52.O Pedido de um Deus
✧*。FELIZ ANO NOVO PESSOAL! ✧*。
O pedido de um deus
Por Aphrodite,
Eu estou correndo feito uma louca até me sinto uma deusa adolescente diante de tantas armações e estou feliz por isso afinal de contas, estava profundamente entediada principalmente agora que deixei Thor de lado. As portas do meu castelo foram abertas e por ela Anúbis e Perséfone passaram:
-- Eu vou acabar com a raça do neu cunhado por não me pedir isso pessoalmente. Aquele desgraçado, filho de um p...
-- Rainha não se estresse, imagino que o imperador imagine que seus cuidados estão devotados a Atlântida. -- A voz de Anúbis ecoou e mordi meu lábio inferior, não lembro de ter dormido com essa deus e diga-se de passagem é um desperdício. (A: eu te entendo ele é um gostoso mesmo)
-- Que bom que vieram. Preciso conversar pessoalmente com vocês. -- A porta do meu castelo foi aberta novamente e dessa vez meus filhos acompanhados das esposas de Shiva adentraram o local.
-- Quanto tempo temos até preparar tudo? -- Parvati perguntou.
-- Umas dez horas, segundo Apollo mais do que isso irá afetar o equilíbrio dos humanos a respeito da luz solar. -- As esposas de Shiva sorriram e eu suspirei, quando fiz a poção com meus filhos para que Sn e Poseidon se acertassem de vez não imaginei que daria certo, afinal de contas de três um ia acontecer: o amor, o fruto ou a obsessão. E pelo visto deram nos três mesmo que algo tenha falhado, já que eles brigaram ao longo dos meses pós consumo da minha criação, agora imagino que se descobrirem o que o ocorreu, provavelmente serei morta. Um barulho alto teve toda a minha atenção até que notei Adamas discutindo com Perséfone e já sei que o tema é a sereia.
-- Perséfone você não ia cuidar de Atlântida enquanto Sn se recupera?
-- Adamas fique quieto sou eu quem faço as perguntas aqui! Já escolheu um bom presente de desculpas para Camilla? -- O deus da conquista cruzou os braços.
-- Por que eu devo me desculpar se não fiz nada? -- A rainha do inferno massageou as têmporas antes de puxar-lhe a orelha. -- Ei!
-- CALE A BOCA! Apesar de serem criados por meu marido parecem ter puxado o gênio grotesco do meu pai misturado com o do meu avô. Agora você vai escolher um bom presente para se desculpar por todas as suas atitudes entendeu? -- A pressão que ela esta exercendo fez com que uma rachadura iniciasse pela minha sala e em um muxoxo devido ao bico Adamas concordou.
-- Vou pedir algumas flores... -- A aura de Perséfone mudou completamente para uma alegre e contagiante que fez com que todos na sala ficassem mais calmos. Essa mulher realmente sabe como lidar com os parentes, se fosse eu já tinha dado um jeito de meter uma flecha do amor na cabeça dele e pronto, porém, Perséfone prefere fazer as coisas na base da conversar, até por que se usasse de violência Cérbero abriria um buraco no meio do meu castelo para proteger sua rainha, agora ela me olhava com um sorriso mínimo e ao se aproximar segurou em minhas mãos.
-- Pelo visto tem o seu dedo nessa situação que Sn está. -- Arqueei minha sobrancelha ao ouví-la e a mesma sorriu de leve. -- Sabe, ficaria surpresa com o que uma infernal pode fazer quando seduz um de seus filhos, mas não se preocupe, seja qual for o seu motivo tenho certeza que Poseidon está radiante por ser pai. -- Piscou para mim e depois voltou a sussurrar: -- Só tome cuidado com o ego dele agora vamos trabalhar.
Nesse momento entendi que estou pisando em ovos e essa festa vai render mais do que o esperado...
Por Sn,
Acordei com meus cabelos sendo afagados de leve, demorei a abrir os olhos e quando o fiz vi o semblante de Poseidon em um sorriso mínimo.
-- Como está se sentindo? -- Encarei seu rosto por alguns segundos antes de me levantar.
-- Bem, na verdade parece que eu não ocorreu nada. -- Comentei e ele apoiou os dedos abaixo do queixo como se pensasse a respeito.
-- Seu corpo também está despertando Sn, então parece que se curou sozinho e creio que até o nascimento da criança você despertará por completo. Agora temos que ir a um lugar, mas antes quero lhe mostrar algo. -- O deus se levantou e me sentei na cama enquanto ele se afastava bocejei dando graças aos céus por não estar com fome e aproveitei que ele estava ocupado par air ao banheiro, preciso fazer xixi e principalmente cuidar da minha boca e obviamente acabei tomando um banho já que estou aqui, depois de tudo isso sai do banheiro calmamente, fui até o armário hidratei meu corpo e optei por uma peça íntima branca e um vestido simples em tom cinza e quando voltei para o quarto Poseidon estava na varanda, fui até ele que segurava algo em mãos embrulhado, passei a mão apoiando no encosto do trono quando ele simplesmente enlaçou minha cintura me trazendo para o colo e pôs o embrulho em meu colo.
-- O que é isso?
-- Um presente adequado para um herdeiro ou herdeira. Abra. -- Sorriu e eu passei os dedos pelo tecido abrindo lentamente até ver uma réplica exata de seu tridente em tamanho miniatura e pisquei diversas vezes sem entender.
-- Poseidon o que raios um bebê vai fazer com isso? -- Peguei o tridente em mãos.
-- Não é para agora, ele tridente contém parte do meu sangue e do seu deixando claro que somente o nosso descendente poderá usar, ele ficará de decoração na parede do quarto até que alcance seus cinco anos e imagino que os cavalos marinhos terão muito trabalho se for uma peste que nem você. -- Arqueei minha sobrancelha. -- Veja bem, eu sou muito centrado e quando criança um dos meus passatempos era a leitura, já você parece uma enguia, não para quieta, quer sempre estar explorando e descobrindo tudo ao seu redor. Agora imagine se nosso herdeiro for assim, todos terão trabalho.
Suspirei.
-- Primeiro enguia é a sua mãe! Segundo a curiosidade faz parte da capacidade humana e meu bebê vai herdá-la de nós dois, ou você acha que só por ser um deus já nasceu sabendo de tudo e que sua capacidade não foi moldada com o tempo? -- Agora ele que não parecia acreditar em mim. -- Veja bem, assim como um deus todo ser humano é capaz de grandes feitos e não serei eu a te explicar essa maravilha, você aprenderá de uma forma ou de outra, seja comigo ou quando o bebê nascer.
Poseidon se calou e deixou um carinho mínimo em meus cabelos antes de beijar meus lábios de maneira singela e afagar minhas costas.
-- Dê-me isso, ainda temos algo importante a fazer. -- As águas se elevaram até nós e assim eu coloquei o tridente sobre elas que aos poucos desceu, me levantei de seu colo e deus deixou um carinho em meus fios. -- Vamos? -- Estendeu a mão e assim que toquei senti tudo ao meu redor sumir, esquecendo completamente que eles possuem capacidade para fazer isso.
-- Imperador e imperatriz que bom vê-los. -- Uma mulher jovem se curvou seus fios tinha escuros e os olhos castanhos, usando um peplos simples em coloração cinza. -- Sou Andrina, minha avó precisou se ausentar, mas creio que não estão aqui para perder tempo com minhas histórias. -- Eu olhei para ela calmamente.
-- Seja o que for que sua avó esteja passando diga que mando melhoras. -- A moça arregalou os olhos antes de se curvar de novo.
-- Muito obrigada a senhora é muito boa. A vovó só precisou corresponder a um pedido das deusas do Olimpo. -- Informou e fiquei curiosa, até onde sei o Olimpo tem seus próprios costureiros e uma padronagem completamente diferente de Atlântida. Poseidon pigarreou atraindo atenção;
-- Andrina, preparou o que ordenei? -- Ela assentiu nos levando até o centro da loja. -- Explique para Sn ela não é dessa época.
-- Bom imperatriz, isso são manequins, utilizados por humanos para estruturar as roupas antes de as costurar, como se dessem forma em um corpo, além de desenhar o modelito no papel ou digitalmente. -- Assenti sem entender o que é digitalmente e como eu quero anotar isso, acho que vou escrever outro livro.
-- E por que aquele está tapado? -- Apontei para um que possuía um tecido preto imenso sobre ele.
-- Bom o imperador pediu que criasse algo especialmente para a senhora, levando em conta as cores de sua aura e seus cabelos, mas que também possuísse uma pequena lembrança do mar e foi isso que eu consegui, mas a senhora Perséfone passou aqui antes e fez alguns ajustes e deixou claro que não deveria ser apresentado na frente do imperador. -- Poseidon apertou o tridente e respirei fundo sorrindo, fui até ele e apoiei minhas mãos em seu peito.
-- Será que podemos conversar depois? -- Ele me encarou desconfiado. -- Poseidon só espere lá fora.
Ele bufou irritado.
-- Eu vou matar a deusa do submundo se ela continuar se metendo!
-- Está bem querido, agora vá lá fora reclamar está bem. -- Comentei e senti a loja tremer conforme Poseidon ia embora e não pude deixar de sorri de leve, a moça me encarou com a destra em seu peito, creio que seja pela forma que tratei o imperador e por ele aceitar o que pedi.
-- Pode destampar. -- Ela assentiu e ao puxar o tecido analisei o vestido a minha frente, em tons de azul, um tom que parecia vermelho e o outro que não conheço, totalmente em pé como uma calda tão bonita. -- Ele é muito bonito. -- Fiquei sem palavras diante do que vejo e ela sorriu.
-- A deusa Perséfone, disse que a senhorita gostaria por ele não ter muitas cores escuras e que apesar da fenda não a incomodaria de andar por não ser tão funda, tanto ela quanto o imperador queriam dar um toque do universo que veem em seus olhos ao traje e como nunca tinha visto vossa alteza antes imaginei através da descrição de ambos misturando cada item que me pediam. -- Meu coração bateu mais forte por causa de tanto cuidado e carinho que ambos tiveram para algo tão especial.
-- Ficou perfeito.
-- Então prove senhora, para que eu o acerte ao seu conforto. -- Concordei e ela fechou a parte central da loja disposta a me ajudar a vestir essa peça tão bela, infelizmente ficou apertada nos seios e no quadril, mas Andrina foi tão rápida que ajeitou de imediato e pôs um espelho a minha frente que ajudou bastante em visualizar a peça em meu corpo. Está simplesmente divino, dei uma volta com o vestido pelo local me sentindo em um sonho ao qual jamais tive.
-- Ficou realmente perfeito, se a senhora me der licença vou buscar o seus sapatos e levar o traje do imperador. -- Concordei enquanto ela sumia e quando volto trazia consigo alguns enfeites de cabelo e um par de sandálias. -- Espero que a senhora consiga andar sobre eles. -- Me mostrou um salto parecido com o que usei há tempos atrás a diferença estava na cor, as tiras precediam aos tons do vestido.
-- Já tive a experiência. -- Comentei e ela sorriu.
-- Sente-se senhora. -- Apontou para uma banqueta com braços e encosto curto bem acolchoada, eu levantei o vestido e fui até lá, depois senti algo ser posto sobre meu corpo uma capa branca ao qual ela me informou que servia para não sujar o vestido. -- Esse traje pede cabelos presos ou prefere uma trança?
-- A trança. -- E assim ela foi mexendo nos meus cabelos os trançando até terminar e os deixar para trás, pegou um espelho e me mostrou, haviam uma espécie de adereço muito bonito preso na parte detrás e agora mesmo que eu negue Andrina me ajudou a por as sandálias, depois fez uma leve maquiagem em meu rosto e saiu.
Me preparei para fazer o mesmo e uma luz invadiu o canto esquerdo do local.
-- Sn você está tão linda. -- Perséfone se aproximou me abraçando, a imperatriz do submundo usa um vestido verde escuro com uma leve transparência que evidenciam seus cabelos ruivos tão bela que parece uma pintura.
-- Eu? Olha só para você. -- Perséfone deu um beijinho no meu rosto e se afastou. --Poseidon está parecendo o Cérbero constipado por uma semana de tanto que resmunga e me pediu para te dar isso. -- Perséfone me entregou um embrulho revelando o colar que ele me deu e eu o coloquei.
-- O que estão tramando?
-- Nós? Nada, deixa de ser desconfiada Sn agora me deixa te ajudar com o colar e vamos. -- Perséfone estava com pressa e só por isso sei que estão aprontando, porém confio nela o suficiente para saber que não faria nada para me prejudicar. -- Ficou linda e você hein minha princesinha está com fome? -- Ela fez carinho na minha barriga sorrindo.
-- Então você acha que será uma menina? -- Perguntei conforme ela se aproximou do espelho para retocar o batom.
-- Tenho certeza assim Poseidon quebra de vez, se for um príncipe ele vai querer criar pra ficar igual a ele e não credo! -- Tive de rir, pois concordo com essa última parte. -- Se bem que você é a mãe então o imperador dos mares já está lascado duplamente e você acha que vai ser o que? -- Riu de leve.
-- Não parei para pensar nisso ainda, acho que com saúde está bom, na verdade tanto faz. -- Fui sincera e ela me abraçou.
-- Vamos? -- Me estendeu a mão.
-- Claro. -- Sorrindo encarei o clarão a minha frente ao qual passamos.
...
Perséfone havia sumido, a minha frente estava um jardim imenso repleto de rosas, em arcos com tonalidades diferentes e como esse era o meu único caminho eu passe por ele, até que me deparei com um outro jardim como caminho:
Vi uma silhueta ao longe, andei até eles apenas para notar o deus dos mares parado abaixo do pergolado de madeira encrustrado de rosas me esperando, respirei fundo sentindo uma inquietação se formar em meu peito, como se ele estivesse a me preparar para o que vai ocorrer nessa festa já que ainda sinto receio por conta da última em que os deuses aprontaram, porém, quando Poseidon segurou minha mão e beijou meus dedos.
-- Nunca te vi tão linda Sn. -- Senti meu rosto aquecer.
-- Você também está lindíssimo, mas por que me trouxe aqui? -- Observei o local e respirei fundo sentindo o perfume das rosas.
-- Serei direto com você, atrás daquela porta todos os panteões nos esperam é uma festa para nós a modo de se redimir a respeito do que fizeram em meu reino, porém eu mudei as coisas. -- Poseidon beijou meus lábios levemente antes de se afastar. -- Farei de você a rainha desses mares Sn e diante de todos aqueles deuses que ousam me desafiar. -- O encarei desconfiada enquanto ele me olhava atentamente.
-- Está me pedindo em casamento Poseidon? -- Ele estava tão sério que cheguei a duvidar de seu pedido e então me recordei de nossa curta conversa a respeito de Anfitrite e de tudo o que Adamas me disse, provavelmente até esse deus arrogante que muitos adoram não devem saber que ele sofreu ao ser rejeitado. Discretamente pisquei diversas vezes antes de lhe sorrir e aguardar pela minha resposta:
-- E ainda tem dúvidas humana? -- Poseidon se aproximou tocando meu pescoço e segurando a pedra do colar que havia me dado há algum tempo atrás: -- Carrega o meu herdeiro e é a única que almejo ter ao meu lado, então não me faça esperar por sua resposta.
Peguei sua mão e levei até o meu rosto fazendo com que ele fizesse um carinho mínimo, antes de me aproximar mais e sentir suas mãos segurarem em minha cintura.
-- Me peça direito Poseidon, já passei por tanta coisa desde que me envolvi com você, que esse é o mínimo que mereço. -- Ironizei de leve e ele riu de lado antes de olhar em meus olhos e respirar fundo.
-- Sn... Não abuse da sorte.
-- Essa ameaça não funciona deus dos mares, me quer como rainha? Então peça di-rei-to. -- Apoiei meus braços ao redor do seu pescoço, claro que ele estava curvado. O deus invadiu meus lábios rapidamente roubando todo o meu ar antes de se afastar e me analisar como se seu orgulho gritasse simplesmente por saber o que me causa em meio a minha exigência, apesar de se seu ego praticamente querer me bater ele se ajoelho e puxou minha coxa exposta pela fenda deixando um beijo em minha pele e subindo até o limite me causando um arrepio intenso por onde seus lábios passaram.
-- Sn eu quero que se torne minha mulher e se case comigo. -- A seriedade que apresentou deixava tudo mais intenso e eu apenas sorri de lado sem lhe dizer nada e notei o deus arquear a a sobrancelha antes de engolir a própria saliva lentamente e isso é completamente novo, sua face levemente travada, seu olhar cheio de anseios e tenho certeza de que vi um pingo de suor escorrer de seu rosto perfeito um sinal claro de... Medo. Mais isso não existe quando se trata de Poseidon, certo? O deus dos mares não teme nada e nem ninguém, segurei eu sua mão e o olhei dessa vez sem qualquer ironia, não o faria esperar por uma reposta da qual exigi a pergunta. -- Responda de uma vez Sn! -- Notei uma pressão pelo local conforme ele se levantou, Céus! Poseidon está nervoso e isso é realmente inovador!
-- Sabe, depois de tudo que passamos não sei por que está tão nervoso e eu vou adorar ser sua esposa. -- Senti os ombros dele relaxarem e o mesmo me puxar para um beijo invadindo os meus lábios com vontade e só nos separamos quando o ar faltou e ele distribuiu selares pelo meu pescoço. -- Antes de comemorarmos eu tenho uma condição.
Ele me olhou sério, se fosse há muitos meses atrás eu até ficaria com receio.
-- Você vai me prometer que tratará aqueles que lhe servem melhor.
-- É só isso?
-- E também não vai mais tentar matar o seu irmão.
-- Vou perguntar novamente mulher, é só isso? -- Assenti. -- Excelente, vamos casar agora.
Me assustei.
-- Espera Poseidon, algo desse nível requer um planejam...
-- E você acha que Aphrodite fez o quê? Ficou enfeitando aquele palácio ridículo ato-a? -- Você está usando um vestido de casamento e posso afirmar que tudo estará do seu agrado.
-- Mas...?
-- Mais o quê Sn? Não há motivos para esperar. -- Massageei minhas têmporas, esse deus mimado tem horas que precisa de uns tapas. -- Há não ser que não queria se casar.
-- Poseidon, se eu não quisesse me casar por que aceitaria o seu pedido? E outra, temos que definir os convidados...
-- Todos os deuses e cada ser com quem você teve contato desde que chegou a Atlântida já está lá até os Asgardianos foram convidados. -- Ele desdenhou nesse final.
-- E as testemunhas?
-- Somos deuses não precisamos, mas eu sei que você não deixaria isso passar então, Hermes e Perséfone são as suas, Camilla e Hades os meus. -- Respondeu.
-- A comi...
-- Sn eu já cuidei de tudo e... -- Tapei a boca dele com minhas mãos.
-- Para de me cortar agora! Céus! Você está muito eufórico pro meu gosto, nem parece o deus que mete medo e pavor em todo ser vivo que lhe conhece. -- Respirei levemente destapando seus lábios.
-- Eu quero me casar com você Poseidon só não sei se vou dar conta de reinar ao seu lado, sinceramente a parte política de Atlântida me deixa bem confusa.
-- Se é isso que te aflige não se incomode. Nós teremos todo o tempo do mundo para falar sobre tais assuntos enquanto o bebê se desenvolve e não a deixarei sobrecarregada afinal está carregando meu filho. -- A mão dele foi em meu ventre e meu coração bateu mais forte, esse deus, quando o bebê nascer enlouquecerá.
-- Agora vamos? Tenho planos pessoais de comemoração para quando essa cerimônia acabar. -- Senti meu corpo queimar com esse olhar completamente impúdico. Arrumei meu traje tranquilamente antes de sairmos do jardim pessoal de Aphrodite e quando ele abriu a porta e me ofereceu o braço ao qual segurei para adentrar o salão todos nos encaravam, de certa forma isso não me surpreende mais. Os deuses são em sua grande maioria uns fofoqueiros e se Poseidon planejou isso obviamente que vieram preparados, o que mais me deixa intrigada é o fato dele saber que eu diria sim.
-- Como teve a certeza de que eu aceitaria seu pedido? -- Sussurrei elevando a ponta do meu vestido para caminhar melhor.
-- Você disse que está apaixonada Sn, não tem motivos para negar meu pedido se esse sentimento é recíproco. -- Meu corpo todo travou e eu o olhei incrédula. -- Não é elegante uma noiva parar no meio do caminho. -- Ironizou.
-- Céus! Você parece até Hermes falando! Como pode ser tão irônico em um momento como esse? -- Sussurrei.
-- É o nosso casamento não há motivo melhor, agora vamos. -- Já estou me arrependendo, desviei meu olhar sentindo meu rosto queimar, mas ao olhar para a face dele tão calma e sorrindo minimamente, mesmo que fosse só para mim, tudo se acalmou e eu espero estar fazendo a coisa certa.
Teve alguém que quase acertou o presente :)
Tem a parte do pedido na visão dele que será posta no próximo capitulo confesso que eu amo cada vez mais a Perséfone toda vez que ela abre essa linda boca.
O manequim surgiu em ± 1847 D.C a fanfic se passa AC, porém para os deuses isso não faz diferença. Dei uma pesquisada sobre os casamentos da época e como a Sn dessa fic passou boa parte da vida no templo grego de Poseidon e no Egito resolvi misturar tudo.
Esse é o adereço e a trança feita no cabelo da personagem:
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