Um Nicolas estranho. - Lola Smith.

- Já volto. - Jonh beija meus lábios e sai para a reunião.

- Lola! - Ouço Vilma me chamar.

- Oi?

- O Sr. Blake pediu para mim pagar essa conta, só que estou muito ocupada. Tem como você pagar para mim?

- Claro Vilma, deixa eu só pegar minha bolsa.

- Okay, Obrigada. - Ela mostra um sorriso contente.

(***)

Estou caminhando pela calçada em direção ao prédio. Alguém vira meu corpo, me assusto e vejo que é Nicolas.

- Lola... - Ele tem uma expressão preocupada.

- Nicolas que bom reencontra você. - Abro meus braços para abraçá-lo.

Nicolas respira fundo, ele me abraça apertado. Ele me encosta na parede me prendendo com seu corpo. Seus lábios vão diretamente na minha bochecha deixando um beijo molhado.

- O que é isso? - Empurro ele.

- Foi bom reencontra você, Lola. - Ele sorrir forçado e atravessa a rua.

Fico alguns minutos parada sem entender nada o que aconteceu. Balanço a cabeça negativamente e volto para o caminho que eu estava tomando.

Chegando no escritório de Jonh, Vilma não se faz presente na sua mesa e com certeza Jonh está em reunião.

Sento no meu lugar na mesa, meu celular começa a tocar. Rapidamente eu o atendo.

- Jane?

- Lola... - Sei que ela está chorando - A mamãe acordou e falou seu nome.

Meus olhos se enchem de lágrimas. Nunca tive esperança da minha mãe me reconhecer ou lembrar meu nome.

- Posso falar com ela? - Pergunto.

- Claro... Mas não fale palavras comovente ela não pode se emocionar.

- Okay.

- Mamãe, Lola está no telefone e quer falar com você. - Ouço Jane falar - Pode falar Lola, ela está ouvindo!

- Hey, mãe! - Seguro meu choro - Como você está? Espero que bem, porque uma mulher de verdade nunca mostra seus sentimentos e medos certo? - Sorrio ao lembrar que ela sempre me falava isso - Eu estou trabalhando como secretária em uma empresa muito famosa, meu chefe é muito legal... - Sorrio entre lágrimas - Quando melhorar prometo te trazer para perto de mim. Estou morrendo de saudades. - Mais lágrimas caem dos meus olhos.

- Eu... Te amo... Lola. - Sua voz sai fraca e baixa, mas eu consigo escutar.

Desligo o telefone não conseguindo mais segurar o choro que está preso na minha garganta. Coloco a mão no rosto que está ensopado com as lágrimas e soluço com o choro que solto. Pego meu celular para enviar uma mensagem para Jane.

" Desculpa, eu não aguentei. Tive que desligar."

Demora alguns minutos e Jane me responde.

" Rlx, maninha. Eu disse que o telefone descarregou."

Decido respondê-la.

"Okay, vou voltar ao trabalho. Te amo"

" Eu também :)"

Abaixo minha cabeça na mesa deixando as lágrimas escorrem pelo meus olhos. Eu não estava chorando por tristeza e sim por felicidade, é inexplicável falar o que eu estou sentindo nesse momento.

Escuto algumas vozes e sei que a reunião acabou.

- Lola? - Ouço Jonh me chamar.

Levanto minha cabeça, minha cara não deve está a melhor coisa do mundo porque a expressão que Jonh faz já diz tudo.

- Oi... - Respondo com a voz fraca.

- O que aconteceu? - Ele corre ao meu encontro.

- Vou pegar água. - Diz Vilma.

Viro minha cadeira, Jonh se ajoelha no chão ficando quase a minha altura.

- Eu falei com minha mãe. - As lágrimas escorrem dos meus olhos novamente.

- Isso é muito bom, Lola. - Jonh limpa meu rosto - E ela falou algo? - Concordo com a cabeça .

- Ela disse que me ama. - Abraço Jonh enterrando meu rosto no seu pescoço. O cheiro dele é tão bom e másculo que me acalma.

- Eu estou feliz por você. - Jonh me abraça forte.

- Aqui a água. - Ouço a voz de Vilma.

Saio dos braços de Jonh rapidamente.

- Obrigada. - Sorrio para Vilma.

A empresa toda sabe do nosso "relacionamento", mas em local de trabalho já é demais. Então não queria deixar isso a amostra.

- Vamos almoçar? - Pergunta Jonh.

- Já está na hora. - Digo quando sinto meu estômago protesta.

(***)

Acordo com beijos nos meu rosto. Vejo que é Jonh. Abro meus olhos preguiçosamente.

- Acorde, bela adormecida. - Ele sorriu.

- Que horas são? - Pergunto.

- Seis horas. Minha mãe ligou, chamando a gente para outro jantar.

- Espero que Nicole não tenha seus imprevisto.

Jonh vira meu corpo, suas mãos deixam um tapa em meu traseiro.

- Se me provocar, vai se arrepender. - Ele sussurra no meu ouvido.

Mordo meus lábios. Sentindo meu sexo se molhar apenas com suas palavras.

- Então vamos logo, antes que eu me arrependa. - Levanto da cama rapidamente.

Olho para trás, Jonh está deitado de lado mordendo os lábios, olhando diretamente para minha bunda.

- Jonh! - Eu o repreendo colocando a mão para empatar sua visão.

- Desculpa, essa foi a melhor visão que já tive. - Ele tem um sorriso safado nos lábios.

Balanço a cabeça negativamente e vou em direção ao banheiro.

(***)

Jonh estaciona em frente à casa da sua mãe.

- Preparada? - Ele pergunta.

- Já sou de casa. - Sorrio para ele.

Saímos do carro. Jonh cheira meus cabelos.

- Você tem um cheiro muito viciante. - Ele continua cheirando.

- Jonh... - Meu corpo se arrepia.

- Não fale com essa voz, você me deixa louco. - Sinto sua ereção rosar no meu traseiro.

- Estamos em frente à casa da sua mãe.

Sinto sua respiração forte no meu pescoço. Ele se afasta do meu corpo.

- Tem razão. - Ele segura minha mão - Vamos?

Toco a campainha e logo em seguida a porta é aberta por Lia.

- Até que vocês chegaram cedo. - Lia sorrir.

-  Lola evitou muitos acontecimentos. - Jonh me olha com malícia.

Sinto meu rosto corar.

- Você vai fazer ela morrer de vergonha. - Lia rir.

Entramos na casa e a mãe de Jonh estava na sala junto com seu marido,

- Lola que bom que chegou. - Irina tem um enorme sorriso no rosto.

- E está linda. - Rick também tem um sorriso no rosto.

- Já que vocês chegaram cedo que tal sentarmos na mesa logo e colocar o papo em dia? - Irina sugere.

- Papo? A gente não pode logo comer? - Pergunta Lia.

- Claro filha, podemos fazer o que você quiser. - Rick abraça Lia e caminham em direção à cozinha.

- Rick, essa menina está muito mimada. - Irina anda atrás deles.

Jonh e eu soltamos uma gargalhada. Seu celular treme, ele para de andar e eu também.

- Algum problema? - Pergunto pela cara que ele fez assim que viu o celular.

Jonh vira o celular mostrando uma mensagem de um tal de " Alfred". Olho para ele confusa não sabendo quem é.

- É o pai de Nicole. Leia a mensagem.

" Olá Jonh, tem como a gente se encontrar no restaurante "gurt"? Tenho uns assuntos a tratar sobre nossos negócios."

- Você vai? - Pergunta.

- Não... - Jonh digita algo no celular - Conversei com ele ontem, tenho certeza que não é Alfred.

Jonh vira seu celular mostrando para mim a mensagem que ele mandou de volta.

" Desculpa Alfred, não vai da. Estou em um jantar romântico com minha futura esposa."

Sinto meu rosto corar após ler a mensagem.

- Não é um jantar romântico. - Digo.

- Eu sei. - Jonh me puxa colando nossos corpos - Deixa ela ficar se corroendo de ciúmes. - Ele beija meus lábios - Hoje eu sou só seu.

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