A Conversa Com o Chefe
Ao chegar em casa, Ana rapidamente foi até o escritório do chefe. Bateu na porta e ouvira um 'entre'. Ela girou a maçaneta e entrou vendo o homem organizar sua pasta de trabalho.
-Srt. Ana. Por favor, sente-se. _Assim ela fez_-Como foi levar meus filhos à escola, hoje?_perguntou enquanto continuava a arrumar a pasta.
-Foi ótimo, senhor. Eles não nos dera trabalho.
-Fico feliz em saber. _ele parou para olhar para ela. Ana estava um pouco nervosa com o assunto. _-Sobre o motivo de lhe chamar aqui, eu queria falar sobre ontem a noite.
-Ah! Sobre isso, senhor. Eu sinto muito se violei alguma regra._Ana foi logo se desculpando como uma tagarela_- Acho que fui muito irresponsável e...
-Do que está falando, Srt?
Ela olhou para ele como se tivesse confusa tanto quanto.
-Uh...eu estava àquele horário acordada e com as crianças, sentada na cama com elas e sei que não deveria, então...
-Você não fez nada de errado, Srt. O motivo de te chamar aqui foi para dizer que estou muito grato pelo que fez ontem pelas crianças. Nenhuma outra tutora havia se preocupado com eles como a srt. demonstrou ontem diante aquele temporal. Minha esposa era quem os acalmava sempre, então fiquei surpreso ao ver você com eles. Mas não estou chateado. De verdade!
-Hum...obrigado senhor Depp. Eu pensei que por serem crianças, eles ficariam com medo da tempestade, então tive o instinto de verificar se estavam bem. Quando não encontrei Théo no quarto dele, fui rapidamente olhar no de Lizzie e os encontrei encolhidos no closet. Não tive como ignorar a situação, pois já passei por isso na infância. Sei o quanto é ruim sentir medo de algo, ainda mais quando não se tem alguém para confortar.
-Já possou por algo assim?_Depp estava surpreso
-Sim. Dos dois aos dez anos sempre tive que enfrentar meus medos sozinha. _John baixou os ombros sentindo-se mal por ela. _-Perdi minha mãe quando tinha apenas cinco meses de vida. Ela ficou muito doente. Meu pai se casou novamente, mas passou a maior parte da minha infância trabalhando como vigia noturno. Quanto a minha madrasta, bem, ela nunca se preocupou.
-Eu sinto muito.
-Oh! Não. Quê isso senhor? Está tudo bem. Não lhe contei isso para me vitimizar ou para que sinta pena de mim, é apenas algo que passei; algo que ficou no passado.
John assentiu
-Entendo...mas, enfim, muito obrigado pelo que fez. Você conseguiu os acalmar da mesma forma que minha esposa os acalmava. E aquela música era exatamente a que ela cantava para eles ainda quando estava grávida. Como soube exatamente o que eles precisavam ouvir?
-Hã...eu não sabia. Foi apenas o que me veio a mente e fico feliz que tenha ajudado.
Depp analisou
-Estou impressionado. _ encostou na cadeira _-Para quem não tem experiência em carteira, você é ótima com crianças. Meus filhos gostaram de você e fico mais tranquilo com isso. Por este motivo, quero lhe pedir para ficar oficialmente com o cargo da qual você exerce nesta casa.
-O senhor está me contratando oficialmente como babá dos seus filhos?_ele acenou_- Mais ainda há um mês inteiro pela frente, senhor, e...
-Não será necessário esperar. A partir de hoje terá todos os direitos que os outros funcionários, pois seu tempo de teste terminou. Parabéns. _Depp sorriu ladino enquanto Ana tentava absorver a informação. _-Bom, eu tenho que ir ao trabalho agora.
-Uh...ok. Muito obrigado senhor! De verdade, o senhor não tem noção do quanto está me ajudando.
-Fez por merecer... Passar bem, Srt. Ana.
-O senhor também.
Depp pegou sua pasta, se levantou pegou seu blazer no sofá e deixou o escritório. Assim que ele saiu, Ana torceu feliz, sem sequer imaginar que do lado de fora da porta, Depp a tinha escutado e sorriu ladino antes de ir embora.
Ana estava radiante quando deixou o escritório mas dera de cara com Natali.
-O que estava fazendo lá dentro? _Natali perguntou _-Eu vi o senhor Depp sair à pouco. O que foi falar com ele? Eu avisei para poupa-lo de qualquer bobagem...
-O quê?...eu não estava contando bobagens à ele. Foi o próprio senhor Depp que pediu para ir vê-lo no escritório.
-Quando ele pediu isso à você?
-Ontem.
-Qual o assunto?
-Bom_Ana queria dizer que não era da conta dela, mas era Natali que ficava encarregada das assinaturas e do pagamento dos funcionários; então pensou que não podia ser ignorante com ela, pois não queria perder aquilo que acabara de conseguir_-É sobre a tutoria...o senhor Depp está me contratando oficialmente agora.
-O quê?..._Natali parecia chocada_-Mas ainda precisa cumprir suas semanas de teste.
-Ele me disse que estão encerradas.
-Ele não me disse nada. _pensou alto_-Por que não me disse nada?
Ana balançou a cabeça enquanto olhava para a mulher que parecia desapontada.
Natali pegou o celular e ligou para o chefe para ter certeza daquilo que Ana lhe disse.
"Natali?"
-Senhor Depp, desculpe o incômodo, mas gostaria de saber se o que a senhorita Clark me disse é verdade?!
"Sobre o que?"
-Sobre o teste ter encerrado e que o senhor a contratou oficialmente.
Depp, que estava dirigindo com atenção, olhou pela janela e sorriu pensando na boa escolha que fez.
"Sim. Ela falou a verdade. Estou contratando a Srt. Ana e preciso que prepare os papéis oficiais para que ela possa assinar. Assim como a folha de pagamento; por favor."
-O senhor está mesmo certo disso?_Natali perguntou quando Ana foi para a cozinha_-Quero dizer, de todas as candidatas, a Srt.Clark é a única sem experiência, senhor.
"Ela pode não ter experiência, mais é ideal para o trabalho. Então faça o que te pedi...Obrigado. "
Depp desligou a chamada e lentamente, Natali retirou o celular do ouvido.
-Como ela conseguiu em tão pouco tempo ganhar a confiança que precisei lutar por meses para conseguir? _Natali sorriu irônica _-É melhor eu ficar de olho bem aberto com essa mulher.
Dizendo isso, Natali foi preparar o que Depp lhe pediu e John chegou com segurança ao trabalho
...
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