Running Away
POV. Kelsey
Olhei-me no espelho admirando como meu vestido havia ficado em meu corpo. Com a minha barriguinha marcando o vestido, eu estava linda. Sempre achei lindas as gestantes em seus vestidos exibindo a barriguinha.
Olhei para o lado vendo Justin voltar da sacada do hotel, com uma expressão de poucos amigos. Com seu celular na mão, eu sabia que algo havia acontecido.
— Aconteceu alguma coisa?
— Aconteceu e eu não sei como te contar. — passou a mão pelos cabelos, nervoso.
— Agora realmente está me deixando preocupada. O que aconteceu? — ele me fitou receoso, antes de finalmente desembuchar.
— Tem um retrato falado meu circulando por aí, alguém me reconheceu no dia do roubo das joias.
— Ai meu Deus, Justin — coloquei uma mão em meu peito, assustada. — E o que vamos fazer?
— Calma, seu pai está me ajudando. Ele tem um comparsa aqui, ele virá nos buscar e com ele tem um envelope com documentos falsos, vamos ficar em uma cidade vizinha por um tempo até as coisas se acalmarem. Se descobrirem meu nome, virão direto para cá, já que minhas referências estão aqui. — ele parou por um tempo para me encarar, esperava que eu dissesse algo, mas eu simplesmente não tinha o que falar no meio dessas circunstâncias — Eu realmente não faço ideia de quando poderemos voltar para casa, ainda arruinei nossa lua de mel. Eu sinto muito, Kelsey. — suspirei pesadamente e fechei meus olhos, tentando manter a calma. Ainda não sabia o que falar muito menos o que fazer, tudo que eu queria era minha casa e estar com minha família. — Fala alguma coisa, grita comigo, xinga, sei que eu mereço, deveria ter te ouvido e não ter ido nesse leilão estúpido tão perto do casamento.
— Sim, você não deveria, mas o fez. — disse por último antes de me sentar e passar minhas mãos pelo meu rosto, me sentindo exausta. Não fazia ideia do que fazer nesse momento.
— Vamos conversar com mais calma depois, pegue logo suas coisas, você precisa voltar, eu irei para outra cidade e...
— O que? — olhei incrédula para ele. — Eu vou voltar?
— Sim, preciso me esconder e você precisa estar a salvo.
— Nós não vamos nos separar, se você quer se esconder, eu irei junto.
— Kelsey... — ele suspirou e se aproximou, sentando-se ao meu lado. — Podem ocorrer ocasiões em que terei de fugir, correr, me arriscar. Você não pode me acompanhar sendo que logo estará enorme.
— Nós não vamos nos separar. — afirmei o que havia dito antes, sem tirar meus olhos dele, ignorando tudo que havia dito. — Ou é isso ou eu sumo, a escolha é toda sua, mas eu não vou aceitar isso.
Justin me encarou perplexo, sem acreditar que eu realmente tinha dito isso. Ao ver minha expressão séria e determinada, ele sabia que eu estava falando a verdade.
— Inferno! Arrume logo suas coisas, precisamos fugir. — sorri satisfeita e fui pegar minha mala. Coloquei de volta tudo que me pertencia e estava espalhado pelo quarto, Justin fez o mesmo com suas coisas, então trocamos de roupa e saíamos da nossa luxuosa suíte.
Com óculos escuros e bonés, eu e Justin aparecemos no hall do hotel onde fizemos o check-in e saímos do hotel cinco estrelas. Suspirei aliviada quando tudo deu certo. Olhei para Justin e mesmo estando concentrado e com uma expressão normal, eu sabia que estava preocupado.
A janela de um carro logo a nossa frente foi aberta e uma mão com luva preta fez um sinal para entrarmos. Eu e Justin nos entreolhamos antes de entrarmos no carro.
Pelo banco de trás pude ver a careca reluzente do motorista a minha frente.
— Mikael deve ter falado sobre mim. — olhei para Justin que assentiu com a cabeça, sabendo que o rapaz o olhava pelo retrovisor. — Tudo que precisam está no envelope. — eu e Justin olhamos ao redor e vimos um envelope na porta do carro. Justin o pegou e dentro dele havia documentos falsos, blocos de dinheiro e... Dois celulares? Pra que diabos isso? — Irei deixa-los onde Mikael sugeriu, depois irei sumir e vocês nunca mais irão me ver novamente. Entendido? — assentimos com a cabeça, olhando para o seu par de óculos escuros que nos fitava através do retrovisor. — Agora antes de prosseguirmos, joguem seus celulares pela janela, irei passar por cima com o carro, ninguém poderá rastreá-los. — arqueei minha sobrancelha, surpreendida com o pedido, mas Justin agiu normalmente, jogando o seu e depois o meu.
— Nossas fotos da viagem. — lamentei, mas ao ver expressão de Justin de "não temos opção", tive que entregar meu celular a ele que também voou pela janela. Agora eu entendi o porquê de ter dois celulares no envelope, são descartáveis, totalmente impossíveis de serem rastreados.
Logo partimos e seguimos rumo a um lugar que eu não fazia ideia de onde seria, mas se Mikael tinha sugerido, eu sabia que ficaríamos bem. O homem não falou mais nada, não vimos seu rosto por completo, nada informal aconteceu, ele era bem sério e intimidador.
Mikael conhecia cada gente...
Quando chegamos ao local, o homem não disse nada, apenas pegamos nossas coisas e descemos do carro. Logo o rapaz deu a partida e sumiu do nosso campo de visão.
Um chalé de aparência confortável estava a nossa frente em um estilo bem francês, bem isolada de tudo. Nos olhamos antes de entrarmos de mãos dadas. Ascendemos à luz e todo o cômodo se revelou. O piso era de madeira, as paredes eram de cor creme, pilastras de madeira, o acabamento do teto também era em madeira, as janelas e portas... Tudo bem cara de chalé, mas ao mesmo tempo com luxo.
— Que chalé lindo. — comentei andando pela pequena sala.
— Vamos ficar confortáveis aqui. — Justin fechou a porta e a trancou. Havia alarme, ele logo se prontificou em colocar uma senha. — Não se esqueça de desativar o alarme antes de sair ou abrir as janelas. — assenti e voltei minha atenção para aquele lindo chalé.
Um som estranho de celular começou a tocar. Os celulares descartáveis.
Fui correndo na direção do envelope e peguei o que estava tocando.
— Kelsey... — Justin tentou me interromper, mas eu já havia atendido.
— Alô?
— Filha? Graças a Deus... — ouvi o suspiro de alívio de Mikael. — Já estava preocupado, falei para que Justin me retornasse assim que estivessem com os celulares.
— É que foi tudo muito rápido, não deu tempo, mas já estamos no chalé... Ele é seu? — Justin relaxou ao saber que eu conversava com Mikael, tirou seu casaco e foi buscar água.
— Sim, sempre o usei para ficar longe de tudo e de todos, é um ótimo lugar para sumir do mapa.
— Estou vendo. — olhei pela janela vendo a imensidão de floresta ao nosso redor, vento forte e os galhos das árvores balançando com força.
— Sabia que não aceitaria voltar sem Justin. — isso me pegou de surpresa.
— Você sabia desse plano idiota? — olhei para Justin e revirei os olhos para ele.
— Sim, eu o sugeri. — meu queixo caiu. — Mas eu sabia que não iria aceitar.
— Porque tinha tanta certeza?
— Porque é igual a sua mãe, nunca deixa de lutar pelos que ama. — sorri.
— Mande um beijo para mamãe, tento ligar para ela quando amanhecer.
— Pode deixar. Vou fazer de tudo para que voltem logo, não se preocupe.
— Eu sei que sim... A propósito, obrigada pelo o que fez.
— Estou fazendo o que me foi tirado por muito tempo, ser o seu pai e lhe proteger. — outro sorriso enorme se alargou em me rosto, até que o olhar impaciente de Justin me trouxe de volta a realidade. — Preciso passar para Justin, nos falamos em breve.
— Se cuida. — e entreguei o celular a Justin.
— Fala. — Justin disse antes de se afastar com o celular no ouvido. Com certeza iriam dizer coisas das quais não queriam que eu soubesse. Fui para cozinha beber água e reparei em algo na geladeira. Era um bilhete.
"Olá Sr. e Sra. Fernandez, sou Marta, a caseira do Sr.Bakerville. A cozinha foi reabastecida de forma rapidamente já que o aviso foi de última hora, mas pela manhã irei reabastecer tudo com uma compra completa. A casa sempre foi mantida limpa, podem se acomodar pelos cômodos sem preocupação com poeiras. Até amanhã e sejam bem-vindos — Marta."
Sra. Fernandez. Dei risada. Lembrei-me dos nossos documentos falsos, eu e Justin nos tornamos Anne Fernandez e Marco Fernandez.
— Mikael disse que a caseira estará aqui pela manhã, ela nos deixou um bilhete... — Justin parou de falar assim que me viu com o papel em mãos. — Pelo visto já encontrou... E porque está sorrindo?
— Marta me chamou de Sra. Fernandez, só achei isso engraçado. Há pouco tempo eu era Bieber agora já sou Fernandez, irônico, não? — dei de ombros e amassei o papel, jogando-o fora. Justin me observou atentamente, sem dizer nada por um tempo, até que desembuchou depois de se cansar em me ver olhando para a geladeira ao tentar decidir o que eu iria comer.
— Você ainda não disse nada.
— Deveria? — olhei para ele rapidamente antes de voltar minha atenção para a geladeira.
— Sim, deveria, em meio a essa situação toda, faria bem se jogasse pra fora a raiva que sei que está. — suspirei e peguei os ingredientes para fazer macarrão com queijo, ficando de costas para Justin ao espalhar os ingredientes sobre a bancada.
Não sabia que estava com raiva dela até tudo ter se esfriado e finalmente estarmos a "sós". Agora seria somente eu e ele nos próximos dias — talvez meses — vivendo escondidos quando deveríamos estar conhecendo lugares novos e fazendo muito sexo.
Mas com a sua teimosia isso tudo foi tirado de nós e a raiva estava crescendo dentro de mim, mas diferente do que Justin esperava, iria extravasar isso de forma diferente.
Iria fazer justamente o que estava o incomodando: ser indiferente.
— Só preciso que me deixe quieta, vai ser melhor pra você. — dei uma olhada gélida para ele e voltei a picar os ingredientes. Justin decidiu obedecer e foi tomar seu banho. Quando saiu do banho, foi a minha vez. Demorei bastante para deixa-lo esperando, sabia que não teria coragem de comer sem mim.
Cheguei à cozinha e Justin balançava sua perna impaciente.
— Finalmente, estou morto de fome. — não respondi, peguei meu prato e me servi, indo me sentar na sala para me aquecer com a lareira que Justin ascendeu. Justin se juntou comigo logo depois e devoramos a panela inteira de macarrão.
Liguei a TV e busquei por algo, mas nada realmente estava me interessando.
— A louça é sua. — disse me levantando e deixando meu prato na pia, depois segui para o nosso quarto. Puxei o enorme edredom e me enfiei nele, mas quando ouvi a torneira da cozinha aberta e barulho de pratos, tive que levantar da cama e ir bem de vagar para cozinha. Justin realmente estava lavando os pratos. Fiquei chocada com a cena e ao mesmo tempo uma crise de risos quis me invadir. Voltei correndo para o quarto e me afoguei em risadas com a cara no travesseiro.
Nunca em mil anos iria imaginar ver Justin lavando pratos.
Quando Justin entrou no quarto eu já tinha parado com meus ataques de risos e estava deitada bem confortável em baixo do edredom. Quando ele deitou, senti que tentou se aproximar e colocando sua mão em meu quadril. Tirei sua mão e me afastei.
— É sério que vai ficar assim?
— Você estragou nossa lua de mel, estou tentando absorver tudo que está acontecendo, então sim. — ele bufou e se afastou, virando seu corpo para o outro lado. Com o barulho da chuva, logo adormeci.
Eu e Justin acordamos dando um pulo da cama ao escutarmos um barulho na cozinha. Justin me olhou e rapidamente pegou uma arma que estava em baixo do seu travesseiro. Fiquei assustada ao vê-lo tirar aquela arma e destravá-la, pronta para uso.
Ousei me levantar para acompanha-lo, mas ele me parou na porta.
— Não, fique aqui. — e então abriu a porta lentamente observando por uma pequena frecha o que poderia ser. Sem conseguir ver muita coisa, Justin abriu mais a porta e com passos leves, apoiou suas costas na parede do corredor. Ele foi seguindo lentamente até a cozinha e quando virou todo o seu corpo apontando a arma para quem estivesse lá, uma mulher soltou um grito.
Deus, era Marta.
Fui para cozinha e Justin estava se desculpando com a mulher pálida.
— Desculpe, esqueci que viria pela manhã.
— Tudo bem. — ela sorriu sem graça, tentando recuperar sua sanidade. — Desculpe se fiz barulho, estava tentando guardar as compras de forma cautelosa.
— Está tudo bem, nós que andamos estressados ultimamente, sou Kel... — Justin me deu uma olhada fria, me repreendendo. Parei na mesma hora e recomecei. — Sou Anne, e esse é meu marido, Marco. — nos cumprimentamos. Ajudei Marta com o restante das compras enquanto Justin foi tomar um banho.
— Vou preparar o café da manhã, o que gostam de comer?
— Panquecas com frutas vermelhas seria maravilhoso. — senti minha barriga revirar. Minhas monstrinhas deveriam concordar comigo, estavam tão loucas por panquecas quanto eu.
Um celular começou a tocar, era o descartável. Justin estava no banho, então eu atendi.
— Alô?
— Minha filha, você está bem? Mikael me contou o que aconteceu agora pouco, como você está? — havia grande preocupação e aflição em cada palavra dita.
— Fique tranquila, estou bem. Tudo aconteceu rápido ontem à noite, chegamos aqui já de madrugada, mas está tudo bem.
— Você já comeu? Está alimentando bem? Cuidado com o stress, essas meninas precisam estar bem e saudáveis.
— Não se preocupe, eu estou cuidando bem delas, e sim, comi ontem à noite e vou tomar café da manhã daqui a pouco.
— Ótimo! — ela fez uma longa pausa até que suspirou e ouvi sua voz de choro. — Não quero que fique longe por muito tempo, preciso de você por perto.
— Mãe, não chora. — meus olhos se encheram d'água. — Isso vai acabar logo, Mikael vai dar um jeito.
— Eu sei que sim. — ela fungou e então começou a falar com outra pessoa. — Caitlin está aqui me enchendo o saco, vou passar para ela. — assenti empolgada, que saudades da minha garota.
— Kelsey, que saudades, não acredito que isso está acontecendo. — meu coração se encheu de felicidade ao ouvir sua voz.
— Sinto tanto sua falta, principalmente agora que eu não faço ideia de quando iremos voltar.
— Vamos dar um jeito, logo isso tudo vai se abafar e vocês estarão de volta.
— Espero que sim, e não vai acreditar, fiz Justin lavar a louça ontem.
— O que? — gritou incrédula. — Não acredito.
— Pode acreditar, ele sabe que estou puta com ele pela nossa lua de mel ter sido arruinada, agora estou fazendo-o pagar.
Caitlin riu.
— Daria tudo pra ver isso. — a porta do quarto foi aberta e Justin adentrou só com a toalha enrolada da cintura para baixo, uma tentação. Comecei a repensar se iria continuar o deixando de castigo, mas quando a raiva crescia eu mudava de ideia.
Eu definitivamente ainda estou irritada com tudo isso.
— Preciso ir tomar um banho, depois nos falamos, te amo. — desliguei o celular e o coloquei em cima de uma mesa próxima.
— Quem era?
— Caitlin. — abri minha mala e comecei a revirar as peças de roupa em busca de algo para o dia.
— Ainda precisamos conversar. — insistiu.
— Mais tarde. — peguei minha roupa escolhida e fui para o banheiro.
Tudo que eu precisava era de um maravilhoso banho.
Depois do banho, encontrei Justin conversando com Marta. Parei para reparar na mulher, já aparentava ter seus quarenta e poucos anos, pele morena e cabelos e olhos escuros. Eles estavam presos em um coque, talvez porque gostasse deles assim ou porque estava na cozinha.
— Vou arrumar os quartos, o café da manhã está servido. — disse com um sorriso gentil ao se retirar da cozinha. Sentei-me com Justin sobre a mesa e começamos a nos servir com as panquecas. Quando movimento que eu fazia, Justin me olhava, sabia que minha indiferença estava o incomodando.
Depois de algumas garfadas, Justin jogou seu garfo de lado, fazendo barulho. Eu o encarei, seus olhos me fitavam sérios.
— Vamos conversar agora, você querendo ou não. — bufei, mas também deixei meu garfo de lado e olhei para ele. — Sei que está irritada e tem razão de estar, mas preciso que fale logo o que está pesando, está me matando. — olhei para direção que Marta havia ido, não queria que ouvisse nossa conversa. — Mikael me disse que ela assinou documentos de confidencialidade — murmurou como se estivesse lendo o que passava pela minha cabeça. — Tudo que for visto ou ouvido será guardado em segredo, agora pode falar.
— Tudo bem. — fechei meus olhos e os abri novamente, olhando para ele com toda a raiva que estava sentindo desde noite passada. — Tem ideia da raiva que estou sentindo? E tudo que você sabe me dizer é que eu tenho razão de estar assim, que você estragou nossa lua de mel, que deveríamos estar fazendo mil coisas, menos fugindo da polícia, você só sabe me falar isso o tempo todo, mas não percebe que não é com isso que eu me preocupo. — gritei as palavras com as lágrimas escorrendo pela minha face. Justin permaneceu paralisado apenas me encarando. — Eu me preocupo com o que podem fazer com você se o pegarem, eu me preocupo só de imaginar que alguém pode mata-lo dentro da prisão, eu me preocupo em ter que criar minhas filhas sozinhas, eu me preocupo em ter que passar o resto da minha vida sem você. — já não tinha mais controle nenhum sobre meu corpo, minhas mãos tremiam, minhas pernas estavam bambas, as lágrimas me dominaram por completo. Tudo que eu mantive guardado desde a noite anterior, estava colocando para fora. — Não me importa a lua de mel perdida, eu me importo com você e com essas crianças. Eu preciso de você mais do que imagina, não pode me deixar sozinha.
— Kelsey... — Ele se aproximou e me abraçou forte. Deitei minha cabeça em seu ombro e aspirei seu perfume natural ao sentir os soluços em minha garganta. — Meu amor, eu não irei deixa-la, isso não vai acontecer, eles não vão me pegar, entendeu?
— E se alguma coisa der errado?
— Nada vai dar errado, temos muita gente trabalhando para que tudo dê certo. — assenti ainda o abraçando forte, sentir seus braços ao meu redor, o calor do seu corpo me confortando, era tudo que eu precisava. Ainda estava com raiva dele, mas pelo menos agora ele já sabia o porquê. Assim que nos afastamos, Justin me deu um selinho demorado — e molhado devido as minhas lágrimas —, me ajudando a enxugar o meu rosto. — Olhe para mim. — subi meu olhar para encontrar os seus. — Vai tudo dar certo, confie em mim. — assenti novamente e o beijei.
Única coisa que eu poderia fazer naquele momento era confiar que tudo daria certo.
Notas Finais: FALTAM 3 CAPÍTULOS PARA O FINAL DE AFG. O final está próximo, se preparem para ele (é sério, se preparem). Não prometo atualizar no próximo fim de semana pq nas próximas duas semanas estarei em provas e bastante ocupada, mas vcs sabem que eu sempre volto haha.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top