● Capítulo XXVI - Desconhecido ●

Dedicado á todos os meus lindos leitores cheirosos e amados <3

Capítulo do neném do livro :3

A festa de casamento do Príncipe James e Lady Artemis havia sido muito interessante, muitas pessoas diferentes, Annelise e Príncipe Lincoln juntos - o que me deixa muito feliz -, e o melhor do dia: Lady Astrid não estava no castelo.

De repente a porta do meu quarto foi aberta e uma silhueta masculina se esgueirou fechando a porta vagarosamente, ele continuava de costas como se não houvesse me visto ali.

— O que está fazendo aqui? — perguntei.

Então ele se virou e Céus! De onde havia saído aquela obra prima da natureza?

— Eu sinto muito ter entrado assim — seus olhos escuros me encararam de um jeito que fez com que minhas bochechas corassem —Pensando bem não sinto tanto assim — sorriu de lado e cruzei os braços quando lembrei só vestia minha camisola.

— Ora, vire-se para lá — ordenei.

— Não, obrigado. A visão está muito boa — sorriu novamente.

— Abusado, saia do meu quarto agora — tentei parecer brava.

— Eu sairia se eu soubesse como sair do castelo.

— Invadiu o castelo?

— Sim — confirmou.

— É um ladrão?

— Não.

— Então por que invadiu o castelo?

— Porque eu precisava ver alguém com quem realmente me importo cometer um erro.

—Quem?

— Esqueça, longa história — deu de ombros.

— Já que invadiu meu quarto e vai precisar da minha ajuda para sair daqui, bem que poderia dizer seu nome Lorde Desconhecido.

— Eros, Eros Tenerfill — até seu nome é bonito.

E eu soube que minha mente ecoaria aquele nome e eu desejaria poder vê-lo novamente.

— Eu sou Olívia Mosart.

— É um prazer conhecê-la e, por favor, me perdoe o incomodo.

— Tudo bem — sorri — Poderia se virar para que eu possa colocar um vestido?

—  Claro que sim — virou-se, mas eu posso apostar que ele ainda conseguia ver alguma coisa, fiquei envergonhada, mas Anne disse que é bom ter alguém que te deseje, ao menos um pouquinho.

— Agora precisamos achar um jeito de tirá-lo daqui — passei por ele e abri a porta — Vamos pela cozinha — ofereci a mão e ele a pegou.

Foi bem estranho o que veio a seguir. Seus dedos se misturaram entre os meus e um arrepio bom - mas ainda assim estranho - se espalhou pela minha pele.

Temi por alguns segundos encontrar Jace e ele tomar conclusões precipitadas da cena em que me meti com Eros.

Eu e Eros não nos falamos até chegarmos a cozinha, eu sabia que era errado ajudar alguém que invadiu o castelo a sair daqui, ele poderia ser uma pessoa ruim? Sim, ele podia, mas de alguma maneira eu sabia que não era.

— Fica aqui — disse ainda fora da cozinha — Mabelle — chamei minha irmã que veio até mim com seu cabelo acobreado.

— Liv — abraçou-me.

— Preciso que me ajude a tirar um amigo daqui —  pedi.

— Amigo? — brincou com as sobrancelhas.

— Amigo —  senti minhas bochechas arderem.

— Certo, vou tirar Ellyn e Archer daqui — depositou um beijo em minha bochecha e caminhou até os outros dois e de alguma maneira os convenceu a sair dali.

Fiz sinal para que o rapaz entrasse e quando ele o fez veio até muito perto de mim e eu quase fiquei sem respiração.

— Eu nunca vou te agradecer o suficiente por ter me tirado dessa confusão — Eros acariciou minha bochecha.

— Não precisa agradecer — parecia que eu iria derreter ao seu toque.

Olhei para sua mão e estava machucada.

— Você se machucou —  agarrei sua mão e analisei.

— Foi quando consegui entrar aqui, digamos que precisei me esforçar bastante.

— E a pessoa que você veio ver... Conseguiu?

— Consegui e ouvi um "eu gosto dele de verdade" bem na minha cara.

— Sinto muito.

— Não sinta.

— Você ainda vai encontrar alguém que lhe mereça, você vai abrir os olhos e de repente vai sentir que se apaixonou novamente e tudo vai ficar bem.

— Sabe muita coisa sobre amor?

— Teoricamente sim.

— Então nunca amou?

— Não ainda.

Eros não disse nada apenas sorriu sem mostrar os dentes e olhou-me profundamente por vários segundos.

— Poderia rasgar um pedaço do meu vestido?

— O quê? — seus olhos esbugalharam.

— É para que eu possa enrolar seu machucado para correr o risco que o magoe no caminho para casa.

— Desculpe — ele balançou a cabeça — É que normalmente quando me dizem para arrancar seus vestidos são em outras circunstancias então me assustei.

Foi como se eu tivesse sido atingida por um raio, minhas pernas tremeram instantaneamente. Não consegui falar e nem expressar nada, fiquei paralisada. Eros se abaixou e em um puxão rasgou um pedaço do meu vestido - que já é um pouco velho e isso o deixa mais frágil e fácil para rasgar - e me entregou.

O corte estava entre o polegar e o indicador, enrolei os dois dedos com o tecido e usei o laço de fita que prendia meu cabelo para amarrá-lo.

— Dá para tapear um pouco — soltei sua mão — Tome cuidado.

— Vou tomar —  havia tanta intensidade em seu olhar que me fazia estremecer e me dava uma coisa estranha que começava no estomago e me dava a sensação de ânsia de vômito.

— Adeus — despedi-me.

— Não diga adeus, não sabe se nos veremos em breve — ele se curvou bastante até alcançar meu rosto e seus lábios tocaram delicadamente a pele da minha bochecha — Até que nos encontremos novamente Lady Olívia.

— Até que nos encontremos novamente.

Então ele colocou o capuz e saiu pela escuridão.

Anne.

Entrei no quarto de Annelise e ela estava sentada na cama olhando para o nada com um sorriso no rosto.

— Está se sentindo bem? — perguntei preocupada.

— Estou apaixonada — suspirou — Ele disse que me ama.

— Isso não é bem novidade — respondi sorrindo e sentei ao seu lado.

— E o que é novidade Olívia?

— Conheci um rapaz.

— Oh Céus, conte-me tudo —  pediu animada.

Contei tudo o que aconteceu e ela reclamou comigo algumas vezes pelos meus rodeios, não é por mal, é que quando vejo já perdi a concentração do que dizia anteriormente.

— Você acha que verão um ao outro novamente?

—  Não sei — dei de ombros.

— E Jace?

— O que tem?

— Você ainda gosta dele?

— Céus Annelise! Não sou você, quem se apaixonou por duas pessoas diferentes em semanas foi você - recebi uma travesseirada.

— Nojenta — disse rindo.

— Também te amo — devolvi o golpe com o outro travesseiro.

Depois de quase destruirmos os travesseiros nos jogamos uma ao lado da outra.

— Preciso ir para o meu quarto.

— Dorme aqui comigo e a gente fica até amanhecer falando coisas que amigas falam.

— E o que amigas falam?

— Sobre garotos — Anne escondeu o rosto com um travesseiro.

— Ele me olhou daquele jeito Annelise...

— Que jeito?

— O que jeito que te deixa com vergonha.

— E você gostou?

— É pecado se eu disser que sim?

— Não —  respondeu — Acho que não.

— Tomara que não.

— Pois é, porque se for pecado eu estou com problemas.

— Você ficou sozinha com o Príncipe que eu vi.

— Eu preciso me casar com ele de uma vez.

— Céus, o que fizeram?

— Nada demais, não ainda.

— Annelise, por favor.

— Ele me olhou daquele jeito de novo Olívia...

— Está com medo da noite de núpcias?

— Não sei, um pouco.

— Eu tenho medo.

Suspiramos e depois começamos a rir sem parar.

NOTA FINAL DA AUTORA:

GOSTARAM DO PONTO DE VISTA DA NOSSA LIV?

GOSTARAM DO EROS? É BOM TEREM GOSTADO PORQUE A PARTIR DO LIVRO DOIS ELE FICA CONOSCO POR TEMPO INDETERMINADO <3

VOU DEIXAR UM VÍDEOZINHO AQUI - SE NÃO GOSTAM DE OLIEROS NÃO ASSISTAM PLEASE -

https://youtu.be/dVkY3vLwqLU

POSTEI MEU NOVO LIVRO E VOU DEIXAR O LINK AQUI NO COMENTÁRIO DESSE TRECHO <3

ATÉ LOGUINHO, CAPÍTULO NOVO AGORA SÓ QUARTA FEIRA, NÃO ESQUEÇAM.

XOXO, Lady Allen

PS: MAIS TARDE RESPONDO OS COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO ANTERIOR, PRA VARIAR ESTOU COM MUITA PRESSA :/

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top