● Capítulo XXXVI - I Just Can't See You Right Now ●
CAPÍTULO DEDICADO Á TODOS OS MEUS LEITORES MARAVILHOSOS, EU AMO MUUUITO VOCÊS ❤️ ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO NARRADO PELA LIV, NOSSO NENÉM.
https://youtu.be/inqibeJmjjo
O castelo estava em polvorosa, ninguém entrava e ninguém saía. A guerra pairava no ar e o medo se espalhava por cada canto. Era segredo, o povo não podia saber.
Annelise havia passado a noite inteira ardendo em febre, chamava pelo nome do marido e chorava enquanto dormia.
Ela estava arrependida por todos os seus erros e eu a entendia, Anne não tinha culpa de seu coração a levar por esses caminhos, ela é minha melhor amiga e se eu a julgar, a quem ela terá ao seu lado?
— Olívia — viro e vejo Jace na porta — Poderíamos ter um segundo?
— Eu não posso deixar Anne sozinha.
— Pode ir — ela segurou minha mão — Eu vou ficar bem, nem vou me mexer até você chegar.
— Tudo bem — sorri para ela e fui ao encontro do soldado — Tem que ser rápido.
A verdade é que ultimamente tenho me sentido estranha em relação a como me sinto sobre Jace, eu havia sido encantada por ele toda a minha vida e só em alguns momentos parecia haver algum tipo de reciprocidade.
Se essa confusão em minha coisa tem haver com certos olhos castanhos? Sim. De alguma maneira conhecer Eros despertou em mim um furacão de sentimentos que tirou tudo de seu lugar.
— Eu preciso te dizer uma coisa — ele parou no meio do corredor.
— Diga.
— Lembra-se de quando nos conhecemos?
— Sim, na verdade um pouco.
— Você usava um vestido esverdeado e fita no cabelo — tocou a fita que eu usava hoje.
— Eu amava aquele vestido, havia bordados nela...
— Borboletas — completou — Várias borboletas coloridas.
— Sim.
— Eu gostava daquele vestido também.
Eu tive medo do que viria a seguir, não que não quisesse ouvir, eu queria, mas tinha medo também.
— Lembra-se de quando nos casamos á beira do rio?
— Éramos crianças.
— E você prometeu se casar de verdade comigo quando crescêssemos.
— Prometi?
— Sim, prometeu.
— Jace...
— Espere — segurou minha mão — Olívia eu tenho sentimentos fortes por você, muitos sentimentos, eu não sei exatamente o quão grandes são, mas são mais fortes do que qualquer coisa.
— Jace... — eu estava com os ardendo.
— Eu estou tentando te dizer que eu tenho te amado desde que nos conhecemos Olívia, estou te dizendo que ninguém poderia conhecer seu coração tão bem quanto eu conheço e ninguém poderia te amar melhor do que eu posso.
Seus olhos estavam nos meus e quase suplicavam por uma palavra minha, mas eu não conseguia me mover que Sá falar.
— Olívia Mosart você aceitaria ser a minha esposa? — ajoelhou.
— Jace levante Céus! — meu coração estourando — Por favor, levante.
— Quando você aceitar.
— Jace — as lágrimas ameaçaram escorrer.
— Não quer casar comigo?
— Eu não sei.
— Tem haver com o homem que vi você passear pelos corredores no dia do casamento de Príncipe James?
"Eu sinto muito ter entrado assim"
Ter entrado na minha vida e mexido com todos os meus sentimentos? Deveria sentir muito mesmo.
— Não — neguei.
— Então por que não quer casar comigo?
— Não disse que não queria, só que não sei se quero, não agora.
— Por que não?
— Tem uma guerra para acontecer Jace, como poderia pensar em casar?
— A guerra não é coisa nossa, é deles. Eles que se resolvam.
— Não é bem assim, Anne é minha melhor amiga.
— Ela é sua soberana Olívia, pensa que ela vai se importar com você quando sentar no trono?
— Ela vai.
— Ela não vai lembrar-se dessa amizade Olívia, você será apenas e somente uma serva como qualquer outra.
— Não é verdade.
— É verdade e você sabe.
— Anne não é assim.
— Ou você não quer enxergar.
— Não fale assim dela.
— Então me diga a verdade de por que não quer casar comigo.
— Nós nunca nem nos beijamos, como quer que me case com você?
— Se esse for o problema — seus lábios tocaram os meus no momento que seus braços circundaram meu corpo, seu toque era leve, mas firme, seu beijo era bom – ao menos é o que acho – nunca fui beijada antes, só nos meus sonhos.
— Case comigo — pediu quando se afastou.
Em seus olhos passavam sonhos sobre nossos destinos. Um casamento, filhos, uma casa na floresta. Tudo o que eu sempre havia sonhado.
Mas se eu dissesse "sim" para ele agora estaria dizendo uma mentira.
Eu ainda quero um casamento, filhos, uma casa na floresta, só não sei se quero tudo isso com ele.
— Então o que me diz? — perguntou.
"Não diga adeus, não sabe se nos veremos em breve".
— Eu digo... Digo que não sei.
— O que te impede agora de dizer que sim? Se for a guerra, eu a espero. Se for a Princesa Annelise, eu espero que ela lhe abandone. Espero para sempre se for necessário, você só precisa dizer que "sim".
"Até que nos encontremos novamente Lady Olívia".
— Eu não pertenço a você Jace — ele soltou minhas mãos quando as palavras saíram de minha boca.
— Então pertence ao desconhecido?
"Até que nos encontremos novamente"
— No momento pertenço a Annelise Green, minha senhora.
— Amizade não supre amor Olívia.
— Amizade é amor Jace e eu não posso casar com alguém que acha que minha melhor amiga é um monstro.
— Não acho que ela seja um monstro, mas ela é egoísta e tem mostrado isso desde que chegou aqui.
— Não é verdade.
— É sim.
— Como pode dizer isso?
— Ela nos colocou em perigo quando se envolveu com Príncipe James e nos colocou para acobertar e agora está sendo egoísta não permitindo que viva sua vida.
— Ela não pediu isso.
— Então por que não fica comigo de uma vez?
— Porque eu não amo você — disse de uma vez e ele fechou o semblante — Eu sinto muito, mas eu não o amo.
— Eu sinto muito também.
— Jace não é que eu não goste de você, eu gosto, mas escolher a pessoa com quem vai passar o resto da sua vida, a pessoa que vai ficar ao seu lado para sempre, aquele com quem vou dormir e acordar todos os dias, é a decisão mais importante da minha vida e não posso tomá-la tão rápido.
— Rápido? Esperamos por esse momento nossa vida inteira Olívia.
— Eu sinto muito, muito mesmo — o abracei — Se eu pudesse escolher, eu escolheria amar você.
— E você pode — me afastou rejeitando meu abraço — Mas você não quer.
— Jace — o chamei, mas ele se afastou a passos largos.
Eu havia tentado não lhe dizer a verdade, mas ele havia insistido para ouvi-la. Tentei meu máximo para fazer o pior parecer melhor.
Abri a porta do quarto e Annelise me olhou e sem dizer nada abriu os braços.
— Está tudo bem Liv — abraçou-me.
— Não está.
— Mas vai ficar — ela dizia e eu soluçava.
NOTA DA AUTORA:
OLÍVIA MOSART ESTÁ SOFRENDO :'(
E AÍ COM QUEM SHIPPAM LIV: JACE vs EROS?
Não tenho muito o que dizer hoje, só quero lhes agradecer por continuarem e aqui e dizer: JÁ PODEM ADICIONAR "A QUEDA DO REINADO" NA BIBLIOTECA DE VOCÊS.
Vou deixar o Darin aqui como vocês para lembrar que postarei o DREAM CAST completo do primeiro e segundo livro (PERSONAGENS NOVOS <3) NO MAKING OFF AMANHÃ.
FIZ O AESTHETIC DE DARIN ANTES DE MUDAR SE SOBRENOME PARA: "POWELL" É QUE EU TINHA ESQUECIDO QUE ERA "PORTER" KKKKKKKKKK SORRY
POR FAVOR, COMENTEM E VOTEM <3 FAÇAM UMA AUTORA FELIZ :3
LEMBRANDO AMANHÃ SAI CAPÍTULO NOVO E EU VOU DEIXAR UM TRECHINHO:
"— E Darin tia, onde ele está?
— Ele levou uma surra, seu irmão mandou que amarrassem meu filho numa carroça e saiu puxando meu menino"
SERÁ QUE ELE ESTÁ VIVO OU MORREU DEVIDO AOS FERIMENTOS?
SABEREMOS AMANHÃ <3
OBRIGADA MAIS UMA VEZ POR EXISTIREM.
XOXO, Lady Allen.
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