Os carros estavam estacionados ao lado de fora do restaurante. Além das poucas informações sobre ele, a única outra coisa que descobri nesse momento é que ele não passava de um pé rapado. O restaurante era simples então creio que suas condições financeiras não eram tão boas assim.

A porta do restaurante se abriu e ele saiu, pegando as chaves do seu carro em indo em sua direção.

- Agora! - Christian avisou pela escuta em nossos ouvidos e assentimos. Saí do carro e comecei a caminhar em sua direção. Ryan, Chaz e Nolan também saíram dos seus e começaram a se aproximar pelo perímetro, mas mantendo certa distância ficando apenas de longe, mas eles já estavam avisados: Qualquer coisa estranha, era para atacar.

Phillip não notou minha presença, continuou a caminhar em direção ao seu carro o destravando e entrando no mesmo. Continuei caminhando tranquilamente pela calçada com minhas mãos no bolso e usando óculos escuros para não ser reconhecido. Quando me aproximei do carro, em um movimento rápido abri a porta e entrei, firmando meu braço esquerdo no pescoço de Philip contra a janela da porta do carro.

Ele tinha seus olhos arregalados.

- Mais que diabos... - Tirei rapidamente meus óculos antes dele continuar e foi aí que ele realmente arregalou os olhos. - Bieber. - Sussurrou, com sua respiração entrecortada.

- Isso mesmo, acho que precisamos conversar. - Ele engoliu em seco e então em um movimento rápido bateu sua cabeça contra a minha me empurrando para longe dele. Senti minha cabeça latejar e meus olhos lacrimejarem, mas abri a porta e mesmo com os sentidos confusos me mantive em pé e fui atrás dele.

Ryan, Chaz e Nolan já estavam correndo em sua direção, mas eu não queria ficar para trás. Aos poucos, minhas vistas pegaram foco e eu já estava correndo em sua direção.

Phillip seguiu correndo por uma ponte pelo acostamento. Haviam milhares de carros e pessoas, o que dificultava a possibilidade de sermos discretos já que todos estavam olhando e confusos sobre o que estava acontecendo.

Então ele fez o que eu achei que poderia fazer. Ele começou a subir no parapeito da ponte, pronto para pular a qualquer momento. Ryan, Chaz e Nolan que estavam mais perto pararam no mesmo instante, sem dar mais nenhum passo, eles sabiam que eu precisava dele vivo.

Me aproximei deles e parei tentando bolar algum plano rápido que pudesse fazê-lo acreditar e sair dali.

- Vamos, Philip, não vai querer perder sua vida assim. - Falei ainda ofegante. Os carros na ponte andavam de vagar para dar uma espiadinha.

- Você vai me matar do mesmo jeito.

- Parece que todo mundo prefere se matar do que ser morto por mim, olha, estou orgulhoso de mim mesmo.

- Qual sentido faria sofrer pelas suas mãos?

- Pelos menos nisso você é esperto, mas vou propor um acordo. Deixo você sair vivo se for honesto e me contar quem está por trás disso tudo, mas eu vou saber se mentir. - Ele ficou me encarando por longos e longos minutos, já estava quase perdendo a paciência quando ele desceu do parapeito e veio vagarosamente em nossa direção, abaixando a guarda. Ryan e Chaz foram em sua direção e o pegaram encostando suas armas em sua cintura para caso ele tentasse reagir.

Os carros começaram a andar mais depressa enquanto fazíamos o trajeto de volta. Não queria leva-lo para mansão, Kelsey estava lá e não estava afim de propor um segundo encontro entre os dois. Seguimos por um outro rumo e paramos os carros em uma rua sem saída toda de pedra bem longe da cidade.

Nolan o tirou do porta mala do carro e o jogou com força em direção ao chão.

- Não precisa disso. - Resmungou se levantando e limpando sua calça e então nos olhando. - Vou dar a informação que tanto querem.

- Desembucha, seus pontos comigo não são dos melhores. Tentou matar minha mulher, aproximou dela uma vez que eu sei, está aliado a alguém que pretende me destruir e ainda acertou na minha cabeça. Pode ter certeza que seus pontos comigo estão muito reduzidos, então não prolongue isso. Quem é seu chefe? - Gritei, firme, expressando toda a raiva que eu estava sentindo dele naquele momento. Kelsey poderia estar morta e por culpa desse traste, minha vontade era estrangulá-lo agora mesmo.

- Bruce. Ele que mandou eu intervir por ele.

- O braço direito de Mikael? - Chaz perguntou, confuso.

- O próprio. - Dei uma entreolhada com Ryan e Chaz que estavam logo ao meu lado e então voltei a olhar para Philip.

- Está mentindo. - Balbuciei. Ele arregalou os olhos e depois tentou manter a compostura. Eu sabia.

- Óbvio que não. - Alterou a voz, outro índice de que estava mentindo.

- Óbvio que sim. Vi o restaurante que você saiu, se estivesse mesmo trabalhando para Bruce você teria uma classe social mais alta, fora que se estivesse fazendo isso por ele estaria ganhando bem e com certeza esbanjando por aí.

- Gosto de economizar, tenho outras prioridades. - Abri um sorriso e então caminhei lentamente em sua direção, ficando cara a cara com ele.

- Eu acho que não. Um pé rapado como você estaria comendo do bom e do melhor. Bruce não é o seu pau mandado, está mentindo. Fala agora porra. - Peguei ele pela camisa o aproximando, fazendo ele me encarar olho no olho, com seu rosto a centímetros do meu.

- Bruce, porra, eu já disse.

- Eu avisei. - O empurrei com força o fazendo cair no chão bem diante dos meus pés. - Eu avisei que não poderia mentir para mim, eu iria descobrir.

- É melhor tomar cuidado, Bieber, muito em breve uma coisa muito ruim vai acontecer, dando muitas oportunidades para todos verem você cair. - Revirei os olhos.

- Obrigado pelo aviso, mas eu tenho muitos paraquedas de reserva, ninguém nunca vai me ver cair. - Peguei minha arma e mirei em sua cabeça. O barulho de POW foi a última coisa que ouvimos antes de seu corpo cair no chão. - Livrem-se do corpo. - Ordenei colocando a arma em minha cintura e indo em direção a minha Lambo.

- O que vamos fazer agora? - A voz de Christian na escuta me assustou. Respirei fundo para me recuperar do pequeno susto e liguei a Lambo dando a ré e saindo daquela rua, vendo pelo retrovisor Ryan, Nolan e Chaz colocando o corpo no porta mala de um dos carros em que eles estavam.

- Não faço ideia.

- Você ignorou mesmo aquele pequeno aviso? - Apertei minhas mãos contra o volante, mantendo minha atenção fixa na estrada, mas minha mente estava longe, muito longe. - Tudo bem, nos vemos na mansão. - Christian finalizou e então percebi que eu estava sozinho com meus pensamentos, ele havia desligado as escutas.

Eu não precisei responder à pergunta de Christian porque ele já tinha percebido que eu não havia ignorado o aviso de Philip. Muitos inimigos estão surgindo e muitos deles estavam muito calmos. Eu sabia que as coisas lá fora estavam acontecendo pelas minhas costas e sabia que quando elas viessem à tona tudo ao meu redor iria desmoronar.

Principalmente a mim.

POV. Kelsey

Ajudei durante a manhã Jenna com seu novo "trabalho" dando as coordenadas de como tudo deveria ser. Ela estava animada e eu fiquei feliz em saber que ela estava satisfeita com essa sua nova posição. Dorota também amou a ideia, sabia que Jenna seria uma boa "chefe" para ela.

- Está gostando da nova posição Jenna? - Caitlin perguntou adentrando na cozinha e se sentando ao meu lado no banco que ficava na bancada da cozinha.

- Estou adorando. - Ela sorriu animada e voltou a dar outras coordenadas para Dorota me fazendo rir. Gostava de vê-la feliz e animada com algo.

- Onde foi Justin? Mal chegamos e quando fui ver ele já havia sumido.

- Foi resolver umas coisas.

- Isso eu já sei, Caitlin, mais o que?

- São negócios, Kelsey, não precisa saber.

- Preciso sim, não é só porque é minha segurança agora que não vai compartilhar as coisas. O que ele foi fazer?

- Kells... - Antes de Caitlin continuar ouvimos vozes alteradas e passos fortes no chão. Os garotos estavam de volta. Eles entraram na cozinha, Justin e Christian estavam sérios enquanto Ryan, Chaz e Nolan conversaram descontraídos.

- Aí está você. - Falei quando Justin se aproximou de mim. Ele se curvou para eu beijá-lo e assim eu fiz, esbarrando meus lábios nos dele e dando leves selinhos demorados antes dele se afastar. - Onde esteve?

- Negócios. - Revirei os olhos. - Dessas coisas não precisa saber, Kelsey.

- O almoço está servido. - Jenna avisou e todos nós fomos em direção à mesa, haviam vários pratos deliciosos a nossa espera. Resolvi ignorar o que Justin não quis me dizer e me diverti conversando com todos na mesa.

- Boa notícia. - Christian chamou nossa atenção para ele. - Para aliviar um pouco o stress de tudo que aconteceu nesses últimos dias. - Ele olhou para Justin que assentiu e então ele continuou. - Programei um racha para hoje à noite.

- É disso que eu estou falando porra. - Ryan disse animado batendo na mesa com Chaz e Nolan o acompanhando. Eu e Caitlin caímos na gargalhada.

Um racha depois desse último fim de semana realmente não seria nada mal. O bom dos rachas é que não tem um melhor dia para fazê-lo, qualquer dia pode ser dia de racha. Tem que ser um dia inesperado e algo secreto, todos esperam que seja em uma sexta ou em um sábado, mas Christian foi esperto em fazer em uma plena segunda-feira.

Eu não ia em um fazia muito tempo.

- Tudo bem para você? - Justin perguntou apenas para mim enquanto os outros conversavam e riam alto.

- Tudo ótimo, precisamos de distrações. - Mordi meu lábio inferior e Justin sorriu maliciosamente.

- Podemos ter uma ótima noite de distrações. - Ele se aproximou afastando meus cabelos e beijando meu pescoço e então subindo sua boca para minha orelha. - Vou leva-la a um motel hoje à noite, quero fode-la em um ambiente diferente e excitante. - Encarei seus olhos e depois sua boca.

- Adoraria ter essa noite de distrações. - Sorri maliciosamente e Justin correspondeu.

- Ei casalzinho, vão para um quarto, aqui não, olha o respeito. - Nolan disse apontando para Jenna e Dorota que estavam próximas. Eu e Justin rimos e revirando os olhos nos afastamos, voltando nossa atenção par a deliciosa comida.

A forte batida fazia eu sentir o chão tremer. Minhas mãos estavam entrelaçadas nas de Justin enquanto caminhávamos para o grande círculo de pessoas em uma área ampla e grande com carros enormes com caixas de sons maiores ainda fazendo tudo estremecer.

Estava com um short preto curto de cintura alta com uma blusa curta onde eu havia feito um nó na frente deixando uma boa parte da barriga exposta. Estava usando botas de cano longo com uma cinta liga preta. Nem preciso dizer que Justin surtou quando me viu pronta.

- Estava aquecendo tudo até vocês chegarem. - Disse um rapaz moreno alto de olhos escuros para Justin.

- Bom trabalho. - Justin o cumprimentou dando leves tapas em seu ombro.

- E essa creio que seja a famosa esposa do Bieber. - Perguntou apontando para mim e então deu uma analisada em minhas pernas expostas com a cinta liga por tempo demais. Coitado.

- Se olhar assim de novo para minha mulher eu juro que amanhã você não terá olhos para ver a luz do dia. - O rapaz rapidamente levantou seu olhar encontrando os de Justin, apreensivos.

- Desculpe, não foi a minha intensão.

- Vá se esfregar em alguma puta, agora saia daqui. - Sem pensar duas vezes ele se mandou, adentrando pela multidão e desaparecendo.

- Nossa, como você é temido, isso é.... excitante. - Falei de forma maliciosa me aproximando e envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço.

- Você gosta? - Ele me puxou para perto colando os nossos corpos. - Posso acrescentar isso na nossa noite.

- Iria adorar. - Ele sorriu maliciosamente e então os garotos se aproximaram.

- Vamos aproveitar primeiro antes de foder galera. - Chaz disse passando seus braços pelos nossos ombros e então começou a caminhar comigo e com Justin. - Primeiro temos uma corrida, depois encher a cara e aí sim podemos foder. - Então ele se afastou indo em direção a um grande barril com gelo e bebidas. Todos bebemos vodca misturado com energético e então eles já estavam aquecidos para a corrida.

Justin, Chaz, Ryan, Nolan e Christian iriam competir juntos, eu iria adorar ver isso.

- Estão prontos para perder? - Justin brincou, mas eu sabia que não era tão brincadeira assim. Ele se sentia e se achava o melhor, talvez porque fosse o melhor, ele era o detonador das ruas.

Mas então uma movimentação na entrada chamou a nossa atenção. Justin estava indo em direção ao seu carro, mas ele parou assim que percebeu também. Arregalei meus olhos ao ver Alexander Hanks se aproximar. Justin estava tão surpreso quanto a mim e quanto a todos nós, até os garotos e Caitlin não estavam entendendo o que estava acontecendo nem o motivo de ele estar ali.

Hanks se aproximou, ficando só alguns centímetros de distância de Justin. Comecei a ficar desconfortável, e se ele fizesse algo? Justin estava apenas a centímetros dele. Centímetros.

- O que faz aqui? Não é bem-vindo. - Justin disse com rispidez, com uma expressão série. Hanks abriu um sorriso.

- Uma corrida, eu e você, o vencedor leva toda a grana. - Justin ficou o encarando antes de responder e eu estava torcendo para que negasse, mas é óbvio que isso não aconteceria. Justin não respondeu, apenas continuou a caminhar em direção ao seu carro. Hanks sorriu satisfeito e refez seu trajeto indo em direção ao seu. Justin não podia fazer isso.

Corri em sua direção, Caitlin e Nolan tentaram me segurar mas conseguir me desviar deles. Quando me aproximei de Justin, segurei o seu braço antes dele entrar na Lambo.

- Não Justin, por favor, algo está estranho nisso.

- Ele só quer ganhar vantagem, Kelsey. Ele perdeu tudo e está fazendo de tudo para conseguir mais grana, e me desafiar também, é claro.

- Ainda acho que isso não vale a pena, você é bem mais do que ele e sabe disso.

- Eu sei, e por isso vou mostrar. - Então soltou seu braço e entrou em sua Lambo. Olhei para trás vendo Hanks se aproximar com sua Ferrari, provavelmente uma das poucas coisas que ainda restou para ele, até porque Justin pegou o mais essencial: Seu império, o poder que ele tinha. Justin era orgulhoso demais para pegar o que já foi usado.

Olhei para a garota que iria iniciar a largada e acenei para ela, dizendo para deixar comigo. Olhei para o carro de Justin e ele abaixou o vidro do carro me encarando com um olhar de "Não ouse fazer isso".

Apenas sorri e caminhei para frente dos carros já posicionados. Por dentro da blusa desabotoei meu sutiã e o arranquei ali na frente de todos. Justin me encarava puto mas tentava manter a concentração.

Levantei meu sutiã dando início a largada e então os carros passaram por mim em uma velocidade surpreendente, pude sentir os pelos do meu corpo voarem.

POV. Justin

Iria me resolver com Kelsey depois, minha única preocupação no momento era Hanks. Eu sabia o que ele tramava e também sabia que iria acabar com ele. Fico feliz por ele ter ficado afastado por muitos anos para não saber que eu era o maior corredor dos rachas.

Seguíamos lado a lado por uma pista longa até que nos separamos. Hanks seguiu pela direita e eu pela esquerda. Eu sabia do meu atalho para chegar mais rápido na linha de chegada então eu tinha mais essa vantagem (além das minhas ótimas habilidades atrás do volante.)

Quando entrei na avenida principal, Hanks reapareceu ao meu lado. Olhei para ele e então ele olhou para mim e fez um gesto com suas mãos na direção dos seios e eu pude ler seus lábios dizendo "Belos seios ela tem". Apertei com força minhas mãos no volante e pisei fundo. Iria arrebentar a cara dele quando essa corrida acabasse.

Ele também pisou fundo no acelerador e tudo que você ouvia era o barulho dos pneus na pista.

Desviamos de alguns carros que estavam presentes e então viramos na esquerda. Seguíamos lado a lado de novo e isso estava me deixando puto, mas de repente ele virou na única rua a direita. Cruzei o cenho, seguindo por ali ele teria que dar uma grande volta para chegar na linha de chegada. Foda-se, quem iria perder seria ele mesmo.

Acelerei e quando estava perto de sair da rua para virar na próxima direita, dois carros pretos passaram em frente à mesma com dois fuzis apontados para o meu carro, e então começaram a atirar.

Abaixei com tudo no carro enquanto ouvia os disparos em minha direção. O carro era blindado, mas eu tinha que me prevenir. Quando os disparos se sessaram me levantei rapidamente vendo que eles já haviam ido e segurei o guidão com força, fazendo o carro ter o controle de volta antes que batesse no poste logo a minha frente.

Olhei para trás para ver se alguém me seguia e nada, a área estava limpa. Aquele filho da puta fez isso para me atrasar... e me matar.

Agora era hora de usar ele. Liguei o Nitro e senti o carro decolar e segui pelo caminho que me levaria a linha de chegada.

Quando me aproximei da linha de chegada o carro de Hanks estava estacionando. Mal saí do meu carro e fui para cima dele com tudo, o jogando com força contra o seu carro e dando dois grandes socos em seu rosto.

- Está de gozação com a minha cara, é isso? - Dei outro soco. - Você é um filho da puta miserável. - E mais outro soco.

- Justin! - Ouvi a voz de Kelsey, mas não olhei para ela.

- Foi uma surpresa saber que seu carro era blindado, parabéns por pensar em tudo. - Disse rindo com ironia, com seus dentes manchados de sangue.

- É por isso que sou mais poderoso da forma como você nunca foi. - Murmurei o segurando firma pela camisa, o encarando cara a cara.

- O que aconteceu? - Perguntou Christian se aproximando.

- Esse filho da puta tentou me matar, dois carros entraram na minha frente atirando contra a Lambo.

- E eu continuo sendo o vencedor da noite. - Se gabou, fazendo minha mão coçar de vontade de acertar outro soco, mas dessa vez em seu nariz.

- Não mesmo, não aceitamos trapaças. - Cuspi as palavras.

- Acho que dessa vez terá. - Então sorriu maliciosamente e ao redor o lugar foi invadido por homens armados. Meus seguranças logo se manifestaram mostrando que estavam em alerta.

- Como conseguiu esses homens?

- Vamos dizer que você não tem muitos amigos. - Olhei ao redor e pude reconhecer alguns rostos. Alguns haviam sido meus ex seguranças. Eu havia os dispensado de forma cruel, sem nada, apenas com a roupa do corpo. - Agora se você não quer que inicie uma troca de tiros com sua amada presente, aconselho me soltar e me entregar a grana. - Trinquei meu maxilar. Olhei para Kelsey que olhava tudo apreensiva. Olhei par Christian, ele sempre me passava o que era melhor para se fazer. Ele assentiu em minha direção e eu entendi o que ele quis dizer: Abaixe a guarda e deixe ele ir, isso não é nada demais e vamos acabar com ele em breve.

Soltei sua camisa e me afastei lentamente, o encarando fixamente. Queria deixar bem claro que isso teria volta.

- Bem pensado, Bieber. A grana. - Ryan se aproximou com a maleta cheia de verdinhas, mais precisamente duzentos milhões de dólares. - Isso até que foi divertido. - Ele sorriu e começou a se afastar.

- Você sabe que isso não acabou, não é, Hanks? - Gritei em sua direção. Todos ao redor estavam em silêncio apenas observando. Ele parou de andar e olhou em minha direção, e então sorriu.

- E essa não era a minha intensão, isso está apenas começando. - Então se virou e entrou em seu carro, desaparecendo assim que se afastava.

E ele tinha razão, isso estava apenas começando.