Príncipe Kohan Snow - O Cruel - Conto I
CONTO 1
Havia uma montanha nos limites do Reino Norte (mais conhecida como A montanha dos governantes) que quase tocava os céus. Com toda certeza ultrapassava as nuvens, mas jamais conseguiriam ver a ponta da montanha lá de baixo. Nessa mesma montanha onde tantas reuniões e decisões importantes foram discutidos encontrava-se o Príncipe Herdeiro do Norte, Kohan - O Cruel.
O príncipe observava do alto da montanha a imensidão azul a sua frente. E logo a baixo um grande campo de uma vegetação tomada pelo outono, seguia até o horizonte. Um dia tudo aquilo seria dele e logo ele seria obrigado a casar e procriar, coisas que ele desejava profundamente que não acontece-se tão cedo.
Kohan era mesmo cruel como cantava os bardos atuais. Só que muitas vezes as pessoas tendiam a esquecer o que levou o jovem príncipe ganhar este apelido.
No decimo sexto dia do seu aniversario Kohan acordou amarrado e amordaçado na floresta do Sufoco. Sem armas ou como se soltar ele sabia que aquilo era coisa do seu amado pai, com toda certeza ele teve influencia nessa parte do seu treinamento. O treinamento sobre sua magia era a única coisa que seu pai se interessava por ele.
A magia do príncipe herdeiro nunca havia se manisfestado em seu potencial máximo, e isso aos quatorze anos já era bastante vergonhoso. Já aos dezesseis era um ultraje para o Rei admitir que seu filho era um Fae com a magia contaminada era uma das maiores ofensas ao seu reinado fantástico.
O importante a ressaltar aqui é que nada do que o príncipe tentou ou ainda tenta-se o ajudava a aflorar sua magia, ela insistia em permanecer enraizada bem no fundo de onde quer que estivesse. Até que naquele dia perdido naquelas floresta ele viu, ou melhor ele sentiu a presença não de uma entidade, mas de três delas.
Conhecidos como Sufocadores ( por isso o nome da floresta) o seres de 2 metros de altura cercava o príncipe que tremia ajoelhado. O Sufocante a direta de Kohan fez um leve aceno com a mão e o ar voltou a circular pelos pulmões do garoto liberando sua voz.
- Pe... pela Deusa - a voz dele mal saia com a tremedeira tomando conta do seu corpo a cada respirada do ar cortante - que merda vocês estão fazendo soltem se.. se.. seus imbecis.
- Príncipe Kohan Snow herdeiro do trono dos Reinos do Norte e protetor e defensor da Deusa, você está aqui por ordem do nosso Rei, seu pai Marven.
- Zero novidades seu imbecis - ele fez menção a tentar se soltar mas tudo que conseguiu foi sentir mais dores pelo corpo.
O Sufocador do meio caminhou ate o centro onde se encontrava Kohan. Abrindo os braços como se esperasse um abraço do príncipe o Sufocador liberou uma rajada de ventos que liberou os pulso e pernas do Príncipe.
- Você é fraco principezinho e vai morrer aqui, mas talvez tenha uma saída para você.
A cabeça do príncipe se virou rapidamente para o Sufocador enquanto ele falava. Cada palavra era escutada com atenção, se havia uma forma de escapar daquilo Kohan se agarraria a ela.
- Caso você derrote dois de nós liberaremos você, caso contrario - ele abriu um sorriso, ao inves de dentes normais, o Sufocador tinha pequenas estalactites que pareciam bem afiadas.
Sem ao menos um indicio de inicio de luta corporal os sufocadores atacaram em grupo. Kohan recebeu uma rajada de ar o suficiente para derrubar uma arvore, o que o fez sair voando alguns metros para trás. A dor de bater a cabeça em uma pedra o fez ver estrelinhas passarem de um lado para outro na sua visão que ficou turva na hora.
- Muito justo, cinco contra um. - O príncipe se preparou e atacou primeiro vulto que viu pela frente. Acabou acertando o vazio e se desequilibrando.
Os sufocadores riam desvairadamente do herdeiro sem medo ou dó. Eles não sentiam devoção por ele ou ao menos lembravam que ele seria o rei deles um dia. Então Kohan focou sua mente na pequena magia que tinha dentro de si e tentou de todo coração faze-lá ajudar desta vez.
"Kohan você é especial, só precisa achar aquilo que seu coração mais deseja. Então você sera capaz de congelar até os 4 reinos" a voz da falecida mãe encheu sua mente. Sufocando as lagrimas que insistiam em vir sempre que lembrava dela Kohan se abriu para sua magia.
Pequena e fraca, mas ainda sim sua.
Os olhos do príncipe arregalaram-se e onde havia um azul tão claro como os céus, deu lugar há um azul tão escuro quanto o mar a noite. Alguma coisa naquele dia estava diferente, havia algo dentro dele que queria sair. Algo que arranhava e se agitava no fundo do seu cranio.
- Então vamos dançar seus picolés de gelo.
Kohan tomou posição de luta e como se segurasse uma espada pesada e longa. O sorriso dos Sufocadores desapareceu quando um cabo feito totalmente de gelo negro apareceu nas mãos do príncipe. A espada continuou tomando forma nas mãos do garoto que mal tinha tamanho para empunha-la. A lamina em si era tão transparente que era quase impossível ver, o Sufocadores recuaram ao ver a espada tomar forma. Ela era feita de gelo, mas tão forte e perigosa quanto qualquer a lamina dos soldados particulares da corte de seu pai.
- Como você fez isso? O Rei informou que você mal tinha magia para resfriar uma sala? quem dirá forjar uma espada como essa - disse o Sufocador mais afastado de todos.
- Bom, parece que vocês assim como meu pai vão descobrir que minha magia não é fraca. Ela é mutável.
E então foi a vez do garoto atacar. Com um golpe desferido da espada ele cortou as veste esvoaçante primeiro a direita. Com o susto o Sufocador se esquivou soltando um guincho de raiva. Os sufocadores eram conhecidos por congelarem de dentro pra fora quem fosse idiota o bastante para se aventurar em suas floresta congeladas. Mas jamais em décadas alguém fora capaz de atingir um dos Sufocadores, por isso seu pai o havia mandado para eles.
Kohan foi atingido pelo lado esquerdo por algo pesado, como bolas de neves só que congeladas. Enquanto se recuperava do ataque, o Sufocador do centro esticou a mão para o solo e de lá criou um lança tão azul e pontuda quanto a espada dele. Analisando a situação ele estava numa fria( literalmente) era impossível acabar com todos eles ao mesmo tempo, mas então ele se lembrou que só precisava derrotar dois. Mas como evitar os todos ao mesmo tempo?
Sem querer prolongar mais o tempo de vida do príncipe, o Sufocador com a lança atacou o garoto por todos os lados. A velocidade era impressionante, nunca antes Kohan havia enfrentado um adversário tá ágil.
O príncipe sempre fora bom em combates corpo a corpo, o que deixava seu pai muito irritado. Para ele a magia devia ser o foco principal de um herdeiro. A brutalidade que havia nas lutas corpo a corpo causava tédio ao soberano. Ele gostava mesmo era da sua magia, que era sem duvidas a mais forte de todos os outros reinos.
"aço e brutalidade são para os sem magia, pessoas fracas cujo a existência devia ser erradicada"
Foi a partir dessa fala de seu pai que ele focou em se manter ao menos forte e versado na dança das espadas, pois ele sabia que sua magia era fraca e só sabendo combate corpo a corpo ele teria chances de talvez sobreviver no reino do próprio pai.
Ele bloqueou a lança do Sufocador fazendo a partir no meio. Como um vulto mais um dos sufocares estava atrás dele. Lançando pedaços de gelo em sua direção ele esquivou para o lado e deu uma cambalhota indo para longe dos irmãos que ele carinhosamente iria apelidar de geladinhos.
- Seu maldito "geladinho" do caralho -rosnou Kohan.
O terceiro Sufocador foi um pouco mais ousado, com apenas um aceno de mão fez a garganta do príncipe se comprimir e fechar totalmente. O garoto caiu de joelhos novamente no chão segurando a garganta implorando por qualquer lufada de ar que conseguisse puxar, mas nada adiantou. Perdendo já um poco da visão pela falta de oxigênio ele correu. Sentia-se envergonhado por correr naquela situação, mas ele precisava se afastar dos Sufocadores se quisesse reorganizar sua forças e montar sua estrategia.
Mais a dentro da floresta ele deu de cara com uma arvore muito alta e de textura estranha, como se ela não pertence-se a esta floresta azul e gelada. Uma coruja branca o observava do galho da mesma, com seus imensos olhos dourados julgando quem invadia seu habitat. Então ele teve uma ideia, assim como a Coruja ficaria a cima dos adversários, assim tendo uma melhor vista podia atacar de surpresa. Agarrou o tronco da arvore onde esta a coruja e subiu o mais depressa possível. Ferpas agarravam a suas mão e sagravam a medida que ele ia subindo mais e mais. Já no galho mais alto ele se escondeu entres as folhas e esperou ate sentir o ar mudar novamente, ficar mais pesado. Uma nevasca estava se formando. Ele reuniu suas ultimas gosta de magia e do gelo grudado nas folhas da criou uma punhal também feito gelo.
A neblina tomou conta da floresta deixando tudo branco ao redor, não era possível ver nada a um palmo de distancia. Reunindo sua magia ele tentou limpar a neblina, mas não funcionou parecia que até pra isso ele era fraco. Mais uma vez a ultima coisa que sua mãe disse voltou a cabeça "Kohan você é especial, só precisa achar aquilo que seu coração mais deseja...".
Mas o que era que o coração dele mais desejava? Naquele momento? era mostrar ao seu maldito pai do ele era feito, nem que pra isso ele precisa-se se igualar ao pai em perversidade e maldade ele acabaria com aquilo hoje.
- Merda! - xingou o jovem príncipe - parece que eu morrer mesmo desse jeito.
- Não adianta correr Principezinho, seu destino está traçado. E acabara aqui, congelados e sufocado como tantos outros.
Os três irmão apareceram um de cada lado formando um triangulo diante da arvore que ele se encontrava, mas sem velo no alto. Analisando sua estrategia ele pulou nas costas do mais próximo da arvore e aplicou o que seu professor o ensinou como mata leão. O susto pegou desprevenido que Kohan abriu sua gargante de um lado ao outro. Sangue negro jorrou da garganta do sufocador e tingiu o chão bem aos pés da arvore estranha que começou a sugar o sangue da criatura para si.
- Interessante. - analisou brevemente o príncipe - quem sera o próximo? um já foi.
Os gritos dos outros dois irmãos foram guturais. Kohan foi obrigado a tampar os ouvidos imediatamente. O chute venho do Sufocador menor e atingiu bem na boca do seu estomago, o fez cair no chão e por pouco ele não derrubou sua espada.
-Você vai pagar caro por ter matado Frostin - Sibilou com raiva.
- Como é? Vocês tem nome? - ele sufocou um riso ao meio a dor que sentia - patético.
Com a raiva crescendo dentro dele, segurou o cabo da espada com força e girou de baixou para cima. A velocidade do movimento foi tão rápida que o Sufocador só sentiu sua cabeça desgrudar do corpo quando ela já estava caída no chão, manchado-o de um sangue negro feito piche.
Assim que o segundo sangue foi derramado naquela floresta a arvore em que se encontrava a coruja voltou a sugar o sangue do segundo Sufocador. Estranho, arvores não se comportavam desta maneira. Mas o que era normal ali naquele lugar gelado e cruel.
Ele tinha conseguido, cumpriu a missão de seu pai. Derrotara dois dos seres mais cruéis do reino usando a combinação do seu treinamento de combate e sua magia, que seu pai sempre insistia dizer que era inexistente. Ele provara para si mesmo que tinha o necessário para usar sua magia, mas ainda mesmo depois de toda essa provação ele não sabia como atingir o seu potencial. Perdido em seus pensamentos pós vitoria ele quase havia se esquecido do terceiro irmão o que havia ficado quieto o tempo todo.
- Bom, acredito que isso conclui minha "pequena" tarefa não? - dizia ele erguendo-se cada vez mais, sentindo-se invencível.
- Você acaba de sentenciar seu destino garoto. Acha que derrotar meus irmão faz de você algo? Que seu pai vai te receber com tapinhas nas costas de parabéns? Você me enoja mestiço, falso-príncipe.
Falso-príncipe? Mestiço? Do que esse monstrengo estava falando. Ele era Príncipe Kohan Snow, herdeiro do Reino do Norte e não um fae-trocado.
- O que você quis dizer com isso?
- A você não sabe? - o sorriso cadavérico se abriu mais ainda em seu rosto congelado - devo dizer que você vai morrer sem saber .
Então o ultimo dos irmãos partiu para cima do garoto com apenas sua magia envolvendo suas mãos. Kohan ergueu a espada, mas dessa vez ele não se sentia tão invencível. O que o Sufocador havia dito tirara totalmente sua atenção e antes que pudesse evitar, o adversário o atingiu com uma lufada de vento carregados de cristais que cortaram o garoto. Cada pequeno cristal que o acertava parecia entrar por baixo da sua pele. Ele conseguia sentir seu sangue gelar, suas veias aos poucos parando de bombear e suas forças irem embora.
As mãos que antes seguravam a espada de gelo do bravo príncipe caiu no chão espatifando-se em milhões de pedacinhos pelo chão. Kohan não acreditava que aquilo estava acontecendo, ele derrota dois desses malditos e deixara se ludibriar pelo único que permanecia em pé. Seu pai sempre teve razão ele podia ser bom com espadas e combate corpo a corpo, mas nunca seria um Fae a altura da coroa. Sempre seria conhecido como Principe Kohan Snow - O não magico.
- Agora vejamos se suas habilidade de luta vão te ajudar em algo Principezinho.
Com outro aceno de mãos as arvores começaram a se mexer. Elas literalmente estavam se agitando, fazendo voar de seus galhos grandes quantidade de neve acumulada. Um nevoeiro tomou conta da onde eles se encontravam. O lugar ao redor foi ficando cada vez mais branco, impossível de ver algo a qualquer metro de distancia. O Sufocador estava desaparecendo em meio a nevoa. Droga!
Com os sentidos congelados, suas pernas e braços não se moviam. Por mais que ele ordenasse, que implorasse para que se movessem nada adiantou ele estava sendo congelado de dentro para fora. Era assim que o Sufocadores matavam suas vitimas.
- Me solte, eu já cumpri as regras patéticas deste teste, derrotei seus irmãos -berrou para o nada em especifico. Tudo era nada a sua volta. Uma imensidão de branco e NADA.
A voz do ser venho de todos os lugares ao mesmo tempo.
- Sua tarefa era derrotar dois de nós, seu pai nos garantiu que você era fraco e não nos machucaria. Bem ele estava errado e como preço pelo erro dele, você morrerá hoje também.
- NÃO - ele gritou - Meu pai matara você, eu sou o único herdeiro do reino ele não admitiria isso.
- A poucas coisas que seu pai faria por você, e vingar sua morte não seria uma delas. Adeus jovem e patético príncipe.
No meio da nevoa bem na sua frente surgiu o Sufocador. Antes que Kohan pudesse se defender, algo frio como ferro agarrou sua cabeça uma de cada lado. Dedos esqueléticos apertavam tanto sua cabeça que parecia que abria ao meio.Talvez fosse esse o desejo do Sufocador, ver para onde foi a magia do garoto.
Sem saber como sair da sua situação o príncipe tentou mais uma vez e talvez a ultima apelar para sua magia. Tentou buscar dentro de si aquela sinal fraco de luz azulada que sempre via quando tentava invoca-la. Só que nada acontecia, ela havia sumido por completo desta vez. Talvez seu pai tinha razão e ele era um tolo por achar que conseguiria sair dali vivo.
Então algo chamou não só atenção do garoto como do Sufocador também. A coruja que antes assistia tudo da arvore voava em direção aos dois. Com uma super velocidade ela foi em direção do ser que prendia o garoto e atacou. Para se defender do animal o Sufocador largou a cabeça do garoto. Aquela era sua chance.
Mais uma vez ele fechou os olhos e implorou para sua magia tomar conta dele. Mais uma vez a unica coisa que ele viu foi a escuridão, algo estava diferente desta vez. Havia uma voz, uma voz que ele reconheceria até se estivesse morto.
- Mamãe?
- O meu pequeno herói, você esta se saindo tão bem. Aguente firme logo vai passar.
- Mas eu vou morrer é isso? Acabou para mim, meu pai tinha razão esse tempo todo não é?
- Seu pai é um homem com muitos defeitos e o maior deles e não enxergar em você o que esta destinado a fazer e SER.
- O que devo fazer? Sou fraco demais para combater com magia, ela não existe mais em mim - ele falou para o nada em particular.
- A magia sempre vai existir, basta você saber da onde retira-lá. Mesmo que seja por pouco tempo uma magia emprestada também é sua magia.
Então ele entendeu o que ela queria dizer, ele precisava utilizar a magia do reino. O reino que era seu por nascença. Iria invocar até o ultimo resquício de magia que existisse ali, até a magia que o paralisava. Ele queria tudo e não ligava se para isso ele morreria no processo.
- Obrigado mãe, sinto sua falta.
- Viva meu herdeiro, tome seu lugar neste mundo. Nem que seja através da dor de alguns.
E assim como venho a voz se foi deixando um pouco de magia no ar, o que foi suficiente para ele se agarrar a ela e puxar para dentro de si.
Quando conseguiu recobrar a consciência ainda estava congelado no mesmo lugar. A coruja havia desaparecido, ao invés do animal agora o Sufocador atacava a arvore que sugou o sangue de seus irmãos. Aproveitando a situação Kohan invocou a magia de sua mãe e juntamente da sua sentiu algo crescer dentro do seu peito e dali espalha-se por todo seu corpo o libertando da magia da besta.
Mais tarde os Bardos cantariam sobre a reviravolta que fora a essa luta, também aumentariam a grandeza da situação e enfeitariam o ocorrido. Mas o que nenhum bardo jamais foi capaz de fazer foi mentir sobre a raiva, o ódio, a dor e a cor dos olhos do príncipe no mento em que ele atacou por trás o Sufocador o derrubando de joelhos.
Como fora surpreendido o sufocador desabou sobre os próprios joelhos e só então percebeu que o principe que ele havia prendido com sua magia mais forte estava solto.
- Mas como? Você é fraco para mim. Não é possível.
- Acontece que a outras formas de se obter magia, e por incrível que pareça sua própria floresta me deu a ideia. Observe. - Então quem abriu um sorriso assustador foi o príncipe.
Ele alcançou a arvore antes mesmo que o Sufocador pudesse reagir. Ao encostar na arvore uma explosão de magia o envolveu jogando o Sufocador para longe. Arvore que havia chamado tanto sua atenção estava se conectando com ele, e então ele se abriu. Sugou ate a ultima gota do néctar magico contido dentro da sua seiva. O que ele não contava era que o sangue negro dos Sufocadores também havia contaminado a arvore. No momento que a magia entrou com contato com a sua ele sentiu tudo a sua volta. O ar continha magia, a terra, os céus e a maior fonte ali era o Sufocador. Ele iria ( assim como a arvore bizarra) sugar a força vital do ser que jurara que ele era fraco.
- Isso e impossível, como você...
Antes mesmo de terminar a frase Kohan o calou com um jato de ar bem no seu rosto. Em seguida congelou as pernas magricelas da criatura e caminhou ate sua frente. Ao olhar diretamente nos olhos do príncipe O sufocador se assustou e então ele soube o que aconteceria a seguir.
Kohan segurou firmemente a cabeça cadáver da criatura e com o abrir da sua boca sugou a energia e toda magia que continha naquele ser. A cada gota de poder magico sugado algo mudava no príncipe. Mal sabia ele que sua alma agora também estaria para sempre corrompida com a mesma magia maligna daqueles seres. Mas nada importava agora.
Ele tinha magia o suficiente para ser o herdeiro que seu pai tanto queria e ele iria provar isso. Quando terminou de roubar a magia do Sufocador os seus olhos já não eram mais azuis claros, mas sim de um azul tão escuro, um azul feito da escuridão.
Quando enfim conseguiu retornar para o castelo de seu pai foi direto a sala do trono onde estava o rei. Adentrou sem ao menos pedir licença e caminhou ate o trono. Mesmo estando sujo banhado em sangue negro e seu próprio sangue estampava um olhar sanguinário. O Rei Marven olhou para o filho e então percebeu o seu olhos e sorrio.
O príncipe jogou diante do pés do rei três cabeças cadavericas. Os tres Sufocadores decaptados com magia e força bruta.
Assim ele foi nomeado como Principe Kohan Snow - O Cruel.
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