Capitulo II: A luz que guia nossos corações.

Ele nos levou, para resumir tentamos convencer os Nosadalianos a nos ajudar, e de cara ouvimos:

-Não vamos ajudar um Grymmar a proteger um planeta humano - felizmente você ainda conseguia usar as habilidades de linguística e me traduziu o que eles disseram logo também falando que sua segunda raça era aquela que citaram.

-Olha eu não tenho nadinha haver com minha segunda linha genealógica, e a mesma raça que quer dominar a terra logo virá atrás de vocês e... – Nós passamos horas contando o que aconteceria, pedindo por ajuda deles, mas eles nos falaram que se iam morrer que seja, mas você não aceitaria isso, claro, para eles parecia que pedíamos armas, mas foi possível ver a feição deles mudar quando você disse aquela frase.

-Não viemos aqui força-los a nos ajudar, viemos pedir a ajuda de vocês para salvarmos todas as raças que os Primarys causaram problemas, não viemos pedir lanças, viemos pedir escudos ou informações – Mas mesmo com essas suas palavras nada mudava Khlaus.

-Não somos uma raça guerreira, se você diz que vamos perecer e esse planeta junto não podemos fazer nada além de aceitar – Falou um dos líderes para você Khlaus, achávamos que não havia jeito, mas aí escutamos as palavras daquele jovem Nosadaliano.

-Já que ele é um Grymmar, ele pode conseguir uma capsula que suporte um genoma, podemos fazer um túnel de restauração de informações e os Nosadalianos voltariam a renascer após a queda de Nosadalia – isso seria uma faísca de esperança mas claro nada vem fácil e um dos mestres nos falou isso.

-Primeiro que Grymmar sempre foi um planeta hostil e me parece muito que esse homem a nossa frente não é alguém de alto escalão, ou seja não tem moral no planeta, sem contar que se ele conseguisse os Nosadalianos precisariam de um novo planeta – mas sabe Khlaus, mesmo com essas palavras nada mudou a você e ainda tinha esperança em seus olhos.

-Podem nos emprestar uma nave e nos guiar até Grymmar? – Você perguntou com ímpeto e eles não negaram, nos deram um piloto e assim fomos até o ponto de salto, o piloto nos deixou em Grymmar e nos deu algumas horas para resolvermos, logo saindo de lá, parecia estar com medo e ai você me contou toda a história, enquanto caminhávamos para a cidade.

Era visivelmente um planeta devastado por combates, tinha muita pobreza, gente doente sem cuidado enquanto os imperadores tinham de tudo principalmente pelo trabalho feito pelos de castas mais baixas e as conquistas de planetas minas.

-Pawa, aqui em Grymmar, o Nambat era um ferreiro pois de tantos combates que já teria feito estava próximo a hibridação colateral... – Eu como sempre fui interrompendo e fazendo perguntas, ainda mais por não fazer ideia do que era hibridação colateral.

-Bom você lembra das habilidades da minha raça. Expansão de habilidades comuns, força, agilidade, velocidade e etc, isso nos dá um enorme ganho mas o lado ruim é que com o uso constante fica difícil ir voltando ao normal, mantendo partes ou o corpo inteiro em uma só forma – claro que fiquei curiosa sobre a parte do corpo todo, ao meu ver não seria ruim.

-Bom, imagina se eu ficasse travado naquela minha forma de tanque pesado e encontrasse um inimigo super-rápido, aquela forma me dá força, mas tira velocidade então era desvantagem total – com isso fui deixando você contar o restante da história.

-Bom meu avô tinha um filho mais novo chamado Indyr e uma filha mais velha chamada Lyrk, que foi uma homenagem a minha bisavó, certo dia um dos 10 antigos imperadores a achou bonita e a levou forçada ao castelo, meu avô via como algo bom pois lá ela teria uma vida melhor, mas meu tio não, ele entrou no torneio anual valendo dinheiro querendo a princesa no lugar do prêmio, o imperador o reconhecendo aceitou e bom.. no final ele foi morto – Nesse momento chegamos à cidade e todos olhavam de forma fria a você.

-Sabe Pawa em Nosadalia e em uns locais de guerra de meu treinamento vi a mesma lenda com meu nome, mas todas descreviam o nome Khlaus de uma forma estranha – Você mal pode terminar de falar e de repente fomos cercados

-O nosso Imperador está a sua espera – Eu não sabia, mas você nos levou justamente para a cidade 8, justamente a cidade daquele imperador da sua história.

-Então o netinho fraco do ferreiro de merda cresceu... eu sabia que Lyrk não estava morta – Falou o 8° imperador ao vê-lo.

-Eu vou direto ao ponto, preciso de uma capsula de metal residiano – Eu me assustei por você saber isso assim de cara, mas estava obvio que Nambat te falou muito sobre Grymmar e as riquezas desse planeta.

Eu queria ter enxergado aquele golpe, poderia ter defendido, mas quando dei por mim o imperador estava do meu lado e você na parede Khlaus.

-Acha que pode vir a Grymmar, e exigir algo, nem por um cidadão daqui você passa por não controlar seu Xiy, não deve conseguir nem se transformar em forma alguma, seu avozinho ainda foi um grande guerreiro em combate e foi maravilhoso vê-lo triste enquanto eu pegava a filha dele e a abusava em meu castelo – Nesse momento também não enxerguei seu panda sendo invocado e só pude ver o chute que ele deu no imperador e os dragões nos tirando de lá com soldados vindo atrás de nós.

-Nambat me pediu para ir atrás de uma certa pessoa se viesse aqui, estamos ondo para lá – Você só me disse isso e logo após ficou calado, eu não estava entendo nada, mas o escutei.

Foi aí que conhecemos Sanry a amiga da sua mãe, ela nos contou de tudo e que teria um grande torneio para definir um novo imperador pois um deles havia morrido e não tinha descendentes, aquela foi a única coisa que poderia dar certo pois um imperador não pode mexer com o outro, ou seja você podia mudar aquele planeta, podia ajudar muitas pessoas.

Claro você tinha que treinar seu Xiy já que seus poderes não queriam aparecer por conta da sua reluta interna, na época você não fazia ideia que era isso e ficou muito frustrado, Sanry tentou treinar você, ficou muito engraçado você apanhando de uma mulher, principalmente por ela não ser guerreira, por mulheres não terem muito poder, com exceção daquelas 3, mas ela era uma dona de casa e mesmo assim te vencia fácil.

Passou muito tempo e aparentemente você não venceria de jeito nenhum o torneio até que começaram a aparecer posters de procurado com sua foto, emitidos pelo 8° imperador claro, mas em certo momento ele começou a o chamar por caixas sonoras por todo lugar, começou a falar muitas coisas que visivelmente o irritou, eles acharam a nave Nosadaliana e derrubaram, ele comprou todo o metal e guardou em seu castelo, até que no fim ele deu um ultimato.

"o torneio agora será uma luta direta com o 8° imperador, o vencedor leva o metal todo do planeta, o posto de imperador, e várias outras coisas", porém o que mais assustou Sanry foi o local do combate. Era o único local que não era possível um Grymmar ficar, o poço de wantys.

-Esse poço se chama assim por conta da quantidade altíssima de wanty que tem lá, wanty é um liquido que acaba facilmente com as habilidades de um Grymmar, se tiver em alta quantidade o cobrindo, se cair no poço é morte certa – mas nesse momento você sorriu e foi até lá.

Claro que te segui e vi a batalha intensa que lá acontecera, ele te contando cada vez mais as coisas que fez com sua mãe, contando como mataram seu tio e varias coisas sobre seu avô, mas você só ficava recebendo golpes sem conseguir revidar, até que finalmente conseguiu um espaço para pôr seu plano em ação.

-Fast speed – você falou logo sua armadura modificando para uma forma mais fina, você começou a girar correndo por toda a plataforma fazendo assim toda a arena se encher com o wanty que estava abaixo dela, o imperador estava começando a se assustar e a afastar quando expandiu o corpo dele e te deu um soco te mandando abaixo.

Eu ouvi a risada dele antes mesmo de vê-lo me agarrar, eu estava preocupada com você e com medo pelo que ele iria fazer comigo, estava fraca não sei por que e achava que ali seria o fim de tudo pois mal me mantinha consciente, tentava me mexer e nada, quando de repente ele que estava com as mãos em minhas roupas me soltou e começando a andar para trás assustado.

Eu consegui ver o que ele estava com medo, uma bolha estava saindo do wanty, era você com a armadura quebrada, você a tirou e finalmente entendi o não controla o Xiy, não era sobre não conseguir usar... era sobre ter demais, porém pela primeira vez o usou certo, seu corpo só estava com as veias saltadas, o imperador tentou usar a velocidade mas você rapidamente apareceu na frente dele, os soldados dele tentaram impedir mas foram jogados para trás com a pressão do soco que você aplicou no imperador, ali você caiu e acordou no palácio com uma coroa e em volta várias mulheres Grymmar.

Eu expliquei que era o 10 ° imperador agora, ali também estavam os outros imperadores ajoelhados, e você pediu para ficarmos a sós a todos que estavam ali, então Sanry nos explicou por que até imperadores estavam ajoelhados.

-Uma lenda antiga do nosso mundo fala que ia aparecer um Grymmar poderoso ao ponto de wanty não fazer efeito – Khlaus, pela primeira vez vi você rir muito, vi você quase não parar de rir e a Sanry não estava entendendo.

-Guarda esse segredo, nova imperadora, eu devo ser só uns 33% Grymmar, doeu muito, mas pude sair daquela gosma simplesmente desativando meus poderes mas acabou dando colapso e sem a armadura perdi o controle – eu tinha entendido o que você quis dizer mas a Sanry estava confusa.

-Como assim nova imperadora? 33% Grymmar? – Era engraçado a ver confusa a esse ponto, pois ela nos foi mostrada como uma mulher firme e seria.

-Eu não quero reinar, sei que é uma boa pessoa e vai ajudar todos como eu queria que fossem, consegui meu metal, mais do que precisava e sobre os 33%... sou Grymmar, humano e deus – Falou você sincero, mas ela também tinha algo a falar.

-Tudo bem, farei o meu melhor, mas eu peço que por favor não use mais o 100%, a analise no hospital mostrou que a hibridação acelerou como se você tivesse lutado anos e anos, não sei quantas vezes poderia reusar mas não deve chegar a mais 2 vezes já que aquele foi um uso rápido – Como você previa ela era uma boa pessoa, claro foi recomendação de Nambat, os imperadores aceitaram sua renuncia mas mesmo assim você ainda era o Grymmar da lenda sendo o herói dali, estando sem querer ao comando máximo.

-Sanry preciso de uma nave já que a minha carona foi abatida – Claro como era previsto ela deu a melhor nave do castelo e os imperadores fizeram escolta, tamanho foi o susto dos Nosadalianos ao ver todas as 10 naves principais Grymmar chegando, ao descermos ganhamos um comunicador intra-neural para que na nossa volta não perdêssemos.

Você prometeu uma volta até Grymmar para ver se mudaram algo e logo esperou o Nosadalianos fazerem o genoma para trazer após tudo aquilo a raça de volta, eles prepararam vídeos holográficos explicando a nova missão da raça, explicando toda a situação e a ordem de em alguns anos ajudarem Khlaus.

Nos dirigimos rapidamente a um planeta vazio que demos o nome de nova Nosadalia, preguiçoso, mas não tínhamos muito tempo, preparamos as capsulas e mesmo antes de apertarmos o botão vimos no espaço uma estrela morrendo logo lembrando de Nosadalia.

Acho que já era um plano seu fazer isso Khlaus, e eu não o culpo, você sorriu para mim e apertou meu botão, eu apareci ao lado de Cronos mas seu corpo não estava ao lado do meu, sai de lá as pressas mas não o achei e nem ninguém sabia seu paradeiro.

Porém algumas horas após escutamos explosões, claro que era você, batalhando sozinho com todo o exercito do mestre Primary, mas aquele seu olhar era conhecido, você tinha um plano e sabia o que estava fazendo, no céu apareceram naves Nosadalianas que estavam sob ataque logo após entrar na atmosfera, Sairento rapidamente de dentro da cela se dispõe a atacar as naves Primary com seus androides mas seus golpes agora eram em vão, pois haviam se preparado para isso, quando o mestre viu toda aquela revolta repentina mandou novamente atirarem aquele raio que acabou com o núcleo de vocês.

Porém de mais longe ainda veio um raio destroçando a nave principal, eram os Grymmar, pelo visto você planejou data certinha com cada um deles Khlaus, os Nosadalianos atiraram alguns projeteis e você do meio do combate nos gritou para pega-los.

Eram armaduras, armaduras resistentes e com facilidade de movimentos, não nos davam habilidades a mais, mas serviam muito para a defesa e assim começou nosso contra-ataque, o mestre Primary vendo novos Nosadalianos pousando do nosso lado ficou louco querendo pois o que eles tinham estava morrendo pelas torturas.

Porém você tinha um plano a mais para isso, quando o viu virou Pantheon e voou rápido em cima dele ele virou novamente aquela forma e dessa vez eu pude enxergar como era,parecia que estava pegando fogo, parecia que o corpo dele estava em forma de uma brasa com brechas de fogo, mas agora você em forma de Pantheon defendeu e também virou essa forma.

O mestre se assustou e vocês saíram voando trocando golpes e acertando vários soldados em meio aos combates que estavam acontecendo, você conseguia se igualar a ele e ele tentava o acertar falhando contigo fazendo desvios, vi de repente ambos pegarem fogo e cada vez mais o mestre estava assustado, porém o que mais me surpreendeu foi ver outros Primarys saindo das naves Grymmar e uma criança era o destaque uma menina.

O mestre ao ver isso se irritou e com um golpe atravessou seu corpo em forma de Pantheon, eu achava que ali era seu fim mas com um sorriso, descendo um fio de sangue você voltou a forma humana com Pantheon e o mestre sumindo, nessa confusão toda a gente não entendeu nada mas você estava em queda livre, e Sylwia o pegou porém estava fácil demais ao meu ver, então só pude pensar no seu nível de vida, é claro que fez algo a mais, claro que tinha exagerado como sempre.

Ao verificar vi que estava bem baixo, mas a nave principal estava em queda e é claro Sairento ainda estava lá, Sylwia até te pôs no chão e tentou segurar ela mas não estava a conseguindo além de estar sofrendo grandes danos pelos escudos elétricos dela, e foi nesse momento que pela primeira vez vimos o talento de Say, os pedaços da nave virando um planador e ele resgatando Sylwia, porém a nave caiu perto de ti.

Ai foi o nosso momento de luz, quando em volta de você tinha seu dragão e uma estranha raposa branca, esses 2 o protegeram da explosão e aquilo foi o gatilho para o final da guerra, Grymmar estava ali com varias naves, androides se restaurando pelo despertar do núcleo de Say, as armaduras nos livrando de danos graves e não sabíamos mas você estava terminando a batalha dentro de você.

Por fim vários Primarys fugiram, alguns os Grymmar levaram para a federação galáctica para prende-los e os Nosadalianos ficaram para nos ajudar a restaurar a terra, mal sabíamos nos que esse não era uma boa opção. Mas voltando a você Khlaus, quando tudo se acalmou claro que eu queria saber toda a história.

-Fiquei mais tempo que você no passado obvio, fui até o planeta Primary como Pantheon e andei por lugares que ele não seria reconhecido, eu aprendi bastante sobre o modo berserker Primary, algo raro mas ainda possível de se assimilar, entrei na dimensão de deus e tentamos de tudo para fazer isso.. e bom no fim há agora uma sessão na dimensão que é um pedaço do Pantheon, chamamos de panteão por ser um inferno – Começou você a explicar.

Daí foi nos contando tudo, desde que limpou o planeta Primary deixando alguns bons que iam dar os comandos necessários para a linha do tempo não mudar, salvou a filha do Pantheon e no momento que virou berserker o próprio Pantheon não acreditou mas é claro que foi por influência de receber poder da dimensão, sobre o panteão foi aonde aprisionou o mestre e mais tarde acharia um uso para esse lado... mas voltando ao ponto nós resolvemos tudo o que era possível.

As outras raças que salvamos dos Primarys foram levadas para casa com Sylwia no comando das naves, aquilo foi uma diversão só para ela, imagina uma menina que mal saia do submundo entrando no espaço, claro haviam brechas do submundo a outros planetas mas eram infinitas as brechas assim mal sabendo onde iam, então ela estava sorrindo mais do que o normal com tantas viagens.

Dusk foi curando as pessoas, os Nosadalianos com tecnologia deles reconstruindo tudo e nós começando nossa própria recuperação, tudo parecia estar ótimo agora, você tinha resolvido a ameaça e podia agora retornar seu foco a sua vingança, a achar o culpado pela queda do seu clã.

Sabe mesmo tendo sido após um desastre, após uma desgraça e etc, foi maravilhoso ver a reconstrução da terra, todos se ajudando, a bondade florescendo e é claro naquele momento não tínhamos ricos ou pobres, negros ou brancos, eram todos humanos que sobreviveram e que só queriam ver um ai outro bem após serem escravos e capachos.

Porém parte daquele governo que já te odiava sobreviveu, parte dele agora estava com mais raiva e te culpando mais ainda pelas sobras, eles viram todo esse poderio, eles viram as outras raças, e queriam como todo humano ganancioso ter aquilo, eles queriam ser os detentores daquele poder.

-Pawa lembre-me depois para conta-la melhor sobre as Tsukyijis – você me falou perto do meu ouvido no meio da multidão enquanto todo mundo comemorava, é claro que aquilo teria algo grande a frente, mas naquele momento tínhamos vencido, houve perdas, muita gente morreu, mas nós vencemos.

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