O duelo

A tensão no auditório era densa como a fumaça de uma fogueira alimentada por orgulho e rancor. Lauren, com um sorriso rígido e calculado, refletia intensamente sobre o que, exatamente, a havia levado àquele ponto em sua carreira. "Eu devia pedir um aumento absurdo... e umas férias em uma ilha deserta," pensou, tentando manter a compostura enquanto sentia o suor frio escorrer pelas costas. Ela já havia enfrentado situações complicadas na indústria do entretenimento, mas nada, absolutamente nada, se comparava àquele desastre. O caos ao vivo estava desmoronando o que deveria ter sido um espetáculo meticulosamente roteirizado. Até o botox recém-aplicado em seu rosto parecia à beira de ceder à tensão.

Ao seu lado, Edgar parecia não estar em melhor estado. Ele ajeitava a gravata incessantemente, um gesto que o denunciava, enquanto seus olhos saltavam de Lauren para Tom Riddle, o Alfa dominante que agora reinava sobre o palco. Sua presença esmagadora já era o suficiente para anular qualquer resquício de controle que os apresentadores acreditavam ter.

"É uma honra sua presença aqui no palco, Alfa Riddle!" Lauren finalmente encontrou a voz, quebrando o silêncio que seguira a entrada teatral do organizador principal da Corrida.

Tom Riddle, conhecido também como Lorde Voldemort, inclinou levemente a cabeça em reconhecimento. Seu sorriso era frio, calculado, os olhos avaliando a plateia como um general analisando seu exército antes da batalha.

"E o senhor mencionou que a corrida não termina assim..." Edgar apressou-se em aproveitar a deixa de Lauren, sua voz carregando um tom ansioso e obsequioso. "O que exatamente isso significa? Pois, pelo que parece, não há ômegas para a terceira fase!"

"Eu disse que vou competir," a voz de Neville Longbottom quebrou a tensão, embora tremesse sob a pressão opressiva dos feromônios de Riddle. O ômega ergueu o queixo, sua expressão revelando uma determinação relutante. Mesmo abalado, ele se recusava a ser silenciado.

O comentário inesperado de Neville fez Lauren engasgar momentaneamente, e Edgar lançou-lhe um olhar de pânico. A situação já estava fora de controle, mas agora havia um segundo obstáculo ao plano cuidadosamente elaborado. Harry era o foco, mas Neville Longbottom acabava de se posicionar como uma complicação inesperada.

Tom Riddle arqueou uma sobrancelha, sua expressão permanecendo impassível, mas com um brilho zombeteiro nos olhos. "Ciúmes, ômega Longbottom?" Sua voz era cortês, mas carregada de veneno. "Não é incomum que ômegas tentem competir entre si por atenção. Especialmente de algum alfa de família proeminente, tal como o Malfoy, por exemplo." Ele fez uma pausa, deixando a provocação pairar no ar, antes de lançar seu próximo golpe. "Mas sua lógica é falha, pois nosso querido Harry não irá competir. Não tem lógica você continuar com essa farsa".

"Nosso uma merda!" A voz de Harry soou como um chicote, cortando o ar. Ele avançou um passo, o olhar fixo em Riddle, seus olhos verdes queimando de desafio. "Uma coisa é certa, Riddle: eu nunca serei seu!"

O sorriso de Tom vacilou por um instante, uma pequena rachadura em sua máscara de controle absoluto, mas ele rapidamente se recompôs.

"De fato," respondeu, a voz agora fria e afiada. "Porque você será do jovem Draco Malfoy." Ele virou-se para Draco, seu tom carregado de sarcasmo quase imperceptível. "E por isso, meus parabéns, jovem Malfoy."

Draco, que até então lutava contra a força esmagadora dos feromônios de Riddle, finalmente encontrou sua voz. "Harry deve continuar a competir," declarou. "Se ele precisa de meu aval para isso, então..."

"Que alfa permitiria que seu ômega participasse da Corrida?" Lauren interrompeu com uma risada estridente e nervosa, como uma boneca cujas cordas tivessem sido puxadas de maneira errada. "Digo, haveria sempre o risco de ele ser tomado por outro alfa! Por isso a regra do evento deixa bem clara: os ômegas não podem ser comprometidos."

"Essa regra vale apenas para ômegas que perdem, que são capturados," Draco disparou, sua voz mais firme agora. "Mas eu sei que Harry vai vencer. Então, não há esse risco."

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Lauren parecia prestes a desmoronar, mas Edgar, incapaz de manter o controle, começou a rir nervosamente, apenas para se calar rapidamente quando os murmúrios e rosnados vindos da plateia começaram a crescer.

Harry deu um leve sorriso, o canto de sua boca subindo enquanto seus olhos se voltavam para Draco. Havia algo na expressão do alfa que o fez sentir um calor inesperado no peito. Ele percebeu um leve rubor nas bochechas de Draco, algo que só reforçou o impacto de suas palavras. Mas esse momento quase íntimo foi rapidamente engolido pela reação violenta da plateia. Alfas se levantaram, seus rostos contorcidos de fúria, enquanto rugidos e gritos começaram a preencher o auditório.

"Traidor!" Alguém gritou, e o coro de indignação cresceu como uma tempestade.

"As regras não funcionam dessa maneira," disse Riddle. Os urros, antes ensurdecedores, cessaram como se esmagados por uma mão invisível. "E que fique claro, eu sequer formulei essas regras. Apenas sigo o que a tradição e os bons costumes da gloriosa sociedade ABO ditam." Ele fez uma pausa, deixando seus olhos, gélidos e impiedosos, varrerem a plateia. "Ômegas comprometidos não devem e não podem competir! Qual seria a lógica? Já conquistaram seu alfa! E apenas isso deveria ser o objetivo de um ômega! Submissão ao seu senhor!"

A palavra submissão soou como um chicote no ar, deixando um rastro de desconforto no auditório. Mas antes que Harry pudesse se lançar em mais uma de suas réplicas afiadas, outra voz emergiu, surpreendendo a todos.

"A lógica é vencer," disse Neville Longbottom, sua voz vacilando, mas cheia de uma coragem teimosa. Ele deu um passo à frente, apesar do tremor evidente em seu corpo. Ao seu lado, Victor Krum estava uma muralha de fúria, o alfa irradiando uma ameaça silenciosa, os olhos fixos em Riddle, como se cada palavra do ômega fosse também sua declaração de guerra.

Neville inspirou fundo, reunindo forças para continuar. "Isso é uma competição. E claramente o objetivo de nós, ômegas, está além de apenas conquistar um alfa. Você acha que todos os ômegas que participam da Corrida fazem isso para serem escolhidos? Para serem domados? Eu mesmo não vejo isso como meu objetivo... não mais." Ele olhou para Harry, buscando força nos olhos determinados do amigo, e depois continuou, a voz ganhando força. "Quero vencer. Como Harry quer vencer. Para provar que somos mais do que submissão. Mais do que ferramentas para dar herdeiros aos alfas. Somos fortes!"

A declaração reverberou como um trovão. Uma onda de murmúrios e rosnados varreu a plateia. Alguns alfas começaram a se levantar de seus lugares, os rostos torcidos em raiva e desdém. Os seguranças, já tensos, agora lutavam para conter os mais exaltados, enquanto o cheiro agridoce de feromônios carregava o ar.

Riddle não se moveu. Ele ficou imóvel, a figura imponente emoldurada pelas luzes, como uma estátua esculpida em gelo e aço. Mas seus olhos, estreitos e frios, cravaram-se em Neville como punhais. Quando ele falou, sua voz foi um sussurro venenoso, mas cada palavra cortava como vidro.

"Longbottom," disse ele, saboreando o nome como se fosse uma maldição. "Seus ancestrais devem estar revirando em seus túmulos por ouvir tamanha audácia. Ou talvez enlouquecendo..." Ele deu um sorriso cruel, calculado. "Mas isso já aconteceu, não é mesmo? Seu pai é testemunha disso..."

As palavras de Riddle acertaram Neville como uma flecha. O ômega soltou um soluço involuntário, como se tivesse levado um golpe físico. Victor rosnou alto, o som gutural e primitivo preenchendo o espaço como um trovão. Seus olhos, normalmente calmos, estavam agora tingidos de um vermelho intenso, como brasas prestes a explodir em chamas. Ele deu um passo em direção a Riddle, mas a mão de Neville no braço do alfa o conteve.

Riddle inclinou levemente a cabeça, observando Victor com um interesse sombrio. E então, ele rosnou de volta. Foi um som grave e reverberante, um aviso ancestral que fez as paredes do auditório parecerem vibrar.

Os dois alfas dominantes estavam agora em um confronto silencioso, uma batalha que não precisava de palavras ou movimentos. Os feromônios emanados por ambos saturaram o ambiente, criando uma pressão quase insuportável. A plateia inteira sentiu o peso daquela luta invisível.

Subitamente, a atmosfera mudou. Era como se uma onda opressora tivesse descido sobre o auditório. Ômegas começaram a tremer em seus assentos, alguns apertando os braços das cadeiras como se estivessem lutando contra a gravidade. Apresentadores e betas, normalmente imunes à intensidade do confronto alfa, agora sentiam seus corpos tensos, os joelhos quase cedendo enquanto uma vontade estranha de se ajoelhar e se submeter tomava conta de suas mentes. Lauren e Edgar, que até então tentavam manter a compostura, estavam agora visivelmente abalados, as expressões congeladas em um misto de medo e confusão.

Mesmo Harry sentiu o peso esmagador. Ele respirava com dificuldade, lutando contra a pressão invisível que parecia querer dobrá-lo. Mas então, uma mão firme tocou seu ombro. Era Draco. O jovem alfa estava ao seu lado, os olhos cinzentos agora mais claros, brilhando com determinação. Ele não disse nada, mas seu toque era uma âncora, algo para mantê-lo no lugar.

Victor e Riddle estavam prestes a se atacar, suas presenças dominantes colidindo como ondas furiosas em um mar revolto. Não seriam apenas feromônios desta vez; havia garras, dentes e força no horizonte. A plateia estava congelada, todos presos em um estado de expectativa ansiosa, como se o próprio tempo houvesse parado.

Então, outra onda de feromônios se espalhou pelo ambiente, como uma maré avassaladora. Era diferente, mais controlada, mas não menos poderosa. Uma voz grave e serena cortou o silêncio, reverberando pelo auditório:

"Mas, Tom, você disse que este não seria o fim da corrida... E até agora não explicou o que isso significa."

A figura de Dumbledore emergiu das sombras, sua presença luminosa em contraste com a atmosfera opressora. Ele subiu ao palco com um ar tranquilo, mas havia algo quase ameaçador naquela serenidade. Atrás dele, Snape o seguia, apoiado no braço do marido. Era evidente que, mesmo com toda sua compostura, Snape estava lutando para permanecer em pé. O ambiente saturado pelos feromônios dominantes estava afetando até mesmo o inabalável ômega.

"Ah, Alvo..." Riddle finalmente quebrou o silêncio, e qualquer cordialidade que sua voz pudesse ter carregado anteriormente agora estava ausente. Seu tom era cortante, cada sílaba carregada de desprezo. Ele sustentou o olhar de Dumbledore, e o auditório inteiro parecia prender a respiração, como se esperasse uma explosão iminente.

"Mas..." Edgar tentou intervir, a voz soando como um fio frágil que mal resistia à pressão esmagadora do momento. Ele ajustou nervosamente a gravata, o suor escorrendo pela testa. "Os telespectadores... Eles querem entender... O que vai acontecer com o evento..." As palavras saíam com dificuldade, como se cada uma fosse um peso insuportável.

"Pois bem, Tom," disse Dumbledore, virando-se ligeiramente para encarar Riddle de frente. Seu sorriso era frio, quase zombeteiro. "Por que não explica? Ou pretende deixar que a corrida, sua corrida, termine assim? Ômegas levantando-se contra os desejos dos alfas... Alfas aparentemente cedendo às vontades dos ômegas. Não era isso que você queria ensinar a nós, alfas? Ensinar o verdadeiro poder?" As palavras de Dumbledore eram deliberadamente provocativas, e ele sabia disso.

Riddle, por sua vez, cerrou os punhos, e por um momento sua compostura quase perfeita vacilou. Mas ele se recuperou rapidamente, um sorriso tenso surgindo em seus lábios. "Sim, eu desejo ensinar algo..." ele começou, cada palavra proferida com cuidado, mas carregada de fúria. "E, como disse antes, a corrida não terminou."

Harry, ao lado de Draco, estava confuso, seus pensamentos uma confusão de perguntas sem respostas. Por que Riddle insistia que a corrida não tinha acabado, mesmo quando tudo indicava o contrário? Harry queria continuar competindo, mas o que aquilo realmente significava? Ele lançou um olhar para Draco, que parecia igualmente perplexo, embora sua expressão tivesse uma sombra de apreensão.

"No passado..." Riddle começou, sua voz baixa e deliberada, como se estivesse revelando um segredo há muito enterrado. "Quando a corrida foi criada, havia uma subdivisão... uma extensão, se preferirem."

"Sim," Dumbledore interrompeu com um sorriso enigmático. "Ao término da corrida dos ômegas, havia uma competição adicional. Uma prova destinada tanto aos ômegas quanto aos alfas. Aos casais. Aos parceiros. Chamava-se o Duelo."

A palavra pairou no ar, pesada e misteriosa. A plateia, que antes parecia fervilhar de inquietação, agora estava envolta em um silêncio confuso. Os alfas trocavam olhares, e até mesmo Harry sentiu um arrepio. Ele nunca ouvira falar dessa parte da corrida. Um duelo?

"Sim..." Riddle assentiu, como se quisesse reafirmar sua autoridade sobre o assunto. "Uma competição para avaliar os casais formados após a corrida. Para verificar seus vínculos, sua força... sua compatibilidade."

"E outros casais também podiam competir," acrescentou Dumbledore, sua voz cortante. "Inclusive aqueles não formados na corrida." Seu olhar desafiador pousou em Riddle, e o leve sorriso em seus lábios era tudo, menos amigável.

Ao lado de Harry, Draco murmurou baixinho: "O Duelo... Eles querem que compitamos em duplas? Uma dupla contra a outra?"

Harry engoliu em seco, tentando processar o que aquilo significava. A ideia parecia absurda, mas fazia um estranho sentido. Seria aquilo uma espécie de quarta fase da corrida? E por que esse conhecimento fora enterrado no passado? O que havia no Duelo que justificava tanto sigilo?

"Você menciona isso, Dumbledore, porque pretende competir no Duelo, imagino..." Riddle inquiriu.

"Claro," Dumbledore respondeu com leveza, como se estivesse falando de algo trivial. Ele lançou um olhar afetuoso para Snape. "Tenho um excelente companheiro aqui para ser minha dupla."

Snape ergueu o queixo, inflando o peito com um orgulho evidente, como se aquela declaração fosse a maior das honras. Harry precisou conter uma risada, quase soltando um comentário provocador, mas se controlou. A tensão no palco era tão espessa que qualquer palavra fora de lugar poderia ser uma faísca no barril de pólvora.

"E você, Tom?" Dumbledore continuou, seu tom revestido de uma falsa simpatia. "Não terá um par? Que pena..." Ele fez uma pausa calculada, inclinando levemente a cabeça. "Ou será que ninguém é digno de ser seu parceiro?"

A plateia de alfas trocou olhares intrigados. Murmúrios começaram a crescer, um som baixo e inquieto que ecoava como um trovão distante. Era um golpe astuto de Dumbledore, uma insinuação que não apenas desafiava Riddle, mas também minava sua autoridade diante dos seus. Harry, observando do palco, sentiu uma onda de satisfação. Ele quase perdoava Dumbledore por mantê-lo no escuro e manipular situações ao seu bel-prazer. Afinal, ver Riddle hesitar, ainda que por um momento, era um espetáculo raro e glorioso.

Mas, então, Riddle recuperou-se, o brilho frio retornando a seus olhos. Um sorriso triunfante se espalhou por seu rosto, um gesto lento e deliberado. "Eu tenho sim um par," ele declarou, cada palavra impregnada de uma confiança calculada. "O que significa que também posso participar do Duelo."

A sala ficou em silêncio por um momento, como se todos estivessem absorvendo o impacto daquela declaração. Dumbledore arqueou as sobrancelhas, a surpresa passando por seu rosto como uma sombra fugaz. Até Harry sentiu sua satisfação vacilar. O que Riddle estava tramando agora?

No meio da plateia, um homem magro e de aparência discreta, vestindo um turbante roxo, começou a abrir caminho entre os alfas com murmúrios rápidos e gestos apressados. Ele parecia insignificante à primeira vista, mas havia algo inquietante em sua postura. Ele se aproximou de Riddle e sussurrou algo em seu ouvido. Tom assentiu, um brilho mais intenso aparecendo em seus olhos.

"Eu mesmo participei da Corrida no passado, Alvo," continuou Riddle, o tom de sua voz um misto de nostalgia e veneno. "Capturei um ômega de grande habilidade, e esse ômega é o meu parceiro."

Os murmúrios na plateia aumentaram, desta vez com mais intensidade. A curiosidade e a tensão se misturavam, crescendo como uma tempestade prestes a explodir. Então, a multidão começou a se abrir novamente, desta vez com mais força, empurrões e palavras irritadas. Uma figura emergiu, comandando o espaço ao redor com uma presença imponente.

Era uma mulher alta, de pele alva e cabelos negros revoltos, que caíam sobre seus ombros como uma cascata selvagem. Seus olhos eram duas brasas que queimavam com uma fúria latente, e seus lábios curvaram-se em um sorriso predatório. O vestido negro que usava não ocultava suas formas, mas dava a impressão de que ela se movia com as sombras, como uma predadora pronta para atacar. Ela abriu caminho como uma tempestade, os alfas recuando diante de sua intensidade.

Draco, ao lado de Harry, ficou tenso, cada músculo de seu corpo enrijecendo. "Tia Bellatrix?" murmurou, sua voz carregada de descrença e algo que Harry não reconheceu de imediato — talvez pesar, talvez desgosto.

Harry queria perguntar mais, mas sua atenção foi capturada pela figura que Bellatrix escoltava. Sob um véu prateado, uma silhueta atlética avançava com passos firmes, o porte altivo traindo uma força oculta. Havia algo de inquietante naquilo. A figura parecia hesitar por um breve momento ao chegar ao palco, mas Bellatrix murmurou algo em seu ouvido, e o véu continuou seu caminho.

Riddle estendeu a mão com um gesto quase teatral, um sorriso de satisfação se espalhando em seu rosto. A figura hesitou, mas, com relutância visível, segurou a mão de Tom, permitindo que ele a guiasse para o centro do palco.

"Contemplem," proclamou Riddle, sua voz ecoando pela sala, carregada de possessividade e triunfo. "O meu ômega."

Com um gesto, o véu foi retirado, revelando o rosto por trás do manto prateado. O tempo pareceu parar. Harry sentiu o chão desaparecer sob seus pés, sua mente tentando desesperadamente entender o que via.

"Cedric?!" As palavras escaparam de seus lábios antes que ele pudesse contê-las.


Palavras finais:

E assim termina o último capítulo dessa jornada, A Corrida. Mas, como vocês já perceberam, a história está longe de chegar ao fim. Ainda há segredos a serem desvendados, alianças a serem formadas e batalhas a serem travadas.

No próximo livro, O Duelo, os desafios se intensificarão, trazendo à tona confrontos que não apenas testarão os casais, mas também abalarão os alicerces do sistema ABO. Harry e Draco? Ah, eles ainda não são oficialmente um casal. A Mordida ainda precisa ser feita, e as forças que conspiram contra eles prometem tornar isso mais difícil do que nunca.

Preparem-se para um segundo livro repleto de tensão, paixão e reviravoltas inesperadas. No campo de batalha dos vínculos e da sobrevivência, apenas os verdadeiramente fortes — e unidos — poderão prevalecer. O jogo está apenas começando.



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