A Yell Of Help
POV. Justin
Senti minha cabeça latejar quando tentei forçar a abrir meus olhos pela manhã. Quando minha vista se adaptou com a claridade, me levantei vagarosamente, me sentando na cama e coçando minha vista. Peguei uma garrafa de água que estava na mesinha ao meu lado e a abri bebendo longos goles. Estava cheio de sede.
Antes eu era acostumado a dormir sozinho, hoje em dia passar a noite sem Kelsey me proporcionava noites mal dormidas, era como se meu corpo sentisse que algo estava faltando.
E realmente estava, ela nua em minha cama.
Bufei irritado.
Porque ela tem que ser tão teimosa? Custava ela ter vindo dormir comigo? Odiava quando ela assumia o controle.
Coloquei a garrafinha de água em seu lugar e fui em direção ao banheiro, ligando a ducha. Queria tomar um banho na hidromassagem, mas sozinho não tinha mais graça. Não que eu iria admitir isso para ela, é óbvio.
Depois de tomar um banho breve e lavar o cabelo deixando a água gelada para despertar o meu corpo, saí do banheiro com a toalha enrolada na minha cintura.
Quando estava indo em direção a minha mala para pegar algumas roupas, o telefone do hotel começou a tocar. Achei estranho, nenhum dos caras, ou seguranças ou até mesmo Kelsey me ligariam pelo telefone do hotel. Foi quando eu notei que essa ligação não vinha de nenhuma deles, era de alguém desconhecido.
Franzi o cenho e me aproximei do telefone, olhando na bina vendo "recepção" no visor.
— Bieber.
— Desculpe interromper, Sr. Bieber, estou ligando apenas para avisá-lo de um acontecimento suspeito, já que o senhor nos pediu para mantê-lo informado sobre os passos de Kelsey Jenner. — Arrumei a postura do meu corpo, ficando tenso quando ouvi a recepcionista dizer o seu nome. Então era algo a ver com Kelsey.
— O que aconteceu?
— Desde o horário que vocês chegaram ontem, perto do horário do almoço, consta aqui no sistema que todos que estavam com o senhor fizeram pedidos de serviço de quarto, menos a srta. Jenner. Achei estranho ela estar desde ontem à tarde até hoje sem comer. — Fechei meus olhos e suspirei pesadamente, sentindo a raiva irradiar pelo meu corpo.
— Obrigada pela informação. — Então finalizei a ligação, indo em direção a minha mala rapidamente pegando uma calça, cueca, blusa, jaqueta, um tênis e os jogando em cima da cama, então começando a me trocar. Quando terminei fui para o banheiro e arrumei o topete de qualquer jeito pegando o celular e a chave da suíte.
Kelsey Jenner iria ouvir umas boas.
A porta se abriu e ela parecia assustada ao me ver. Ela também parecia que havia acabado de acordar, e estava péssima.
— O que faz aqui? Acordei agora. — Resmungou e abriu caminho para eu passar, voltando em direção a sua cama e se sentando na mesma. De longe eu podia notar sua expressão fraca. Ela estava com fome.
Fechei a porta e caminhei para o meio do quarto e parei em sua frente, cruzando os braços e a encarando.
— O que foi? — Perguntou confusa.
— Você está tentando se matar? — Ela cruzou o cenho parecendo mais confusa que antes. — Porque diabos me ligaram da recepção avisando que desde ontem à tarde você não pediu um serviço de quarto sequer? — Ela arregalou os olhos e então voltou a sua postura normal.
— Óbvio que eu pedi, estão errados.
— Não, não estão, Kelsey, nem adianta que eu não vou cair nessa. No que você estava pensando? Porque fez isso?
— Eu já disse, isso é loucura. — Então ouvi seu estômago roncar, bem alto. Olhei para ela com a sobrancelha arqueada enquanto sua boca se torcia com humor, sendo desmascarada pelo próprio estômago.
— Então? O que tem para me dizer? — Ela ficou me encarando e então levantou da cama bufando.
— Tudo bem, eu fiquei irritada ontem por ter me deixado aqui e decidi não pedir nada que você tivesse que pagar.
— Essa é a coisa mais estúpida e infantil que você já fez.
— Eu sei, é que... — Fez uma pausa e suspirou. — Eu estava com raiva, e ontem isso parecia ser uma vingança inteligente, mas hoje ouvindo você dizer em voz alto parece mesmo estupidez.
— Parece ou é estupidez? — Ela ficou me encarando como se fosse uma criança com medo do sermão que iria levar, mas apenas suspirei e soltei o ar lentamente, lambendo os lábios. — Você já tem dezoito anos, ok? Tem que começar a agir como uma pessoa que está entrando na fase adulta. Isso foi completamente perigoso e inapropriado. Agora vá trocar de roupa, vou pedir café da manhã. — Fui em direção ao telefone do hotel, me sentando na cama e apertando a tecla que já ligaria automaticamente para a recepção. Kelsey fez o que eu disse sem dizer nada, apenas pegou algumas peças de roupa e entrou no banheiro.
Alguns minutos depois ela já saia do banheiro tomada banho e vestida. Sua aparência agora estava muito melhor, com certeza ontem à noite acabou com todos nós.
Logo o serviço de quarto chegou e Kelsey parecia um leão caçando sua presa ao olhar para os waffles, panquecas, croissant, tortas e bolos.
— Com fome? — Provoquei, ela apenas revirou os olhos e se sentou, começando pelos croissants.
Kelsey comeu um pouco de cada coisa naquela mesa, e quando terminou, limpou sua boca e terminou de beber seu suco de laranja.
— Está feliz?
— Muito feliz. — Nós dois rimos e ela se sentou em meu colo, sorrindo maliciosamente. — Acho que estou te devendo alguma coisa. — Retribui o sorriso malicioso e encarei seus lábios rosados, então logo já estávamos nos beijando.
— Eu deveria deixar você na vontade igual fez comigo ontem à noite. — Murmurei entre o beijo.
— Você não vai fazer isso porque está com tanta vontade quanto eu. — Encarei seus olhos e ela mordeu seu lábio inferior. Filha da puta. Joguei ela na cama e prendi seus braços em cima de sua cabeça, enquanto ela sorria maliciosamente.
— Tudo tem um preço a se pagar. — Ela cruzou o cenho, confusa, mas não deixei que perguntasse qualquer coisa, beijei seus lábios com ardor, com ela me correspondendo da mesma forma.
Ele me fez sofrer noite passada me recusando, agora era a minha vez de fazê-la sofrer, mas dessa vez provocando-a.
Desci meus beijos pelo seu pescoço, indo para os seus seios e começando a chupá-los, mordiscá-los, fazendo ela se contorcer entre os lençóis. Fui descendo os beijos até chegar em seu short jeans, os desabotoando.
Passei meus dedos delicadamente pelo seu clitóris por cima de sua calcinha preta rendada. Ela começou a rebolar seguindo o meu ritmo, então com minha outra mão, firmei seu quadril contra o colchão, a impedindo de seguir meus movimentos. Ela levantou a cabeça para me encarar puta, então abri o sorriso malicioso. Foi aí que ela entendeu o que eu quis dizer antes.
Eu iria tortura-la em troca do que me fez na noite anterior.
Tirei sua calcinha e a joguei longe e continuei a massagear seu clitóris, mas dessa vez chupando-a ao mesmo tempo. Passei minha língua por todas as extremidades calmamente, deixando ela impaciente e excitada. Fiquei fazendo movimentos circulares em seu clitóris, até ela começar a gemer, então enfiei minha língua nela. Ela contraiu suas costas, gemendo alto, segurando meu cabelo com força e empurrando para baixo, para eu continuar.
Foi quando me afastei.
Ela me encarou mais puta do que antes.
— Qual é o seu problema? — Dei risada e subi em cima do seu corpo — mas sem deixar todo o peso —, beijando seus lábios. Logo ela já estava mais calma, correspondendo aos meus beijos, mas então me afastei e segurei suas mãos, as trazendo em direção a minha calça. Kelsey entendeu e começou a desabotoá-la, logo eu já estava sem as calças e a cueca.
Voltei a deitar meu corpo sobre o seu, apoiando um dos meus braços em cima da sua cabeça, olhando fixamente em seus olhos, então comecei a roçar a cabecinha do meu membro sobre o seu clitóris.
Ela fechou os olhos e gemeu, um gemido vindo do fundo da sua garganta, me deixando mais duro do que eu já estava.
Aumentei a velocidade, com ela correspondendo os meus movimentos, suspirando pesadamente e arranhando os meus braços.
— Coloca logo! — Gemeu alto, me olhando com súplica.
— Você gosta disso? — Coloquei o meu membro só na entrada, fingindo penetrar, ela chegou a fechar os olhos para sentir o prazer, mas então parei antes de penetrar. Kelsey faltava arrancar a minha cabeça.
— Porra, Justin, por favor! — Abri um sorriso vitorioso.
— Está implorando, Jenner?
— Estou. — Ela suspirou pesadamente, tentando me puxar para mais perto de todos os jeitos. — Por favor, Justin, por favor! — Abri um sorriso malicioso.
— Você que pediu. — Então penetrei com força. Ela gritou alto, arranhando meu ombro com força. Meu ombro queimou onde ela arranhou, não de uma forma negativa, foi excitante, mas sei que depois isso iria doer para caralho.
Levantei suas pernas para cima e estoquei com mais força, fazendo um vai e vem rápido, com seus gemidos invadindo por todo o quarto.
Depois virei seu corpo de bruços, com sua bunda toda empinada para mim. Dei dois tapas fortes na mesma fazendo-a gritar, então segurei com força suas nádegas as afastando, então penetrando por trás em sua vagina.
Ela gemeu assim que eu penetrei, e os gemidos foram aumentando conforme eu ia estocando com força e mais rápido. Deitei meu corpo sobre suas costas sentindo o ápice próximo. Aumentei mais as investidas, com Kelsey chegando ao seu ápice, se contorcendo em baixo de mim enquanto gemia alto.
Estoquei com mais força sentindo meu ápice, soltando gemidos roucos, sentindo meu corpo entrar em ecstasy.
Cai meu corpo sobre o seu, com ela ainda virada de bruços, respirando pesadamente, tentando se recompor.
— Você está pesado. — Kelsey reclamou, com sua voz saindo abafada já que ela estava de cara com o travesseiro. Rolei meu corpo para o outro lado caindo na cama, ficando de barriga para cima, olhando para o teto e esperando a respiração voltar ao normal.
Logo depois ela se virou em minha direção, apoiando sua cabeça em meu peito. Com meu braço direito eu a aninhei para mais perto.
— Gostou da tortura? — Perguntei, ela apenas me encarou de cara feia, me fazendo rir. — Ótimo, era esse o efeito que eu queria. — Kelsey iria revidar, mas seu celular apitou, avisando ser uma nova mensagem. Ela bufou e se afastou, pegando seu celular em cima do criado mudo.
— É Caitlin, ela está na piscina, está pedindo para eu encontra-la lá, mas prefiro ficar aqui. — Ela voltou a se deitar em meu peito, distribuindo beijos. Então lembrei que precisava encontrar Christian, saber se ele havia conseguido encontrar algo sobre Jenna Roberts.
— É melhor você ir, sabe como Caitlin é, eu também tenho algumas coisas para resolver, mas que tal almoçarmos juntos? — Ela me encarou e então deu de ombros.
— Tudo bem, almoçamos juntos então, me encontre na piscina.
— Tudo bem. — Me aproximei e a beijei antes de nos afastarmos e colocarmos de volta as nossas roupas.
Dessa vez Kelsey não reclamou, arrumou suas coisas para que eu as levassem para a minha suíte.
Peguei sua mala com uma mão e com a outra eu segurava sua mão enquanto saíamos do quarto. Ela trancou a porta e então me encarou, sorrindo, me dando um selinho antes de se afastar, indo em direção ao elevador. Eu iria por outro elevador, o VIP, o único com acesso as suítes do hotel pois eles já nos deixavam dentro da própria suíte.
Parei em frente ao elevador com suas malas, então o aguardando chegar, já que ele estava vindo lá do último andar.
Olhei para trás assim que o elevador de Kelsey chegou, com ela entrando no mesmo. Rapidamente um rapaz chegou correndo, entrando logo depois, aproveitando que ele estava descendo. Mas então quando a porta começou a se fechar, ele subiu seu olhar para mim. Olhando fixamente para mim, abrindo um sorriso malicioso logo depois. Ele fez um movimento estranho com seu braço, então acompanhei com meu olhar, descendo meus olhos em direção a sua cintura, vendo uma arma.
— KELSEY! — Gritei, largando tudo e correndo em direção ao elevador. A última coisa que vi foi ele pegando sua arma e virando em direção a Kelsey, antes das portas se fecharem.
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