CAPÍTULO 02
Boa leitura>>>
Okay, aquilo que ela disse me deixou muito mais assustado, meus amigos olharam para mim antes de me perguntarem se eu realmente vou morar naquela casa depois de tudo que lemos no jornal e do que aquela mulher falou, e eu disse pra eles que, sim, eu vou morar lá, tô' nem ai se tem um fantasma nela, eu já comprei, ela é minha agora, se o fantasma não me quiser lá ele que se foda e procure outro lugar pra morar.
Fomos até o hotel e buscamos as minhas coisas, eu não tinha muitas então não demorei muito para fazer a minha mala, depois fomos á um restaurante para jantarmos porque a Sakura não sabia cozinhar e a Hinata disse que não tava no clima para ir para o fogão. Depois fomos para a casa que eles quatro compraram e dividiam, eu podia morar aqui com eles, mas não quero atrapalhar, gosto de ficar sozinho, sem contar que a casa não é muito grande, iria ficar complicado cinco pessoas morando nela.
Sakura me levou até o único quarto de hóspedes que tinha no imóvel, eu agradeci e coloquei a minha mala ao lado da cama, não ia tirar nada dela, até porque eu vou embora amanhã bem cedo.
— Boa noite Naruto.— Sakura fala me dando um sorriso lindo.
— Boa noite Saky.— retribui seu sorriso vendo ela fechar a porta e seguir para o seu quarto.
Suspiro fundo e me deito na cama pensando se aquilo que aquela mulher disse é verdade, fantasmas não existem são só histórias inventadas para assustar as crianças, mas ela falou com tanta convicção, se for realmente verdade eu não vou ter medo, ele não pode fazer nada comigo, afinal, ele está morto certo?
Acordei no dia seguinte as 07:30 da manhã com muito esforço, eu odeio acordar cedo por isso prefiro morar sozinho, fiz a minha higiene pessoal, peguei a minha mala e desci até a cozinha para tomar café da manhã antes de ir para a minha nova casa. Após o café fui até o meu novo endereço na companhia dos meus amigos, eles fizeram questão de me acompanhar, eu não achei necessidade nisso mas não tive como recusar.
Chegamos na frente da casa e ficamos encarando ela de longe antes de eu finalmente ter coragem de abrir a porta, assim que a porta se abriu um vento extremamente frio correu o meu corpo e uma sensação muito ruim se apossou de mim, mas não disse nada aos meus amigos, não queria que eles tentassem me tirar daqui mais uma vez.
Entramos na casa e observamos cada detalhe dela, o lugar era escuro e frio, as cortinas deviam estar fechadas a muito tempo, eu coloquei a mala no chão da sala e em abri algumas cortinas de algumas janelas, a sala ficou muito mais bonita sendo enfeitada pela luz do sol. O cômodo era grande, era na tonalidade cinza e branco e tinha alguns quadros espalhados pela sala, o sofá era imenso, apesar de ser apenas um só, já valia por dois.
Os meus amigos me ajudaram a tirar o pó dos móveis e do chão, eles foram embora logo depois, pois segundo eles eu precisava me acostumar com a casa sozinho, eu concordei. Peguei a minha mala e subi as escadas que davam para o segundo andar da casa, o segundo andar era onde ficavam os quartos e tinha um escritório também, eu não sabia que tinha tantos cômodos assim.
Escolhi um quarto para mim, era um quarto grande, suas paredes eram na cor cinza claro e tinha algumas decorações na cor branca, a cama era de casal, tinha alguns quadros espalhados pelo quarto, eu até que gostei, mesmo não entendendo muito de arte.
Arrumei as minhas roupas no closet que tinha ali, eu realmente não sabia que a casa era tão grande assim, porque as pessoas não queriam uma casa tão bonita e espaçosa?
Andei até o banheiro do quarto, ele era enorme, tinha uma banheira super grande, um espelho grande com uma pia do mesmo tamanho, o box do banheiro era super espaçoso na cor preta e o chuveiro era bem bonito também na cor preta, eu gostei bastante desse cômodo, eu realmente gosto de banheiros desse tipo, eu fiquei me perguntando se as pessoas que moravam nessa casa eram ricas, porque a casa era incrivelmente grande e chique.
Resolvi tomar um banho para relaxar um pouco e tirar o suor da faxina, tirei as minhas roupas e entrei no box, iria testar a banheira outra hora, eu me distrair no banho e não sei quanto tempo eu fiquei aqui dentro. Sai do banheiro já vestido estranhei a porta do quarto está aberta, afinal, eu tinha deixado ela fechada, me lembrei do que aquela mulher falou e um arrepio subiu o meu corpo. A porta se fechou do nada com uma força muito grande, eu me assustei mas ignorei, até porque poderia ter sido o vento.
A coragem foi embora de mim assim que comecei a escutar gritos pedindo por ajuda e um choro muito forte, o quarto foi coberto por esses gritos e choro, eu fechei os meus olhos por instinto, mas abri para poder sair do quarto, e foi a pior decisão da minha vida.
Rastros de sangue seguiam do espelho até o pé da cama, a janela se fechou e o escuro tomou conta do cômodo, eu fiquei totalmente em choque, meu corpo não me obedecia, eu não sabia o que fazer. Senti uma respiração atrás de mim, bem perto, o ar quente batia contra a minha pele, e um vento frio congelou o quarto por inteiro. Engoli em seco e por uma razão desconhecida por mim, meus olhos foram de encontro ao espelho, olhos vermelhos eram refletidos nele, o ar que eu respirava se prendeu e o meu coração parou por alguns instantes, o que era aquilo?
Me arrependi de me perguntar isso quando ouvi um riso nasal atrás de mim, parece que aquela coisa conseguia ver tudo que eu estava pensando. Uma voz grave e assustadora ecoou pelos meus ouvidos logo depois.
— Eu sou o seu pior pesadelo.
Risadas encobriram o quarto, a janela se abriu, a porta também abriu, e eu fiquei parado no mesmo lugar ainda tentando raciocinar o que havia acontecido. Fantasmas realmente existiam?
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