Capítulo dedicado á todos os meus lindos leitores cheirosos que devem estar querendo me matar.

Quero pedir desculpas por não ter postado no final de semana, mas tive vários motivos que me impediram de postar.

Eu decidi devido á não estar dando tempo de todos os leitores lerem o capítulo fresquinho e por não estarem comentando, os capítulos agora serão postado de dois em dois dias.

Agora vou deixar vocês lerem o capítulo, até lá nas notas finais. Não deixem de lê-la.

NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

Annelise ia caminhando vagarosamente pelos corredores tentando chegar ao seu destino, havia poucos minutos desde que se separara de Artemis.

O silêncio fúnebre do castelo deu lugar á gritos de horror. Anne correu até uma das janelas e viu no pátio um cenário terrível. Todos tiveram medo que eles entrassem, mas eles já estavam dentro o tempo inteiro.

Soldados guerreavam contra soldados e Anne não conseguia distinguir quem era o leal e quem era o traidor.

Suas pernas tremeram, mas ela precisava correr.

Seu cérebro gritava para que ela encontrasse Artemis e tivesse chance de se salvar, mas seu coração a implorava para que achasse Darin e Olívia.

Ela é Annelise Green, a garota de uma aldeia pequena que se apaixonou perdidamente por seu Príncipe Lincoln. Ela é Annelise, a mesma garota que atravessou períodos de tristeza, de fome, de sofrimentos e continuou de pé. Ela não é fraca como todos a fazem pensar, não é tão forte quanto Rainha Helena ou Artemis, mas é forte o suficiente para seguir seu coração e tentar salvar a vida daqueles que ama pegando todas as consequências disso.

Anne ainda tinha tempo, a guerra ainda estava concentrada no pátio, ela tinha tempo o suficiente para correr até Darin e depois até Olívia e procurar por Artemis. Ela precisava desse tempo e precisava ser rápida.

— Temos que ir agora — abri a porta do quarto de Darin — Eles estão aqui — apoiou o corpo de Darin em um dos seus ombros e saiu o puxando para fora dali.

Não havia como correr, Darin era extremamente pesado comparado ao peso de sua prima.

— Vamos encontrar Liv e iremos achar Artemis.

— Desde quando são amigas?

— Não somos — respondeu — Mas você e eu não sabemos manusear uma espada como ela, se queremos ficar vivos precisamos dela.

Darin não retrucou, apenas continuou se esforçando para não jogar seu peso totalmente nela.

— Anne eu sinto muito por ter tido raiva de você por todo esse tempo.

— Darin nós teremos essa conversa, mas não agora, depois conversaremos melhor e colocaremos os pingos nos is.

— É no caso de não haver um depois.

— Haverá.

Annelise empurrou a porta de seus aposentos e estava tudo revirado, havia um corpo de um soldado no chão e sangue por vários lugares.

Olívia.

— Ela já se foi com Mabelle — Jace apareceu com o rosto manchado de sangue — Quando eu cheguei ele estava tentando matá-las, mas Mabelle é rápida e o feriu.

— Ele não está morto?

— Eu terminei o serviço.

— Para onde elas foram?

— Procurar a senhora — respondeu — Agora vá e corra o máximo que puder.

— E você soldado?

— Eu sou apenas um soldado, Vossa Alteza.

— Você é uma vida Ravaner, se não puder lutar, fuja.

Annelise deu uma última olhada no soldado, já havia se acostumado tanto com seu rosto sempre fechado, seria terrível de agora em diante perdendo tudo o que já estava acostumada.

Anne o obedeceu e saiu puxando Darin pelos corredores, tomando cuidado para não ser notada.

Artemis e Olívia. Precisava achá-las.

♔

Artemis assustou-se com a gritaria e saiu para olhar o que estava acontecendo. Eles estão aqui. Seu coração se apertou no peito.

Ela foi até a passagem secreta e a abriu.

— Jeremy você precisa ficar quietinho aqui — Artemis colocou o menino na escada da passagem e pediu — Freya você precisa achar o máximo de feridos, idosos e crianças nesse corredor e ir com eles para fora do castelo. Espere-me na floresta naquele lugar que eu lhe confidenciei, não conte á ninguém e tome cuidado.

— Sim senhora — Freya pegou uma das espadas que James guardava no quarto — Que os Céus a protejam.

— Amém, á todos nós — Artemis deu uma última olhada para a Freya e seu filho e correu para fora do quarto.

Levava consigo seu arco e flechas nas costas e uma espada nas mãos, além de sua inseparável adaga.

Rainha Helena.

Os aposentos da Rainha eram mais perto do seu do que o de Annelise. Artemis correu até a sogra, mas no meio do caminho viu uma cena horrível.

Lady Tatia, sua tutora, estava ensanguentada no chão agonizando ferida mortalmente, ao redor de seu corpo havia uma poça de sangue na qual ela estava dentada em cima.

— Tatia — foi até ela — Você vai ficar bem.

— Não, não vou — ela respondeu — Princesa Artemis, por favor, tenha misericórdia e leve minha filha com a senhora. Proteja minha menina, ela está sozinha agora. Sou viúva e ela não tem para onde ir.

Artemis olhou para a garota encolhida chorando aterrorizada. Ela não seria uma boa "mãe" para menina, mas tampouco teria coragem de abandoná-la.

— Como é o seu nome?

— Lia — a garota respondeu.

— Lia você precisa vir comigo, prometo que lhe protegerei.

— Obrigada, senhora — e como se só estivesse esperando alguém que pudesse salvar sua filha Tatia suspirou pesadamente e morreu.

Artemis tirou o anel do dedo de Tatia e o entregou a garotinha.

— Ela vai ficar bem e nós também — segurando a mão da garota começou a correr.

No meio do caminho lutou com dois rebeldes e os matou. Correram até que encontraram Olívia e Mabelle que segurava firme uma espada, Artemis se surpreendeu ao ver a garota defender a irmã de um rebelde.

— Você é irmã de Lady Olívia? — perguntou.

— Sim.

— Ótimo leve Lady Olívia e Lia e todos os feridos, idosos e crianças que conseguir até a sala do trono, se protejam até que eu chegue, tudo bem? Acha que consegue o fazer?

— Posso — Mabelle olhou para Lia — Venha comigo querida.

— Se encontrar Annelise a leve com você, por favor.

— Levarei.

E assim foram as três.

Artemis se assustou ao abrir a porta e deparar-se com Rainha Helena mortalmente ferida caída perto de sua cama e Astrid no lá.

— Então nos encontramos no campo de batalhas, o que me disse mesmo? Ah! Disse que iria acabar comigo, estava ficando cansada de esperar — Astrid se virou para olhar Artemis — Você demorou, até achei que iria salvar a Rainha ou coisa do tipo. Lenta demais, Artemis. O amor te deixou uma péssima guerreira.

Sem dizer nada Artemis partiu para cima da "cunhada" e uma guerra pessoal começou entre as duas, não era como lutar com um desconhecido, Artemis sabia os pontos fracos de Astrid, já havia a visto lutar outras vezes. Ela era rápida, mas não tanto.

— Você está matando a mulher que cuidou de você — Artemis gritou enquanto continuava a atacar.

— Mulher que cuidou de mim? — riu em escárnio — Ela abandonou o próprio filho.

Artemis não entendeu bem.

— Alexander está vivo contrariando todas as histórias e não, ele não é corcunda. A Rainha não salvou a vida do filho o entregando á minha mãe, salvou a dela mesma. Ela traiu meu papaizinho e o garoto nasceu de olhos claros, era a prova da traição. Então ela se livrou dele o enviando para viver com o povo, sem luxo, sem amor de sua verdadeira mãe, longe do que ele merecia ter.

— E em troca ela cuidou de você.

— Em troca me colocou aqui dentro para viver das migalhas.

— Você é uma ingrata.

— Quando meu pai descobriu a traição tentou matar Alexander, o resultado é que ele se queimou bastante e a Rainha nunca se importou em tentar conhecê-lo.

— Não é verdade — Helena estava com a voz entre cortada — Não era seguro procurá-lo e colocar sua vida em risco.

— Não importa o que diga Helena, uma mãe nunca abandona seu filho — Astrid vociferou.

Astrid partiu com força total para cima de Artemis, um golpe atrás do outro até encurralar e morena na parede, ambas estavam cansadas, eram golpes rápidos e pesados, uma guerra que estava travada entre as duas desde que viram uma a outra da primeira vez em uma das reuniões.

— Eu deveria lhe matar agora — Astrid sorriu empurrando sua espada contra de Artemis a pressionando ainda mais contra a parede — Mas não vou, primeiro quero que sofra quando eu tirar de você a única coisa que ama. Se Alek não pôde ter essa porcaria de trono, seu maridinho também não terá e muito menos o Príncipe bobo da corte.

Ela não vai tirar James.

— Você não mataria seu próprio irmão — Artemis tentava empurrar a espada de Astrid com a sua, sua mão estava começando a sangrar.

— Eu seria capaz de qualquer coisa para proteger e vingar Alek e minha mãe, as únicas pessoas que amo na vida — com um golpe Astrid bateu a cabeça de Artemis na parede e a esposa de James caiu tonta e assistiu o vulto de Astrid deixar o quarto.

Artemis se arrastou até a sogra que sangrava muito.

— Eu criei um monstro — Helena lamentou.

— Nós somos todos monstros — Artemis respondeu — Precisamos achar Annelise.

— Vá.

— Não vou deixá-la, James não perdoaria jamais e nem perdoaria a mim mesma por tal covardia — mesmo cambaleando Artemis levantou e colocou o braço da sogra ao redor de seu pescoço — Nós vamos conseguir, vamos ver James novamente e seremos uma família.

— Nós já somos uma família querida.

E saíram enfrentando tudo o que vinha pela frente, Helena gemendo de dor e Artemis lutando com apenas uma das mãos, a outra segurava a sogra junto a si impedindo-a de cair.

NOTA FINAL DA AUTORA:

EITCHA que agora as coisas começaram a ficar feias.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: CADÊ NOSSA OLÍVIA GENTE?

E ESSE FINAL CHEIO DE TRETA ENTRE ARTEMIS x ASTRID.

AGORA TENHO QUATRO ASSUNTOS PARA TRATAR COM VOCÊS:

#1: ESTOU ATRASADA COM OS COMENTÁRIOS, MAS ESTOU TENTANDO RESPONDÊ-LOS, DESCULPEM GENTE.

#2: VOU FAZER O GRUPO DO WPP E RESPONDER AS MENSAGENS PRIVADAS, DESCULPEM GENTE EU NÃO DEIXEI NINGUÉM NO VÁCUO NÃO VIU? É QUE ESTOU SEM TEMPO :/

#3: CHEGAMOS AOS 12 K E EU QUERIA PERGUNTAR PARA VOCÊS: ALGUÉM QUER UMA ENTREVISTA COM A AUTORA? SE SIM, MANDEM AS PERGUNTAS NOS COMENTÁRIOS DESSE TRECHO.

#4: FIZ UMA MAPINHA BEM SIMPLES PARA VOCÊS TEREM IDEIA DE COMO É:

TRECHINHO DO CAPÍTULO QUE SERÁ POSTADO DIA PRIMEIRO DE SETEMBRO, MAS SE VOCÊS COMENTAREM PODE SER POSTADO AMANHÃ, SÓ DEPENDE DE VOCÊS :3

"— Então somos nós duas — Astrid foi caminhando na direção de Olívia a encurralando contra a mureta — Vou-me ver livre dessa sua voz irritante e desse jeitinho meigo insuportável"

DEPOIS DESSE TRECHO EU VOU FUGIR DOS FÃS DE OLÍVIA

XOXO, Lady Allen.