conosco e te conto – Fala a princesa.

-Até posso ir... – Fala Khlaus – Mas antes, Sairento quer um motor Alien legal? –

Um dos androides sai da nave bélica dos Aliens com o receptor de energia dela.

-Khlaus sem isso a nave vai perder a captação de nutrientes necessários para a vida de meus soldados – Fala a princesa preocupada.

-Me convença que não vai fazer mal a tudo que me envolve, amigos, planeta, a mim mesmo – Fala Khlaus.

-Pode pelo menos carregar a nave deles junto a nossa viagem? – Ela volta ao vidro da nave.

-Vou pensar –

Um tiro da nave bélica ao mesmo tempo que as douradas prendem a nave de Khlaus atinge a nave dele.

-Olha quem voltou a se irritar – Fala Khlaus rindo enquanto a nave apita pelo vazamento.

-CRUY – Grita a princesa virando para trás.

Khlaus abre o vidro da nave saindo ao espaço, liga a bomba de oxigênio da máscara e fica ao lado da princesa.

-Nome? – Fala Khlaus olhando no rosto da Alien.

-Aly – Fala ela sem jeito.

-Okay Aly – Fala Khlaus enquanto atrás deles o androide recoloca o motor – Vamos lá –

Aly carrega Khlaus até sua nave e elas fazem o retorno voltando ao espaço.

-O que ele está fazendo? – Amy fica confusa com aquela saída repentina.

-Provavelmente está tirando o perigo de perto de quem ama – Fala Pawa.

-E o que fazemos? –

-Que tal começar me contando o que foi tudo isso? – Sairento entra no quarto

-Por onde devo começar... – Fala Pawa se virando.

-Pa-Pawa... seu cabelo –

-Está maravilhosa né – Completa Amy sorrindo.

Pawa meche no cabelo curto envergonhada.

-Bom... após sua ligação Khlaus com ajuda do Panta começou a construção de androides melhorados com metal residiano – Começa Pawa.

-Ajuda de quem? – Sairento se senta.

-A inteligência artificial deixada por meu tio – Amy fala notando que aquilo era uma grande volta.

-Ele criou uma nação inteira se moldando a ter poderio para te ajudar – Pawa continua o que escutou.

-Você já o encarou após sair do seu estado anterior? – Sairento nota a falha que aquele plano tinha dando ênfase a um, mas deixando outros de lado.

-A prioridade era você – Sorri Pawa – Ele ainda tem muito tempo para mim –

-Ele te disse isso? – Se levanta Sairento com uma leve preocupação no tom de voz.

-Eu o conheço, assim como você devia o conhecer – Fala Pawa.

-Ele vai voltar – Amy entra na conversa.

-Sabe que o futuro que veio poderia mudar não é – Fala Sairento desiludindo Amy.

-Sei bem que ele tem um ponto que fará ele sempre voltar – Amy se encosta em Pawa.

-Qual deles? – Sairento senta-se de novo.

-A cabeça dura dele – Fala Pawa.

Chegando a um aglomerado de estrelas, algumas nebulosas e buracos negros que provavelmente vieram de mortes recentes de astros Khlaus chega com os demais Aliens a um planeta de luz que parecia um grande domo esférico.

-Planeta bonitinho – Fala Khlaus tentando não ficar nervoso com o quanto aquilo era majestoso.

-Que bom que gostou, lutamos muito para essas estrelas não o dizimar a qualquer momento – Aly se aproxima do vidro.

-Me chamou aqui para ajudar vocês? Desculpa sou um homem ocupado – Zomba Khlaus sabendo que aquilo era muito.

-Chamamos para que conheça mais da verdade – Fala Aly com a nave entrando em processo de pouso.

-Como aprendem na bíblia, a verdade liberta – Fala Khlaus.

-Sei que está se remoendo sobre o que viu lá na caverna subterrânea do centro terrestre – Fala Aly.

-Era meu símbolo, com escrituras que não compreendo – Fala Khlaus ainda no vidro da nave.

-Só entendo o "MORRER" e o "LENDA" – Fala Aly.

-O que seria? –

-O primeiro é morrer –

-ótimo, algo ruim de escutar logo de cara –

-O segundo é lenda –

-Quanto tempo aquilo está ali? –

Khlaus tenta ir até Aly, mas o pousar da nave o derruba próximo a poltrona que ela estava.

-Alguns milênios – Aly se levanta – Siga-me por favor –

Ao sair eles entram numa câmara, ao descer de uma escada estavam em um túnel de pedra que tinham alguns símbolos.

-De onde acha que vieram os Aliens que viu esses últimos tempos? – Aly caminha sozinha com Khlaus por entre os caminhos ali existentes.

-Assim como os humanos, provavelmente uma existência superior deu origem a eles –

-Alguns sim, pode haver essa razão, mas outros... – Ela abre uma porta mostrando uma sala com vários símbolos tendo o de Khlaus acoplado em alguns.

Khlaus fica calado encarando aquilo tudo.

-Acha que tudo que aconteceu contigo foi coincidência? Seus poderes vieram por sorte? – Fala Aly.

-Milhares de anos atrás os humanos se dividiram pelo espaço... e com o clima de outros planetas viraram mutações do que antes era uma raça única – Fala Khlaus analisando aquilo.

-Deve pensar como eles conseguiram, a resposta iniciou de você –

-O que significo nisso tudo? –

-Seu destino de ser o imperador do universo, junto a mim –

Khlaus dá a volta.

-Os remanescentes de Khlaus tem que existir – Ela segue Khlaus – Aqueles que fizeram a história percorrer o caminho certo devem.... –

-Tem um perigo imenso vindo, algo que ameaça tempo, espaço e toda a matéria e eu sou o único que pode ajudar pelo visto – Fala Khlaus.

-Deixa isso para outro, viva em paz comigo –

-Me levem de volta – Khlaus ignora Aly falando com os soldados ali na porta.

-Fica Khlaus – Implora Aly.

-Me desculpa, não dá – Fala Khlaus com uma veia saltando do rosto.

-Nem para ver seu pai? –

-O quê? – Khlaus se vira.

-Conosco pode ter acesso a Heinsmandie – Fala Aly.

-Onde? – Khlaus volta.

-A maior prisão do universo – Fala Aly.

Khlaus fica calado e pede um comunicador assim tentando triangular com a terra o sinal.

-Espero que essa frequência seja forte... – Khlaus recosta na parede.

-Oi... ? – Atende Pawa.

-Pawa, por favor passa para o meu avô –

-Não – Fala Pawa seca.

-Pawa, por favor preciso falar com ele – começa a desesperar na voz Khlaus.

-Quando pretendia me contar? – Pawa fala com uma voz tremula.

-Sairento disse não é... –

-Khlaus para com essa perseguição idiota, fica conosco e sobrevive... não podemos te perder de novo – Pawa começa a chorar.

-Minha luta acaba quando eu poder os ver seguros, se dessa vez isso ocorrer estará tudo bem – Khlaus fala confiante em suas palavras.

-Para que serve sua equipe? Em algum momento contou com ela? Não era para lutarmos juntos? –

-Papai... por favor não vai por esse caminho – A voz de Amy é escutada ao fundo.

-Qual a porcentagem que Sairento lhe falou? – Fala Khlaus com uma respiração pesada.

-25... ele contou que esconde muito bem isso –

-Fale a meu avô que irei descobrir aquilo que ele se negou a me falar – Fala Khlaus desligando.

-Como ele pode agir assim? – Fala Amy se voltando a Pawa.

-Ele prefere carregar a dor sozinho... é melhor ser frio assim evitando contar do que nos ver com dor – Fala Pawa lacrimejando.

-Os Nosadalianos e Sylwia estão preparando uma nave, se quiserem iremos partir logo – Fala Sairento colocando a cabeça na porta do quarto.

-Ele não vai gostar disso – Fala Pawa enxugando as lagrimas.

-Ele anda fazendo aquilo que nós não gostamos, uma equipe devia ir além disso... principalmente se aquela marca estiver certa – Fala Sairento.

-E quanto aos homens que aprisionamos? – Pawa se lembra da batalha que ocorreu na terra antes da espacial.

-Ajustei androides para ter a consciência da proteção das selas, pode escolher entre ir ou não – Sairento dá as costas.

-Vamos? – Amy olha para Pawa.

-Ainda temos um tempo com ele – fala Pawa para Amy e andando segurando-a pela mão.

Enquanto isso a Nave que comportava Khlaus passa por alguns pontos de segurança, painéis que ao tentarem ser violados a força destruiriam cada átomo da nave.

-O que meu pai fez? O que seria tão grave para meu avô não me contar e ele estar ali? – Khlaus questiona enquanto eles passam pela revista.

-Extinção de uma raça inteira junto com o planeta – Aly comenta.

-Os Primarys faziam isso também não? – Khlaus acha aquilo confuso.

-Primarys são gananciosos por glorias, mesmo tendo o mal profundo eles deixam raças vivas geralmente e só levam os recursos –

-Nosadalianos quase foram extintos por eles, a terra ficou em colapso, e relevam isso tudo? – Khlaus fecha o punho.

-Há alguns que os protegem, por isso ao caírem perante você não houve perseguição do império pois muitos já queriam isso –

-E qual é a diferença deles ao homem que está ali dentro? – Khlaus continua confuso sobre aquilo.

-Ele extinguiu uma das raças mais puras do universo, eram médicos espaciais desde o nascimento com suas células, e sem essa raça o império perdeu um grande fator curativo de soldados –

-Então meu pai livrou o universo de tiranias futuras com a morte de inocentes? –

-Se considerar que eles traziam paz aos corações, que eram uma raça que conseguia convencer a não haver guerras... os tiranos seriam todos aqueles que ao passar um período com eles não queriam mais lutar –

-Quantos foram? – Khlaus abaixa a cabeça.

-Cerca de meio bilhão de Jayu's foram mortos em um momento – Fala Aly.

Khlaus se levanta ao sentir que a nave pousou enquanto Aly falava com ele, após descer ela fala com os soldados que o leva até uma cela imensa, mas vazia, contendo só um senhor com cabelos longos negros, roupas antigas surradas, e uma barba um tanto longa de cor escura.

-Ah olá grande guerreiro – Fala o homem.

Khlaus se aproxima sentando-se a frente do homem que continha algemas estranhas em suas mãos que o prendia a parede.

-O que poderia me falar sobre Ridnath? – Khlaus começa.

-Dezenas de coisas que podia me perguntar nesse momento e decide começar por sua mãe – Fala o homem.

-Sabe quem eu sou? – Khlaus se assusta.

-Sei, sei, você está bem jovem meu filho – Fala o homem com um leve sorriso – Desculpa não ter sido um pai presente –

-Como poderia ser? Foi preso por um grande crime – Khlaus se levanta.

-Infelizmente até onde sei foi um pai tão presente quanto eu – Fala o homem abaixando a cabeça.

-O que quer dizer com isso? – Khlaus encosta no vidro que separava a cela da parte reservada a visitas.

-Que tal pai tal filho, colocamos coisas que achamos ser importantes acima da paternidade –

-Fala de Amy? Como sabe dela estando aqui? – Khlaus olha firme – Pelo estado desse local ninguém entra aqui a tempos não deve ter escutado de alguém –

-Se surpreenderia com tudo que sei –

-Fico surpreso com o pouco que conheço, sempre aparece mais do desconhecido –

-Infelizmente a maioria das respostas virão de você mesmo, o tempo é um pêndulo que é capaz de balançar para o ruim e favorável ao bem, é confuso, mas no momento certo tudo irá conhecer –

-No geral não responderá minhas perguntas? –

-Lhe traria mais questionamentos se o fizesse –

Khlaus bate no vidro e dá as costas dando menção a sair.

-Queria ter estado lá – Fala o homem levantando – Queria ter estado lá quando precisou, quando caiu e não pôde se erguer sozinho, quando não sabia o caminho a trilhar... –

Khlaus continua a andar para a porta lentamente.

-Não pude ter estado por você, mas você esteve por ele – Fala o homem.

Khlaus para na porta olhando em diagonal para o homem virando levemente seu pescoço.

-Obrigado por cuidar de seu irmão meu filho, amo ambos, mais do que pensa –

Khlaus não se contém e atravessa apertando o botão para a porta fechar, e se recosta na parede com lagrimas vindo ao seu rosto, Aly estava vindo no corredor falando algo ao longe.

-Khlaus seus amigos... –

Abaixado Khlaus sente-se ser abraçado e ao voltar seu rosto a frente ele visualiza Pawa.

-Eu vi nos olhos dele Pawa – Começa a tremular a voz Khlaus – Ele não pode ser esse assassino que soube que foi –

-Tinham dois homens no local, porém após chegarem para captura-los só Hesanne estava lá – Aly conta mais.

-Por que... – Khlaus se levanta – Por que me trouxe aqui e me contou isso tudo? – Khlaus se levanta ficando de frente com Aly.

-Eu... Eu... –

-Como diabos sabe de tudo isso? – Khlaus começa a se irritar em meio as lagrimas.

-Khlaus calma – Fala Pawa tentando o segurar.

-Descobrimos a história do tempo... e você é a linha base dela – Fala a princesa.

Khlaus ignora aquilo e começa a andar.

-Khlaus você tem que entender tudo o que houve antes para que possa vencer os Bestiais – Fala Aly soltando de vez o que estava preso.

-Onde está a nave que veio Pawa? – Pergunta Khlaus andando.

-Er... é melhor ficar Khlaus – Fala Pawa.

Khlaus para voltando o olhar para trás.

-Ela não é a Pawa, não é? – Khlaus retorna a Aly.

-Entenda Khlaus é preciso que você proteja a linha temporal dada a fresta que fez lutando com o arauto dos bestiais – Fala Aly.

-CADÊ A PAWA? – Khlaus queima em raiva.

-Estamos em uma simulação, uma segurança para caso alguém daqui tente fugir – Fala Aly.

-Você também não é real – Fala Khlaus olhando aquilo.

-Espera! – Fala Aly.

Khlaus dá as costas começando a correr.

-Por que saio logo sem a foice – Fala Khlaus procurando saídas.

Voltas e mais voltas até Khlaus notar que estaria em um labirinto infinito, assim decidindo por parar e analisar.

-Deixei a máscara na nave... Podia usar o panda..., mas já estou exausto demais quanto se abrir um buraco nesse local e dar no espaço sem minha mascara vai dar ruim –

Enquanto isso os amigos de Khlaus seguindo os resquícios de energia dele chegam as cavernas que Khlaus fora antes com Aly.

-Nossa, tudo aqui conta sobre o que houve antes, cada raça que derivou de antigos humanos e até sobre o inicio do tempo e espaço – fala Pawa analisando aquilo.

-Mas onde está o Khlaus? – Sairento escaneia todos os tuneis.

-Pode tentar rastrear mais a energia dele? – Pergunta Amy olhando para Sylwia.

-São muitos rastros, podemos ir tentando, mas é difícil acha-lo, chegamos aqui por que estava um tanto forte – Sylwia responde olhando em volta.

-Não precisam se esforçar tanto... – fala Nambat – Eu sei onde ele está –

-Onde? – Amy se volta a Nambat.

-Pawa disse que ele avisou que ia descobrir o que não contei... isso só pode significar o pai dele –

-Meu avô é vivo? O papai vivia deixando flores no túmulo dele que continha uma estátua, nunca soube o que aconteceu – Fala Amy.

-Digamos que seu pai tem muitos arrependimentos – Nambat passa a mão sob a cabeça de Amy – E aí vamos? –

Nambat Pilota até Heinsmandie e ao entrarem para verificar veem de quem se de trata abrindo caminho e desligando a segurança que apitou, após rodar muito encontram Khlaus.

-Papai – Amy corre indo o abraçar.

-Ah oi filha – sem jeito Khlaus abraça.

-Você é um idiota – Fala Pawa se aproximando.

Khlaus abaixa a cabeça e Pawa o abraça.

-Por que insiste em nos assustar toda vez? –

Khlaus fica calado, com tudo que se passava em sua cabeça naquele momento só seguiu em silencio.

-Khlaus, desculpa revelar tudo ao pessoal..., mas eu estava preocupado contigo – Fala Sairento.

-Cabe mais um aqui – fala Khlaus meio baixo esticando uma das mãos.

Sairento adentra no abraço quase derrubando todos com o impulso que deu ao entrar.

-Que cena linda – fala Aly chegando com alguns de seus soldados.

-Deve ser a filha de Reya – Fala Nambat olhando a jovem.

-Nambat, o que eles são? – Pergunta Pawa se voltando para trás.

-Digamos que bibliotecários, pode parecer estranho, mas são os estudiosos que são os "imperadores do universo" - fala Nambat.

-Estamos mais para guardiões da linha do tempo, e precisamos que Khlaus a conheça... os erros e acertos do passado para um futuro existente – Fala Aly.

-Não irei – fala Khlaus.

-Estamos o oferecendo a vaga do senhor do universo, acima do império e dando liberdade eterna para seu amigo caçado aí – fala Aly.

Pawa vai até Aly e para na sua frente com os soldados apontando armas a ela.

-Você não entende, não é? – Pawa olha no fundo dos olhos da Alien.

-Entender o que? – Aly fica sem entender aquela atitude.

-Khlaus é um espirito livre, não se pode aprisionar alguém assim, não se é possível o prender mesmo com um cargo assim – fala Pawa – A liberdade e vontades dele não podem ser compradas –

-Mas sem conhecer aquilo ele não vai completar o necessário para vencer os bestiais – fala Aly.

-Se ele chegar a conhecer isso tudo irá deixar Sairento em paz e Khlaus livre logo após, não é? – Pawa olha fria.

-Se o tempo estiver cicatrizado iremos cumprir isso que pedes – fala Aly como se não fosse a única opção que teria.

-Irei no lugar dele – fala Pawa.

Todos paralisam com Pawa decidindo ficar e conhecer tudo que Khlaus tinha que saber sobre a história do tempo e espaço.

-Pretende aprender e o ensinar? – Aly se surpreende.

-Posso ser a caixa de informação da equipe, se a história é tão importante para ele posso estar do lado utilizando-a na equipe ao auxilia-lo – Pawa completa.

-Aceito – fala Aly segurando a mão de Pawa.

-Pawa não vai! – Fala Khlaus.

-Te vejo assim que possível, dessa vez eu vou me sacrificar pela equipe – Fala Pawa sorrindo.



Cravada, uma jogada de xadrez que consiste em uma situação em que uma peça não pode ou não deve ser movida por estar cumprindo a função de proteção para alguma outra peça. Pode ser:

a) relativa: quando não devemos mover a peça para não perder uma de valor maior ou

b) absoluta: quando a peça não pode ser movida pois o rei ficaria em xeque (jogada ilegal).

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