Grande Acordo. - Lola Smith.

Abro meus olhos. A luz do sol invade o quarto. Analiso o quarto e me lembro onde estou.

Pego o meu celular para olhar as horas.

- Ainda é cedo. - Digo a mim mesma.

Levanto-me da cama. Caminho até o banheiro e tomo um banho de água fria pois está muito quente.

Saio do quarto apenas de sutiã e short jeans. Sei que eu estou só aqui.

Vou até a geladeira, pego uma maçã. Começo a comer a maçã. Pego meu celular e faço uma ligação para Jane, para saber notícias da mamãe.

- Jane? - Ela atende na terceira chamada.

- Oi. - Escuto ela chorar.

- Tá tudo bem? Aconteceu algo com a mamãe?

- Ela tá muito mal. Acabaram de levar ela para a emergência.

Sinto lágrimas escorrem dos meus olhos.

- Eu ainda não conseguir o dinheiro.

- Eu sei... Tenho que desliga agora. Vou falar com as enfermeiras.

- Me mande noticias.

- Tá, tchau. - Jane desliga.

Sinto lágrimas escorrem mais dos meus olhos. Escuto meu celular tocar novamente. Quem está me ligando é o Jonh. Respiro fundo e atendo.

- Sr. Jonh? - Minha voz saí fraca.

- Srta. Smith? Aconteceu algo?

- Não, senhor. Apenas estava dormindo. - Minto.

- Desculpa atrapalha-la. Apenas liguei para avisar que só irei à noite.

- Tudo bem, senhor. - Fungo.

- Tem certeza que está bem?

- Tenho sim.

- Tudo bem. Até mais tarde.

- Até.

(***)

Fiz meu almoço sozinha. Eu li o pequeno recado que tinha na geladeira que dizia para mim pedir comida, mas fingi que não vi. Gosto de comer comida simples.

Caminho até janela. Fico olhando a paisagem da cidade. Até escutar a porta da frente sendo aberta, em seguida vejo o Jonh.

- Meu deus! - Cubro meu corpo com os braços quando percebo que estou apenas de sutiã - Pensei que ia vim só a noite.

- Teve um imprevisto e vim agora. - Percebo que ele olha para todo o meu corpo.

Escutamos a porta da frente sendo aberta novamente. Olhamos assustados para ver quem era. Uma senhora baixa, cabelos tingidos de loiro. Ela tem aparecia elegante e calma.

- Mamãe? O que faz aqui? - O tom da voz de Jonh é surpreso.

- Querido, que bom encontra-lo em casa. - Ela caminha na direção dele. Assim que ela me ver, um sorriso largo aparece nos seus lábios

- Boa tarde. - Sorrio para ela. Me sinto completamente constrangida pelo meu vestimento.

- Essa é a sua namorada? - A mãe de Jonh pergunta com um sorriso no rosto.

Jonh olha para mim e logo se põe ao meu lado.

- Sim, é ela.

- O quê!? - Pergunto sem entender o que está acontecendo.

- Eu e minha namorada vamos bater um papo. - Jonh me puxa pelo pulso.

- Minha o quê!?

Jonh me puxa para dentro de um cômodo da casa, no qual não conheço.

- Você tem que dizer que é minha namorada? - Sua voz transmiti um som de desespero.

- Não, tá louco?

- Eu te pago.

- Ta me chamando de prostituta!? - Me irrito.

- Não... - Ele inspira fundo - Te pago quinhentos mil.

- Não.

- seiscentos ou setecentos?

- Jonh... Não. - Cruzo meus braços.

- Oitocentos?

- Não.

Vejo o telefone vibrar no meu bolso. Pego ele e olho para ver o que é. Uma mensagem de Jane :

"Mamãe está muito mal. Se não fizer logo o transplante não terá muitos dias."

- Te pago Um milhão. - Olho para Jonh e vejo minha única esperança.

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