Heloísa

- Você, porquê está fazendo isso?

- Porquê? - ele sorri - porque eu sou um vampiro moça e preciso de sangue para viver e você é a minha presa agora, vai saciar a minha sede. - o vampiro em sua frente era o mesmo que ela atendeu hoje no restaurante.

A Heloísa ficou com medo e não sabia o que fazer mas ela não se renderia a vampiro nenhum, o vampiro em sua frente queria saciar a fome dele com o sangue dela e ela estava disposta a enfrentar o vampiro mas não tinha força suficiente para enfrenta lo.

O vampiro prensa ela na parede e deixa o pescoço dela a mostra, a ela tenta se soltar mas é inútil o vampiro é mas forte que ela mas de repente, uma força sobre humana invade o corpo da Heloísa e ela empurra o vampiro, o vampiro não se apercebeu que aquela força não era normal, a sua vontade de provar o sangue da Heloísa era maior.

- Marrenta do jeito que gosto, as presas difíceis são as mas saborosas -ela passou a sua língua pelos dentes e volta a ataca lá, novamente.

A Heloísa por ser loba conseguia ver nitidamente o vampiro, os olhos vermelhos do vampiro em sua frente pareciam brilhar, e as suas presas que tanto desejam o seu pescoço o vampiro parecia salivar de tanto querer o seu sangue e ela lutava para se salvar.

- Eu prefiro morrer do que ser mordida por um ser tão desprezível e repugnante que nem vocês.

- Sério, então posso chupar todo o seu sangue que deve ser delicioso, o seu cheiro me diz isso.

Num movimento rápido o vampiro a imobilizou, ela já não tinha força para lutar quando alguém apareceu na rua que estava deserta.

- Droga tinha que ser logo agora? - praguejou o vampiro, ele faz a Heloísa olhar em seus olhos - você vai esquecer tudo que aconteceu aqui, estamos entendidos - ela concordou e o vampiro vai embora a deixando confusa sem saber o que ela fazia ali mas para o azar dele ela já sabia que ele é um vampiro.

- Hum, mas, o que estou a fazer aqui na rua parada? - ela lembra que estava a  voltar do trabalho para casa e assim ela começa a caminhar para o seu prédio mas uma vez.

Ela chega em sua casa, ela estava cansada mas não se lembrava de ter saído tão cansada do trabalho,  então porquê ela está tão esgotada, porquê as sua roupa estão amarrotada, ou o cabelo despenteado, e ela não quis saber, ela só queria dormir, amanhã ela responderia as suas perguntas sem resposta.

Quebra tempo...

O despertador toca, e ela desperta, ela levanta e vai se preparar para ir ao trabalho, toma banho, faz a sua higiene e se troca para ir ão trabalho, já pronta ela sai para o seu trabalho, ela vestiu um vestido azul claro leve e solto que vai até os joelhos que é florido, com umas sandálias pretas, a maquilhagem é básico como sempre, ela não gosta de nada exagerado.

Ela sai do prédio e cumprimenta e cumprimenta o seu amigo porteiro e vai embora, ao chega no seu trabalho, percebe que o restaurante está vazio como sempre já que ainda era cedo,  ela entra pela entrada dos funcionários e vai se trocar.

Ela chega no vestiário e encontra a Gisela que já estava preste a se trocar.

- Bom dia Gisela - ela sorriso.

- Oi Helo, tudo bem, chegou bem em casa ontem? - a Gisela sabia que aquela cidade é muito perigosa, principalmente de noite e ela ficou preocupada com a Heloísa por andar sozinha de noite.

- Sim cheguei bem obrigada - ela sorri - mas aconteceu algo estranho comigo ontem. - ela lembra de como chegou a casa ontem.

- E o que aconteceu Heloísa? - ela se aproximou dela, a preocupação era nítida na sua fala.

- Aí é que está o problema, eu não me lembro, eu só cheguei em casa toda amassada, o meu cabelo estava despenteado e cansada de mais.

- Isso é muito estranho - ela a analiza mas de perto, ela verifica o pulso e o pescoço da amiga preocupada.

- Você não acha que eu fui mordida por um vampiro né? - a Gisela se assustou com essa pergunta e o medo surgiram nós pensamentos da jovem loba. Será que eu fui mordida ontem? Se pergunta ela.

- Os vampiros não existem, estás louca ou você acredita nisso que você disse ou tem provas que eles existem?? - as duas estavam aflitas por que ambas tem segredos que não podiam contar uma a outra.

- Claro que não - ela diz, e força um sorriso para esconder a sua aflição.

- Então porquê você me perguntou aquilo.

- Eu perguntei porque, - ela da uma pequena pausa - porque você começou a analisar o meu pescoço e pulsos do nada, como se fosse possível que um vampiro tivesse me atacado.

- Não, foi só impressão sua, eu estava a te analisar por inteira.

- É pode ter sido isso - as duas se calaram e um clima estranho se instalou no local, o silêncio foi quebrado pela chegada da Morena toda sorridente.

- Viu pássaro azul foi v... - ela nem termina de falar e a Heloísa à interrompe ela, sabendo o que ela queria dizer.

- Oi Morena bom dia. - a Gisela olha feio para a Heloísa que se encolhe com medo e a Gisela apercebendo se disso volta a si.

- Bom dia e não eu não vi um pássaro, mas tive uma notícia que me deixou muito feliz.

- Que bom. - ela sorri para ela.

- E qual foi essa notícia tão boa, será que pode compartilhar com nosco??

- Claro, o meu gato ta voltando - ela fala toda sorridente.

- Aah isso, fico feliz por você - ela força um sorriso.

- O meu irmão também está a voltar, ele vai continuar o curso dele aqui na nossa faculdade.

- Ai nossa aquele gato? Ai que tudo, - ela suspira - essa sim é uma boa notícia.

- fico feliz pelas duas. - se pronúncia a Heloisa que estava a sobrar na conversa das duas.

Elas terminam de se trocar e vão dar inicio ao trabalho, hoje também o restaurante não estava cheio, isso antes do meio dia porque logo que deu hora do almoço o restaurante ficou com muitas pessoas como sempre, elas corriam de um lado para o outro atendendo os pedidos.

A Heloísa estava atendendo perto da entrada quando o grupo de vampiros do dia anterior chega, a Heloísa sentiu um calafrio na espinha quando o vampiro sorriu para ela, não entendeu o porquê daquele sorriso para ela, ele tinha um sorriso amarelo, parecia doce mas estava cheio de segundas intenções, o rapaz vampiro tem cabelos lisos que descem até os ombros, os cabelos dele são platinados, olhos castanho escuro, com uma roupa casual, uma jeans pretas e uma camiseta também preta, uma jaqueta que o fazia parecer um bed boy, eles se sentam e a Morena vai atende los.

O pedido deles ficou pronto mas a Morena não podia ir entregar e quem foi entregar foi a Heloísa, ela segura com cuidado para não derrubar a comida dos vampiros, ela entrega o pedido e quando estava para se retirar alguém segura na mão dela, a mão era fria o que assustou a Heloísa, ela pensou ter sido descoberta.

- Oi de novo, e hoje você está no cardápio?

- Ai que susto e não, eu não estou só, a comida mesmo. - ela faz uma carreta ao falar nisso.

- Não gosta??

- Nem um pouco.

- Que pena, queria lhe convidar, - ela começa suar de medo - qual o seu nome??

- Heloísa e o seu? - ela pergunta por educação mas não lhe interessava saber o nome dele.

- Caio.

- Caio eu tenho de ir o restaurante está cheio.

- Claro Heloisa, te vejo por ai. - ele sorri para ela.

Ela volta e atende outras pessoas, até que o fluxo vai diminuindo e o restaurante vai ficando vazio.
Os vampiros foram os últimos a deixar o restaurante, elas se foram e devolveram a tranquilidade da Heloísa, ela pode respirar bem pós ela se mantinha na defensiva com a presença deles no restaurante.

Já terminou o trabalho e as meninas estão a se trocar numa conversa animada, quem termina de se trocar primeiro e a Morena que se despede e vai embora, deixando ali a Gisela e a Heloísa.

- Tchau meninas, tenho que correr!

- Vai a balada hoje também??

- Tchau Morena ate amanhã.

- Não, você sabe que eu te convidaria para ir comigo meu xuxu, te explico amanhã, tchau. - ela sai correndo.

- O que você acha que ela vai fazer?

- Não faço ideia.

- Deixa pra lá, também não interessa, vamos??

- Vamos, já estou pronta - ela mal termina de falar quando sente uma tontura e se equilibra no guarda roupa dela e a Gisela se preocupada e vai até ela para ver como ela se senti.

- Está tudo bem com você Helo??

- está sim, vou ficar bem - ela se recompõe - vamos?

- Sim vamos!

Elas saem do restaurante a caminho do ponto de ónibus onde a Gisela ira subir o ónibus para ela ir para casa mas antes de chegar lá a Heloísa desmaia e a Gisela fica desesperada sem saber o que fazer.