Capítulo3
O acampamento foi tomado pelo caos.
O ataque que aconteceu e que perderam alguns membros daquele pequeno refugio, foi triste, ela viu amy cair e mais alguns, quando os homens voltaram com as armas daryl tava rabugente e tudo que solto quando a viu foi. – ele foi embora...
E foi quando entendeu que todos perderam alguma coisa.
Os sobreviventes se apressavam para pegar o que podiam e se reunir nos veículos, os olhos ainda marcados pelo choque do ataque. A Fantasma, que observava todos à distância, sentiu o coração bater acelerado. Ela não tinha um grupo específico com quem ficar, ninguém que realmente a incluísse naquela luta pela sobrevivência. Olhou ao redor, vendo cada um entrar com seus amigos e familiares, enquanto ela se mantinha um pouco afastada, hesitante, incerta de para onde ir.
Restaram apenas Shane e Daryl perto dela. Shane mal lhe lançou um olhar, já ocupado com suas próprias preocupações e ainda transtornado pelo ataque. Mas Daryl, mesmo com sua expressão de impaciência, notou seu olhar perdido e apenas revirou os olhos, indicando com a cabeça que ela poderia entrar na sua caminhonete.
Ela hesitou, mas ao ver que ele não parecia se importar apenas resignado , subiu no veículo sem dizer nada. Daryl não falou, apenas deu partida, as mãos firmes no volante enquanto eles se afastavam das ruínas do acampamento. A Fantasma se ajeitou no assento, meio encostada na janela, os olhos fixos no cenário que desaparecia enquanto eles rumavam para o desconhecido. Era estranho o silêncio confortável que pairava entre eles; ambos entendiam o peso do que estavam deixando para trás.
Depois de um tempo, ela desviou o olhar da janela e arriscou lançar um breve olhar para ele, querendo agradecer de algum jeito. Ele notou, mas apenas bufou, mantendo os olhos na estrada. Ela deixou escapar um sorriso de leve, entendendo que aquela reação era a forma dele de reconhecer que ela estava ali.
Eles podiam esta na merda, mas ela pelo menos tava conseguindo viver.
Isso já era algo.
E ela estava feliz.
...
Chegar no CDC foi estranho, ela viu so destruição e pular da camionete foi estranho.
Daryl a empurro para junto do bolo que sobro e ela simplesmente bufo.
- não me enche. – e o olhar de advertência.
Ela deu de ombros de forma infantil, poh, ela acha daryl bonito e galanteador do jeito machão dele, mas lidar com os hormônios irritado deles é um pé no saco, puta que pariu. Sem conta que era empurrada para o meio das crianças então realmente além de ser mais uma pessoa ainda foi colocada com as crianças. Ela realmente não deveria reclamar.
Ela não sabia lutar, então simplesmente bufo e ficou andando com carl e sofia.
...
A Fantasma finalmente teve um momento para respirar. O banho quente parecia quase surreal, a água levando embora não só a sujeira, mas também parte do peso dos últimos dias. Ela se olhou no espelho, ajeitou o cabelo da melhor forma que pôde e até improvisou algo em seu rosto, talvez como um lembrete de quem ela era antes daquele mundo desabar.
Quando saiu, os outros estavam reunidos, discutindo intensamente sobre o que o Dr. Jenner havia dito, o que o CDC representava e o futuro incerto. Mas ela não estava preocupada com aquilo; tinha aprendido a buscar pequenos momentos de normalidade em meio ao caos. Em silêncio, dirigiu-se à cozinha e começou a preparar uma macarronada, misturando os ingredientes com cuidado e, por fim, achando uma garrafa de vinho esquecida. De alguma forma, a combinação da massa e do vinho fez tudo parecer um pouco mais normal, quase uma celebração solitária.
Ela estava servindo a si mesma quando, sem perceber, Daryl se aproximou. Ele parecia indiferente à conversa tensa dos outros e, curioso, olhou de esguelha para o prato dela. Sem cerimônia, pegou um garfo e puxou um pouco da macarronada do prato dela, dando uma garfada rápida. Ela levantou os olhos e o observou, surpresa, mas sem dizer nada.
Notando seu sorriso, Daryl parou e resmungou baixinho, ainda com um pedaço de macarrão na boca. Ele pareceu constrangido, como se fosse se afastar, mas acabou se inclinando para pegar mais um pouco. Ela deixou, divertida, levantando o copo de vinho como se fosse um brinde silencioso. Daryl a olhou de canto de olho, sem retribuir o sorriso, mas ela notou o leve relaxamento em seu rosto uma rara calma, quase gratidão.
Naquele breve momento, entre a macarronada dividida e os olhares trocados, parecia que ambos encontraram um pequeno refúgio. Sem palavras, eles partilharam aquele momento, cada um a seu modo, escapando da dureza do apocalipse lá fora e dos horrores que os aguardavam.
Era algo pouco, mas parecia tudo certo naquele momento.
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