cap 3

Heloísa

Ao abrir os olhos Heloísa percebe que está em um quarto que não é o seu, porque ela não consegui reconhecer o quarto, e era diferente do seu em vários aspectos, e também não era no hospital. Ela tenta se levantar da cama mas é impedida por alguém que ela não tinha notado  naquele quarto.

- Não se levante, você pode ter outra recaída. - ela fala com um tom de preocupação.

- Gisela - ele olha para ela ainda atordoada - eu já estou bem, não precisa se preocupar, a propósito onde eu estou e o que aconteceu??

- Não, você não está bem, tem de ir a um médico, sobre onde você está, você está em minha casa, você desmaio quando nós estávamos a sair do restaurante, e eu fiquei desesperada quando você cai de repente e eu te trouxe para cá, é que eu não sei onde você mora e nem tenho contacto dos seus familiares.

- Não é nada grave, eu juro, eu estou bem, e eu vivo sozinha então não tem ninguém em minha casa e obrigado por cuidar de mim.

A Heloísa sabia que aquele desmaio era o sinal de que está a beira da morte, já que ela foi rejeitada pelo seu companheiro de alma mas não podia dizer a sua amiga, porque se contasse teria que contar que é loba mas ela não pode contar, e a amiga também sabia que algo de grave estava a acontecer com ela.

- Heloísa você tem que ir para o hospital fazer os enxames, você não está bem.

- Eu estou bem Gisela, não foi nada de mais e essa é a primeira vez que isso acontece, deve ter sido por eu não ter comido direito hoje.

- Mesmo assim tens de ir, saúde é coisa seria, por isso você tem de ir, por favor, - ela diz com a voz embargada de choro - se estiver com medo eu posso ir com você para te apoiar, eu fiquei com muito medo hoje.

- Está bem Gisela eu vou, por favor, fica calma - ela abraça a amiga que estava com os olhos marejados - não precisa se preocupar tá! Eu já estou bem, posso ir para casa, amanhã vou ao médico, tá? chata. - sorriso da Gisela brota.

- fica aqui hoje, já ta tarde e amanhã logo cedo nós vamos ao hospital! - ela temeu pela amiga porque de noite os vampiros estão a solta na cidade e eles atacam a qualquer um.

- não, eu prefiro dormir na minha casa e eu nem tenho roupa para me troca amanhã.

- por favor, dorme aqui, por favor eu te imploro. - ela junta as mãos em forma de suplica - Nós vamos passar levar amanhã e você pode vestir as roupas da minha irmã.

- está bem, eu fico!

- Viva, viva, viva - ela faz a dança da vitoria toda contente.

- Você tem uma irmã, como ela é??

- sim tenho, ela é completamente o oposto do que sou, é dedicada,  talentosa e acima de tudo obediente, coisa que eu não sou.

- Você também tem as suas qualidades amiga.

- Obrigado Helo, vamos dormir que amanhã nós temos de acordar cedo para passar do hospital e só depois nós vamos ao restaurante trabalhar.

- Sim vamos, boa noite Gisela, ate amanhã.

- Boa noite, se precisar de qualquer coisa estou no quarto ao lado.

- Está bem.

A Gisela sai do quarto e deixa a Heloísa sozinha, na cabeça da Heloísa começa um filme, ela lembra que foi rejeitada por isso ela passou mal e sabe que vai morrer, não importa o que ela faça, e isso a deixa triste, ela chorou muito ate cair no sono, ela não sabia mas a Gisela ouviu ela a chorar, ela se sentiu mal queria saber porquê ela chora, o que ela tem porque ela tentou descobriu, ela nunca tinha visto aquilo, nem mesmo o pai dela conseguiu dizer o que era.

Já no dia seguinte, elas acordam, se preparam para ir ao hospital e depois tomam o pequeno almoço, elas terminam e saem e no caminho para lá a Gisela informou ao seu chefe que ela e a Heloísa chegariam tarde porque tinham que ir  ao hospital porque a Heloísa tinham que fazer um checape completo, porque ela passou mal de repente ontem  ficou desacorda por muitas horas.

- Eu ainda acho que não tem necessidade para isso - insiste Heloísa pela milésima vez e a sua amiga mas uma vezes respondeu o mesmo.

- Precisa sim, se for preciso, faz só para me deixar mas calma, mas você tem de fazer os enxames!

- ta bom, chata - ela resmunga.

Elas entram no hospital e vão para o consultório do médico da família da Gisela para fazer as consultas com o médico.

- Obrigada doutor Barbosa por nos atender sem ter marcado hora, eu vim com a minha amiga para o doutor fazer o checape nela.

- Bom dia, senhora flores, não tem problema, afinal de contas eu sou o vosso médico - ele sorri - olá como está? - ele fala para a Heloísa que até então não falou uma palavra. - como se chama??

- Estou bem obrigada, me chamo Heloísa pantoja prazer em conhece lo doutor Barbosa!

- O prazer é meu.

Ela fez todos os enxames e ficou a espera dos resultados que sairiam no mesmo dia, e algumas horas depois os resultados dos enxames já estavam prontos e o medico chamou elas para dar o diagnóstico.

- E então doutor, está tudo bem com a minha amiga? - ela estava muito tensa, pós já sábia que a amiga tinha algo grave mas não sábia de que doença se tratava, nem com os seu poderes ela conseguiu saber de que doença se tratava.

O doutor já com os resultados em mão, faz uma pausa e olha para os resultados, a expressão facial dele muda de suave para seria e depois para espanto, o que ele via naquele prontuário era algo inédito.

- sinto lhe dizer mas as suas amiga está a morrer - ela não queria chorar mas as lágrimas escorreram do rosto dela, porque ela lembrou se que foi rejeitada pelo seu companheiro de alma que deveria ser aquele que devia lhe proteger, lhe amar, mimar mas ele a rejeitou. A Gisela ficou sem saber o que dizer a amiga. - ela só tem um ano de vida ou menos, mas quem sabe se ela fizer um tratamento para desacelerar o processo talvez ela possa viver por mas tempo.

- Eu não vou fazer nenhum tratamento, vou aproveitar o tempo que me falta do jeito que eu quiser, não vou me submeter a essa distanásia para nada, não quero ficar presa no hospital e me entupir de remédios. - a sua amiga segura a sua mão, ela concorda com a sua amiga ficar no hospital não mudaria nada só retardaria a sua morte, enquanto que o melhor seria procurar a cura para a sua doença.

- O que ela tem doutor?? - ela queria saber, porque para ela, a busca pela cura seria melhor se soubesse do que se trata.

- Oque ela tem é algo nunca visto ou nunca ouve falar ou li em livros de doenças, mas o que está a acontecer com ela é que as células dela estão a morrer, e nesse processo ela pode vir a ter outras doenças, porque o sistema imunológico dela está inativo.

- E isso é muito grave doutor.

- Sim é, até uma simples gripe pode virar algo grave se ela for a pegar uma.

- Está bem doutor, muito obrigada por nos atender mesmo sem hora marcada, nós já estamos de saída, eu vou cuidar dela como for possível.

- Obrigada doutor até mas.

Elas saem do hospital em direção a casa da Heloísa, para ela poder tomar banho e se trocar para ir trabalhar.

Já na casa da Heloísa, ela entra e logo vai para o banho e pede para que a Gisela espere na sala, meia hora depois a Heloísa sai já pronta para ir ao trabalho mas a Gisela a interrompe.

- Nós temos que conversar sobre o que aconteceu lá no hospital. - a Gisela estava disposta a contar para a sua amiga o seu segredo para que ela possa tentar a vida dela.

- Se você quer me falar para eu fazer o tratamento, pode desistir porque eu não vou fazer.

- Não, eu não ....

- Não insiste nisso Gisela eu não vou fazer - ela se exalta e os seus olhos se enchem de lágrimas e ela se força a não chorar. - não larguei a minha família para vir ficar presa em um hospital.

- Esperá, me deixa falar primeiro, você está a se precipitar, eu concordo consigo, ficar no hospital a espera da morte não é uma opção. O que eu quero dizer é que você pode contar comigo para tudo, qualquer coisa que você precisar pode me falar a qualquer hora, qualquer coisa e eu posso te ajudar a achar uma cura.

- Obrigada amiga, por me apoiar e não se preocupe eu não vou ser derrotada por coisas mesquinhas, sou forte - ela levantas os braços e força os músculos - viu e outra eu nunca fico doente.

- Mas Helo você está doente.

- Isso não é doença, é mas uma sentença de morte isso sim, porque se aquele desgraçado não tivesse me rejeitado eu não estaria assim.

- Como assim? me explica melhor isso, você por acaso é uma bruxa que foi amaldiçoada?

Nesse momento a Heloísa se apercebeu que no calor do momento ela falou o que não devia e não sabia como sair daquele aperto e a Gisela já pensava em como encontrar alguém que saiba desfazer maldições.

- Hum, não, eu não sou não, pela Deusa, não me diga que você acredita nessas coisas Gisela?

- Eu só estou a tentar entender, você disse que a sua doença é como uma maldição, e isso é coisa de feiticeiros e bruxos ou não?

A cabeça da Heloísa girava a mil por hora a procura de uma explicação plausível mas nada lhe ocorria e por sorte ou azar a sua amiga sabe sobre o mundo sobrenatural. Depois de muito pensar a Heloísa decidiu contar a verdade para a amiga temendo a sua reacção.

- No meu caso não é coisa de feiticeiro, é algo mas complicado, como maldição.

- Mas complicado como?

- Bem é que eu sou uma loba!

- Há sim você é uma loba, esperá o quê?

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Autor

Bom pessoal, desculpa os erros ortográficos, e espero que estejam a gostar da história da Heloísa.

Se estiverem a gostar votem e comentem, isso ajuda muito na hora de fazer mas cap, obrigado e boa leitura.

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