● Capítulo XXIV - Apaixonado ●

DEDICADO Á TODOS OS MEUS LEITORES, PRINCIPALMENTE OS QUE COMENTAM E OS QUE VOTAM E OS NOVOS LEITORES <3 

COMO FALHEI ONTEM E NÃO ATUALIZEI RESOLVI COLOCAR O CAPÍTULO ESPECIAL AQUI E NÃO EM MAKING OFF :3 ESPERO QUE GOSTEM DO PONTO DE VISTA DE UM CERTO PRÍNCIPE E DESCULPEM OS ERROS, POIS ESTOU SEM TEMPO PARA REVISAR HOJE.  

~ CAPÍTULO DO FAV DE TODO MUNDO SIM! UHUUUUU~


Meu pai não conseguia entender muito bem o motivo de eu ter me apaixonado por Annelise tão rápido, mamãe estava satisfeita por meu coração ter finalmente conhecido o amor, mas o mais estranho é que titia Hulda – que sempre foi apegada apenas a Sophie – havia conversado sobre Annelise e sobre amor comigo todos os dias desde meu regresso para casa.

O casamento de James e Lady Artemis fez com que meus pais adiantassem nossa volta ao castelo de Rainha Helena.

Não posso dizer que fiquei triste, pois eu coração exultou em alegria ao pensar em ver os olhos de Annelise e sentir novamente o sabor de seus lábios.

É loucura, eu sei, mas desde a primeira vez que a vi senti meu coração pulsar em resposta a sua presença. Não apenas por sua beleza, mas por seu jeito.

— Como está o coração? — mamãe me pergunta.

Olho pela janelinha da carruagem e vejo o castelo Scolland erguido no meio de uma floresta, cercado por um vilarejo, mais um perto dos vários que estavam espalhados por dentro da grande floresta.

— Estou feliz — respondi e papai riu nasalado se desfazendo.

— Querido — mamãe o repreende.

— Nem Sophie era tão romântica — ralhou em resposta.

— Sophie se parecia com você, meu marido.

— Nunca reclamastes do meu jeito — estreitou os olhos na direção dela.

— Porque me apaixonei por você assim — sorriu e ele retribuiu.

— Espero que essa tal garota seja merecedora do meu filho — papai olhou-me.

— Ela é — garanti.

Titia havia se recusado á vir conosco, não queria ver Rainha Helena sentada no trono que deveria ser seu, se o pai de James não houvesse rompido seu compromisso com ela para se casar com a camponesa que titia Hulda chamava de "aproveitadora e ambiciosa".

Mamãe sorriu abertamente quando a carruagem parou e meu coração deu uma violenta martelada contra o peito.

Annelise.

Ela não sabe que estou aqui e isso me deixa nervoso sem ter uma certeza sobre sua reação a me ver.

Abro a porta e desço, existe um vai e vem de dentro para fora do castelo, logo James aparece vestindo sua vestimenta para o casamento, seu olhar está agitado e seus passos apressados.

— Já voltou? — pergunta.

— Não queria que sentisse minha falta por tempo demais — ele riu e me surpreendeu, achei que fosse ralhar e encher-me a paciência, mas o invés riu como nos velhos tempos — Nervoso para o matrimônio?

— Nervoso com Artemis.

— Noiva difícil demais?

— Se eu não gostasse dela teria a jogado pela janela há muito tempo.

— Então gostas dela?

— És apaixonado por Anni... Lady Annelise não é? — ele iria chamava por um apelido.

— Eu a amo — respondi firme.

— É assim que me sinto sobre Artemis por mais difícil que seja lidar com ela.

— Então boa sorte — desejei — Sophie iria querer que fosse feliz.

James desviou o olhar, ele ainda sentia a falta de minha irmã?

— Eu não acho isso porque se eu fosse ela eu iria querer que eu fosse infeliz.

— Você não a traiu, ela já estava morta quando você dormiu com todo o castelo.

— Olha o respeito, eu dormi com quase todo o castelo.

Isso estava muito estranho, eu estava tendo uma conversa civilizada com meu ­ex melhor amigo de infância e ex-noivo de minha irmã.

— Você sabe que sinto muito, não é? — ele perguntou.

— Eu sei que você a amava.

— Não estou falando dela agora — pigarreou e desviou o olhar — Estou falando de nós dois, da nossa amizade.

— Nós não somos inimigos mais.

— Nem amigos.

— Podemos voltar ser — respondi e ele estendeu a mão.

— Isso o tempo dirá — sua voz transparecia certa tristeza — Agora vá ver Annelise porque ela quase morreu.

— Como?

— Quando você desapareceu na estrada, a sua noiva saiu desembestada durante a tempestade e quando eu e Artemis a encontramos ela estava ferida e com febre e chamando por você milhares de vezes.

Se eu fiquei feliz por ela ter ido atrás de mim? Exultante.

Se eu fiquei preocupado por ela ter se machucado? Extremamente.

— Com licença, velho amigo — sorri para ele e ele retribuiu.

Qual foi o milagre que Artemis fez com esse homem?

Minha própria consciência respondeu: Amor. O amor nos muda.

Não tive tempo para passar pela porta do castelo, pois fui impedido por braços ao redor do meu pescoço.

— Senti sua falta — seus olhos encontraram os meus e eu não poderia ter ficado mais feliz.

— Quer dizer isso para mim? — abracei-a novamente, mas ouvimos pigarreio e eu me afastei.

— Querido... — a voz de mamãe chamou nossa atenção e viramos para olhá-la — Não vai nos apresentar essa bela jovem?

— Ah sim, é claro — entrelacei meus dedos nos de Annelise que havia ficado pálida de uma hora para outro — Anne essa é a Rainha Camille Delord, minha mãe — Anne a reverenciou sem soltar minha mão — E esse é o Rei Oliver Delord, meu pai — ela repetiu o gesto — Papai e mamãe essa é Annelise Green a minha futura esposa e futura mãe dos seus netos.

— Ah Céus, como é linda — mamãe abraçou minha noiva com todo seu jeito maternal ao extremo — Querida você é ainda mais bela do que meu filho falou.

— E olha que ele falou sobre a senhorita desde que chegou a casa e até chegarmos aqui — meu pai ralhou sorrindo — É prazer conhecer a moça que roubou o coração do meu filho.

— Ah... Eu... É... Eu... — Annelise gaguejava nervosa.

— Ela está feliz em conhecê-los — Olívia respondeu em seu lugar depois de reverenciar meus pais — Anne é muito acanhada.

— Anne? — meu pai perguntou.

— Lady Annelise — Olívia corrigiu.

— Não, não precisa se corrigir. Achei muito interessante a interação de vocês duas — papai era um bom homem e sabia como ninguém que um soberano não pode e não deve ser arrogante com seus subordinados por puro capricho.

— Posso passear com minha noiva? — perguntei para minha mãe que relutante soltou a mão de Annelise — Vamos?

— Vamos — ela sorriu docemente e eu saí ao seu lado.

— Eu quero beijá-la — falei ao chegarmos ao jardim.

— Quero que me beije — ela não precisou falar outra vez e meus lábios já estavam junto aos seus, eu a beijei com saudade, a beijei como se minha vida dependesse daquilo.

— Não devia ter se arriscado na tempestade — colei minha testa na sua.

— Eu tive medo de te perder.

— Isso nunca vai acontecer.

— Eu tenho uma coisa para te contar — meu coração acelerou — É sobre o que aconteceu antes de você chegar aqui.

— Tem algo haver com James? — por favor, diga que não.

— Annelise seus sogros acabaram de chegar e você já está se saliência com o Príncipe aos arredores no castelo — Lady Astrichata chegou para atrapalhar. De novo.

— Eu a convidei.

— Para dentro Annelise — ela me ignorou — E o senhor tenha modos, seus pais estão sozinhos no salão, leve sua noiva para conversar com eles.

Eu poderia gritar com ela e dizer que ela tem que me obedecer por que eu sou o Príncipe, mas não é do meu feitio. Entrelacei meus dedos nos de Annelise e saiu puxando-a para longe de Astrid.

— O que acha desse casamento? — dependendo de sua resposta eu já saberia o que ela iria me contar antes de sua tutora chegar.

— Não me importo com esse casamento, me importo em te ter comigo.

Eu estava mais do que apaixonado por essa mulher, minha vida depende da sua.

— Eu te amo — declarei-me de surpresa para não correr o risco dela me impedir novamente.

Seus olhos marejaram quando encontraram os meus e então ela sorriu.

— Eu te amo — e de repente eu não precisava mais de nada para ser feliz além dela e de sua voz me dizendo aquelas palavras — Você poderia repetir?

— Eu amo você Annelise Green, futura Rainha dos Reinos — não me importei com todos as pessoas ao nosso redor e a segurei pela cintura rodando-a — Eu sempre vou amar.

— Eu não poderia desejar ninguém melhor — as lágrimas que saiam de seus olhos me deixavam agoniado, embora fossem de alegria eram lágrimas — Você é o amor da minha vida.

Eu não precisava dizer aquilo de volta porque eu demonstrava isso a cada batida do meu coração. Eu sou completamente dela, cada pedaço meu se encaixa dela como se fossemos feito um para o outro.

— Esse tipo de amor é épico — ela disse.

— Que tipo de amor? — perguntei.

— O nosso.

— Somos épicos — comentei.

— Somos.


NOTA FINAL DA AUTORA: ALGUÉM PEGOU A REFERÊNCIA DO "ASTRICHATA"? KKKK UMA DAS LEITORAS DO LIVRO A APELIDOU ASSIM E NÃO AGUENTEI PRECISAVA COMPARTILHAR ESSE APELIDINHO MEIGO HAHAHA

O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO? 

ESTAMOS QUASE CHEGANDO AOS 6K, OBRIGADA SEUS LINDOS. FICO TÃO EMOCIONADA QUANDO VEJO ESSE LIVRO CRESCER E FICO TÃO FELIZ QUANDO VEJO VOCÊS COMENTAREM E VEJO O QUE ESTÃO ACHANDO E COMO ESTÃO REAGINDO, OBRIGADA. 

NÃO VAI DAR PRA RESPONDER OS COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO ANTERIOR (E OS COMENTÁRIOS DO LEITORES NOVOS NOS OUTROS CAPÍTULOS) HOJE, MAS NÃO SE PREOCUPEM, POIS IREI RESPONDER <3 NÃO É FALTA DE VONTADE, É FALTA DE TEMPO. ME PERDOEM.


#LAMESBROTPISRISING <3 

QUERO AVISAR QUE LOGO LOGO POSTAREI "A SALVAÇÃO DO DUQUE" MEU NOVO LIVRO E GOSTARIA QUE VOCÊS DESSEM UMA OLHADINHA NELE <3 


ATÉ LOGUINHO, NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E DE COMENTAR O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO NARRADO POR LINCOLN.

XOXO, Lady Allen.

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