Epílogo - O Portador do Muiraquitã
— Cheguei, mãe! – Grita Fernando ao entrar em casa, jogando a mochila da escola no chão da sala.
Fazia duas semanas que ele havia engolido o Muiraquitã.
De lá para cá, foi castigado pela mãe por se atrasar e chegar imundo, e então sua vida voltou ao normal.
— Vou colocar comida para o Golias! – gritou ele, tirando os tênis e correndo para o quintal naquele fim de tarde ensolarado.
Após higienizar e abastecer as vasilhas de Golias, um labrador inofensivo e idoso, Fernando caminha pelo quintal enquanto cão se alimenta.
Ele então sorri e acena discretamente para um ponto vazio, onde não havia ninguém, exceto uma sombra projetada no chão.
Surgindo durante tempo de uma piscadela de olhos, Dorá se revela, retribuindo o sorriso e o aceno, voltando a ficar invisível como tem feito toda vez que se aproxima da vida cotidiana de Fernando.
Sua intenção era interagir o mínimo possível e alterar o mínimo necessário a rotina e a vida do rapaz.
Era certo que sem o Muiraquitã ela nada podia.
E jamais perderia seu Muiraquitã de vista.
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