Um Protetor Leal e Capaz

Um breve capítulo de preenchimento porque estou em semana de provas da faculdade, e é meu último ano, então também tem TCC e as documentações sem fim. Além disso, para todos que não sabem (provavelmente todos), sou publicitária e cuido das redes sociais de pequenas empresas, então está tudo uma loucura, mas sempre atualizando e mantendo uma ordem, okay?!

Comentários, críticas e ideias são sempre favoráveis e bem vistas, sim?! Adoro responder seus comentários pessoal!

Bjs...

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O Príncipe Jacaerys não acordou mesmo dois dias depois, o que preocupava os mais velhos e deixavam os verdes mais tensos.

Embora soubessem que o rei nunca cometeria algo como assassinato de parente, principalmente para sua própria rainha ou filho, embora alguns lembrassem e soubessem do verdadeiro fim sobre o fim da rainha Aemma, ainda assim todos do partido verde se encontraram tensos.

Algo era uma pequenas brigas e sussuros contra a herdeira do trono e seus filhos supostamente bastardos, outro era a rainha atacar propriamente o menino.

Otto Higthower suspeitosamente tentava ficar o mais próximo do rei possível, sussurrando em seu ouvido, mas isso não estava caindo tão bem quanto o esperado, pois o homem não parecia muito disposto a ver o ferimento do neto como um mero acidente.

Lysan, passou a ser um dos principais cuidadores do principe, algo que chocou os meistres, mas ao mesmo tempo os deixou estarrecidos pelo conhecimento do rapaz, que nem mesmo foi a cidadela.

A infecção do Príncipe Jacaerys foi expulsa com os métodos entre os curandeiros e aprendizes, e sua febre abaixo, mas ainda assim, o mesmo não acordou e principalmente durante as noites, delirava de dor, clamando pelos deuses da antiga Valíria, que surpreendeu e chocou alguns, e sussurrando sobre lutar e precisar voltar, para defender sua mãe e irmãos.

Este último foi algo atingiu profundamente os seus pais, e seu irmão mais novo, que se via como culpado por seu irmão maior estar ali.

O Príncipe Lucerys até mesmo fugiu de seus quartos na ala turquesa dos corredores do antigo castelo Velaryon, e pediu uma audiência particular com o rei, onde mesmo trêmulo, entregou a adaga e afirmou que aceitaria perder o olho para pagar pelo que fez ao seu tio, mesmo sem querer, e tentar reparar os danos feitos ao seu irmão em seu nome.

Afirmou que aceitaria ser enviado a Muralha ou até mesmo ser exilado, desde que pudessem salvar seu Jace. O rei, o indicou a sua cama e o acalentou, afirmando que ninguém mais perderia um olho, e que ele nunca seria enviado para longe, pois seu lugar era ao lado de sua família, e principalmente agora que seu irmão precisaria tanto dele.

" Jacaerys precisará de seu apoio mais do que qualquer um, Lucerys. Ele precisava reaprender praticamente tudo; a andar, lutar e até mesmo comer. Seu tio também... Você precisará ser forte, meu neto, ajudar a proteger e cuidar do seu irmão enquanto ele recupera suas forças, e também sua mãe. Você deve ajudar e proteger sua família, sim?!"

O menino assentiu, com as lágrimas escorrendo por suas cheias bochechas, mas com uma determinação voraz no olhar.

" Prometo..."

" Seu irmão será seu rei..." Clamou Viserys. " E ele precisará de uma boa espada. Um protetor leal e capaz."

Terminou ele, colocando uma mão no ombro da criança trêmula, que o olhou formando um pequeno bico trêmulo em seus lábios.

" Mas... Mas eu feri o tio Aemond, e eu... Usei uma faca, eu o feri..."

" Não foi certo atingir seu tio..." Ele afirmou, deixando-o ainda mais cabisbaixo, mas então o rei ergueu sua cabeça pelo queixo. " Mas você estava defendendo seu irmão, sua família e seu sangue. Entenda, meu neto, que haverá decisões extremamente difíceis e complicadas a se tomar na vida. Como rei, para seu irmão, e Lorde das Marés, para você, terão pessoas que precisaram de sua proteção e inteligência, e infelizmente fará com que suas decisões nem sempre deixe todos bem e felizes. Mas você deve pensar primeiro nos seus.... Entende?!"

" Acho... Acho que sim..."

Sussurou nervosamente o menino, fazendo o mais velho assentir enquato levava a mão a sua cabeça e bagunça seus suaves cachos.

" É impressão minha ou seus cabelos estão ficando mais escuros e com fios brancos?"

O menino o olhou sem entender e simplesmente deu de ombros.

***

Foi considerado extremamente arriscado retirar o príncipe de suas atuais acomodações e o enviar para Kingsland, mesmo de barco, assim, a família real, contra as vontades da rainha e o conselho dos aliados da facção verde, permaneceram nas terras dos Velaryon.

Estes cujo pareciam tao perdidos, ou mais, do que os próprios verdes. Lorde Corlys parecia verdadeiramente insultado pelos acontecimentos e mais do que havia exigido a saída dos agressores de sua família algumas vezes, só acalmado pela decisão do rei em lhe permitir corrigir este insulto punindo um dos causadores desse infortúnio.

A Princesa Rhaenys parecia crítica e analítica, como já era de sua persona, e embora tentasse passar muito tempo com suas duas netas e o bebê recém-nascido de sua falecida filha, muitas vezes era barrada por seu próprio filho, que não ficava tanto em sua presença, velando pelo corpo do menino ferido, o que mais do que a deixou insultada.

Isso no entanto não pode ser discutido, pois quando tentou falar sobre tal com seu filho, Laenor literalmente gritou com sua pessoa e afirmou que se fosse necessário enviaria seus sobrinhos e filhos mais novos na frente com o rei e proibiria sua aproximação a eles.

Embora chateada, entendia a posição cruzada que seu filho se encontrava, e por isso preferiu aproveitar o pouco tempo momentâneo que teria como os mais novos.

Isso também a levou a reparar certos... Padrões; como o fato de suas netas serem extremamente próximas dos meninos de Rhaenyra, mesmo ao ponto de realmente sofrerem pelo estado do Príncipe e usarem seu tempo para ajudar Lucerys em seu estado meditativo.

Como Rhaena era a mais gentil e quieta de suas netas, mas com melhores habilidades sociais surpreendentemente, e com uma melhor dicção em Valiriano, ao ponto de falar por horas na frente dos berços de seu irmão e primos falando com eles.

Os bebês mais novos eram algo também. Joverrys e Aemma Velaryon, um insulto a sua casa por matrimônio, mas surpreendentemente pareciam os mais tolerais entre todos... Aemma era quase uma cópia de sua própria mãe, embora seus cabelos, ainda muito curtos e ralos, se enrolassem fortemente, como o de seu irmão, Lucerys, quase como os de seu filho a ando menino... Não, balançou a cabeça negando os pensamentos.

Joverrys era tão parecidos com seu irmãos mais velhos que nada de notável seria falado sobre sim se não se aproximassem mais para ver;  seus olhos ametistas profundos eram característicos, embora não tão comum nos membros da família real atual, os últimos membros de sua família paterna que poderia se lembrar de ter olhos em tons próximos foi seu próprio pai, seu tio Vaegon, que só o conheceu e viu uma única vez, durante o Grande Conselho, e também ouviu sobre os mesmos olhos pertencerem a princesa Viserra, do qual teve um trágico fim.

Sua pele também era muito mais clara do que o tom comum entre os Ândalos, e seu cabelo ralo e escuro era tão liso quanto um tecido de seda novo.

Não desejava ou aceitaria se enganar, mas encara-los era como encontrar pertences ao seu passado, ao seu pai as vezes. O que a assustava profundamente.

Lucerys detinha a mesma mania que seu filho, ficar tactuno e sério quando enfrentado com um conflito, silencioso. E embora não soubesse sobre Jacaerys, ouvirá muito sobre sua seriedade e lealdade a família, sua influência na corte e sua exigência de sempre olhar para o povo comum.

Rhaenys não se aceitaria ser enganada. Mas também teria que admitir, internamente, estar perdendo algo ao redor; algo que parecia extremamente importante.















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