Um ano Depois...

John se encontrava em seu escritório na empresa assinando alguns documentos quando seu relógio apitou indicando que estava na hora do exame de sua esposa o qual ele a acompanharia.

John fechou a última pasta e se levantou, pegou seu paletó e pastas e saiu da sala deixando os documentos com sua secretária.

-Boa sorte na consulta senhor. _desejou a secretária e Johnny acenou cordialmente para ela.

John estava nervoso. Afinal era o dia em que descobriria o sexo do bebê. Ana estava grávida de 20 semanas e toda a família ficava na expectativa sobre o sexo. Alguns diziam ser Menina, outros diziam ser Menino.

Enfim...

John entrou em seu carro e seguiu para casa onde Ana o esperava. Alguns minutos depois ele chegou. Ana sorriu assim que o viu passar pela porta. Ela estava falando com a nova babá, que por sorte era casada e mãe de cinco filhos. Todos já adultos e com a vida feita.

-Oi amor. _disse ela beijando-o nos lábios.

-Olá querida. Está pronta?

-Sim. Só estava repassando as instruções para a Joana.

-Claro. _John acenou cordialmente para a babá _-Obrigado por vir em seu dia de folga, senhora Truman.

-Não tem de quê, senhor. Podem ir tranquilos. Qualquer coisa eu ligo.

-Muito obrigada.

-Onde está o Babalu?_John perguntou achando estranho a ausencia, pois o cão que agora estava crescido e pesado, não podia ouvir sua voz que vinha correndo para pular nele, e naquele momento não o fez.

-Ah! O senhor Alex o levou com a senhorita Angelina para dar um passeio.

-Sim, amor. Eles devem voltar mais tarde. Não se preocupe.

-Ok. Eu não estou preocupado, estou aliviado. Se aquele cachorro me visse agora eu teria que trocar de roupa, com certeza.

-Isso é verdade. Ele adora babar em você.

Ana sorriu e John pegou a bolsa dela e se despediram de Joana.

-Até mais tarde, Joana.

-Até mais tarde, Senhora Depp. Boa sorte.

-Obrigada. Vamos, amor.

-Sim. Até mais, senhora Truman.

-Até mais, senhor.

Eles sairam e John abriu a porta do carro para Ana. Logo mais seguiram para o hospital particular onde estava marcada a consulta.

[...]

Após receber a ficha e assina-la, Ana e John foram chamados à sala de ultrassonografia.

-Boa Tarde, Sr. e Sra. Depp. Sou a doutora Grace Evans e serei eu a fazer o ultrassom. Por favor, senhora Depp, deite naquela maca e levante a blusa, sim?

John ajudou sua esposa a se deitar para o procedimento. Enquanto a doutora perguntava sobre a última ida deles ao médico, se Ana havia tido enjoos, alguns desejos ou dores. E Ana respondeu todas as perguntas. Na sequência, a médica colocou um gel frio no ventre arredondado da mulher e um aparelho conectado a um computador os mostrou os batimentos regulares do bebê, a posição da crianças no útero e a perfeição de cada anatomia. Resumindo, o bebê era perfeito e saudável.

-Vi em sua ficha que querem saber o sexo...preferem saber agora, ou querem que eu escreva em um papel para que possa revelar com a família?

John e Ana se olharam e chegaram em um acordo silencioso escolhendo a segunda opção. Pois preferiam descobrir com a família reunida.

Então, naquela mesma noite antes do Jantar, Ana reuniu sua família. Alex, Angelina, os pais de Angelina, os pequenos Théo e Lizzie, Otto, Maria, Babalu, James e Amanda, Amélia e Bryan e até Joana, estavam ansiosos na sala de estar. Ana em pé ao lado de Johnny enquanto ele fazia uma pausa sôfrega para revelar o sexo de seu novo filho à caminho.

-Poxa pai! Assim não vale. _Alex reclamou

-Aí você nos faz ter um colapso de ansiedade, cunhado. Pô? Abre logo esse papel._disse James

Ana apenas sorria vendo seu marido brincar entre abrir e fechar o papel que a médica lhes deram.

-John?...

-Ok...comecem a contar._e todos começaram a contagem regressiva

-Cinco...

-Quatro...

-Três...

-Dois...

-UM!...

Johnny finalmente abriu o papel com a palavra "Little Girl" e todos aplaudiram e comemoraram felizes...Lizzie porém, se sentia um pouquinho chateada. Ana e John perceberam e se olharam ao ver a pequena se afastar e Babalu a seguir.

-Vou falar com ela. _Disse Johnny dando um beijo nos lábios da esposa.

-Ok.

John seguiu Lizzie até a biblioteca e assim que chegou a viu sentada no chão com um semblante abatido.

-Liz...amor. _ele se aproximou e ajoelhou na frente dela_-O que foi, princesa?

-Não é nada papai. _disse ela abraçando o pescoço de Babalu que ficou quietinho no tapete.

-Ei?_John acariciou a costa dela em círculos _-Fale comigo, querida. Por que ficou assim de repente?

-Porque virá uma outra menina e eu não serei mais a sua princesa, papai.

-O quê?..._Johnny sorriu_- O que você está dizendo, filha...isso não é verdade. Olhe pra mim, querida. Por favor...

Relutante, Lizzie olhou para o pai

-Baby, você nunca vai deixar de ser a princesa do papai, Ok? Isso nunca irá mudar. Você é minha garotinha pra sempre.

-Mas e a bebê da Ana?

-Será nossa garotinha também, mas você é a irmã mais velha e eu preciso que cuide dela por mim, ok? Eu confio em você para isso, querida. Quero que a ensine tudo que sabe...quero que fique ao lado dela e a proteja em nossa ausência. Alice será sua companheira e você será uma inspiração para ela.

-Eu serei, papai?

-Absolutamente, amor. _Lizzie sorriu _-Me promete que fará isso por mim?

-Aham...eu prometo! Vou cuidar e proteger muito bem a minha irmãzinha.

John sorriu ladino e abriu os braços para abraçar a filha.

-Eu te amo tanto querida.

-Também te amo papai.

-Vamos voltar agora, hun? Ana está um pouco preocupada com você.

-Desculpa. Não queria ter agido assim.

-Eu sei, princesa. _ele beijou a testa dela_-Vamos lá. _se levantou e a ajudou a se levantar segurando-a pela mão

-Psiu...vem Babalu.

Lizzie chamou e o cachorro correu atrás deles de volta à sala. Assim que chegaram, John soltou a mão de Lizzie e ela correu para abraçar Ana.

-Oi meu amor..._Ana a recebeu com carinho. _-Você está bem?

-Sim. Desculpa, mamãe...

-Oh! Não tenho do quê desculpar, querida. _Ana  disse e Lizzie voltou a abraça-la.

Por cima do outro da pequena, Ana olhou para o marido e sorriu ao vê-lo sorrir. E logo após este lindo e singelo memento entre mãe e filha, todos foram para a sala de Jantar onde apreciaram a bela culinária de Maria.

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Obrigado à todos que me acompanharam até aqui e aos novos leitores. Espero que tenham gostado do final desse clichê apaixonante ...bom, assim espero que tenha sido. Rrsrs.

Enfim...beijo no seu coração e mais uma vez, muito obrigado e até a próxima!