Capa de Revista

Enquanto esperava por John, Ana estava sentada na varanda da casa lendo Razão e Sensibilidade da escritora inglesa, Jane Austen, quando seu celular tocou. Pegando-o em cima da mesinha ao lado da cadeira, ela deslizou o botão de chamada e atendeu seu irmão, James.

-Oi.

'Ei! Ana, você já está sabendo da novidade?'

-Não...que novidade?_Ana fechou o livro marcando a página onde parou.

'Você e o senhor Depp estão estampados na capa da Vogue. Quem diria que um dia minha irmãzinha ficaria famosa ao namorar um dos empresários mais importantes da América do Norte ein.'

-Saímos na capa da Vogue?! Isso é sério?

'E aí Ana, tá famosa, ein?! Parabéns cunhada'

Outra pessoa que Ana reconheceu ser Amanda, gritou ao fundo.

-Bom, eu não estava sabendo até agora.

'Irmã, há muitos sites de fofoca comentando. Sua foto está espalhada por toda a cidade e as pessoas estão loucas pra saber mais sobre você. '

-Não sei se rio ou choro. Eu já esperava toda essa atenção após ser vista com Johnny, mas, sinceramente, não sei se vou saber lidar com essa situação. Eu não estou interessada na fama e muito menos no dinheiro dele e provavelmente as pessoas já estão especulando isso. Sinceramente, Jay, estou preocupada.

'Hey, relaxa. Não fique assim. Não se preocupe com nada. O senhor Depp sabe que você o ama verdadeiramente, então nada mais importa. Nem mesmo o que as pessoas vão dizer. Ana, sua felicidade e a dele é o que conta. Fique em paz.'

-É. Você tem razão. Obrigado, Jay. Mas mudando de assunto, como você está? E a Amanda?

'Estou bem e Amanda também. Não te liguei apenas para falar sobre sua fama_ brincou e Ana sorriu_-liguei para avisar que estou saindo do apartamento que moramos com nossos pais.'

-Está saindo? Por quê?

'Amanda e eu decidimos viver juntos, então compramos um apartamento com sacada em Beverly Hills. Já estou arrumando minhas coisas, mas preciso que você venha para que possamos separar as coisas de nossos pais para doar e descartar as mais velhas. Também quero te entregar a chave. Então...quando acha que poderá vir até aqui?'

-Ó! bem, isso foi inesperado. _Ana coçou os cabelos_-Eu não sei se ainda estou pronta para desfazer das coisas do papai.

'Eu entendo Ana, pensei o mesmo sobre as coisas da minha mãe. Ela adorava tudo e algumas específicas me faz ter muitas lembranças, mas é como Amanda disse: melhor encararmos isso agora, e juntos, do que ir prolongando ainda mais a dor da perda. As lembranças boas é o que deve ficar e o resto são apenas resto.'

Ana viu John se aproximar e sorriu para ele ainda falando ao telefone.

-Tudo bem, Jay. _John se aproximou e beijou o lado da cabeça de Ana antes de sentar na outra cadeira ao lado dela_-Eu te mando uma mensagem assim que estiver bem para encarar isso. Vou desligar agora, ok? pois Johnny acabou de chegar.

'Ah! Ok, mana. Nos falamos depois. Dê um abraço apertado em meu cunhado por mim, tá? Não esquece. Tchau.'

-Pode deixar. _sorriu_-Tchau, Jay.

Ana desligou a chamada e colocou o celular de volta na mesinha.

-Ei.

-Oi. _John retirou algo do bolso e abriu mostrando a Ana. _-Olha isso.

Era a revista (foto de capa) da Vogue.

Ana olhou e leu o artigo sobre eles, logo suspirou.

-James me informou sobre isso.

John assentiu

-E o que achou?

-Ah, é complicado dizer, Johnny. Sei que de um jeito ou de outro isso ia acontecer, principalmente depois de ter nos assumido em frente a tantas pessoas, entre elas: Jornalistas e fotógrafos; mas fico preocupada com a atenção que com certeza passarei a receber desse público. Eu me desespero só de pensar. Não gosto da fama.

-Eu entendo. _Johnny coçou o bigode _-E estava pensando sobre sua segurança enquanto voltava para casa, meu amor.

-Minha segurança?

-Sim. Como você disse, as pessoas irão prestar bastante atenção em você e por este motivo, precisamos ser cautelosos, pois nunca se sabe quem poderá nos fazer mal...para evitar uma situação como essa, pensei em contratar alguns seguranças fixos para nos proteger. As crianças também terão. Eu não contratei antes porque Katherine nunca gostou disso, mas agora acho que é essencial.

-É...está certo. Mas não acho necessário eu ter um segurança particular. Eu mesma posso me proteger, amor.

-Eu sei. Mesmo assim vou te poupar, pois não quero que se machuque, querida.

-Johnny..._Ana sorriu, se levantou e se sentou no colo dele. _-Você é um homem maravilhoso, sabia?_John passou os braços ao redor da cintura dela.

-Eu sou?

-Uhum. Eu tenho muita sorte, porque te amo demais!

-Eu também te amo.

Eles se beijaram e Alex que acabara de sair da casa se aproximou.

-Oi...uh...desculpem o incômodo. _Ana e John olharam para ele. Ela ainda sentada em seu colo. _-Mas é que recebi uma mensagem da Ange e ela me implorou para me inscrever no show de talentos da escola...eu disse a ela que não tenho nenhum talento e ela me lembrou da música. _Alex respirou fundo_-Então, é...pai, se não for pedir muito, o senhor pode voltar a me ensinar a tocar Guitarra?

Ana sorriu e saiu do colo de Johnny enquanto ele sorria feliz pelo pedido tímido do filho.

-Será um prazer, rapaz! _Disse ele_-Tenho certeza que dará um show naquele evento.

-Acham que consigo tocar em frente a tantas pessoas?

-Mais é claro, filho. _Ana deixou escapar surpreendendo-os. _-Hun... desculpa! eu não devia ter dito...

-Relaxa Ana. Você é como uma segunda mãe pra mim, então pode me chamar de filho. _sorriu _-Não tem problema. Eu até gosto de ser seu filho, assim como meus irmãos.

-Ai meu deus!_Ana se emocionou _-Vem aqui rapaz!_Ela o puxou e o abraçou apertado enquanto Johnny sorria para a cena. _-Você vai ser um sucesso, querido. Pois você é tão corajoso e talentoso quanto seu pai. _Ana o afastou e o tocou no rosto_-Angelina que se cuide, pois muitas meninas gostam de garotos Rockstar. Não é verdade, senhor Depp?

-Uh?...é! Muitas. Eu tive algumas na adolescência. Era o centro das atenções e elas enlouqueciam a cada respiração minha. Uma loucura! Mas foram bons tempos. Sinto falta disso.

-Ah é? Sente falta? _Ana cruzou os braços olhando-o com ironia.

-Hun...não é isso que eu quis dizer, amor...quero dizer dos shows e...

-Da atenção que recebia das caipiranhas...eu entendi.

-Cai o quê? _Alex perguntou divertido.

-Deixa quieto, rapaz. _Disse Ana tocando-o no braço mas ainda fuzilando John com os olhos.

-Não é isso... eu nem ligava muito para elas, querida...exceto quando uma ou outra me jogava uma calcinha ou um sutiã velho no palco.

-O quê?_Ana quase gritou e Alex tossiu.

-É sério isso, pai?

-É...elas são doidas de pedra. 

-Ok...Vou pensar em seguir um outro caminho, pois Angelina é tão ciumenta quanto a Ana. Se eu ganhar algo intimo de alguma garota, posso ter aquela parte de baixo arrancada...Então é melhor eu me resguardar...enfim, pai, vejo o senhor mais tarde na sala de música.

John assentiu e Alex saiu deixando-os à sós.

-Que história é essa de calcinha e sutiã velho hun?...

John abriu e fechou a boca, depois apertou os lábios um no outro, mas quando finalmente tentou dizer algo, foi isso que siu de sua boca.

-Não terei aquela parte de baixo arrancada, não é?

Vendo-o sem jeito, Ana gargalhou voltando a se sentar no colo dele.

-Claro que não seu bobo. Mas espero que não tenha guardado aquelas coisas.

-Katherine me fez queimar cada uma delas.

-Ainda b...

Johnny a calou com um beijo apaixonado.

...














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