48.Apenas deuses
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Capitulo pré-revisado na visão de vários personagens e contém descrição sexual
Apenas Deuses (+18)
Por Sn,
Assim que deixamos a fonte Poseidon sugeriu que passássemos a noite em seu palácio no Olimpo devido a reforma e eu concordei, quando estávamos perto de chegar em sua residência um deus rodeado por muitas ninfas se aproximou, em sua mão havia um taça de ouro encrustada de rubis e duas ninfas traziam consigo jarros enormes praticamente do meu tamanho.
-- Que bom vê-los por aqui deus dos mares. Estou eu dúvida de que bebida preferem, gostariam de provar? -- Ele estalou os dedos e uma jarra foi despejada em uma outra taça de ouro, o cheiro forte da bebida chegou até meu nariz e aos poucos me invadiu, credo esse cheiro é terrivelmente doce e assim tapei meu nariz e minha boca. -- Sua esposa está bem?
-- Dionísio, mandarei Camilla lhe dar a cartela de bebidas agora estou ocupado. -- Poseidon passou seus braços por minha cintura me tirando do chão ao nos afastarmos do cheiro a sensação de náusea sumiu e pude respirar tranquilamente ele adentrou o palácio e me deixou sobre o sofá antes de sumir de minha presença e retornar com uma garrafa d'água em mãos e um copo. -- Beba vai aliviar a sensação causada pelo bebê.
-- Poseidon eu não estou grávida! E obrigada e você precisa começar a negar quando dizem que sou sua esposa! -- Peguei o copo e bebi, a água desceu levemente salgada. -- O que é isso?
-- Água do mar limpo. E você está gerando meu filho Sn, agora tenho certeza. -- Afirmou.
-- Não seja tão convencido.
-- Mulher você anda com bastante sono, seus pés estão inchados e você enjoou com o cheiro de néctar de maçãs, o que mais precisa para aceitar essa gravidez?
-- Eu já te expliquei que não posso engravidar Poseidon será que não entende? Eu posso estar doente. -- Ele riu.
-- Talvez de um humano, realmente não opera milagre, mas eu sou um Deus Sn e garanti orgasmos o suficiente para que não haja uma oportunidade de haver fecundação, ou seja, você está grávida porra! -- Esse deus vira um desbocado quando perde a paciência.
-- Olha só vamos comer e eu vou dormir, penso nisso depois. -- Me levantei indo até a cozinha e notei Poseidon se aproximar, novamente uma parte da cozinha abriu revelando uma mesa cheia de comida, assim como ocorreu quando estava em seu quarto da primeira vez que estive aqui e toquei nos golfinhos. Nos sentamos tranquilamente e degustamos o jantar e confesso que só assim parei para pensar no que ele me disse: em todas as nossas relações ele nunca se preocupou, justamente por saber que eu era infértil e eu também não me preocupei por estar me deitando com um deus, mas agora tudo está diferente e mesmo não acreditando que haja a possibilidade de estar grávida, não devo descarta-la. Desde que cheguei aqui minha vida tem sido muito agitada ao ponto de eu não consegui para para pensar somente em mim, as poucas vezes que minhas regras desceram foram suspensas por algum tipo de situação onde a calamidade acometeu o meu corpo de tal forma que fiquei nervosa demais para ter um ciclo comum e faz bem mais de um mês que elas não vem. Comi um pedaço de uma torta ao qual ele me informou ser palha de doce de leite e suspirei, nós nunca conversamos sobre isso e se eu não quiser? Quer dizer, gerar um filho requer muitas responsabilidades e principalmente ter um planejamento com pais que se entendam. Não posso simplesmente ignorar esse fato.
-- Algo errado? -- Neguei. -- Seria tão ruim está gerando um filho meu Sn?
Arregalei meus olhos antes de beber um pouco d'água, esse deus é tão aleatório quando quer.
-- Ao menos sabe o que significa ser pai ou ter um relacionamento conciso o suficiente para trazer uma criança ao mundo? -- Massageei minhas têmporas. -- Filhos não são brinquedos Poseidon.
-- Não me tome como um indigno ou reles mortal Sn.
-- Viu, você fica todo frustrado quando conversamos sobre coisas sérias, olha eu vou subir não tem como dialogar com você me olhando desse jeito, vamos acabar discutindo de novo e como você mesmo gosta de afirmar isso vai estragar ainda mais o nosso "relacionamento". -- Deixei o guardanapo sobre a mesa e sai de sua presença, se a cada pergunta vai ser: "você me ofende, sua insolente" ou 'eu sou um deus' como resposta, então não há diálogo que o salve. Subi as escadas e fui até o banheiro limpei meus lábios, fiz minhas higienes e tomei outro banho me dando conta de que eu não tenho roupas aqui, me sequei e coloquei apenas o vestido fui até o quarto e quando abri a porta dei de cara com Poseidon, mal tive tempo de entrar e ele me beijou, seus dedos apertando meus cabelos lentamente pela nuca, sua língua adentrando minha boca e um gemido quase inexistente escapando ao senti-lo se prensar em mim, como se estivesse a me dizer que essa era a sua forma de demonstrar, seus dedos se arrastaram por minhas costas sua boca por meu pescoço deixando uma leve mordida antes de baixar a alça do meu vestido.
-- Poseidon... -- Agir com a razão está cada vez mais difícil.
-- Shiu.... Não estamos em casa Sn, então não se preocupe. -- Comentou, voltando a beijar meu pescoço e senti meu corpo todo aquecer com esse toque tão gentil, meu vestido foi ao chão e ele me olhou de cima a baixo, completamente nua, o brilho em seus lindos olhos azuis era tão lascivo que transbordava e eu não estava diferente, dei dois passos em sua direção deixando a peça e levei minhas mãos até o seu cinto o tirando. Poseidon tirou a própria camisa e me pegou nos braços voltou a beijar meus lábios antes de deslizar deus dedos pelas minhas coxas enquanto meu corpo ia de encontro ao colchão macio, apertei seu membro por cima da roupa e ele sorriu se distanciando tirou as calças e voltou a deitar sobre meu corpo me beijando intensamente seus dedos apertando e esfregando de leve o bico dos meus seios conforme resvalava em minha entrada se friccionando em meu ponto de prazer umedecendo ainda mais minha entrada e ele riu. -- Está tão excitada que vou acabar pulando as preliminares.
Continuou ao se esfregar em mim. Mordi meu lábio inferior antes de o empurrar na cama e beijar seus lábios minha mão foi até seu membro o masturbando, as vezes me esqueço do fato dela praticamente não se fechar ao redor, então eu o apertei e ele respirou pesado, beijei seu abdômen deixei uma mordida leve perto de sua costela antes de por minha boca na ponta.
-- Sn... Não me provoque. -- Avisou, seu olhar predatório se ligando ao meu desafiador que não desci por seu comprimento apenas o abocanhei com mais força sugando só a ponta. -- Porra Sn, faça direito. -- Ele pediu e então me levantei coloquei minha mão novamente e voltei a ir e vir lentamente e com força o apertando aos poucos fui aumentando ao relembrar de quando fiz isso com a boca e então o abocanhei descendo por sua extensão sentindo minha garganta reclamar, indo devagar, mas não durou muito tempo, pois, fui envolvida por suas mãos que seguraram em meus cabelos movendo o quadril a seu bel prazer, finquei minhas unhas em suas pernas o ouvindo gemer e me afastar.
-- Está exigente hoje. -- Ironizei enquanto tinha o meu corpo envolvido e meus lábios beijados, suas mãos deslizaram pelo meio das minhas pernas notando o quão excitada eu estou.
-- Por mais que eu goste dessa boca, não é o que eu queremos agora. -- E assim me invadiu lentamente até estar completamente dentro, acabamos por gemer em uníssono conforme nos olhamos vis-à-vis, nossos corpos pareciam se unir sobre a cama conforme Poseidon se arremetia cada vez mais firme, arranhei suas costas ao travar minhas pernas em sua cintura e ele me fez gritar ao ir com força. -- Fique de quatro para o seu deus. -- Sorriu, me dando um selinho antes de sair e me esperar na beira da cama, essa posição me dá tanta vergonha.
-- Poseidon vamos tentar outra? -- Ele riu enquanto me aproximei.
-- Isso tudo é vergonha? -- Desviei meu olhar. -- Você geme tão gostoso nessa posição, vem Sn não fica assim -- Se aproximou do meu ouvido: -- Eu adoro a visão da sua bunda. -- Deixou um tapa do lado direito.
Respirei fundo, me pondo na posição que ele pediu, senti seu corpo cobrir o meu e sua boca em meu pescoço, seu membro pressionou minha entrada antes de invadir-me suas hábeis mãos seguraram em meus cabelos e cintura se movendo rudemente.
-- Céus Poseidon! -- Senti meu corpo tremer conforme ele acertava um certo ponto dentro de mim, tão prazeroso que não consegui manter meu corpo intacto assim como minha voz, eu não conseguia ver mais nada apenas sentir principalmente as mãos dele quando uma delas bateu em minha bunda, minhas mãos apertaram com força a cama praticamente rasgando o lençol e ele começou a se mover sem pausa travando meu quadril e arfando alto chegando ao orgasmo, senti ele deitar em minhas costas seus fios estavam úmidos ao sair de dentro de mim senti escorrer por minhas pernas e ele se jogar nos lençóis. -- Fizemos uma bagunça.
Ele riu.
-- Essa bagunça veio de você, vamos fazer de novo.
-- O quê?
-- Vamos tomar um banho e depois resolvemos isso. -- Ele me pegou no colo, se fingindo de desentendido.
-- Poseidon não desconverse.
-- Você pareceu gostar do fato de eu ter desconversado para transar com você. Quem é o hipócrita agora Sn? -- Ele riu com ironia, esse cretino.
-- Você não vale nada! -- Senti seus lábios nos meus.
-- Quando se trata de você quanto menos eu valer melhor. -- Sussurrou, céus o que aconteceu com esse Deus? -- Agora que tal nos divertimos mais um pouco antes de você ficar exausta? -- Respirei fundo sentindo seus dedos deslizarem por meus seios, prendendo meus bicos entre eles e eu sabia que cederia, então resolvi que seria do meu jeito.
-- Vai ser um deus muito obediente e me deixar montá-lo ou nada feito? -- Ele sorriu de lado.
-- A sua sorte é que estamos na banheira. -- Ele nunca dá o braço a torcer nem mesmo quando estamos em sintonia e eu ainda vou dobrar esse deus.
...
Por Poseidon,
SN estava com a cabeça em meu peito, enquanto eu secava seus cabelos, o que começou na banheira acabou na cama e pelo visto já está quase amanhecendo.
-- Poseidon precisamos conversar a respeito dessa possibilidade. -- Ela murmurou.
-- Sou todo ouvidos.
-- Eu ainda não sei como me sinto a respeito disso, não planejamos nada e nem temos algo conciso para gerar uma criança. -- Sussurrou, sua voz baixa deixava claro que estava chateada e agora somente as palavras de Perséfone vem a minha mente.
-- E o que você deseja desse deus? -- Distribui carícias em seus fios, enquanto ela apoiou o queixo em meu peito, olhando no fundo dos meus olhos.
-- Sabe da última vez que conversamos ficou ofendido e simplesmente me ignorou por um mês e hoje nós... -- Essa sensação que ela emana me deixa levemente confuso.
-- Não há mais motivos para vergonha mulher, nos transamos muito e vamos fazer de novo, há não ser que não queira. -- Arqueei a sobrancelha descrente.
-- Não é isso, só que não dá pra resolver tudo na cama entende? Precisamos conversar e nos entender de uma vez antes de fazer am.. Transar. -- O rosto dela está em brasa.
-- Seja direta, não gosto quando divaga Sn e não precisa me poupar com suas belas palavras, apenas fale o que vier em sua mente e a entenderei. -- ela revirou os olhos.
-- Será mesmo? Eu já falei mais de uma vez e você nunca escuta, serei direta: O que eu sou pra você Poseidon? E pense muito bem no que vai me responder. -- Sn só pode estar brincando, não é possível que toda a minha demonstração não tenha sido o suficiente para entender meus sentimentos, respirei meio puto antes de lhe responder:
-- Você é a minha mulher Sn, futura imperatriz dos oceanos, só precisa parar de ser cabeça dura e aceitar logo essa merda. -- E lá vamos nós de novo.
-- Poseidon eu me refiro aos sentimentos, antes de brigarmos você me perguntou o que eu sinto e no tempo em que ficamos afastados posso dizer que estou apaixonada por você deus dos mares. -- Minha respiração pesou de forma intensa, tais palavras me agradam muito mais do que posso demonstrar ou ela sequer imaginar. -- Não me refiro a um posto em sua cama ou em seu reino e sim em seu coração. -- Ela desviou o olhar, essa mulher não faz a menor ideia do que me causa, afaguei seus fios e selei seus lábios. Bem que Perséfone me informou que Sn não é fácil.
-- Eu não daria um posto a qualquer uma e todas as afirmações que eu faço são sérias, se precisa ter o meu coração para acreditar então fique com ele. -- Novamente deixei um beijo em seus lábios antes de me afastar, porém preciso ressaltar algo: -- Sobre nosso filho, não vejo problema de uma criança sem planejamento pelo menos para você. -- E assim desapareci, ainda preciso verificar a obra em meu castelo e acabamos de esquecer a escolha dos trajes.
Por Sn,
Sinto meu rosto quente, em nome de todo o submundo por que raios ele é tão difícil e confuso? E como assim implanejado só para mim? Por um segundo esse pensamento me fez querer levantar e ir atrás dele, mas o cansaço foi maior e por esse motivo acabei dormindo.
...
A tarde se fazia presente nos céus, a primeira coisa que fiz quando acordei foi ir direto para a cozinha atrás de alguma coisa para comer, depois banheiro e por fim retornei para o quarto olhando os golfinhos e botos que ontem não estavam aqui e imagino que seja por uma ordem de Poseidon depois de me tomar daquele jeito e eu preciso parar de concordar com ele, quando se trata dessa luxúria desenfreada. Fiz carinho em um dos golfinhos e sorrir.
-- Será que conseguem avisar a Camilla que estou aqui e que preciso de roupas limpas tanto comuns quanto íntimas? -- Eles assentiram e sumiram e não demorou muito para batidas soarem na porta, desci rapidamente e quando abri dei de cara com Camilla e uma bolsa em suas mãos. -- Me desculpe por pedir isso.
-- Não precisa senhora, sou sua dama e estou aqui para lhe auxiliar com o que precisar. -- Ela sorriu, a aura de Camilla é algo tão bom que jamais me cansarei de sua presença, me aproximei da bolsa e ela a colocou na mesa onde pude abrir e ver que havia mais peças. -- O imperador recomendou que deixasse algumas peças aqui.
Concordei antes de recolher algumas e segui para o banheiro e algo surgiu em minha mente, já que estou aqui vou ver Hermes.
...
Me espantei com a decoração excessiva do castelo de Hermes eram tantas flores e cheiros que acabei enjoando, mas não o suficiente para vomitar.
-- Sn que bom vê-la! -- Ele se aproximou e tive de sorrir. -- Está pálida algo aconteceu?
-- Nade demais apenas esse cheiro doce em seu lar. Agora deus Hermes, estou achando que me esqueceu, pois, nunca mais me visitou. -- O abracei e ele retribuiu.
-- Perdão minha bela Sn eu estava atarefado, prometo que a compensarei com uma tarde inteira de minha presença. -- Retribuiu o abraço com gosto além de beijar o topo da minha cabeça e me oferecer o braço, Hermes olhou para Camilla e ofereceu o seu lado esquerdo e mesmo envergonhada ela aceitou. -- Adora a presença de mulheres tão lindas assim. -- Piscou.
-- Desde quando ficou tão galanteador querido Hermes? -- Comentei o levando a gargalhar.
-- Desde que meus conhecimentos deixaram implícitos que em breve você será oficialmente da família. -- Revirei os olhos.
-- Não vamos falar disso sim? -- Ele concordou. -- Agora me diga por que de tantas flores?
Hermes nos conduziu até o jardim onde Camilla parecia bem desconfortável.
-- A festa de Aphrodite, a pedido dela todos os palácios serão enfeitados. -- Eu duvido que Poseidon concorde com isso, mas enfim, olhei para Camilla que sorria levemente.
-- Camilla se você quiser pode ir, não vou prendê-la aqui se estiver desconfortável. -- Ela corou.
-- Não minha senhora...
-- Apenas vá e se divirta tudo bem? -- Pisquei e sorrir para ela que pediu licença e por boa parte da tarde passei conversando com Hermes.
Por Camilla,
Eu estou tão sem graça por fazer minha imperatriz pensar que estou desconfortável, quando na verdade nenhum dos dois tem culpa e sim que estou confusa com meus pensamentos. Aparentemente não sou uma deusa com atributos o suficiente para encantar o deus da conquista, também, lorde Adamas deve ter muitas pretendentes, desde que venho aqui ele está acompanhado de belas ninfas, balancei minha cabeça para os lados é incerto e errado ter esse pensamentos quando só devo focar no meu trabalho e nesse caso aproveitarei a folga que a senhora me deu para resolver a pendência dos vestidos, inclusive não escolhi um adequado ainda e meu imperador mandou que o fizesse. Já que estou aqui irei na loja do Olimpo, mesmo que seus modelos sejam seriamente duvidosos e amplamente abertos.
No fim escolhi uma peça branca com flores cor de rosa no bordado além de um único fio e ouro que vai pela única manga da peça é bonito e singelo, ao sair da loja dei de cara com a deusa do Amor e o deus da conquista.
-- Não vejo necessidade disso Aphrodite. -- A voz dele ecoou e notei que havia duas ninfas atrás dele.
-- Bobagem seus trajes são terríveis, agora vamos escolher algo encantador aos olhos femininos para você... -- Virei na intenção de sair, não quero que pensem que os estou espionando, porém uma voz me chamou.
-- Olha só... Se a serva de Sn está aqui, significa que a deusinha também, me responda querida, cadê a sua deusa? -- A voz dela em nada me afetou, mas, meu olhar foi de encontro ao Deus de pele esverdeada que parecia sentir ódio da minha presença, então rapidamente desviei.
-- A Senhora está com o deus Hermes.
-- Ah espero conseguir vê-la antes da festa, diga a ela que mando lembranças e Adamas nos vemos em sua casa sim? Pode deixar que planejarei um traje digno para você então por que não acompanha a lady Camilla até a casa de Poseidon?
-- Não quero incom...
-- Bobagem querida -- Aphrodite empurrava o deus em minha direção. -- Lembre-se que Zeus está lhe assediando estando com um dos irmãos dele esse babaca não fará nada. -- Piscou e sinto que meu rosto ficou da cor de uma cereja e agora sozinha com o deus andamos lado a lado recebendo alguns olhares.
-- Perdão pelo incomodo. -- Comentei o observando cruzar os braços e aumentar sua presença fazendo com que os deuses pelo caminho parassem de nos encarar.
-- Não precisa sentir vergonha de estar ao lado de alguém com uma aparência tão medonha garota. -- Chegamos rapidamente a frente do castelo do deus dos mares e apesar de quebrar todas as regras e protocolos que meu imperador decretou ao meu respeito eu me pronunciei:
-- Espere deus Adamas, não sinto vergonha por andar ao seu lado e tão pouco compartilho de suas afirmações a respeito de sua aparência, sou eu que lhe devo desculpas afinal deve ser terrível ter que andar ao lado de um ser de sangue inferior. -- Ele piscou algumas vezes antes de olhar seriamente para mim.
-- Não é vergonhoso ter uma deusa tão bela. -- E assim partiu, senti meu coração disparar, porém não devo criar expectativa alguma, Imperador Poseidon deixou claro que não me quer ao lado de seus irmãos e jamais o desrespeitarei, assim deixei a caixa com o vestido ao lado da poltrona e parti para Atlântida.
Por Adamas,
Mais que porra foi essa? Ninguém nunca me tratou assim. Respirei fundo retornando para o meu palácio e sendo recebido pelas ninfas de Aphrodite, ultimamente elas parecem que moram aqui, igual a deusa do amor. Adentrei meu lar sentindo as mãos alheias tirando o meu excesso de roupa.
-- Aphrodite estou sem paciência para brincar de casinha, me diga de uma vez o que você quer! -- Fui até a mesa próxima ao meu trono e peguei um pouco da bebida antes de me sentar.
-- Adamas você precisa melhorar essa decoração grotesca, do contrário como trará aquela sereia para conhecer seus aposentos? -- Arqueei minha sobrancelha. -- Nem tente ir contra, sou a deusa do amor esqueceu? Essa garota está apaixonada por você e eu não fiz nada.
Gargalhei, isso é impossível.
-- Não diga besteiras e me diga de uma vez o que você quer.
-- Quero que vá a minha festa, planejei algo bem divertido e prometo que não causarei problemas para seus irmãozinhos. -- ela revirou os olhos.
-- Quando será? -- Sorriu antes de afastar em direção a porta.
-- Deveria ser hoje, mas adiei para amanhã, quer que as ninfas fiquem aqui? -- Neguei -- Então já vou e pode deixar que sua veste será entregue por uma delas.
E assim a deusa do amor sumiu, eu bebi todo o conteúdo da ânfora e da taça antes de segui até o meu quarto, não sei o que essa maluca quis insinuar a respeito de Camilla, me encarei no espelho puto por ver essa aparência terrível é só olhar para o meu reflexo que sinto ódio e isso me faz lembrar de Anfitrite aquela desgraçada, me deitei na cama e fechei meus olhos imaginando como Poseidon e sua linda imperatriz irão reagir quando descobrirem que fui eu quem moldei seu passado, afinal se não fosse pela minha interferência ele estaria casado com a bela Nereida, assim como, se Sn não tivesse interferido a essa altura do campeonato eu estaria morto. Meu braço ainda ressoa, mas agora não é bem ódio que emana quando lembro do ocorrido pelas mãos da deusa e sim uma profunda culpa, respirei pesado mais uma vez concluindo que fiz escolhas bem bosta por conta desse sentimento de merda, fechei meus olhos e tentei captar a presença de Sn e levei um bom tempo até concluir que a deusa está ao lado de Hermes no jardim de Aphrodite, provavelmente voltando para casa. Rapidamente me ergui e olhei mais uma vez para o meu braço, talvez esteja na hora de conversarmos seriamente.
O Vestido que Sn colocou depois que Camilla trouxe suas roupas:
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