A bolsa mágica
Será que a vida das pessoas seria fácil se sempre houvesse uma solução? Mas, será que é bom ter uma solução? Bem, toda ação tem a sua reação.
Rodrigues andava pela rua, pensando nos problemas de sua vida e como ele não consegue solucionar eles, isso estava o atormentando por dias.
Mas, enquanto andava, ele encontra uma bolsa de couro velha e empoeirada do lado de um poste, colado na parte de fora dessa bolsa, tinha um pequeno pedaço de papel escrito: Tudo tem o seu preço. Rodrigues, crê que a mensagem se tratava de algum marketing, cuja loja não conhecia.
Enquanto andava na rua com a sua nova bolsa, um pensamento insistente o irritava, se lembrou que não conseguia pagar o aluguel de sua casa, enquanto pensava nisso, sua mão começa a formigar e ele avista uma senhora que aparentava ser bem afortunada.
Enquanto ele olhava aquela senhora, sente um formigamento na mão, logo em seguida, ele coloca sua mão dentro da bolsa e saca uma pistola, assustado ele vai até a senhora, ela apenas vê um homem perdido com um olhar vazio, ele a ameaça apontando a pistola em sua testa, a senhora percebe que os olhos dele estão completamente brancos horrorizada dá o seu celular, carteira e o seu relógio de ouro, assim correndo no mesmo instante.
percebendo o que fez, tenta correr atrás dela para devolver os itens, mas seus pés ficam paralisados no chão.
O homem entende que ele não iria conseguir devolver os itens, forçando a si mesmo a vender eles e com o dinheiro pagar o aluguel.
Durante inúmeros dias, refletia sobre o assunto e depois de muito refletir, chegou a conclusão de que estava louco.
Decidiu ir procurar ajuda, mas sempre que encontrava alguém e essa pessoa falava que ele tinha algum problema, isso o incomodava e indiretamente a pessoa.
Agora percebeu que não estava louco, aquela bolsa era de pura magia,
magia essa que estava além de sua compreensão, seus resultados de se livrar da bolsa eram sempre falhos, independente de quanto pensasse.
Rodrigues não queria mais prejudicar ninguém, então ele pensa:
Prejudicar os outros é um problema para mim.
Norte, sul, leste e oeste, em qualquer direção se observava apenas o vazio.
No vazio não era branco e nem preto, mas sim uma cor completamente diferente, explicar essa cor é como tentar explicar qualquer cor para um cego.
Rodrigues dá alguns passos, mas não chega a lugar algum.
Ele na hora pensa em sair, mas, não consegue.
— Você não tem mais poderes. Sussurrou uma voz.
— Quem é você? Perguntou Rodrigues.
— Eu sou o dono da bolsa.
Quando a voz disse isso, ele olha para o lado e não vê mais a bolsa.
— Onde está a bolsa?
— A bolsa está agora nas ruas, procurando sua próxima vítima. Disse
a voz.
— Entendo, sabe, agora aquela frase que dizia que tudo tem o seu preço faz bastante sentido.
— Rodrigues, você passará toda a eternidade aqui.
— Tudo bem, alguma hora irei me acostumar. Disse Rodrigues com uma voz chorosa.
De repente, a voz some, Rodrigues olha para o horizonte e começa a chorar.
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