Cap 11: Aliado

  Na manhã seguinte Ayla acordava bem cedo. Sua duvidas e questões inacabáveis não a deixavam quieta.
  Sua curiosidade era interminável. Estava angustiada com toda esta situação.

 A jovem garota se dirige ao banheiro fazendo sua higiene diária e depois de tudo pronto a mesma sai da comunal. 

Estava vestida com suas roupas comuns, calça jeans, uma blusa moletom cor preta, um capuz que não cobria a cabeça toda e finalizando com uma botina preta. Como era final de semana e tinha tempo livre. Estava ansiosa para começar suas investigações.

  Sabia que estaria sozinha nesta nova aventura então precisaria de tempo para tudo. Foi correndo para a biblioteca começar a pesquisar. Precisava saber se o que tinha visto no quarto tinha alguma relação.

 Enquanto caminhava pelos corredores procurando algum livro especifico ela acaba frente a frente ao Jaime, aluno da sonserina.

 Ayla fica surpresa, faz uns dias que não o vê. Logo pergunta educadamente.

 — Ah, oie Jaime! Quanto tempo. - Por alguns segundos Ayla esquece seu proposito. 

   Com o seu jeitinho, calmo e sem muita expressões Jaime responde.

 — Realmente, a senhorita esta bem?

 — Perfeitamente! - ela mente. - E você?

 — Acho que bem. - ele mexe os ombros, no qual da impressão de tanto faz. - Procura algo especifico? - pergunta dirigindo seu olhar para as prateleiras.

 — Ahn... - ela fica sem saber o que responder. Seu nível de confiança na maioria estava bem baixa. Mas tentou arriscar. - Vi um simbolo outro dia e fiquei curiosa para saber o que significava. Nada de mais.

— Não que me importe, mais que simbolo seria? Talvez quem sabe eu já tenha visto e posso te ajuda lá. - Sempre calmo ele pergunta a garota.

— Foi um símbolo que vi em minha comunal - não quis dizer onde literamente - Ele é  mais ou menos  assim..

  Ayla pega um pergaminho e uma pena e desenha, era uma meia lua e dentro dele uma cabeça de lobo.

Jaime não parecia surpreso ao ver o simbolo. Mas a garota via verdade em suas palavras.

— Uhm... Já vi isso em algum lugar também em minha comunal - nesta parte a garota não se surpreende afinal ele é da Sonserina, havia um certo preconceito de alguns alunos e isso remetia uma certa reputação... Não que ela tenha preconceitos com a casa em si.  -  mas não me lembro exatamente o que significa. Se quiser posso lhe ajudar. - ele diz isso a encarando nos olhos.

— .... É serio? - por um segundo Ayla não pensou em mais nada. Já estava cansada de pensar sozinha.

— Sim... - deu um passo para trás e logo se virando. - Não tenho nada ha fazer até voltar as aulas então deve ser divertido.

   Ayla estava feliz por que finalmente poderia achar as respostas que precisava e talvez até conseguirá uma pessoa para confiar.

— Vou dar uma pesquisada na minha comunal - disse Jaime insinuando se afastar. - Vejo você onde amanhã?

— Podemos nos encontrar na Torre de Astronomia... Amanhã depois do almoço, pode ser? - combina Ayla.

   Jaime não diz nada apenas confirma com a cabeça e em seguida sai da biblioteca.

   Ayla sorri um pouco mais tranquila e logo pensa consigo mesma.

"Fique tranquila Marves, eu vou te achar. Custe o que custar."

  Em seguida Ayla também sai da biblioteca e vai ate o salão principal comer.
   Ao chegar la se dirigi a mesa da Corvinal onde se senta um pouco afastada dos outros alunos.

   A garota havia saído tão cedo para procurar pistas que acabará esquecendo de comer. Seu estomago logo reclama e em seguida a mesma põe a mão sobre sua barriga e murmura pra si mesma.

— Eita, calma... Já vou comer. - acaba rindo fraco de suas próprias ações.

   Ayla então pega uma tortinha salgada para comer junto ao suco.

   Enquanto estava distraída comendo a multidão começará a se movimentar fazendo com que chame atenção da garota da Corvinal, Ayla.

  Era a hora do correio matinal. Varias corujas percorrendo o salão de um lado para o outro. Podia ocorrer isso todos os dias. mas sempre encantava quem visse.

— Legal correio... - disse desanimada, pois não sabia se receberia algo. Mas instantes depois July, a coruja de Ayla chega próximo da mesa e lhe solta um pacote de palpel enrolado...

  Ayla segura firme e sorri para July ao ver sair do salão.

  Ao tirar os fitilhos que amarrava suas cartas ela percebe que havia duas cartas e um Profeta Diário.

  Ao abrir o primeiro envelope percebe algo não muito normal. O papel envelhecido não continha nenhuma letra se quer.

— Quem manda algo sem escrever? - meio perdida Ayla se pergunta.

   Em seguida ela guarda novamente o papel solitário no próprio envelope e abre o outro.
   Era uma carta de sua mãe com isso foi inevitável um sorrio da garota.

— Mamãe.... - Ayla sussurra.

   Ayla então começa ler mentalmente a carta.

Querida Ayla,

   Peço que me perdoa ter escondido coisas de você desde o Natal, só que como disse antes o ministério esta em cima de todos. Algo aconteceu e muitos perderam as memórias. Tome cuidado minha filha.
   Qualquer coisa me avisa que lhe busco onde for.

   Bjs Mamãe

— Quanto mais eu acho que estou próxima da verdade me surgem mais dúvidas. Mãe não me ajudou em nada dessa vez. - Ayla da um tapa levemente em si mesma em sua testa como demonstração de frustração.

  Em seguida Ayla também guarda a carta da sua mãe de volta ao envelope e logo pega o Profeta Diário para ler.

— Talvez aqui eu tenha mais sorte...

— Você fala sempre sozinha assim ou só de vez em quando? - uma voz masculina pergunta.

— Nem sempre. - Ayla responde corada ao ver Tony ao lado dela. Estava tão envergonhada que nem sabia quanto tempo ele estava ali.

— Humm.... - ele não diz mais nada apenas volta a comer.

   Ayla toma o resto do seu suco, junta suas coisas e sai do salão.

— Cada uma que me aparece. - suspira ela aliviada. - preciso de um lugar calmo.

   Ayla caminha até sua comunal, responde o enigma e entra.
   Ao chegar em seu quarto a mesma observa que está vazio.

— Paz finalmente. - ela se senta aliviada em sua cama e abre o Profeta Diário.

   Alguns artigos não tinha nada de interessante, alguns falavam sobre Quadribol, romances bruxos, algumas informações sobre o ministério.

   Até que uma matéria chama lhe a atenção.

• Morre Johny Nathrey, Auror assassinado brutalmente por uma criatura selvagem. Nesta noite. Ainda não há muitas informações sobre o caso. O ministro Hector Burty esta comandando a investigação bem de perto. Algumas testemunhas afirmam que a Família Goldstein tem relações com o caso.

[...]

  Ayla fica mais branca do que o normal ao ler o sobrenome de sua amiga naquela matéria. Estava tentando juntar as pistas para ter algo. Mas ainda nada fazia lhe sentido. Teria que esperar ate o dia seguinte para receber mais informações com Jaime.

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Obrigada por vocês bruxinhos e bruxinhas por estarem me acompanhando e sempre me animando para continuar. Hoje finalmente coloquei o livro em ordem. Finalizei este capitulo e logo mais vai vir mais dois. Fiquem no aguardam não percam as esperanças que ta chegando a ação.

Espero que gostem.

Não esqueçam de votar e comentar. Amo muito ♥

bjs Misa

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