𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟎𝟐
Olá amores, boa noite!!!
Novo capítulo chegando curtam bastante e comentem também isso me deixa feliz é de coração quentinho!!!
Boa leitura!!!
Engoli em seco. Devo admitir que para terminar com San deve-se ter coragem.
Ele parece ser tão...
— Nada novo sob o sol. — Mingi riu e apoiou o queixo em sua destra. — Quanto tempo durou dessa vez?
— Uma semana.
— O que? — praticamente gritei. Ótima segunda impressão, Jung Wooyoung.
San tinha o cenho franzido e os lábios levemente contorcidos, me encarando. Já Mingi segurava o riso.
— Desculpe.
— Acredite, esse é o recorde dele. A única coisa que ele namora é o trabalho. — O Song caçoou do amigo.
A senhora voltou com duas garrafas de soju e dois copos extras. Eu a agradeci com um sorriso e um aceno positivo com a cabeça.
— Você é meu melhor amigo ou inimigo? — San gritou, apontando para Mingi com a garrafa de soju vazia.
Mingi suspirou e abriu a garrafa de soju, despejando o líquido em meu copo para então servir a si mesmo. Assim que eu ia agradecê-lo, San começou a falar sobre um tópico que eu era completamente alheio. Preferi ficar em silêncio enquanto os dois se divertiam com a conversa, afinal, não havia nada que eu pudesse fazer.
Passei a encarar o lado de fora do restaurante enquanto mexia o copo em minha destra. Assim que senti que ia me afogar em meus próprios pensamentos, ouvi Mingi falar meu nome e o olhei.
— O que você disse? — questionei.
— San ficou apontando para você e eu só disse seu nome. — Mingi deu tapinhas carinhosos no topo de minha cabeça, como se eu fosse um pinscher raivoso que precisava se acalmar para não morder o dono.
— Podia ter me perguntado. — murmurei. — Espera, você não sabe quem sou?
— Quando eu disse que ele namorava o trabalho, eu não estava brincando. San não deve ver uma série há três anos.
— Dois anos, Mingi. — ele o corrigiu. Mesmo assim, continua sendo muito tempo. — É melhor eu ir. — sacudiu o braço para levar a manga da camisa, e verificou as horas em seu relógio de pulso.
Ao se levantar, Mingi segurou o melhor amigo pelo pulso, o forçando a se sentar novamente.
— O que foi?
— Você bebeu três garrafas de soju. Eu vou te deixar em casa, então senta essa bunda de maçã aí.
Eu nunca vi Mingi tão confortável com alguém antes. Esse Song Mingi era totalmente diferente do que eu estava acostumado a ver nos sets de gravação. Parecia-se ainda mais com uma criança agora, discutindo de forma boba com San.
Depois de tanto insistir, San deu-se por vencido e esperou que Mingi e eu jantássemos para que então o Song deixasse o melhor amigo em casa. Posso ser um pouco paranoico, mas senti o olhar de San me queimar a cada garfada que eu dava no rámen.
Após pagar a senhora do restaurante, a agradecemos pela comida e entramos no Porsche. Mingi dirigiu por menos de cinco minutos, pois lembrou-se que em sua casa não havia ração para sua gata. Então, estacionou em um supermercado que ficava bem na esquina por onde passávamos.
— Volto logo. — Mingi disse ao desligar o veículo. Tomou cuidado ao descer e atravessar a rua, e logo sumiu dentro do enorme mercado avermelhado.
Que situação estranha.
Era como se houvesse uma nuvem acima do Porsche e chovesse em silêncio, tornando qualquer movimento inválido ou possivelmente desconfortável. San foi quem quebrou o silêncio ao limpar a garganta.
— Você é namorado do Mingi?
Engasguei com o ar.
— S-Somos só amigos.
— A última vez que eu o vi com alguém
foi quando ele namorava o Yunho. — suspirou. — De qualquer forma, não quebre o coração dele.
Umedeci os lábios e, pelo retrovisor interno, encarei a feição de um San despreocupado no banco de trás.
— Eu já tenho o meu coração quebrado para cuidar, não posso me dar ao luxo de quebrar o dele! — rebati.
Tudo o que San respondeu foi um hum prolongado, totalmente desinteressado. Ele é realmente um advogado viciado em trabalho? Parece mais uma criança.
— Você por acaso tem sentimentos pelo Mingi? — Questionei. Ele se arrastou pelo acolchoado e colocou o queixo no banco em que eu estava.
— Eu sou hétero.
— Isso não responde minha pergunta.
San encostou as costas no banco de trás outra vez, dessa vez me encarando pelo retrovisor interno com os olhos semicerrados.
— Mingu é meu melhor amigo. Eu gosto dele como amigo.
— Já gostou de alguém antes? — acabei perguntando sem pensar. Meu cérebro recordava os momentos bons que passei com meu ex-namorado, há dois meses atrás, dias antes de nosso término e minha consequente humilhação. — Você só vai conseguir diferenciar afeto e amor quando der um passo adiante.
San suspirou profundamente.
— A lei da vida diz que, quando você se apaixona, você pensa que essa pessoa é o amor da sua vida. Porém, você se decepciona com ela e então passam a agir como estranhos. — San, disse após umedecer os lábios e desviar os olhos dos meus, continuou. — Em seguida, você busca outra pessoa para suprir a falta da anterior, tornando isso um ciclo vicioso, em que no fim, você parece ser o único que se machucou.
— Você é realmente um advogado viciado em trabalho. — murmurei. — O amor pode machucar, mas é o único que pode salvar seu coração quebrado.
Subitamente, a porta foi aberta por Mingi, que tinha em mãos duas sacolas com rações para sua gata. Nos deu um sorriso antes de guardá-las no banco de trás, perto de San.
Que jeito deplorável de pensar, senhor advogado.
continua...
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