23. Serás minha deusa

Contém descrição sexual

Serás minha deusa! (+18)

Se passaram sete dias desde que cheguei ao Olimpo e nesse meio tempo não vi Poseidon sequer uma vez e em todas elas me peguei imaginando o que o deus dos mares está fazendo, sempre terminando meus pensamentos com uma cena dele sendo cruel com alguém ou me importunado antes de relembrar do que fizemos em sua cama. Durante esse três dias Thor veio me visitar, me acompanhava na biblioteca me pedia para ler para ele e não me atrapalhava enquanto eu me dedicava ao que gosto de fazer, em dois desses momentos fomos abordados por outros deuses que o aguardavam para lutar por diversão e fui conduzida por ele até a arena para o assistir.
Nossa proximidade se dava rapidamente e isso estava me assustando, afinal o que um deus como ele poderia querer com uma pessoa comum, como eu? Modéstia parte meus dons se aplicam a leitura, escrita e afins e não consigo imaginar Thor em um homem letrado e dedicado ao conhecimento. Nesse dia ele dedicou a vitória para mim e nos divertimos muito conversando a respeito do Olimpo, também fui apresentada a senhorita Brunhilde que parece ser um amor de pessoa e espero que não seja como as deusas e semideusas de Atlântida. Ela me pediu para procurá-la quando estivesse livre para fazer algo e assenti deixando de lado o fato de que não expliquei que no momento minha liberdade por esse lugar é limitada.
As horas foram passando e a noite quando fiquei sozinha decidi tirar minhas dúvidas com Hermes, tomei um banho e vesti um traje bege com bordados delicados e alguns arremates o costumeiro *chiton grego o meu é composto pela túnica e a toga, não há mais transparência desde que cheguei aqui, eles são até mais confortáveis por esse motivo e discretos visto que há uma hierarquia a seguir. Sai de meu quarto e fui até a biblioteca particular de Hermes, pois tinha certeza de que ele estaria lá, porém só encontrei um bilhete.

Amanhã praticaremos
com a harpa, por hora
descanse.

Antes que me esqueça,
Afrodite deseja conhecê-la,
tome cuidado.
Deixei torta de amora
para você sobre a bancada.

Hermes.

Li o bilhete e respirei pesado, quanto mais tempo passo aqui, mais ficam de olho em mim, decidi ir aos jardins de Hermes pois sei que é seguro e ninguém me incomodará por lá e antes peguei um pedaço de torta para levar, afinal não posso resistir a essas gostosuras.

Eu estou rodeada pela beleza e pureza contida no ar, o jardim pessoal de Hermes possui uma beleza incomum visto que o deus prefere tomar chás então há mais folhas do que frutos, com meu livro em mãos fui até a mesa ao qual o apoiei meu e me sentei ainda preciso verificar se tudo o que anotei está correto e apesar de anoitecer há muitos vagalumes e o luar incrivelmente claro.

"Os deuses nórdicos por trás do Olimpo."

Esse foi o título de um dos meus capítulos e parando para ler não ficou muito bom, estava tão concentrada nas questões a cerca de meu conhecimento que não observei ao meu redor, apenas ouvi os passos e senti a mão em meus fios, Suspirei antes de mordiscar a torta que apesar de doce em seu fundo trazia aquela sensação azeda única e deliciosa.

- Humana...

- Poseidon. - Inclinei minha cabeça olhando em seus olhos, seus fios estão levemente bagunçados e pelo visto o humor dele não é dos melhores.

- Devemos ir. - Respirei pesado, eu não quero voltar a Atlântida a não ser para pegar o livro em seu quarto, lá todos me odeiam.

- Quero ficar aqui. Quer dizer ainda não terminei minhas pesquisas. - Desviei o olhar sentindo Poseidon se aproximar e sentar-se na cadeira ao meu lado.

- Humana não me force a permanecer no Olimpo. - Pisquei diversas vezes.

- Que poder eu tenho para força-lo a algo Poseidon? Sou só uma reles humana esqueceu? - Sussurrei e ele se levantou, como se, se desse conta do que falou.

- Vamos agora!

- Aonde est...

- Não consegui dizer mais nada, lá estava sua superioridade, eu estou nos braços dele enquanto meu livro é carregado pelas águas, tive a certeza de que Poseidon iria me levar a força para Atlântida mais ao invés disso estamos atravessando o pátio do Olimpo indo em direção a um palácio completamente fechado e com algumas treliças nas paredes, Poseidon empurrou a porta com tanta facilidade que não me choca mais o fato desse deus e sua força absurda.
O lugar apesar de fechado estava completamente limpo e a sala principal tão bonita com tantas vinhas que mais pareciam o salão de Dionísio e apesar disso o local mantinha-se completamente neutro.

- Você tem que parar de fazer isso não sou um filhote que precisa ser carregado por aí. - Reclamei assim que fui posta no chão e ele me ignorou, meu livro foi deixado na mesa e Poseidon simplesmente subiu os degraus da escada.

- Imagino que já comeu. - A voz veio do corredor acima ao qual se encontrava enquanto eu segui meu caminho pegando meu livro e resolvi desbravar o local: no andar debaixo, havia uma cozinha, uma terma e uma sala ampla, a varanda dava visão direta para Olimpo é ainda melhor para se retratar do que a do palácio de Hermes. Subi as escadas notando o corredor com uma única porta e sei que ele está lá, pode parecer estranho mas por um momento senti pena desse deus. Poseidon é realmente sozinho e por escolha própria, pois mesmo com seu gênio terrível há muitas e muitos deuses e semideuses que o veneram. Sai de meus pensamentos notando que já estava de frente para a porta, abri dando de cara com um chão de vidro... Me aproximei vendo que ele refletia algo completamente diferente, não era o primeiro andar do palácio e sim Atlântida. Uma versão deslumbrante da cidade e em seus afluentes o palácio os peixes nadavam por ali e até mesmo botos e golfinhos estou tão encantada que me abaixei e deixei o livro no chão para observar melhor. Isso é tão espetacular e por mais que o Olimpo seja maravilhoso, nada me chama mais atenção e me faz sentir tão bem quanto o mar.

- Ficaremos por mais quatro dias, nem mais nem menos, espero que seja o suficiente para terminar a sua pesquisa pois, meus assuntos com o Olimpo serão rápidos. - Eu o ouvi e não o respondi, conforme toco no vidro os botos e os golfinhos veem até mim, na fonte não tentei fazer carinho neles por medo de os assustar, mas agora percebo que eles iriam gostar.

- Sn...

- Lhe ouvi Poseidon, só estou maravilhada com tudo isso. Sei que um ser como você não entende já que faz parte do seu normal, mas para mim cada descoberta é única.

Ele respirou intensamente.

- Levante-se. - Fiz o que mandou. - Você gostaria de tocá-los?

Pisquei diversas vezes antes de olhar para seu semblante tão sereno que nem parecia estar com raiva de mim.

- Sim, na fonte tive receio de os assustar, mas vejo que perdi uma oportunidade e tanto. - Ele segurou minha mão.

- Sua ingenuidade é impressionante. Esses seres não lhe farão mal, pelo contrário adoram contato. - E assim Poseidon segurou meu corpo contra o seu me erguendo e afundando lentamente sobre as águas, tremi levemente pois em minha mente só veio o dia em que me deixou pra morrer naquele pilar e aqui não há como respirar, quando a água estava na altura do meu queixo o ergui. - Não tenha medo, não irá se afogar enquanto eu estiver aqui.

E assim a água nos envolveu e só então compreendi que aquilo não se tratava de um simples reflexo e sim um espelho d'água ao qual eu não afundava porque ele não queria. Poseidon assoviou lentamente e alguns botos e golfinhos vieram a nós e com receio levei minha mão até um deles, fazendo carinho em sua superfície fria e úmida, o ser marinho parecia gostar pois pedia por mais isso quando nos esguichava um pouco d'água o que me fez sorrir.

- Sempre que for a fonte não hesite eles gostaram de você desde o dia em que leu para eles.

Me senti quente da provável vergonha em lembrar o que esse momento ocasionou.

- Será que podemos subir? - Pedi e ele concordou, emergimos lentamente e notei meu vestido completamente seco assim como meus cabelos. - Obrigada por isso.

- Não me apronte humana, amanhã sairei cedo então o palácio é todo seu. - Poseidon seguiu para a cama enorme a frente desse espelho d'água encostada na parede tirou todas as peças sobressalentes e se deitou, eu fiquei ali parada antes de seguir para os outros cômodos dentro desse quarto, um banheiro e uma fonte localizada a esquerda, um armário e uma sala a direita e uma varanda por trás da parede onde a cama estava encostada com vista direta para Atlântida de cima, era como se todos os reinos estivessem no mesmo lugar e fossem visto de cima dependendo do palácio onde estou, por exemplo, no do Hermes há uma visão ampla do Olimpo e em seu quarto provavelmente tem uma visão do jardim ou algo assim, não posso afirmar pois nunca adentrei tal ambiente.
Retornei ao quarto e peguei meu livro e a pena, fui para a varanda e em algumas páginas em branco desenhei traços do que estou vendo e tentei ponderar sobre a localização desse lugar que claramente fica acima das nuvens, o tempo foi passando e o sono foi me consumindo, retornei para o quarto e deixei sobre a cômoda o livro, tirei meus sapatos e encarei a cama espaçosa o suficiente para não precisar ter contato com ele, me deitei sentindo meu corpo afundar e fechei os olhos mais do que satisfeita porém ao me virar senti o corpo próximo ao meu e uma respiração forte em meus cabelos e estava longe de ser desconfortável principalmente quando seu braço deslizou pela minha cintura.

- Ainda está acordado? - Questionei torcendo para um sim.

- Acho que você já excedeu o seu limite de perguntas por hoje Sn... - Avisou e apertei suas costas com minhas mãos.

- O que Grisha fez comigo? - Insisti enquanto ele se afastava, Poseidon sentou na cama e me mantive deitada só que de barriga para cima.

- Ela te puniu, mandei que aplicasse essa punição apenas uma vez a exatos um século. Se não tivéssemos visto, você agonizaria aos poucos sufocando na areia em sua própria garganta, com o tempo viria a definhar e a morrer, mas até lá seriam anos de sofrimento, pois nenhuma comida ou bebida alcançaria o seu estômago e a sensação inexplicável de sede e fome não poderia ser entendida por nenhum outro que não fosse a vítima, geralmente um humano sobrevive três dias sem água e cinco sem comida, mas por ser uma punição divina isso se estende a longo prazo. - Fiquei assustada com suas palavras e ele se aproximou. - Desfaça essa cara, pois não deixarei que algo aconteça a você. - Pisquei novamente aturdia, são muitas informações em pouco tempo desde quando ele se importa? - Agora me deixe dormir ou... - Alisou o tecido do meu vestido. - Terá que me cansar.

- Por que ela fez isso? Será que o ama tanto ao ponto de matar alguém que não fez nada ou simplesmente achou divertido me matar? - Levantei andando de um lado para o outro. - Isso é uma droga Poseidon e é tudo culpa sua!- Reclamei o observando erguer a sobrancelha.

- Humana insolente...

- Você sabe que estou com a razão, não é possível que a sua amante, futura rainha, escrava sexual ou seja lá qual for o vínculo de vocês não seja capaz de obedecer uma ordem! - Eu poderia ter morrido! E da pior forma possível! - Acabei deixando me levar pela dúvida crescente em meu peito.

- Quantas vezes terei que deixar claro que isso jamais irá acontecer?

- Não sei rei dos mares, já tentaram duas vezes. Estou começando achar que sua jurisdição está fraca! - Preciso me acalmar.

- Se continuar a reclamar terei que puní-la por desacato ou esqueceu que está na minha presença?

Tal superioridade não está me afetando, não agora que sinto meu corpo cheio por uma energia estranha.

- Claro seu deus ordinário. Você só sabe fazer isso não é mesmo? - A razão não faz mais parte de mim e ele respirou pesado.

- Sn não me tente.

- Ou vai fazer o quê? Me mandar para algum tipo de serviço braçal intenso ou pior, vai me colocar pra nadar com os tubarões? - Céus preciso me acalmar. Poseidon se levantou se aproximando rapidamente e sem que eu pudesse dizer algo fui beijada rudemente, esse deus ergueu meu corpo em seus braços e me levou de volta pra cama.

- Não me desafie humana! - Ordenou e por um segundo senti o perigo e proibido percorrerem meu corpo e me deixei levar por tal impulso eu não estou raciocinando direito.

- Se não o quê deus dos mares? - Sussurrei e ele balançou a cabeça.

- Você não aprende. - Em nenhum momento ele desviou o olhar como se procurasse uma recusa e não teve, tirando assim a própria calça e minhas roupas e se pôs sobre mim me beijando, cada vez mais intenso, quando me faltou ar seus lábios se arrastaram pelo meu pescoço, seus dedos apertando meus seios e foi involuntário, nem percebi que abri as minhas pernas para acomodá-lo melhor. Onde foi parar a minha vergonha? Seus dedos se arrastaram pelas minhas coxas até meu cerne o massageando e me inundando de sensações prazerosas gemi baixinho conforme me penetrou utilizando dois dele os colocando um de cada vez os movendo lentamente. Céus! Passei a gemer mais alto quando ele usou mais força e rapidez após eu me acostumar e antes que pudesse chegar a minha libertação ele os tirou levando até a direção de nossos rosto apenas para que eu observasse meu próprio fluído em seus dedos escorrendo pela palma de sua mão ao qual ele levou até a boca e lambeu, seus olhos observavam os meus e me sinto em chamas ao invés de ficar envergonhada por tal ato.

- Você me quer humana. - Afirmou. - Quer que eu te satisfaça e te esgote, você anseia por isso e não adianta negar não quando seu corpo está transbordando de tesão.

Eu abri minha boca para negar, mas nenhuma palavra saiu, principalmente por ele se afundar em mim lentamente o que fez com que minhas costas arqueasse ao senti-lo completamente dentro.

- Céus!- Poseidon sorriu satisfeito enquanto meus olhos semicerraram.

- Não foi você quem disse que não deixaria este deus fazer o que quisesse? E veja só o que temos aqui. Está se contraindo abaixo de mim como uma das semideusas necessitada por sexo que adoram a mim... - Ironizou, me deixando envergonhada e com raiva.

- Não sou eu quem fui atrás rei dos mares, nenhuma das vezes. - E assim se arremeteu com força.

- E é por isso que não farei com carinho. - Ele se moveu novamente como transar com ele pode ser tão bom e doer ao mesmo tempo? Dessa vez tenho certeza que Poseidon está descontando a raiva de ter me deixado aqui, meus gemidos começaram a sair alto demais e ele calou meus lábios com os seus segurando minhas mãos acima da cabeça me impedindo de o arranhar, prendi minhas pernas em sua cintura as apertando tanto que se fosse um humano ficaria marcado pela pressão que minhas coxas faziam, ele diminuiu os movimentos ao notar meu corpo tremer. - Fique quieta não estamos em casa para que faça tanto alarde.

Desde quando aquele palácio passou a ser nosso? E se essa é a morada dele no Olimpo por que de tal sensação?

- Se você continuar a se mover desse jeito vai me machucar seriamente seu troglodita! - Reclamei e ele riu segurando na cabeceira da cama e levando a mão livre a minha boca, Poseidon me olhou de cima:

- Se mover como, assim? - Se arremeteu novamente ao ponto de eu sentir minhas pernas tremerem e uma lágrima escapar dos meus olhos. - Pode morder se quiser, mais sei que não é dor que está sentindo no momento. - E assim voltou a se mover sem pausas, eu mordi sua mão com vigor sentindo a força ser substituída por uma constância absurda e movimentos muito rápidos, o gosto de ferrugem se fez presente em minha boca e ele não se importou, apenas continuou, eu estava suada apesar de não fazer muitos movimentos e tremendo além da conta quando cheguei ao meu limite sentindo minhas costas descolarem da cama e ele empurrar meu abdômen de volta prolongando tal sensação e saindo de cima de mim se deitando entre minhas pernas que logo foram presas por seus hábeis braços travando minhas coxas conforme me bebia, sua língua trabalhava em meu ponto mais sensível antes que seus lábios se fechassem ao redor me sugando isso tudo sem tirar os olhos dos meus, meu quadril começou a se mover sozinho a cada nova sensação de prazer que esse deus provocava e logo após minha esquerda estava a puxar seus fios o afundando mais entre minha pernas enquanto a direita apertava a colcha da cama ao máximo, cheguei ao orgasmo gemendo alto enquanto os lábios alheios tratavam de prolongar tal sensação e ele se deitou ao meu lado me observando ofegar, apoiei minhas mãos trêmulas na cama e subi em seu colo o observando.

- Não há fonte de cura aqui Sn...

- Então dê seu jeito. - E assim sentei calmamente o acolhendo dentro de mim sentindo suas mãos irem até o meu cabelo os segurando em um rabo, me movi da melhor forma possível no meu próprio ritmo sem me importar se o agradaria ou não, mas só de olhar em seus olhos sei que ele está gostando, como da primeira vez Poseidon arfou baixinho e não demorei a senti meu quadril ser travado.

- Não poderá reclamar amanhã, agora quem vai te foder sou eu. - E assim se arremeteu bruscamente mantendo meu quadril sobre um controle preciso, me invadindo cada vez mais rápido e me observando morder a boca para não gritar, eu não duraria muito nesse ritmo intenso e ele sorriu, antes de soltar meus cabelos e se concentrar em segurar na minha cintura, em uma velocidade absurda atingi meu orgasmo enquanto ele me preenchia cada vez mais desleixado e forte até alcançar seu próprio ápice. Ofegamos juntos antes de eu me deitar ao lado dele.

Poseidon se levantou e me pegou no colo seguiu para a fonte que há em seu quarto e adentramos, fiquei com a cabeça recostada em seu peito.

- Por que não pode engravidar? - Foi direto e respirei pesado.

- Quando resolver me contar sobre Anfitriate eu te conto sobre meu passado, até lá podemos só descansar.

Ele respirou pesado em insatisfação.

- Humana fraca. - Reclamou.

- Deus bruto. - Rebati.

- Sua insolente.

- Seu troglodita pervertido. - Acho que peguei pesado, pois ele arqueou a sobrancelha antes de me olhar de cima.

- Esse pervertido que te satisfaz não é mesmo humana? Então isso te faz uma safada sem precedentes. - Apesar da seriedade a ironia em sua voz me fez sentir a vergonha latente tomar conta de mim e ele riu, em uma gargalhada leve, sua esquerda envolveu meu pescoço antes de nossos lábios se tocarem em um beijo calmo, algo que nunca ocorreu e então senti sua destra deslizar por meu corpo e uma corrente fria.

- O que é isso? - Indaguei.

- Ninguém precisa saber o que ocorre em meus domínios. - Só então me dei conta de que ele estava aliviando o meu corpo para que não houvesse dores, afinal ele é o deus dos oceanos! E me sinto idiota por pensar que ele não seria capaz disso, parando pra pensar talvez, só talvez esse cretino tenha planejado tudo isso.

Por Hermes,

Sn passou tantos dias comigo que fiquei extasiado com sua presença e até mesmo mal acostumado, essa garota é realmente encantadora, tanto que atraiu a atenção de um dos deuses nórdicos, além de despertar o interesse de Afrodite por ver Thor ir atrás de um rabo de saia como ela mesmo revelou e espero sinceramente que Sn fiquei esperta, pois esse interesse repentino significa que a deusa está revoltada afinal não é segredo pra ninguém que ela queria ter se deitado com Thor e obviamente foi rejeitada.

E por falar nele, hoje finalmente teremos a nossa conversa. Eu deixei um bilhete avisando a Sn sobre minha saída e resolvi procurar o deus trovão não me surpreendendo por estar em uma terma assistindo uma luta entre mulheres de seu povo.

- O que é isso? - O questionei observando- o as mulheres lutarem e ele beber cerveja enquanto se banha.

- Elas estão disputando um homem. Ao que parece uma acusa a outra de interferir em sua vida e de seduzir o mesmo homem e como estou entediado e tal ato aconteceu em meu templo determinei que lutassem quem vencer fica com o prêmio, simples assim.

- Não era mais fácil ambas dividirem? Essa briga me parece fútil. - Ele gargalhou.

- E é, mas estou desprovido de boas escolhas, já que aparentemente a única mulher interessante desse Olimpo está enfiada nos livros. - Senti um lampejo de felicidade interno.

- Já que é assim por que não me conta o que sabe? - Me aproximei.

- Talvez se deixar esse seu lado aristocrata de lado e adentrar a fonte podemos conversar. - Revirei meus olhos, detesto esse tipo de socialização prefiro muito mais um bom chá e um jogo de xadrez do que costumes primitivos, mas enfim, como sou o interessado irei aderir as suas escolhas, assim retirei meus sapatos e meias e a parte de cima do meu traje, dobrei minha calça ao máximo e adentrei aquela água morna, Thor me ofereceu uma caneca de cerveja e aceitei bebendo logo para que ele começasse a falar:

- Fez seu dever de casa? - Ironizou.

- Não tem deusa primordial alguma nos livros gregos.

- Claro que não há. Zeus é o pai do cosmo, deus absoluto, não me admira que o velhote não goste de ser contrariado lhe darei uma prova do que me lembro.

- Então não sabes a história completa?

- Não preciso, os livros de Hasgard são precisos. Agora Imagine o seguinte caro Hermes, uma lenda onde todos os deuses da criação se uniram para por fim a uma única deusa.

Fiquei completamente confuso.

- Ela era chamada por todos como a deusa entre os deuses a verdadeira mãe da criação única. Não por dar origem há deuses e sim por armazenar o que mais para frente viriam a ser os sentimentos. Agora imagine que essa mesma deusa estava vivendo sua vida em tédio no mais profundo nada, quando um dia deuses da criação das mais diversas mitologias surgiram: titãs, gigantes, cosmos etc.
Ela os confrontaria ou os deixaria a própria mercê?

- Isso ainda não faz muito sentido.

- Como eu expliquei antes ela estava lá antes dele e perpetuaria depois, profundamente entediada e sem expectativa de que aqueles seres poderiam lhe servir em algo, então como experiência gerou para cada um deles um sentimento:

- Caos aquele que destrói tudo pelo simples ato de destruir;

- Consciência para Brahma aquele que cria tudo e a todos e deve pensar em cada um de seus atos gerando consequências;

- Conhecimento a Tote para que criasse um universo repleto de música e sabedoria e assim por diante.

- E como está deusa caiu em desgraça se era tão poderosa? - Perguntei agora intrigado na história.

- A criação Simplesmente superou seu criador caro Hermes, mas agora devo ir. -Meu pai me aguarda.

Thor meu deu mais expectativa e agora precisarei conversar com Sn e talvez até mesmo usar de sua influência, visto que o deus do Trovão pareceu interessado não só em sua aparência mas em sua personalidade como um todo.

Vestido usado pela personagem no início do capítulo e o jardim de Hermes está no meio do texto.

* O chiton é um dos trajes tradicionais da época em que a fic se passa

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