CAPÍTULO 06
Boa leitura>>>
Eu não dormir aquela noite, fiquei pensando em tudo o que aquela garota falou, será que eu estou correndo tanto risco assim? Será que esse espírito é mais ardiloso e perigoso do que eu pensava? A garota disse que tinha morrido afogada num poço nos fundos da casa, mas não existe poço algum aqui, pelo menos não que eu tenha percebido.
Solto um suspiro alto e cansado, me viro para o lado oposto do espelho e fecho meus olhos tentando dormir um pouco, amanhã eu vou continuar pesquisando mais sobre a história dessa casa, eu não vou desistir até descobrir o que aconteceu aqui de verdade.
Abri meus olhos pela manhã, a cortina estava aberta dando espaço para as luzes do sol entrarem, eu não me lembro de ter deixado ela aberta na noite anterior, de qualquer forma deixo isso de lado e vou para o banheiro, tomo um banho relaxante e logo depois desço até a cozinha, tomo meu café da manhã e começo a minha caçada pela história desse lugar.
Primeiro, vou verificar se realmente existe um poço nos fundos da casa e se a história da garotinha tem algum ponto verdadeiro. Sai nos fundos do imóvel, olhei por todos os lados mas não tinha nada, nenhum sinal de um poço existente ali, suspirei fundo e me virei para voltar para dentro de casa, mas antes que eu pudesse chegar até a porta, um vulto negro passou por mim, eu fiquei em choque sem saber o que fazer, mas, eu já deveria esperar que algo assim fosse acontecer, afinal, aquele espírito adora esses tipos de brincadeiras.
Volto para dentro de casa e vou até o porão, leio alguns jornais que estavam ali mas nada de interessante estava neles, voltei para a parte de cima da casa e me sentei no sofá olhando para a televisão desligada a minha frente.
Eu até pensei em assistir alguma coisa, mas não conseguiria prender a minha atenção a nada com tatas duvidas em minha mente, decido voltar naquele quarto onde vi o espírito pela última vez.
Abri a porta do cômodo ouvindo o barulho assustador e irritante da mesma, adentrei o quarto escuro e frio, o gato não estava ali como da última vez, apenas sua caminha negra como seus pelos. Olhei por todos os cantos daquele quarto mas não encontrei nada, caminhei para sair mas a porta a minha frente se fechou e o barulho do objeto sendo trancado ecoou pelos meus ouvidos.
A risada alta do ser se fez presente no local, eu me virei lentamente em direção a voz, aqueles olhos vermelhos me encaravam com tanta psicopatia que meu coração parou de bater por longos segundos.
— Eu achei que desistiria dessa história. Pensei que estivesse com medo de ter o mesmo destino que eu.— aquela voz...era assustadora mais ao mesmo tempo tão...linda.
— Eu não sinto medo tão facilmente assim. Não é você que vai conseguir me intimidar dessa forma, a ponto de me fazer ir embora daqui.
— Alem de ser burro é afrontoso.
— Burro!?? Eu não sou burro.
— Qualquer pessoa com mais de dois QI'S no seu lugar, já teria ido embora desde a primeira aparição minha.
— É, só que eu não sou qualquer pessoa, você já deveria ter percebido isso.
— Percebi.
Aqueles olhos vermelhos me olhavam com uma intensidade imensa, uma quentura se apossou do meu corpo, ele se aproximou de mim o que fez a minha respiração se prender.
— Também percebi a sua imensa beleza.— sussurrou em meu ouvido, minhas pernas falharam um pouco quase perdendo o equilíbrio, se eu não estivesse encostado na porta já teria caído com certeza.
— O-O que...?
— Você é realmente muito lindo... Seu corpo é tão... Tão excitante.
A minha respiração se prendeu de vez quando eu senti as mãos do espírito apertarem a minha cintura, eu não estava mais com medo naquele momento, eu estava... Estava... Excitado?
Senti um beijo no meu pescoço o que arrepiou meu corpo inteiro, os beijos rodearam todo meu pescoço logo em seguida descendo para o meu peitoral. Soltei o ar pelos meus lábios quando o aperto em minha cintura ficou um pouco mais forte, os beijos pararam e aqueles olhos vermelhos me olhavam com tanto desejo que meu coração até errou uma batida.
— Eu posso te fazer muito feliz essa noite... É só me dizer se quer ou não.
Eu fiquei sem falar por alguns segundos, o que foi tempo o suficiente para os beijos retornarem, a minha blusa foi levantada e os lábios do espírito se apossaram da minha barriga, os suspiros foram inevitáveis, uma mordida me fez gemer baixinho sendo seguida de outra, e mais outra.
Eu estava quase cedendo mas a campainha tocou me puxando de volta pra realidade, o suspiro frustrado do espírito me fez suspirar também.
— Estragas prazeres. Eu vou no seu quarto a noite.— antes que eu pudesse responder qualquer coisa ele sumiu, do mesmo jeito que apareceu.
— A noite...
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