Capítulo LVII


KIM JIEUN

A espera foi desfrutada e toda a delonga nem foi percebida. Tanto eu, como jungkook não sabíamos para onde exatamente iríamos, até tentávamos descobrir mas nenhuma brecha diretamente foi deixada. Todo o cuidado foi dado, devido ao horário poucas pessoas circulavam pelo aeroporto e tanto eu como ele usávamos máscaras que cobriam mais da metade da face. Ao pegarmos o avião pelejando apenas por tranquilizar as nossas mentes, pondo em vista o fato que uma hora ou outra saberíamos.

  Acomodada na cadeira ao lado da janela, sentindo os braços grandes que me abraçavam, refletir sobre os melhores momentos que já tive, recordando do meu San que mesmo que eu me esforçasse, seria impossível não sentir falta de todo o amor e carinho que recebia dele e também, do que eu estava vivendo, do amor que sentia e me envolvia, adicionando ainda mais fôlego para prosseguir. Permanecemos no vôo acordados, ocupando as horas com fotos que tirávamos para guardar e talvez, acrescentar no álbum de fotos; olhando pela pequena janela, conseguimos admirar o sol nascendo e a seguir um aviso do pouso no destino. Nos retiramos do avião assim que já estava em terra firme, respeitando também a ordem de saída e desembarcando em segurança. Ao lado do meu marido buscavamos a pessoa que 'o Kim' tinha informado as características básicas, avistando alguns metros a frente um homem já de idade, segurando em suas mãos uma plaquinha tanto com meu nome, como com o nome do jungkook.

— Acho que achamos ele — indaguei e fomos em direção ao homem, cumprimentando-o e nos identificando, de imediato o senhor citou um dos garotos, o que nos deu certeza.

— Venham, serei o guia de vocês — o senhor já de idade sorriu gentilmente. — um dos rapazes me disse que era surpresa e que não estariam presentes no dia para facilitar, fiquei com receio de perder-los de vista

— Bem, de fato foi uma surpresa, nem mesmo nós tínhamos conhecimento dessa viagem — caminhamos lado a lado dele, ouvindo dizer e também tentando obter alguma informação.

— Pelo menos conseguir usar um pouquinho a cuca de velho que tenho e lembrei do nome de vocês — riu e saímos no local frio, sentindo o calor que cobria nossas peles. Não tinha muitas horas que o sol havia nascido e isso era maravilhoso — a propósito — contornou seus ombros. — parabéns pelo casamento.

— agrademos — dissemos.

— É-É o senhor poderia dizer para onde nós vamos exatamente? — questinei, tentando desvendar o mistério e matar tanto a minha como a curiosidade de jungkook.

— Claro — Abriu a porta do carro, parando onde estava e olhando para nós. — Vou levá-los até a ilha de El Nido, onde um dos senhores disse para deixá-los e os guiar no que precisassem e modéstia parte de um homem que mora aqui a anos… — seus olhos sorriram. — É simplesmente a oitava maravilha que temos, tenho certeza que gostarão de toda beleza que existe e amarão passar a lua de mel aqui.

— Sim — minha voz falhou e pude ver pelo reflexo do vidro que meu rosto estava vermelho, para ser mais específica, toda a área da maçã do rosto. Mais acima, observei jungkook segurar o riso — o que foi? — olhei para ele.

— É que... — visou o homem e veio até mim, aproximando sua boca do meu ouvido — você fica ainda mais linda do que já corada, tenho certeza que as palavras “lua de mel” te deixou bastante pensativa  — no que disse, engoli a seco, sentindo seu beijo em minha bochecha e posteriormente o vendo se distanciar.  — Já ouvir falar desse lugar e vi fotos também, é realmente muito bonito — Fingir que o que tinha dito para mim nem tinha me afetado e fui no automático. Ele se mostrou bastante interessado após saber para onde iríamos, enquanto eu fiquei ainda mais curiosa para saber e conhecer.

— Tá vendo? — inclinou a cabeça, enfatizando as palavras.

— Deve ser lindo — comentei.

— Vamos então, ainda pegaremos um barco e vocês sentirão um pouquinho do que estou dizendo. — concordamos e adentramos o automóvel. No trajeto acabei por conhecer alguns pontos turísticos e belas paisagens. No caminho ficamos conversando, não tinha um segundo que eu não ficasse deslumbrada com as perícias que Jeon jungkook sabia de cór e salteado. Da saída do carro, fomos direto para o barco e durante o passeio vislumbramos o mar, podendo até mesmo ver os peixes que nadavam sob nós com visão de deixar qualquer um de boca a aberta, dispondo de um átimo amoroso e o sopro do ar que espalhava os fios das minhas madeixas. Retornei a mim, visando o maior se pendurar na beirada do barco e me juntando a ele.

Fomos informados sobre nossa chegada, jungkook foi o primeiro a se lançar fora, pisando na areia, me ajudando a descer e como o esperado, a ilha de fato era uma das oitavas maravilhas, se não fosse a primeira, a beleza natural me submetia a perguntar se existia outros lugares iguais a este espalhados pelo mundo. Em seguida avançamos, descobrindo uma casa que era cercada por algumas árvores, a cada passo o homem que nos guiou até o lugar nos explicava sobre os detalhes e também a segurança do espaço, como poderíamos entrar em contato e tudo mais. De longe a ilha mostrava ser pequena, todavia ao chegarmos, percebi que tudo era só impressão, e que na verdade ela era enorme.

— Por fim, quero dizer para ficarem a vontade, a ilha é totalmente de vocês, caso necessitem de mais alguma coisa é só ligar para o número único do telefone e venho.

— Obrigado senhor Yoon — o Jeon estendeu as mãos, cumprimentando-o educadamente.

— Agradeço eu — assentiu. Durante o diálogo me peguei observando os raios solares que atravessavam as nuvens do céu azulado, o som reconfortante do mar que acalmava a agitação dentro de mim e para finalizar com toda essa minha quietude, como uma cereja no bolo, fui envolvida por um aperto entre os braços.

— O que achou? — perguntou, desferindo pela curvatura do meu pescoço, um beijo molhado e se não tivesse segura contra ele minhas pernas teriam falhado.

— Eu achei perfeito — virei em sua direção, esticando meus pés para alcança-lo e assim tocar seus lábios nos meus.

— Vamos fazer ser mais perfeito ainda, ok? — seus olhos me encararam e com sutileza prensou a mão contra minha nuca, retruindo o ato anterior.

— Vamos sim — afirmei entre toque.

— Então iremos começar dando um mergulho — levou as mãos até a bainha da vestimenta de cima que usava, removendo a roupa, dando continuidade e tirando o resto daquilo que cobria seu corpo — vamos dar um mergulho, eu e você?

— Eu... — hesitei — nem trouxe roupa de baixo.

— Isso não é um problema Jieun — piscou para mim. Suas poucas palavras diretas foram o suficiente. Respirei fundo e enquanto ele encaminhava em direção a entrada, retirei a peça que usava, incluindo os sapatos.

— Vem — se abaixou, ficando de costas para mim. Sorte que estávamos no meio de um nada, caso contrário ficar somente de roupas íntimas seria um problema para nós. — sem medo — olhou sobre os ombros.

Posicionei cada uma das minhas pernas em uma lateral do seu quadril, montando em suas costas e rodeando meus braços em seu tronco, sentindo-o agarrar minhas pernas e também segurar, pondo-se de pé.

— Confiante? — encostei meu rosto em suas costas, sentindo o calor do seu corpo contra meu e seu aperto contra mim. Confiei, concordando. — então vamos — começou a caminhar e gradativamente acelerou seus passos, encontrando o mar e avançando, até que estivéssemos em uma emersão precisa para mergulhar juntos.

[ ••• ]

Passamos a tardinha percorrendo quase toda a ilha e ele não pensou duas vezes em me provocar, o que resultou a eu correndo atrás dele e ambos caindo na areia, ficando por completos sujos de areia; adiante voltamos para a casa, na residência tinha tudo o que precisaríamos, desde de um chuveiro com direito a uma banheira, até mesmo uma cozinha, o que usamos para preparar uma refeição, pausando seguindo para a próxima atividade. Deitamos juntos em uma rede na pequena varanda, dormindo abraçados e passando o resto do dia desta forma.

Tínhamos comunicado a Choi que tudo estava bem, elogiando o lugar. Em meio ao sono, acabei por sonhar e nesse sonho e eu meu amor ficávamos juntos para sempre, até a idade mais avançada, entretanto, ocorreu que despertei com o som de algumas folhas colidindo contra o telhado, passando a mão ao lado, tendo a falta do Jeon e finalmente abrindo os olhos, espreguiçando meu corpo e levantando.

— Amor? — o chamei, porém não obtive resposta e pensei em dá uma olhada aos arredores. Assim que pisei no canto de fora fui recebida por um forte vento, acolhendo meu corpo na esperança de aquece-lo.

Olhei adiante, encontrando-o dando uma mergulho e decidir sentar em um dos degraus na área e aguarda-lo. No decorrer da sua saída, vagarosamente, fui percebendo um grande, enorme, detalhe nele, sem acreditar no que eu estava vendo, acenando ao perceber que tinha me visto, aspirando no tempo em que olhava, vislumbrando jungkook conforme veio ao mundo, bagunçando seus cabelos encharcados e se dirigindo até mim.

— Boa noite — veio mais perto e elevei minha face, encostando minha boca na sua, sentindo o sabor dos seus lábios misturado com o água salgada. — Desculpa não te acordar — desenrolou a conversa, pegando uma toalha e se secando. No meio tempo que as palavras eram proferidas, meus olhos desciam pelos ombros dele, chegando na volta que o quadril do mesmo dava balançando negativamente a cabeça, uma afirmação para minha pessoa. Me encontrava admirando-o totalmente nu e eu podia sentir minhas bochechas arderem, mas eu permanecia intacta, até o frio que sentia anteriormente tinha desaparecido. — Jieun? Amor? — chamou e pisquei algumas vezes. — ainda está dormindo? — tocou o dedo na ponta do meu nariz.

— Desculpa — sussurrei, mudando a direção do olhar. — E-Eu ainda estou dormindo um pouco.

— Quer voltar para a cama? — perguntou.

— Daqui a pouco — sorrir com os olhos. — a água estava boa?

— Humrum — jogou as a toalha sobre os ombros.

Foco Jieun. Pedir para mim mesmo quando retornei para ele, precisando me erguer.

— Mas acho que não foi uma boa ideia — observei a vermelhidão sobre e ao redor do seu nariz. — estou com frio agora.

— Podemos tomar um banho quente, também estou com frio — voltei a me abraçar.

— Ótima idéia.

Entramos em casa, fechando a porta. Enquanto eu preparava a água, deixando-a bem quentinha, o Jeon separava as toalhas. Ficar nua na frente dele nunca foi uma tarefa fácil para mim, já que tinha um pouco de vergonha do meu corpo e principalmente, dos olhos ferventes dele em cima da minha pele. Tudo preparado e juntos entramos, me encaixando no meio de suas, dele, pernas, experimentando a sensibilidade da superfície da minha estrutura corporal, sendo mexida, contorcida e testada. Terminamos o banho, jungkook saiu do banho primeiro e eu aguardei alguns segundos, trabalhando arduamente em minha mente. Ele conseguia mexer não só com meu corpo, como com minha consciência e principalmente meu coração.

Vestir somente um hobby que estava ali mesmo, amarrando bem juntinho contra a minha cintura, voltando para o cômodo onde iríamos dormir. Depois do banho parecia que tudo estava no seu devido lugar e com isso aproveitei para procurar alguma roupa para por.

— Amor? — o ouvir e me virei para vê-lo, vendo perto, bem perto, numa aproximidade no qual eu não tinha percebido o suficiente para me preparar. Apoiei minha mão atrás, sobre uma das malas, conseguindo equilíbrio. 

— O-Oi? — respondi.

— Pensei que poderíamos fazer alguma coisa ao invés de dormir.

— O que? — a saliva travou antes mesmo de descer.

— Conversar sobre algumas coisas que aconteceu no casamento, quero dizer... — deu uma pausa. — deixa pra lá, depois conversamos a respeito disso. — sua expressão antes séria mudou para uma mais suave, relaxada com um sorriso que não revelava seus dentes.

— Tem certeza? pode ser algo importante — para ele citar de repente daquele jeito, deveria ser importante.

— Não — balançou a cabeça, negando — não é importante, depois achamos tempo para falar disso — assentiu e pensei um pouco, aceitando e respeitando sua decisão. — tenho algo mais importante pra fazer agora.

— Huh? — levantei um dos cenhos, sentindo o calor que vinha a elevar conforme seu rosto se aproximava e seus lábios estigava os meus, unindo em um ósculo. Em um lento beijo que iniciou com uma inocente junção, avançou para um que envolvia movimento, dando permissão para nossas línguas se tocarem. A sensação de uma das suas mãos adentrando meus cabelos e intercalando com a outra que com mais ferocidade pressionava um pouco acima da cintura, fazendo nossos corpos colidirem, sendo o gatilho para a mesma “tensão” de antes voltar com tudo. Bocas separadas, ele investiu descendo pelo pescoço, despejando um estalado selinho na em uma das minhas zonas erógenas — Eu quero fazer como se fosse nossa primeira vez — as palavras escaparam e ele ouviu, me encarando em seguida.

Negros como a noite, arriscava a dizer que eram até mais escuros, uma escuridão que tomava minha visão, sendo quente e eficaz para que eu me queimasse se desse um único passo a frente e eu daria, tiraria coragem de dentro do meu coração para seguir. Não era necessário muitas palavras para descrever, as que saíram se tornaram suficiente para ele entender.

— Vamos fazer como se fosse nossa primeira — repetiu a última parte, me suspendendo em seus braços, guiando minhas pernas entorto do seu quadril. — e vou dar tudo de mim pra ter tudo de você — afastou meus cabelos, beijando minha testa e caminhando silenciosamente até a cama, onde sentou, deixando-me sentar em seu colo e continuar onde tínhamos parado.

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