Capítulo VII: Descobertas.


Ao chegar à dimensão logo é notado o caos, o céu havia uma cicatriz enorme o partindo, tendo do seu lado esquerdo uma coloração vermelha e ao lado oposto roxa, o terreno era uma mistura de savana com o chão de areia.

-Acho que após essa mata toda pode haver civilização – Fala Nambat começando a andar.

-Essa dimensão não tinha criaturas magicas nela? – Olha em volta Kethry - É mesmo seguro ir exatamente para a floresta? – logo anda atrás do pessoal que vai junto a Nambat.

- "Khlaus não voltará dessa missão" – Fala Amy ao lado de Nambat.

-Você já entendeu, não é? – Fala Nambat andando dentro da mata.

-Nas ultimas dimensões acho que tive uma ideia clara do que seria – Fala Amy olhando de canto de olho.

Nesse momento uma explosão no meio da floresta chama atenção de todos que seguem até lá e veem um tipo de lobo enorme lutando contra um leão, uma batalha tão selvagem que distraiu todos não notando que logo atrás deles estava silenciosamente um filhote de dragão que ao vê-los cuspiu fogo.

No momento que ia os atingir alguém aparece atrás deles e segura o golpe com o girar de sua foice negra, segurando as chamas sem ninguém se machucar.

-KH... Khlaus – Fala Kethry ao ver ele.

-Como vários guerreiros fortes como vocês não viram esse bichinho nas arvores – Khlaus se vira olhando o leão fugir atrás dele – E minha presa fugiu... –

-Eai... achou sua redenção? – Nambat olha o corpo magro de barriga, mas com mais músculos nos braços de Khlaus – deve ter doido colocar essa prótese sozinho –

-Não tanto quanto o que fiz a todos – Khlaus dá as costas – Me sigam – Começa a andar os guiando.

-Khlaus como você está? – Ortígia pergunta se aproximando.

-Tem sido difícil – Fala Khlaus virando para o lado e após dando visão a casas – Bem-vindos ao que restou da destruição... –

Khlaus guia-os por entre as ruinas e leva a uma casa onde Yuth estava logo se sentando a frente de todos os outros.

-Sei que tem muitas perguntas – Fala ele – Podem começar –

-Suas olheiras... quanto tempo não dorme direito? – Começa Kamai.

-Deixa eu pensar... treinamentos que me forçavam ao limite, depois qualquer hora zumbis podendo invadir nossa base, e por último a qualquer momento bombas e tiros podiam invadir nossas tendas... – Khlaus olha para eles – Não sei mais o que é dormir direito –

-A cidade... havia humanos certo? O que houve – Tenta cortar o pesar naquele momento Ortígia.

-Quando cheguei havia alguns em perigo na floresta, lobisomens como aquele que viram em forma de lobo e animais selvagens disputando famintos duas crianças, quando tentei ajudar aquele leão apareceu e me atacou junto as criaturas – Khlaus passa a mão na testa – Ele protegeu humanos e os carregou então a resposta onde eles estão é com ele que vou achar –

-Nós precisamos de você Khlaus – Fala Komou.

-Ainda é cedo – Suspira Khlaus – No mínimo tenho que concertar isso aqui –

-É para isso que precisamos de você – Fala Nambat – Não é só essa dimensão que está assim –

-A nossa... – Khlaus levanta rápido.

-Não, a nossa por enquanto está tranquila – Fala Nambat.

-Ufa, mas eu vou terminar aqui, não posso deixar isso assim – Fala Teimoso Khlaus – Além de que tem muito que quero mudar lá quando voltarmos –

Nesse momento Amy que estava calada e quieta se aproxima de Khlaus de cabeça baixa e o abraça, todos ficam calados inclusive Khlaus.

-Por que você teve que passar por tanto... – Fala ela calma – O que li no futuro e em seu diário... –

-Olha eu mal contei nada nos diários – por exemplo houve uma noite de diversão na dos zumbis, religamos um parque de diversões e protegemos matando os zumbis que se aproximavam pela luz e barulho enquanto as crianças se divertiam, eles tiraram a infância delas e eu consegui devolver... em resposta eu passo por muito para que outros passem por menos –

Amy esconde a cabeça abraçada em Khlaus para ele não ver que há lágrimas nos olhos dela.

-Sei que no futuro por algum motivo eu não serei presente... desculpa, mas vejo que virou uma grande garota sem minha ajuda, fico orgulhoso de você – Khlaus fala com olhos quase fechados.

Amy começa a soluçar em lagrimas e Nambat sai do local para que Khlaus não percebesse a reação dele sobre aquilo, enquanto isso os demais se juntavam ao abraço, todos estavam felizes por que tinham Khlaus com eles.

-Se é para você voltar logo ficaremos para te ajudar – Fala Kethry – Como a primeira missão da equipe –

-Eu e Kamai somos capazes de ajudar a localizar o leão na floresta – fala Komou.

-Não vamos diretamente atrás dele – Fala Khlaus – Nessa quantidade tenho uma ideia melhor –

-Pode falar líder – Fala Ortígia de longe.

-Há muitas criaturas daqui que nem sei que estão aqui – Fala Khlaus enquanto todos saem de perto dele para ser visualizado – além de que certamente há mais humanos por aí, a ideia é reconstruir essa ruina e a fortalecer, além de pouco a pouco desbravar atrás de criaturas não hostis pois elas também correm perigo –

Todos fizeram que sim e assim começou a semana de preparação, Khlaus teve um pouco mais de descanso com o objetivo de dar ordens enquanto ficava de olho em volta das muralhas que ali estavam sendo construídas, naquela semana houve calmaria, sem nada de ataques ou perigo, era como se o mundo ali respeitasse a construção daquele lugar.

Porém, na segunda semana Kamai encontrou um jovem rapaz pálido caído na floresta com cortes, ele foi trazido para dentro da fortaleza e cuidado, sua regeneração era impressionante, porém após acordar ele saltou em direção a Amy, Khlaus estava próximo e o chutou contra a parede logo após colocando a foice em direção ao rapaz.

Ele se desculpou e falou que era do instinto de um vampiro caçar a primeira presa próxima ao acordar pós repouso, logo após ele se apresentou como Sebastian , todos se assustaram por ter sido trazido uma ameaça para dentro mas com o passar dos dias ele serviu muito a eles, sendo muito forte carregando pedras e madeira, muito habilidoso em enxergar no escuro e capaz de explicar o que houve ali.

-Nós existíamos em um reino onde humanos eram as lendas, onde eles foram mortos por varias criaturas como nós por desentendimento – Sebastian conta próximo a eles – Imaginam o que aconteceu quando paramos em um reino onde humanos são raça dominante... foi ambos os lados querendo se matar sem nem haver uma única palavra –

-Sabe se ainda há muitos humanos por aí? – Pergunta Khlaus o olhando nos olhos – busquei bastante, mas não os encontrei, achei que estariam todos mortos -

-Não estaria errado se aquele leão não tivesse aparecido – Sebastian levanta o olhar – Ele conseguiu segurar muitas criaturas enquanto levava cada humano para algum local que muitas criaturas buscam muito –

-Conheceu ele? – Khlaus espreme os olhos – e quanto a você busca matar mais humanos? –

-Olha eu só sou alguém de outra raça, não o monstro – Ele abaixa a cabeça – Não queria guerra, muito menos ver criaturas e até minha raça morrendo –

-ótimo agora é achar alguém que seja um humano com mente – Fala Khlaus se levantando – Se você e algum humano decidirem pela paz é meio caminho andado para que as matanças parem -

-Eu também tenho uma pergunta – Fala Sebastian.

-Qual? – Khlaus para próximo a porta.

-Vocês ou os humanos são responsáveis pela segunda fenda na montanha? –

-Fenda? – Khlaus para um segundo pasmo.

No outro dia Sebastian os guia até a fenda e Khlaus a observa por algum tempo.

-Não parece como a cicatriz ali em cima – Khlaus olha para os membros da equipe – Kethry –

-Parece muito um portal igual ao que fiz para cá – Ela olha para Khlaus – Algo quer entrar por vontade própria –

-Se preparem – Khlaus fala como ordem aos demais – Kethry pode abrir –

Kethry se concentra e expande o portal vindo dele dois cachorros enormes que são parados na frente de Khlaus que faz pressão na foice que ele segura ao lado do corpo como uma extensão de seu corpo, quando ele estava prestes a atacar uma voz conhecida o para.

-Khlauuuusss –

-Não pode ser – Fala Khlaus.

-Oi Khlaus – Fala Dayl sentado em um dos cachorros.

-Viu! Eu consegui – Fala Sylwia no outro cachorro.

-O que houve com você? – Pergunta Ortígia a olhando.

-O que ocorre quando se passa tempo demais usando a fada do selo de contrato – Fala Dayl com voz de reprovação.

-Só não reclamo contigo por que amo você seu bobo – Fala Sylwia descendo do lobo.

-Antes de ir para a dimensão ela parecia ter uns 13 anos e agora aparenta uns 17 – Fala Kamai Impressionada.

-Ela tem mais de 300 e a mentalidade de 12 – Brinca Dayl descendo do cachorro.

Khlaus fica um bom tempo calado vendo Sylwia se aproximar, até que ela para na frente dele e o abraça.

-Ficou velhinho no tempo que saí hein, olha essa barbinha aparecendo – Fala Sylwia brincando enquanto sorri para Khlaus.

-Você também não está o exemplo de pessoa igual a antes né – Responde Khlaus com um olhar distante.

- Cadê a Pawa? – Pergunta Sylwia.

Khlaus arregala os olhos e fica calado, todos voltam a cidade e lá explicam tudo a Sylwia, que após ouvir tudo vai andando em passos largos até Khlaus que estava do outro lado da sala, ele fecha os olhos e abaixa a cabeça como um sinal de "eu entendo o que vai fazer, só faça logo".

-Não é culpa sua – Fala Sylwia ao mesmo tempo que dá um forte abraço em Khlaus – E sei que Pawa também não o culpa –

Foi naquele momento que após muito tempo passando por várias coisas em várias dimensões diferentes, carregando a culpa em seus ombros e sua consciência Khlaus liberta seu peso em forma de uma fina lagrima que desce em seu olho direito.

Amy chama Nambat de lado enquanto isso acontece e eles conversam um tempo, logo após voltam já sabendo que Sylwia iria ajudar a encontrar o tal leão e eles fariam uma emboscada e iriam o capturar para descobrir mais sobre aquilo tudo.

Sylwia invoca umas criaturas de solo e voa com sua transformação logo achando facilmente o leão perto a uma montanha tentando impedir que algumas criaturas subam lá, Sylwia avisa os demais que primeiramente chegam atacando as criaturas e após fecham o caminho do leão, ele tenta fugir mas Khlaus invoca seu dragão que segura o corpo do leão e com a foice ele segura a cabeça.

Após relutar muito o leão começa a diminuir e vira um rapaz moreno com cabelos cacheados, que os olha esperando que eles iriam fazer algo com ele.

-Khlaus – Fala Sylwia descendo ao solo e olhando para o homem – Ele não tem núcleo, é totalmente humano sem poderes, e aquilo com certeza era uma invocação de alma –

-O quê? Não... – Fala Khlaus pasmo - não pode! –

-Então vocês sabem o que é esse meu poder? – Fala o rapaz os olhando.

Eles decidem por levar o jovem até a cidade que se impressiona por ver as construções na antiga capital que ele residia, após algum tempo maravilhado ele é levado a casa que estava servindo de base, ele explica que de repente ele despertou aquele poder invocando um leão bem grande em um ataque das criaturas e conseguindo as derrotar, com o tempo de uso ele conseguiu controlar ao ponto de trocar a consciência e corpo.

-Se encontrou numa dimensão escura com o seu leão – Fala Khlaus olhando para o jovem.

-Sim, como sabe? –

-Passei pelo mesmo –

-Então você é capaz de ter um controle altíssimo sobre o seu dragão, falando nisso ele é incrível senti ele consumindo minhas forças a cada segundo a mais que ele me segurava – Fala o rapaz.

-Nunca consegui mais do que descansar mais rápido estando com naquele local, mesmo assim fiz poucas vezes –

-Vô então isso é parte das coisas que deram o nome de Khlaus como o deus dos poderes mais diferente? – Fala Amy olhando Nambat- As coisas diferentes que achou por aí –

-Isso, entende por que eu mal posso ajudar ele – Fala Nambat – mas ele vira o que vira não? –

Nesse momento todos que estavam longe veem Khlaus ter um leve brilho negro e branco aparecendo algumas escamas quase transparentes de energia nele.

-Aí, só entro e saio de lá – Fala Khlaus ao rapaz.

-Você não viu a parte de fora – fala Kamai se aproximando.

-Khlaus que coisa legal! – Fala Sylwia se aproximando.

-Olha você é um homem que provavelmente é bom – Khlaus faz com a mão para que Sebastian se aproxime – Tenho um acordo para você –

Assim Khlaus explica sobre o vampiro que não queria guerra e sobre um tratado de paz, mas o jovem alerta que os vampiros não eram a maior ameaça, então Khlaus decide fazer uma troca ajuda os humanos se o rapaz ensinar o controle sobre a invocação de alma.

Então Khlaus passou dias e dias procurando os lideres de cada criatura mas as castas eram longas, mais e mais capangas, criaturas atacando enquanto buscava o líder de uma ou de outra, nisso ele decidiu fazer um concurso pelo mundo, a criatura que o vencer a raça leva o planeta.

Vim ao passado para conhecer meu pai, mais para o descarregar meu ódio do que meu amor, mas vivenciei excelentes momentos naqueles dias, o vi batalhando pelos outros e me perguntava quem batalhava por ele, naqueles dias que as lutas se seguiram várias e várias criaturas e seres mágicos ruíam sob a lona, parecia uma total crueldade por vários estarem se machucando e Khlaus sem pausa se ferindo, mas consegui ver que ele lutava por cada pessoa aqui que sofreu, lembrava-se dos que sofreram por conta de seu poder estar escasso ao ponto de não poder ajudar, naquele ringue ele estaria ajudando e se tornou respeitado por cada raça ali presente, se mostrava forte mas era piedoso, não matou ou feriu demais ninguém e até o fim sangrando seguiu, não lembro quantas vezes pedimos para cuidar dele e ele nos disse que aquilo era em memoria ao oponente anterior, e assim elfos, lobisomens, gnomos, fadas, centauros, grifos, dragões territoriais como o que vimos, animais gigantes, tritões... um por um cada líder lutou contra Khlaus e bom.... aqui estamos assinando o tratado interracial enquanto ele descansa para seu treinamento, a cidade coube todos e novas profissões nasceram, gostaria de dizer que te amo pai e... logo volto para o futuro pagar por tudo que fiz.

-Escrevendo o final do diário de Khlaus Amy? – Pergunta Sylwia se aproximando.

-Er... um pedaço que ia faltar – Fala ela escondendo.

-Você é um pedaço da história dele que valeu a pena – Fala Sylwia com um leve riso no rosto – a gente vê como ele te olha, como se a todo momento quisesse te salvar –

Amy fecha o caderno sem jeito e fica um momento calada, logo após anda até o pátio central, onde tinha um amontoado de pedras formando um quadrado, Khlaus estava lá se concentrando com o rapaz enquanto uma fila de pessoas entrava na cidade.

-Oh oi Amy – Fala Khlaus parando e indo até Amy.

-Estou preocupada com essas distorções – Fala Amy pensando nas dimensões se juntando.

-Sei que falou com o Vô – Fala Khlaus se ajoelhando – Sei que sabe o que temos ou eu tenho que fazer, mas eu preciso de mais tempo, passarei a próxima semana aqui, mas após isso há muito que quero fazer –

Amy olha nos olhos de Khlaus.

-Se você existe significa que eu segui o certo e você existe junto ao futuro – Fala Khlaus.

-Existem várias rotas, vários segmentos no tempo – Amy olha o chão – E assim pode não dar certo –

-Uma semana, treinarei essa semana e estarei voltando para casa com vocês, após chegar vejo o que preciso fazer com essas distorções no tempo espaço – Fala Khlaus com um leve sorriso em sua boca e um brilho no olhar.

Amy dá a volta e começa a andar de volta a casa e Khlaus se levanta logo após rindo.

-Mas ainda devo muito sorvete, passeio, presentes e demais coisas a você – Fala Khlaus com um ar risonho.

Amy corre para dentro e Khlaus com um riso volta a plataforma.

-Khlaus – se aproxima chamando por Khlaus, Sylwia.

-Oi Sylwia – Khlaus para a subida.

-É ótimo ver que está carinhoso com sua filha – Fala Sylwia se aproximando – Passou por uma fria guerra e geralmente o lado frio do ser humano nasce ali –

-Houve mudanças sim – Khlaus mantem o olhar para frente – Mas a vocês só dou o melhor possível que há em mim – Ele ergue a lateral da boca.

Assim a semana começa e Khlaus treina, conversa com as pessoas, junta as criaturas e mais coisas envolvendo a cidade, no fim fizeram uma estátua a Khlaus que ficou sem o que dizer pois não fez aquilo em busca de recompensas, com o tempo os humanos e as criaturas começaram a agir juntos e obviamente a resposta da pergunta que Khlaus faria seria fácil de se saber, aquela realidade depois que fosse "curada" queria se manter com todos juntos.

Após alguns dias ali acharam uma caixa que foi dada de presente a Khlaus, ela emanava uma energia e ele seria a melhor pessoa a tê-la, várias coisas eram feitas com a opinião de Khlaus sendo pedidas a cada passo da cidade,

-É hora de irmos – Fala Khlaus no meio da noite

-Como assim? Não ia ser uma semana? – Todos ali ficam confusos pensando essa mesma pergunta feita por Sylwia.

-Está tudo certo aqui, e sei que me levam como líder aqui, preciso sair enquanto o peso não vem a mim e eles decidem sozinhos quem está à frente – Fala Khlaus.

Kethry abre o portal e os leva de volta a casa, Khlaus e Sylwia se impressionam como o mundo estava, e após explicarem ambos também tomam mais um susto, Sylwia tinha uma mãe ali e ela ajudou a reconstrução do mundo.

-Pronto Nambat, agora voltei as minhas obrigações – Fala Khlaus suspirando, obviamente ele se adiantou pela agonia ao ver aquele mundo se destruindo a cada novo dia e sabia que outros estavam assim.

-Eu ouvi o que disse a Amy, e Crane também precisa de um tempo com sua filha, foi ótimo voltar mais cedo por isso – Fala Nambat.

Eles vão para casa e todos agora teriam um quarto ali, Khlaus estava de volta e sua equipe ficaria com ele com o treinamento deles completos com Ortígia.

Assim Crane conta toda a história do passado a Sylwia, elas têm um tempo de mãe e filha saindo juntas naquele momento para se divertirem junto a Khlaus que fez o mesmo levando a parques reconstruídos, lanchonetes e comprando coisas para Amy.

-Quem pensaria que a garota brutal ficaria tão fofa de vestido rosa – Brinca Khlaus sobre as roupas novas da filha.

-Ei não fala assim – Se envergonha Amy.

Ao terminar do dia Crane disse ter encontrado papeis endereçados a ele quando estava terminando os reparos planetários, ao olhar ele reconhece a letra de Firebird, Além disso Sylwia analisou a caixa e nela tinha um núcleo de luz, assim ele adentrou na oficina e por lá ficou a noite toda, olhou os arquivos de Sairento e ao observar mais a Pawa...

-Você entendeu tudo né – Fala Nambat atrás dele.

-Mas quem?... – Fala Khlaus olhando para ele.

-Logo descobrirá – Fala Ele – sabe o que fazer né? –

-Tomara que isso dê certo –

Nambat dá um leve riso e sai da sala, a cada passo mais o sorriso dele vai sumindo e seu rosto fica sério com lagrimas descendo dele, logo o dia chegaria, logo o adeus havia de acontecer.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top