Completo e Imutável


Jace ouvia vozes ao fundo. No começo desesperadas, então apreensivas e tensas, então chorosas.

Sua mãe. Seu pai. Luke. As gêmeas....

Ele pode ouvir a voz tensa e preocupada de Lorde Velaryon e até mesmo ouviu sussuros do que parecia a voz da Princesa Rhaenys.

Sentia como se estivesse flutuando, com sua cabeça cheia de algodão e fosse pesado. Derrubando seu corpo e o mantendo longe de sua família. O impedindo de acordar.

Ficou tudo vermelho.

Branco.

E então preto.

Ele ouviu as vozes fervorosas de sua mãe o chamando, seu irmão e as gêmeas até mesmo usando as orações as quatorze chamas para ele.

No fundo, ele também orou. Rezou aos deuses em ajuda. E além disso, tudo o que podia pensar era que não queria morrer.

Não quero morrer....

Por favor...

Por favor...

Não quero morrer...

Por favor...

Ele ouvia a todos. Como seu avô proclamava que ele melhoraria, o chamava como o Príncipe Abençoado, quando estava sozinho.

Ele ouviu Rhaena ler para ele em alto valíriano, treinando a língua como ele falou orgulhosamente para fazer.

Ouviu Baela chorar com medo, sozinha, afirmando que ele deveria ficar com bom ou iria fazer Balalua o queimar. E então voltando a chorar e pedir desculpas chamando por ele e sua mãe, Lady Laena.

Ouviu tudo.

E a todos.

E além...

Ele ouviu os deuses.

Fique firme...

Aguente...

Você consegue jovem príncipe...

O sangue do Dragão conta para você. Ouça.

Seja forte...

Seja um dragão.

Ele ouviu sobre Luke gritando e chutando a todos em sua defesa. Ouviu sobre a morte de Criston Cole e os sussuros intensos sobre o destino da rainha e de Aemond.

Ouviu...

Ouvir...

E ele viu...

E quando abriu seus olhos pela primeira vez. Todos poderiam jurar que aquele seria um demônio.

Com olhos injetados de sangue e íris negras como breu. Com sua pele tão pálida quanto a neve mais grossa do inverno do Norte.

Eles ouviram.

Ele ouviu.

Seus deuses clamaram.

E ele rugiu.

O dragão acordou.

***
A

primeira coisa a ver quando acordou foi preto e vermelho. A dor ao tentar abrir seu olho esquerdo foi agonizante e sem igual.

Rhaena estava na sala e logo gritou pelos guardas, empregadas e sua família. Suas mãos tremiam e ela chorava angustiada enquanto contava resumidamente tudo o que estava acontecendo.

A segunda pessoa ao vê-lo foi sua mãe. Sua rainha.

" Muña !" Jace disse frágil ao vê-la entrar, mal conseguiu abrir os olhos para ver a linda mulher de cabelos grisalhos olhando para ele da porta, passando rapidamente de um rosto tenso e cauteloso para um cheio de amor e adoração.

Jacaerys poderia imaginar a visão. Seu corpo frágil e pequeno, tão pálido e suado por conta da febre.

Faixas grossas enroladas em sua cabeça e provavelmente um pouco de sangue manchando os trapos brancos.

" Oh , meu querido menino..."

A ouviu engasgar. E levar as mãos para cobrir a boca. Ela entrou, mas logo foi seguida de perto por seu pai, pelo rei e até por Lorde Velaryon e Princesa Rhaenys.

Lucerys foi o mais ativo em mostrar sua presença, empurrando completamente as portas, as deixando bater contra a parede e gritando seu nome.

Ele percebeu como o rosto de sua mãe se contorceu ao ouvir o irmão, mas ela rapidamente adotou uma expressão mais suave e leve ao encara-lo.

Todos o rodearam, mas não o tocaram, e impediram seu irmão de fazer isso também.

Ele está fraco, mas todos podem ver sua determinação.

Alguns membros do pequeno conselho aparecerem. Para verificar, olhar. E criticar. Defender um ou outro. Preto ou verde.

Nunca ficou tão claro a divisão.

O meistre aparece com ajudantes, mas quem lhe cuida é um novo rapaz, Lysan. Sd diz amigo de seu pai, mas é um tanto competente.

Quando então Lorde Otto apareceu, junto com o saqueto de meistre ao seu redor, procurando se aproximar do Príncipe, não foi Rhaenyra quem enlouqueceu.

Foi seu pai.

"Chegue mais perto e eu mesmo arranco sua cabeça! Não quero suas negociações negligentes com meu filho!"

"Sor Laenor.. -" Jace não se virou para olhar para seu avô, ele simplesmente deixou sua mãe cobri-lo e seu tio-avô Daemon rapidamente o examinou, ele observou perplexo enquanto seu olhar roxo se enchia de raiva.


O olhar do homem viajou pelo rosto dela e depois pela cabeça, os lábios formando uma linha reta tensa e preocupada, mas ao vê-lo o encarando, lhe deu um leve sorriso.

Logo depois, ele teve que cravar as unhas nos tecidos ricos de seda e cerrar os dentes com muita força para não chorar e se contorcer quando sentiu as compressões sendo retiradas. O sangur seco tendo grudado as faixas em alguns pontos proximos da area ferida.

"Mestre, ele vai se recuperar?" Ele foi capaz de ouvir Lorde Otto falar depois de um tempo, e só conseguiu lançar-lhe um olhar furioso, que ele sabia que sua mãe estava lhe lançando dez vezes pior.

Este provavelmente só tentando ver uma forma de amenizar 9s danos feitos por seu neto e filha.

Ele sentiu sua mãe se ajoelhar ao lado da cama, soluçando baixinho, sentindo mãos finas e calejadas deslizarem por seus fios lisos e encorpados enquanto a mão de seu pai permanecia em seu pulso suavemente, quase como uma forma de deixá-lo saber que ele não estava sozinho.

"Você não vê como a pálpebra dele teve que ser completamente fechada para evitar infecção por causa do aço da navalha depois de limpá-la? Meu filho perdeu o olho!"

"Foi um acidente." Desta vez, ele estava ciente do que o homem diria.

"Aemond ia o matar com uma pedra!" Luke gritou. " Ele o empurrou, levando a pedra em sua cabeça, depois jogou areia em seus olhos e o atacou. Isso não foi um acidente!"

Jace observou seu irmão discutir como um adulto, muoto mais afiado e gritante do que antes, mas ele é apenas uma criança com medo de que seu irmão seja punido mesmo depois de todo o sofrimento.

"E antes disso ele nos chamou de bastardos!"

A mãe dela ia gritar alguma coisa, mas o meistre a chamou rapidamente. "Sua excelência."

Os olhos roxos voltaram para ele, cheios de preocupação e medo novamente. O olhar do meistre o fez olhar para ele vagamente.

"O ferimento na cabeça foi profundo, o sangramento finalmente parece ter parado. Maa aijda não parece um momento adequado discutir tais assuntos, seria o melhor que o príncipe não se fosse inquieto."

Ele presenciou as lágrimas derramadas por sua mãe, olhando desoladamente para o meistre.

"Ele estará bem agora?" A voz de seu avô era a mais próxima e preocupada, e para Jacaery, a era a mais calorosa.

"Tão bem quanto poderia estar neste momento, Vossa Majestade."

A expressão nos olhos de seu avô suavizou-se e os soluços de sua mãe o acompanharam, afundando-o ainda mais na vergonha de fazer sua família sofrer.

"Meu doce menino..." Sua mãe murmurou, e quando ele a viu só pôde ver medo e dor. "Tudo vai ficar bem, mamãe e papai estarão aqui o tempo todo, Luke também, e Joffrey poderá visitar você, assim como as meninas."

Uma lágrima escorreu de seu olho direito, e o canal lacrimal esquerdo queimou mais do que nunca, pois ele não conseguia expelir as lágrimas, e Jace sabia que as limitações estariam até mesmo no choro.

Ele aceitou as carícias e apoio maternal de sua mãe, a mão compreensivas amorosa de seu pai no ombro e os carinhos sem jeito de seu irmão em sua perna.

Ele viu como a apreensão de todos foi se dissipando pouco a pouco. Mas também observou como Otto foi qiase que literalmente arrastado para fora por Corlys.

Como alguns outros, como o Grande Mestre Mellos e Lorde Lannister pareciam tensos ainda, o olhando com cuidado. Calculando.

Quando finalmente a maioria se foi, e permaneceu somente seus pais, avós e irmão, junto ao curandeiro amigo de seu pai, Jace sentiu que estaria melhor, 0wrs respirar.

"Curandeiro Lysan... você salvou meu filho... E eu jurei lhe dar o que quisesse... E assim será, me diga o que desejar e sers seu. Nada pagará você ter salvado a vida do meu filho. Mas lhe compensarei como puder."

Ele observou o meistre mergulhar uma toalha no pequeno recipiente com água, de forma rápida, mas eficiente. "Tudo que eu queria era salvar o peq8eno príncipe, Minha Alteza, fico feliz por ter conseguido meu objetivo."

O meistre disse gentilmente e então, quando sentiu a toalha passar sobre o ferimento novamente, o cubrindo com uma nova bandagem, sentiu uma queimação, mas que foi rapidamente substituída por uma calma efêmera.

Tão efêmero.

Ele entao viu... pelo seu único olho bom agora, como seu tio Aemond tentava se aproximar da porta e em um pulo quase chorou de medo, de raiva, de vergonha, de todas as emoções que mal conseguia digerir.

Não foi ele quem lhe arrancou o olho. Mas foi quem motivou isso. Quem causou isso.

Os guardas de sua mãe e de seu pai saltaram rapidamente em sua direção barrando passagem, um aviso silencioso nos olhos de seu pai o acalmou, sentindo-se seguro, permitindo que o meistre continuasse limpando a área afetada de sua cabeça, mas ainda preocupado com o olhar desolado de a mãe dele.

"Você nunca mais chegará perto do meu filho, você já fez o suficiente, saia..." As palavras eram precisas e fortes, surpreendentemente apoiadas pela maioria das pessoas. Jacaerys supôs que era por causa da má imagem que eles tinham agora da educação do Príncipe Aemond e da Rainha Alicent.

"Rhaenyra, por favor-" o jovem olhou o rei nos olhos, e ele sabe que ela encontra o mesmo desespero silencioso e martelante nos olhos de sua mãe e nos dele. Mas principalmente, poderia ver a fúria rodeando sua mar.

Rhaenyra estava farta.

Ela deixou acontecer que ele espalhasse rumores sobre ela, ela deixou acontecer que ele chamasse seus filhos de bastardos, ela deixou acontecer que ele sempre a acusasse com os olhos e ela deixou acontecer que ele ordenasse que ela levasse Joffrey para seus aposentos quando nem vinte segundos se passaram depois de dar luz.

Mas não mais, agora eles chamavam seus filhos de "bastardos" na cara e quase matavam seu filho, destruindo-o e colocando-o em risco de morte.

Rhaenyra olhou com toda a decepção e raiva que seu corpo permitia para seu pai, soluçando e à beira do colapso.

"Não. Não pai. Foi Aemond, seu filho tentou matar meus filhos e depois foi sua esposa deixou Jace neste estado! Você está ciente do que ele fez e tenta me apaziguar quando tento proteger meu filho!" Sua voz parecia lamentável, mas não perdeu a força.

"Rhaenyra, por favor." A voz de seu pai não lhe importava, ele não se importava mais com nada além de tirar Laenor e seus filhos dali, aquele lugar não era mais dele. "Aemond é seu irmão. E já está sendo castigado."

"E eu, sua filha! Jacaerys é seu neto, seu sangue!" As lágrimas ameaçaram derramar, um aviso que não a fez perder as forças. "Eu dei a esta dinastia três príncipes e uma princesa que são saudáveis ​​e perfeitamente capazes de governar, e o que a dinastia fez por eles e por mim? Eles me trataram como uma prostituta, sussurraram nas minhas costas, duvidaram do meu direito de o trono, estou Certamente eles até conspiraram contra mim, maltrataram meus filhos, questionaram sua legitimidade, foram desprezados e agora tentaram matá-los, Jacaerys poderia perder a vida se tivesse feito isso, apenas então seria válido eu ter cuidado! Já estou farto disso, não vou tolerar mais."

"Rhaenyra, minha filha..." Ela viu seu pai se aproximar, quase tentando acalmá-la, mas isso só a deixou mais irritada. Ele não a está levando a sério.

"É do herdeiro do herdeiro do trono de ferro que estamos falando." Ele ouviu Lorde Corlys falar e esperou que seu olhar cansado pudesse lhe dar alguma gratidão. "Sinto muito, Majestade, mas a Casa Velaryon não aceitará esse tipo de ataque. Se fosse qualquer outra pessoa, sua cabeça estaria em uma estaca."

"Você está ameaçando meu filho, Lorde Corlys?"

Cale a boca, cale a boca...

"Seu filho atacou o herdeiro do trono de Ferro, seu neto. Meu filho ! O que ele fez foi traição!"

Gritou Laenor. Rugindo como um verdadeiro dragão e fazendo, mesmo em meio a dor, Jace arregalar os olhos em surpresa.

"Nada foi mencionado sobre os golpes no rosto do Príncipe Aemond!"

Protestou Otto.

E Jace reparou então que o mesmo nunca saiu, simplesmente se postou em frente a porta, permanecendo quase nas sombras, mesmo a vista de todos.

"Você está comparando os hematomas com um ferimento que quase quebrou o crânio de meu filho?! Aemond não vai sangrar por causa de alguns pequenos arranhões, em vez disso Jacaerys perdeu metade de seu sangue! Minhas mãos estavam cheias dele! "

Queima...

...tão cansado de tentar brigar quando sempre vai acabar com o mesmo resultado.

"Você e eu sabemos que não há comparação nesses sofrimentos."

"Rhaenyra, pare com isso." Ele fechou os olhos com força e depois os virou para o pai.

"Isso não mudou. Não quero ver o filho da rainha perto dos meus, na verdade, minha família e eu sairemos daqui assim que pudermos, este lugar não é seguro para nós." Seus olhos se encontraram brevemente com Laenor, que lhe deu um pouco de permissão para dizer isso, deixando-o saber que concordava.

Suas mãos tremiam, tendo nelas a lembrança do impregnado sangue seco do filho, o sangue que há pouco secou saiu, mas para sempre seria gravado em sua memória.

"Isso não é necessário, o Príncipe Aemond será repreendido por seu comportamento." Ela se virou para olhar para Aemond, ainda na porta, que agora mal encontrando seus olhos, mas baixando o olhar assim que ela olhou para ele com tanta maldade.

"Nada devolverá o olho a Jacaerys, nem sua segurança, nada fará dele a mesma criança de antes ou o sangue retornará ao seu corpo, nada irá desfazer os golpes ou feridas profundas, e nada fará com que meu filho o perdoe."

"Filha..."

"Meu rei, mesmo que ele arranque o olho ou até o coração com as mãos, não estou disposto a deixar meu filho ficar perto dele." Ele sussurrou, o desespero se transformando em aborrecimento, em raiva. "Quando o sol nascer novamente, minha família e eu seremos lembranças distantes para todos vocês."

Ele soltou um último soluço engasgado, tão preso no peito desde que viu seu filho naquele estado que nunca imaginou.

"Princesa, isso deve ser consultado no tribunal, você conhece as regras-" Ela se virou cuidadosamente para aquela voz e percebeu que era um Lannister, retornando de fora, claramenteplantado na porta ouvindo tudo, e a raiva rapidamente voltou para ela.

"Claro, o mesmo tribunal que espalhou rumores sem precedentes sobre os filhos do herdeiro do trono, o mesmo tribunal que me questionou e duvidou do meu direito de primogenitura, o mesmo tribunal que planeia que eu continue a minha vida feliz quando tiver filhos." Eles quase foram assassinados pela própria família. É esse o mesmo tribunal que você quer usar para questionar o motivo das minhas ações, quando está claro que sinto que ninguém protegerá meus filhos se eu não o fizer?

"Rhaenyra-"

Pare, apenas me ajude...

"Não, pai! Você permaneceu em sua posição, e agora vou construir a minha, não vou deixar que queimem meus filhos até virar cinzas e passem por cima deles. Jacaerys, Lucerys, Joverrys e Admma são filhos de Laenor e de mim, eles são os únicos aqueles que ninguém pode questionar que são nossos, e vou protegê-los de qualquer forma, até mesmo da minha família. Eles já tiraram muito de mim, não podem tirar isso de mim, não vou permitir."

O silêncio encheu a sala assim que ela terminou de falar, um pouco tonta pela dor de cabeça que a atacava, olhando para baixo enquanto balançava a cabeça.

Jace rapidamente percebeu o quão sobrecarregada sua mãe estava, cambaleou sentado e com a ajuda de seu pai se firmou, com o ferimento na cabeça limpo há vários minutos.

Ele esticou sua mão, se aproximou da mulher que havia passado minutos defendendo a si mesmo até que ficasse nele, até ficar ao seu lado.

Ela viu como as lágrimas voltaram a ela, mas ele apenas inclinou suavemente a cabeça em sua direção, recostando-se com confiança, sabendo que seu pai estava ao lado dele, ao lado de sua mãe.

Jacaerys fez isso, acima de tudo, para mostrar à mãe que ela estava sendo apoiada por ele, para não deixá-la sozinha no escuro, por isso foi bom quando sua mãe gentilmente colocou o braço em volta dos ombros dele, agarrando-se a ele.

"Partiremos para Pedra do Dragão o mais rápido possível, Vossa Majestade. Jacaerys será tratada lá, para sua segurança." Ele ouviu seu pai e se sentiu relaxado com isso.

Ele não se importou com o olhar cheio de culpa de Aemond. Não foi ele quem o cortou, quem carregou a faca e a impunham com falsa justiça. Mas foi ele mesmo razão por trás disso.

Não que algo disso adianta-se, nada restauraria seu olho e não faria sua mãe não se sentir culpada, nada faria. Ele sabia que a guerra foi declarada e Jacaerys não seria misericordioso com quem o mutilou para o resto da vida.

"Meu doce menino..." Ele ouviu sua mãe dizer enquanto ela chorava silenciosamente. "Sinto muito, eu deveria estar lá."

"Está tudo bem, muña."

E em meio a tudo isso, quando finalmente pode deitar-se novamente, não deixou de querer ver o resultado de suas ações. Da proteção dada ao seu irmão.

E do porque todos o olhavam com tanta atenção.

Ele pediu a sua mãe um espelho. Que lhe deu com as mãos trêmulas e fracas.

" Não tenha medo, mãe. Tenho certeza de que não deve ser tão ruim..."

" Oh meu querida..."

Rhaenyra disse ofegante. Mas foi seu pai quem se pronunciou.

" Não é exatamente isso o que todos estão olhando, Jace..."

E ele os olhou confuso pegando o espelho mais lentamente. Não poderia ser pior do que Aemond, certo?

Seu pai tinha razão.

Oh céus...

Pelos Deuses...

As Quatorze Chamas...

Ninguém estava realmente focando em seus olhos, ou a falta de um, ali. Não.... todos encaravam seu rosto por completo. Ele por completo.

Seus cabelos grisalhos e olho profundo em uma mistura difusa de castanho escuro, quase preto, com um adorno em um lilás suave e claro.

Não seus cabelos castanhos...

Comum...

Não seus olhos castanhos claros...

Comum...

Porque ele não parecia em nada com sua antiga aparência. Talvez sua tenez quando se recuperar totalmente, mas até mesmo seu atual tão de pele era... Valiriano.

Completo e imutável valíriano.




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