Uma Noite Quase Perfeita
Quando a guerra acabou e Angelina foi a única que não fora acertada, Ana a deu um abraço apertado que acabou sujando a roupa da menina que sorriu assim como as crianças e Alex. Já John estava completamente coberto de tinta, tanto quanto Ana.
-Vamos subir e tomar um banho. _Disse Alex.
-Posso usar o seu banheiro, Ana? _Angelina perguntou
-Quê isso? você pode usar o meu._Disse Alex recebendo olhares de Ana e John_-Hãn...eu quis dizer, um de cada vez, é claro.
-Tá bem. _Angelina falou divertida e antes que fossem para dentro, John gritou:
-E deixem a porta do quarto aberta, pois ainda é cedo para eu ser avô.
Ana mordeu o lábio inferior para segurar o riso ao ver a vergonha estampada na cara do jovem casal. Logo eles entraram. Lize e Théo foram atrás.
-Crianças...não pulem no sofá e muito menos nas camas. Já vou ajuda-los a se limpar.
-Deixe, senhorita, Ana. _disse Maria chegando de repente_-Eu cuido deles. Alguém ali vai precisar de uma ajudinha.
Maria apontou pra Johnny que estava limpando com dificuldade a tinta do cabelo. Vendo a cena, Ana sorriu.
-Obrigado, Maria.
Maria acenou e entrou na casa. Ana foi até o homem.
-Olha só você. Todo colorido. Que gracinha._John se virou e sorriu para ela.
-Olha só quem fala...acho que pegaram pesado jogando tinta velha em meu cabelo. Isso deveria ser proibido nesse jogo.
-Eu disse sobre o rosto ser proibido, mas não disse nada a respeito do cabelo.
-Você não sujou o seu cabelo em nenhum momento, senhorita. Então acho que isso não foi justo.
-Bom, a vida não é justa, senhor Depp. _Ana sorriu presunçosa enquanto cruzava os braços.
-Ah, é mesmo? _John sacudiu o cabelo em direção a Ana enquanto ela começava a gargalhar tentando se esquivar das grossas gostas de tinta que a acertava.
-Não! John...
Ela tentou correr, mais ele a segurou por trás e a puxou para seu peito enquanto sujava os cabelos dela.
-Johnny...
De longe, Otto sorria feliz observando a cena.
-Você é mau.
-Você não viu nada, querida. _John falou no ouvido dela. O que fez Ana se arrepiar, ainda mais por ele não ter afastado o rosto de imediato.
-N-nós...nós precisamos nos limpar. _disse Ana com dificuldade enquanto sentia a respiração dele em seu pescoço.
-Uh...sim. Acho que realmente precisamos. _John se afastou e sorriu ladino ao ver o estado dela.
-Vamos, pois ainda tenho que lavar aqui fora.
-Eu ajudo.
-Você tá falando sério? Vai me ajudar?_ele assentiu _-...mais acabou de chegar do trabalho. Não está cansado?
-Ãhan. Nenhum um pouco.
-Ok.
E assim eles fizeram. Se limparam em seus quartos e voltaram para o andar de baixo para limpar toda a tinta do lado de fora. Quando terminaram a noite já havia caído. Eles tomaram banho novamente e foram para a sala de jantar.
-Então, pai, como foi no trabalho hoje?
Alex perguntou
-Foi muito bom, meu filho.
-Realmente?_Ana perguntou sentada ao lado direito dele.
-Sim. Graças a você, Ana.
-A mim? Mas eu não fiz nada. _John sorriu
-Será que não?_ele franziu o cenho divertido _-Acho que a senhorita sabe muito bem do que estou falando.
Ela tentava se lembrar o que fizera.
-Sobre os projetos, Ana. _Ela abriu a boca entendendo agora do que ele falava. _-Todos os sócios aprovaram e ficaram surpresos com o excelente trabalho. Então, como foi um mérito seu, dei o seu nome ao projeto.
-Ãh? O quê? _Todos estavam sorriso para uma Ana chocada._-Mas não foi apenas eu quem o fez, senhor.
-Mais foi você quem tomou a iniciativa de criar algo incrível, Ana. Então mais do que justo nomear o projeto com seu nome.
Todos aplaudiram deixando-a corada.
-Obrigado. Fico feliz que tenha dado certo, senhor. O senhor merece. _eles se olharam e sorriram um para o outro.
-E sobre o dinheiro que foi roubado, pai?
Alex perguntou quebrando o contato visual dos dois.
-Uh...eles devolveram tudo.
-Mais uma notícia que merece um brinde!_Ana levantou seu copo com suco e todos seguiram sua ação. _-A empresa e ao senhor.
-À nós, Ana._John completou e eles brindaram, também com as crianças.
Como uma noite qualquer, Ana colocou os pequenos para dormir, Angelina, que iria dormir ali também, foi para o quarto de hóspedes. Quando foi para seu quarto, ela pensou em Johnny, pois não o vira desde que subiu para o segundo andar.
Saindo do quarto, Ana se encorajou a ir até o quarto dele. Bateu na porta, mais ninguém atendeu.
Ela então resolveu ir ao escritório, John também não estava lá. Então havia apenas dois lugares onde ele poderia estar... na sala de música, ou nos fundos da casa próximo da piscina. E foi exatamente lá fora que Ana o encontrou.
John estava sentado em uma das poltronas observando as estrelas do céu. Ana caminhou até ele e John sorriu ao vê-la se aproximar.
-Ei.
-Ei. Está sem sono?_Ana perguntou
-Um pouco. E você?
-Também. _ele assentiu
-Sente-se.
Ana sentou ao lado dele, e observou o céu.
-É lindo, não é?_Perguntou Ana enquanto ele olhava para ela.
-Sim. _Ana olhou para ele que rapidamente desviou o olhar para o céu _-É lindo.
-Você está bem?
John olhou para ela
-Estou. É só que..._coçou o cantinho do nariz_...-Hoje faz dois anos que perdemos Katherine.
-O quê? poxa John...eu não sabia da data então...sinto muito. _ele negou com a cabeça
-Não tem problema. Você distraiu meus filhos e eles não pensaram muito na mãe deles...e sua distração também me ajudou muito, Ana, então obrigado.
Ana levou sua mão para a mão dele e ele a entrelaçou.
-Ela estaria muito orgulhosa de você e das crianças, John. Tenho certeza.
-Ela estaria sorrindo agora. _disse ele olhando para o céu _-Katherine não tinha muito senso de humor, mas adorava sorrir.
-Uh...mesmo não tendo a conhecido, eu a admiro, sabe? Ela devia ser uma mulher incrível.
-Ela era. Muito. Sinto muita falta dela, mas isso não dói mais como antes. As lembranças boas ficaram, então é o que importa.
-Sim.
[...]
-Ana.
-Hum?
Ele suspirou e olhou para ela com carinho
-Obrigado por tudo. E por estar aqui comigo.
-É um prazer estar em sua companhia, John. _ele a admirava até que disse:
-Você é linda. _falou de repente enquanto olhava para ela. Seus rostos estavam próximos
-O que?
-Eu disse que você é linda.
-John...
-Ana..._ele a tocou no rosto_-Ana eu...eu quero muito te dizer uma coisa...uh...mais é um pouco...
Ele foi interrompido por um toque de celular. Era o de Ana. Ela o pegou pedindo desculpas e olhou a chamada.
'Pai'.
Ana olhou para o homem ao seu lado e para o celular.
-É o meu pai.
-Fale com ele. Estarei aqui ao seu lado. Não tenha pressa.
Ana respirou fundo e atendeu a chamada. Mas para sua surpresa não fora seu pai, e sim James que acabara de dar uma notícia ruim. Ana desligou a chamada enquanto tremia.
-Ana, está tudo bem?
-Me...meu pai e minha madrasta sofreram um acidente.
-Ó meu deus!
-Eu...tenho que ir ao hospital.
-Claro. Eu vou com você.
-Não. Você tem que ficar com as crianças, John.
-Ana! Me escuta. Não vou deixar você sozinha, ok?... Vou pegar a chave do carro.
-Hun...está bem.
John e Ana entraram em casa e cada um foi pegar algo nos quartos, John ligou para Otto pedindo que ele ficasse com as crianças e avisou Alex que estava saindo com Ana. Por sorte o menino ainda não estava dormindo e prometeu cuidar dos pequenos.
Logo eles deixaram a casa e John dirigiu até o hospital que Ana passou o endereço.
-James, estou aqui. _Ana ligou para o irmão assim que chegou ao hospital.
-Eu vejo você. Estou indo. _James falou na outra linha e correu até Ana enquanto desligava o celular. _-Oi.
-Ei.
Se abraçaram
-Senhor Depp. Obrigado por traze-la.
-Olá. Sem problemas.
-O que de fato aconteceu, James?
-Pelo que me contaram, papai usou aquela motocicleta velha dele de novo e acabou se acidentado. Parece que estavam discutindo quando papai avançou o sinal vermelho e acabou...
-Não!...como ele está James? Como ele está?_Desesperada, Ana puxou o casaco do irmão. James balançou a cabeça
-Não tenho notícias deles há uma hora e meia. Os enfermeiros me pediu para aguardar na sala de espera. Eu estava no trabalho quando soube do acidente.
-Não!
-Ana. _John se aproximou dela e a abraçou. _-Fique calma, querida. Estou aqui. _ele a beijou na testa _-Vai ficar tudo bem; hun?
Ana assentiu quando o abraçou de volta.
...
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