Cap 8: Feliz Natal Ayla

Os dias foram se passando e os boatos do novo male começou a ficar mais frequentes. Era cochichos por toda a parte.

O medo estava contagiando a todos. Ninguém sabia quem era e qual seu nome. Poderia ser qualquer um.

Mas em meio ao caos chegou as festas para alegrar um pouco as pessoas. Por mais que estavam em momentos difíceis isso era alivio para alguns. Principalmente por estarem com quem amam.

Numa manhã na comunal da Corvinal, Ayla e Marves conversavam.

― Você vai para casa nos dias de festa? - Marves pergunta.

― Vou sim. Estou morrendo de saudades dos meus pais, porque... Você não?

― Ah sim entendi Ayla. Bom eu vou ficar aqui na escola mesmo. - olho ela enquanto comento. - Meu pai não esta muito bem de saúde e teve que ir em outro país fazer um tratamento, minha tia irma dele disse que não posso vê lo ainda e disse que meu temperamento não ajudaria.. - reviro os olhos.

― uhmm... Entendi... Bom então porque não vem comigo?

― Melhor não..

― Vamos por favor Marves, meus pais iriam te adorar. - se empolga.

― Não.. Vou ficar aqui porque já tenho planos..

Ayla olha meio desconfiada e pergunta.

― Isso tem haver com a Leonor?

― Leonor?! Claro que não... - uma voz meio tremula.

― Uhum.. Okay Marves.. - se levanta da cama pegando seu cachecol nas cores azul e cinza e se arruma.

― Onde você vai.?

― Vou dar uma volta antes de ir para a casa dos meus pais.. Te vejo outra hora.. -Fala saindo da comunal.

Marves fica meio sem jeito e permanece sentada na cama.

Ayla percorria pelos corredores meio pensativa. Uns momentos depois Ayla resolve ir em seu canto preferido. A torre de astronomia.
Assim que a mesma chega la.. Totalmente distraída com o local vai próximo ate a janela mais próxima e se senta.

― Odeio quando fazem isso. Affs.. - suspira com um pouco de raiva.

Um barulho foi inevitável vindo do outro canto da torre. Algo se mexe por lá sem ao menos se quer da garota notar. Até que o silêncio foi quebrado por uma voz masculina, calma e cativante disse.

― D..desculpe. Achei que estaria vazio aqui.

Ayla espantada disse tentando se manter firme.

― Tudo bem... Afinal aqui é livre... - ela olha ele e se lembra que já o vira antes - Todos temos direitos. - Sorria.

― Okay então. Se não se importa. Ficarei um pouco mais. - ele diz se aproximando de uma janela.

Ayla continuo pensativa por mais uns momentos mas não conseguia se concentrar. Ela então olhou o garoto e disse.

― Prazer sou Ayla, e você?

Un pouco serio mas bem educado. Instantes depois responde.

― Prazer senhorita. Sou Jaime Rookwood.

Ayla por um momento esquece seus problemas e sorri.

― É bom conhecer novas pessoas... - logo ela olha para as vestis do mesmo e repara que ele estava sem o uniforme devido ao tempo de festas. Então pergunta - Qual a sua casa mesmo?

― Realmente é bom... - ele fala isso olhando de relance para o jardim sem perder o foco nela. Em seguida o mesmo ouve sua pergunta e diz. - Sonserina...

Assim que Ayla ouve de qual casa ele pertencia um sentimento estranho dentro dela muito parecido com raiva mesmo que ela não quisesse isso. Ela sabia que o motivo não era a tal casa e sim uma pessoa em especial, Leonor.

― Uma boa casa... - comenta ela sem querer ser rude.

― Não querendo me intrometer mas acabei ouvindo o que disse que odeia quando fazem algo .... - ele pausa por não saber o que ela odiava. - Queria saber para talvez eu não fazer lhe o mesmo. - completou calmo ainda focado na mesma.

― Odeio quando me escondem as coisas. - abaixo o olhar.

― Realmente.. Acho que isso não é legal, mas também acho que você não deveria se preocupar tanto com os outros... -Diz calmo.. observando o jardim.

― Eu sei.. só sei lá. Poxa ela é minha amiga, deveria estar ao meu lado e contar tudo. Não?!

― As vezes nem sempre.. - se virou para ela com um tom um pouco sério mais sincero.

― Será?.. - suspira e depois diz. - Vou pensar nisso melhor.. - Se levanta e olha ele. Neste momentos seus olhas se cruzam é curto silêncio é criado entre eles.. mas aí Ayla diz. - É.. então.. vou indo porque se não irei perder o trem..

Ela sorri sem graça e ele desvia o olhar.. logo dizendo baixo.

― Tudo bem, boa viagem.. - se vira e vai novamente até a janela.

― Obrigada... Até...

Ela sai e vai até a comunal pegar suas coisas.. ela observa que Margens não está.. a procura por um momento para se despedir e nada. Então infelizmente tem que partir sem de despedir.

Os alunos que iriam passar o Natal com a família já estavam acomodadas em cada cabine do trem para retornarem a estação 9¾ e verem suas famílias após meses.

Ayla estava feliz em poder recontratação com seus pais. Apesar das maravilhas que vira em Hogwarts, amizades e tudo mais. Ela estava sentida por não ver sua única amiga e não se despedir.

Ayla tinha certeza que Marves estava totalmente diferente de antes. Ela só pensava que tudo era culpa de Leonor. Mas só resolveria quando retorna se. No momento só queria um abraço muito forte de seus pais.

Após algumas horas de viagem finalmente na estava de Londres. Ayla desce do trem e sorri.. após ver uma moça que indentifica que era sua mãe. Saiu correndo até o encontro da mesma e a abraçou.

― Mamãe... Que saudades. - dizia empolgada e abraçando forte.

― Oie meu amor!! Quanto tempo. - retribuía o abraço denso. - Como você está?

― Estou bem. E vocês? Digo você e papai?

― Eu estou bem minha vida. - dava lhe um beijo no topo da sua cabeça. - seu pai está te esperando lá no carro.

Se lembra do seu pai não ser permitido a entrada dele na plataforma. Suspirava e depois chamava a sua mãe para irmos depressa para o carro.

Chegando ao carro pai de Ayla estava quase deixando lágrimas escaparem ao ver a filha. Por ele não fazer parte deste mundo, ele tinha muito medo que acontece se algo com sua única filha. Por mais que ele sabia como tudo funcionava ele tinha medo mesmo é do mundo sombrio.

Após o reencontro eles foram pra casa. Onde tiveram um jantar sobre Ayla contando tudo as novidades. E dizendo para sua mãe os detalhes incríveis que tinha na escola.

Elas conversavam muito pouco através de cartas. Por isso tiveram uma noite longa de histórias

Quando Ayla foi se deitar sua mãe não perdeu o costume e veio dar lhe boa noite com um beijo carinhoso. Foi neste momento que ela descifrar contar para sua mãe sobre os ocorridos descritos no profeta diário. Ela preferiu contar longe do seu pai para não preocupa ló.

A mae de Ayla após ler o jornal ficou perplexa. É meio sem jeito. Parecia que algo sabia mais não queria contar.
Ela queria poder ajudar a filha. Mais sem magia nada poderia fazer.

― Filha não se preocupe com isso. O ministério sabe o que está fazendo. Eles iram resolver. - ela dizia essas palavras amargamente se, como se ela mesmo não acreditava no que dizia.

― não acho... Mais já que você está dizendo... - acabava bocejando. - amanhã vejo iss... - por fim Ayla adormeceu antes mesmo de poder questionar sua mãe.

A mãe de Ayla saiu então do quarto da filha e retorna seu quarto.. meio pensativa sobre tudo ela ficava encomendada.

Dois dias se passaram e finalmente era Natal. Ayla por um momento esquecerá completamente Hogwarts e tudo dela. Ela estava vivendo como sempre foi. Arrumando toda a casa, decorando, ajudando sua mãe preparar o jantar e etc.

Quando chegou a hora de se arrumar.. Ayla pegou um vestido olhou para o mesmo com um sorriso bobo. Logo se sentiu na cama sentindo um vazio. Deste silêncio que havia surgido foi quebrado totalmente por uns pios de uma coruja. Ayla olhou para July e viu que não era a sua em seguida olhou para a janela e viu outra com uma carta em seu bico.

― Entrega a essa hora? - meio pensativa ela se levanta e vai até a coruja. Pega a carta e passa a ler.

"Querida Ayla,

Queria pedir desculpas não ir me despedir de você a uns dias atrás antes de partir. Mas anda acontecendo umas coisas que... Não consigo explicar. Só porfavor não desista de mim okay? Gosto muito de você amiga....

Beijos, Marves.

Ayla ficou pensativa após ler a carta e meio pra baixo. Ela nunca imaginou que chegaria fazer amizades, e quando faz ela se afasta. Ela ficava pensando se ela era o problema ou não. Mais não queria ficar se martelando por isso. Despediu se da coruja de Marves e desceu para comemorar o Natal com sua família.

Lá embaixo havia alguns tios e tias de ambas as partes. A família da mãe de Ayla tentava agir normalmente perante a família trouxa do pai da garota.

Eles se divertiram muito. Depois alguns foram embora e outros que eram bruxos também ficaram para pousar.

Na manhã seguinte Ayla acorda bem cedo.. Se arruma e vai descendo as escadarias calma e silenciosa.. pois ela havia ouvido pessoas conversando e parava para ouvir ainda mais quando uma ouviu alguém citar...

"Temos que dar um jeito neste pessoal. Já que o ministério não faz nada.. O que será de nós.?! ... Hah.. e você trate de afastar sua filha daquela garota chamada Marves.!!"

Ayla ficou branca ao ouvir tal nome. Porque será que estavam falando sobre isso? São perguntas que não saia de sua mente. E ela precisava descobri. Mas assim que voltar a realidade.. nota o silêncio, eles sabiam que a jovem acabara de chegar por ali e mudaram de assunto a chamando para tomar café.

Todos agiram normalmente perante a garota que ficava pensativa sobre tudo isso.

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