Na manha seguinte Ayla acordou bem cedo e olhou pro lado e viu a cama da Marves arrumada.. Ela suspira ao lembrar que sua amiga estava na ala hospitalar.
   Ayla levanta rapidamente faz sua higiene diária e depois sai da comunal.

 Andava um pouco apressada pelos corredores para chegar ate a ala. Quando a mesma chega por la ela avista Maves sentada conversando com Leonor.

"Leonor? Por que ela esta aqui?" - Ayla fica um pouco pensativa diminui os passo ao entrar na ala e fala.

― Bom dia meninas. - Ayla fala se aproximando.

As duas olham um pouco sem jeito como se estivessem escondendo algo de Ayla. Mas logo respondem.

― Ah.. Oie.. Bom dia Ayla - Falavam quase que num coro.

Ayla se sentiu um pouco excluída aquele momento, mas não queria parecer paranoia ou com ciumes de sua amiga.

― Vocês... Já se conheciam antes? - Ayla pergunta para ambas.

―Conheci Leonor já faz uns dias, conheci ela na biblioteca. - Comenta Marves.

"Biblioteca?? Marves odeia ler.." - Intrigada Ayla pensa mas não diz nada.

― ...É pois é... Desculpa não te contar isso Ayla ontem, mas é que como foi tudo corrido acabei esquecendo.. - Finaliza Leonor.

―Tudo bem meninas... Mudando de assunto como esta Marves? Vim te ver antes de eu ir pra aula.

   Ayla muda de assunto perguntado e Marves lhe responde.

― Estou bem, obrigada Ayla. Leonor me contou, e por tudo o que você passou. E me desculpa.

―Não precisa se desculpar. Só me fala.. Porque estava la na floresta?

―Não me lembro bem... Pra falar a verdade.

―Tudo bem... Agora vou indo. Vou comer algo antes de ir pra aula..

―Ta bom.. Boa aula a vocês.

―Tchau Marves, vou junto com Ayla se ela não se importar.

―Você quem sabe... - comenta baixo Ayla.

― Okay Tchau meninas..

Ayla e Leonor saíram da ala e vão em direção ao salão principal.

― Até depois Ayla. - Leonor acena e se dirigindo até a mesa de sua casa, Sonserina.

  Ayla só acena e faz o mesmo. Senta na mesa da Corvinal.
  Quando ela se senta ela vê alguns alunos comendo outros lendo.. Ela olha do seu lado e vê algo enrolado. A mesma pega na curiosidade e passa a ler.

    Aquilo que ela começou a ler nada mais era que o Profeta Diário, este jornal  é um jornal bruxo com sede em Londres. É a principal fonte de notícias para os bruxos britânicos. O editor atual é Magnus Cuffe, que trabalha no escritório principal  no Beco Diagonal. 
     Devido à sua capacidade de influenciar as mentes de muitos bruxos britânico (e provavelmente irlandês), o jornal é conhecido por ter seu conteúdo "manipulado" pelo Ministério da Magia. Isso tudo para garantir ao público que o Ministério da Magia está fazendo a coisa certa.

  O jornal é entregue aos assinantes por coruja e assinaturas custar um nuque . O jornal apresenta duas edições: uma de manhã e uma a noite, o último dos quais é chamado de Profeta Vespertino. A edição de fim de semana é chamado de Profeta de Domingo. Boletins de notícias adicionais podem ser entregues rapidamente quando ocorrerem importantes. Como notícias mudanças, uma edição pode magicamente mudar, também, ao longo do dia, provavelmente por meio de um feitiço de Metamorfose.  

Uma matéria chama atenção de Ayla.

*Profeta diário*

•De acordo com nossos informantes a rumores que vem surgindo um novo male no mundo dos bruxos. Ainda não sabemos o nome do tal.

•Algo tão poderoso que o Ministério da Magia vem trabalhando noite e dia para obter respostas. Dito por eles que está tudo sobre o controle. Que possivelmente seja um boato de mau gosto.

•Essa nova ameaça vem controlando vários bruxos e bruxas para fazerem o que querem. Possivelmente usando uma das maldições proibida para tal gesto.

[...]

   Ayla para e pensa um pouco. Já havia ouvido falar desse tal de Ministério. Sua mãe trabalhava para eles. Mas o que chamava mesmo sua atenção era o que a matéria falava.
   Seria possível mesmo algo tão ruim assim? E o que esse mal quer? Era tantas perguntas que ela não sabia como responde las.
   Ayla continuou lendo o profeta para saber mais a respeito.

[...] 

*Profeta Diário*

•Este mal esta se erguendo e criando um pequeno exército para acabar com o mundo trouxa, ou melhor dizendo eles querem escraviza los.

[...]

   "Que horror. O que esse povo tem contra os trouxas?! Preciso fazer algo... Ou meu pai correra perigo." -Suspira pensativa.

―Mas o que eu posso fazer?! Sou apenas uma aluna do primeiro ano. - Sussurra a si mesma. - Era inevitável a expressão de preocupação dela.

―Esse jornal ai deve estar muito bom pra a senhorita estar atrasada para a aula né mocinha? - Com um tom de seriedade Tony dizia.

   A jovem garota acaba levando um pequeno susto e encerra o profeta. Olha pra Tony quase não o reconhecendo mais. Ficou tão serio de repente.

― Já estou indo.. ela se levanta e sai em silêncio só salão principal para a sala se aula.

   Ayla não conseguia prestar atenção na aula, pois estava tão preocupada com sua familia. Mas ali ela não poderia fazer nada.

As horas se passaram e finalmente teria um tempo livre. Ayla passou a frente da ala hospitalar e que por coincidência novamente Leonor estava la.

   "seria mais fácil Marves ter ido pra Sonserina." - Ela bufa e sai andando. Se senta em um corredor e volta a ler o profeta.

*Profeta parte 2*

• Dois elfos domésticos são encontrados mortos numa das ruas paralelas do beco diagonal. Foram encontrados pelo senhora Violeta dona da loja de vassouras.

[...]

―Que crueldade.. - Ayla fala para si..

― O que houve?.. - Leonor pergunta ao sair da ala.

― Esse profeta.. Cheio de noticias horríveis.. É sempre assim? - Questiona Ayla um pouco pasma.

― Nem sempre. As vezes só fofoca.. - Revira os olhos.

  ―  É o que o povo sabe fazer de melhor, nem precisaria de um jornal.. - Comenta Ayla.

―  Concordo.. - Leonor se levanta. - Sua amiga vai sair da ala hospitalar hoje a tarde, ela pediu para avisa.. Vou para minha comunal... Estou cansada, bye bye. - Leonor segue a direção que da nas masmorras, onde sua comunal fica.   

   "Finalmente ela vai sair, espero que ela me de um pouco mais de atenção.." - Ayla se perdida em seus pensamentos quando é interrompida por um "vulto" passar em sua frente. Era Tony, ela se levanta e passa a andar ao seu lado falando.

  ―  Oie Tony.

― Oie senhorita.

― Para vai! Até quando vai ficar bravo comigo?

―  Não estou bravo senhorita, agora se me der licença tenho assuntos a tratar com s senhora Melissa. - Ele desvia o caminho e sai da vista da garota.

―  Até quando ele vai me evitar?? Porque ele só haje assim comigo?- Murmura baixo e logo sai andando ao encontro de sua amiga na saida da ala.

― O que houve? Você não ia sair só a tarde?

―  A enfermeira me liberou antes... Não é maravilhoso? - Marves sorria como nunca.

― Perfeito!

   Elas se abraçam e vão andando em direção a comunal. 

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