Vi e Não Vi, Segredos Que Escondi


Aqui está!

JulianyNeriFerreiraR lhe apresento; Os Segredos e Vidas de Laena Velaryon. Vá com calma sim rsrs.

Quem aí espera matança, mudanças e política?

Boa leitura😊😂

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Rhaenyra fugia do seu tio como as ovelhas dos dragões. Era como água e óleo, não se misturavam. Não mais.

Embora fosse algo doloroso para ela. No entanto, depois de ter seus filhos e a luta que entrariam por sua aparência, e a falta de determinação do homem para com sua própria família, se recusou a ter algo simples e escondido com aquele que dizia a amar mais do que o mundo.

Se fosse assim porque ele não aceitou levá-la embora no dia do seu casamento? Porque não se esforçou mais?

Ao seu lado precisava de um homem, não um menino mimado.

Embora seu tio estivesse se tornando um homem a cada dia. Assumindo o comando dos Mantos Dourados e transformando-os em soldados adequados, protegendo a cidade e deixando sua marca.

Ela o queria ao seu lado.

E ainda assim não o tinha.

Ver outra mulher ao seu lado. Lhe dando filhos foi extremamente doloroso, mas era preferível o ter por perto, ajudando a proteger sua família, do que longe enquanto ela e seu marido lidam sozinhos com uma corte cheia de víboras.

Além de possibilitar que as crianças crescessem juntas. 

As crianças cresciam cada vez mais e eram com suas personalidades diversificadas que faziam o castelo ganhar vida. O lugar não parecia ver tantas crianças desde a época do velho rei.

E ainda assim, havia mais.

Laena Velaryon era uma mulher bonita, todos podiam dar isso a ela. Com cabelos volumosos com cachos prateados e dourados que desciam até a cintura chamava muita atenção, era alta, esbelta e bonita.

A gravidez combinava com ela, melhor do que com Rhaenyra aparentemente, e ainda assim, estava lhe custando muito.

Dias acamadas, noites longas e uma delicadeza doentia lhe assoavam.

A relação entre Daemon e Laena Velaryon não era completamente unilateral, mas não significava que ambos não estavam apaixonados um pelo outro.

Embora com menos intensidade, não era um segredo que o homem frequentasse os bordéis da rua da seda desde seu retorno a Kingsland, mesmo com sua esposa e filhas no castelo.

E se seu marido poderia sair para se divertir, porque ela, deveria se sentir negada a ter suas necessidades atendidas?!

Desde sua chegada, a filha de Lorde Corlys, tem se interessado Sor Robert Grimsditch, o escudeiro de seu marido. Ele era sobrinho do Lorde Mão, Lyonel Strong, e primo de Harwin Strong, o herdeiro de Harrenhal.

O homem tinha cabelos mais escuros que os seus parentes, por sua mãe ter pertencido a Casa Baratheon, e também tinha olhos em um tom Moca acastanhado, igual a mãe, mas a estrutura óssea do pai, assim como a boca arqueada e o maxilar duro e o nariz forte.

Era um homem forte, e com certeza a mulher entendeu o que sua prima via na família Strong.

Laena sabia que era bonita, e sabia como usar isso ao seu favor. Para conseguir o que quisesse. E quando se viu, aproveitava as noites que seu marido faltava no peito conjugal e trazia seu amante.

A ideia e medo de ser pega, a excitava, ainda mais sabendo quão possessivo e agressivo Darmon poderia ser.

Ela não tinha intenção de fazer mais do que algumas vezes.

Não tinha intenção de se apaixonar.

Não tinha intenção alguma de passar pelas mesmas coisas que Rhaenyra.

Mas aconteceu… e ela engravidou.

Sabia que até o nascimento, não havia como saber se essa criança era de Daemon ou Robert, mas de qualquer forma, esperava com muito fervor que assim como suas duas filhas, está criança puxasse a ela sobre qualquer outro genes.

O pensamento de tomar chá da lua era persistente, mas isso foi interrompido quando seu marido descobriu sobre a gravidez, logo seguido de seu senhor pai e mãe.

Logo depois de dois dias, todos em Porto Real sabiam sobre sua gestação, e Laena percebeu que se meteu em um lugar muito mais profundo do que poderia lidar.

Rhaenyra poderia ser sua ajuda, tendo passado por isso três vezes até então, e embora se irritasse por permitir que bastardos passassem pelo sobrenome de sua família, conhecia bem a preferência de seu irmão e a persistência se seu pai.

Aqueles meninos seriam os mais próximos que Laenor teria de filhos. Por mais que sua mãe não aceite.

Ela, no entanto, sabia que não tinha direito nenhum de pedir a ajuda de sua prima para isso quando, depois do nascimento de Jacaerys, quando saiu de Porto Real afirmando que aquele não era seu sobrinho, e que embora nunca fosse dizer isso em voz alta para os outros pelo seu irmão, que nunca o aceitaria.

Laena, depois que teve as filhas, percebeu que pode ter ido longe demais quando desejou que o bebê morresse no berço e assim os poupasse de .aos vergonha.

Quando segurou Rhaena nos braços pela primeira vez, aceitou que Rhaenyra tinha todo o direito de ter lhe dado aquele tapa.

A gravidez foi mais difícil do quê as outras, lhe custou muito, mas o que mais a atormentou foi ver o empenho de seu marido, filhas e pais ao seu lado, nem suspeitando de sua traição.

A cada mês em que sua barriga inchava mais, a percepção de que poderia ser descoberta afundava ainda mais. Pensamentos e ideias loucas se faziam em sua mente para explicar a ilegitimidade da sua criança.

Poderia usar a mesma desculpa de Rhaenyra, principalmente porque já teve duas crianças claramente Valirianas, mas sabia que seus pais não acreditariam nisso, já que isso não mudou em nada a ideia deles sobre os filhos da princesa.

Embora… Aemma tinha a aparência completamente Valiriana. E depois de duas gestações. Não seria incomum dizer que heranças hereditárias poderiam estar passando e pulando algumas gerações, isso também poderia firmar a legitimidade dos filhos da princesa, que ficaria grata com ela.

Porém, acima de tudo, sua maior preocupação era Daemon.

Sabia do temperamento obstinado e explosivo do marido. E sabia ainda mais sobre seu alto ego e orgulho. Ele não deixaria isso passar. Nem mesmo aceitaria isso como Laenor.

Laena suspirava e orava aos deuses, sem um específico ou religião certa, simplesmente preocupada com o que lhe aguardava quando fosse descoberta.

 No final do ano de 123 d.C., Laena engravidou de novo, e durante os primeiros dias de 124 d.C, entrou em trabalho de parto. 

Seus trabalhos durou um dia e uma noite inteira até que desse à luz um segundo par de gêmeos, infeliz um dos filhos nasceu etorcido e malformado, que morreu uma hora após o nascimento. 

Rhaenyra sentiu-se dolorida pela amiga, principalmente porque não sabia o que sentiria se visse um dos seus meninos assim.

Com todas as suas forças perdidas no trabalho de parto e ainda mais enfraquecida pela dor do filho perdido, a febre puerperal se assentou. Nem mesmo o meistre de Derivamarca ou o meistre Gerardys de Pedra do Dragão, convocado por Daemon, conseguiram cura-la. 

Embora… alguns sussurassem de que ela não desejava ser curada. Que sussurava pedindo perdão a sua prima e que nao conseguia permanecer próxima de seu marido.

Infelizmente, após três dias adoecida, Laena morreu. Corajosa e tempestuosa como era, tentou voar em Vhagar uma última vez antes de falecer, mas colapsou nas escadarias da torre. Laenor carregou seu corpo de volta a cama, onde ele permaneceu em vigília ao lado dela junto com a princesa Rhaenyra, mas ainda assim ela fugiu.

Sua fuga foi para o fosso dos dragões, onde antes que Daemon, Rhaenys e Rhaenyra pudessem impedir, fez Vhagar incendia-la e lhe dando uma morte de cavaleiro.

Laenor havia ficado para segurar suas sobrinhas e seus filhos, embora parecesse tão doloroso e pedisse para a mãe ir atrás da irmã. De uma forma estranha, ele parecia resignado, como se soubesse que algo iria acontecer e preferisse ficar com seus filhos e sobrinhas.

O segundo filho, o sobrevivente de Lady Laena Velaryon, era o filho homem tão esperado do príncipe desonesto, e no entanto… todos poderiam ver a distância entre pai e o novo filho.

O menino, ainda conseguiu conhecer a mãe, embora nunca pudesse se lembrar. Recebeu o nome dado por ela logo após o nascimento.

Aethan Velaryon…

No entanto, o que mais os surpreendeu sobre a criança não foi o seu nascimento, nem mesmo a morte de sua mãe… um segundo filho, assim como seu pai, o primeiro menino de sua mãe. Um menino. Perfeito. Com cabelos castanhos encaracolados e pele clara.

Nada lembrando sua mãe.

Nem mesmo seu pai.

O jovem Aethan Velaryon tinha um aparência… inusitada, para muitos. Olhos castanhos, cabelos cacheados escuros e pele comum.

Comum

Extremamente comum.

E muito parecido com seus primos supostamente Velaryon.

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