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The(ir) first time
Atenção: O capítulo apresenta conteúdo adulto!
O pub estava lotado e como em toda sexta feira, os londrinos se espalhavam pelo bar e pista de dança do local, bebendo cervejas e comemorando o fim de mais uma semana. Mas, para Jo e Tom, que não haviam se desgrudado a noite toda, a comemoração era outra. A loira sentava no colo de Tom, que tinha suas mãos nos quadris da garota, enquanto eles trocavam beijos.
—Sério? Eles não cansam? Eu saí daqui faz quinze minutos! — Harrison resmungou, ao voltar ao seu ligar no sofá, onde o grupo de amigos estava.
—Eu não sei, mate! Já faz um tempo que eles estão assim! — comentou Sam, bebendo sua cerveja.
—Talvez estejam mortos! — disse Harry, arrancando risos dos amigos.
—Ainda estamos aqui, podem parar de falar como se não estivéssemos, idiotas! — Tom os repreendeu.
—Finalmente! Achei que nunca mais fosse ver o seu rosto. — exclamou o loiro, fazendo Jo rolar os olhos.
—Para de ser dramático e vai buscar uma cerveja pra mim, por favor?! — a mais nova indagou, recebendo um olhar incrédulo do irmão.
—Não devia pedir isso ao seu namorado? — soltou Haz, não percebendo o sorriso do amigo aumentar ao ouvir, pela primeira vez, a palavra.
—Nah, temos coisa melhor pra fazer! — Jo piscou, voltando a conectar seus lábios aos de Tom, que prontamente aceitou.
Com um grunhido irritado, Harrison novamente se levantou, fazendo o caminho até o bar, onde pediu mais uma rodada da bebida para o grupo.
Algumas rodadas depois, o grupo se dispersou e Tom e Jo acabaram na pista de dança, onde dançavam com corpos (e lábios) colados.
—God, você está me deixando louco, Jo! —Tom sussurrou no ouvido de Jo, que mexia os quadris do jeito certo para fazê-lo ver as estrelas.
—Hmm, mesmo?! E seu eu fizer assim?! — a loira indagou, puxando seu corpo o mais próximo possível da pélvis de Tom, recebendo um grunhido em troca.
—Jo, por favor, não comece o que não você pode terminar! — o mais velho murmurou.
—Oh, mas eu posso terminar fácil com isso! — Jo sussurrou piscando.
—Avisa seu irmão que estamos saindo! — Tom exclamou, arrancando um sorriso da mais nova.
Depois de encontrar Harrison e os gêmeos, Tom avisou que eles estavam indo embora e, como já passava das três da manhã, os garotos decidiram encerrar a noite e se juntaram á eles.
Do lado de fora, o grupo esperava pelo transporte, enquanto conversavam e trocavam algumas risadas embriagadas. Quando os carros pararam em frente ao pub, os gêmeos entraram em um, enquanto Tom, Jo e Harrison ficaram com outro.
—Você vai com eles? — Sam questionou o irmão mais velho.
—Sim, Jo pediu educadamente! — ele respondeu ao apertar a cintura da loira, que sorriu.
—Bom, boa sorte com esses dois animais essa noite, Harrison! — Harry exclamou, com um sorriso.
—Harry!!! — disse Tom, reprimindo o irmão.
—Por favor, vocês podem não falar sobre isso na minha frente?! — Haz resmungou, fazendo careta.
—Ele não está errado! — Jo sorriu.
—Jo!!! — o mais velho exclamou, incrédulo.
—O que?! Só falei a verdade! — a loira rebateu, recebendo um olhar enojado do irmão.
—Já chega! Estou entrando... — Harrison avisou, arrancando algumas risadas.
Depois da pequena interação, o grupo finalmente entrou nos carros e voltou pra casa, onde alguns deles, estavam prontos para descansar.
—Por favor, o que quer que forem fazer, mantenham aqui dentro! Eu realmente quero dormir! — disse o loiro ao casal, antes de entrar no seu quarto.
—Boa noite, Haz! — exclamou Jo, arrastando um Tom, um tanto sem graça, para o seu quarto.
Ao entrarem, a loira tirou o casaco e trancou a porta, antes de ver Tom com as mãos no bolso, olhando de um lado pro outro, sem saber o que fazer.
—O que foi?! Você não estava envergonhado lá na festa! — Jo o provocou, mordendo o lábio inferior.
—Eu não sei, é só... você ainda é a irmã mais nova do meu melhor amigo e ele saber que vamos transar é meio... constrangedor. — Tom admitiu.
—Oh, e o que faz você ter tanta certeza de que vamos transar? — a loira questionou, cruzando os braços e erguendo suas sobrancelhas.
—Quer dizer, eu... eu só... nós não precisamos... se você... se você não quiser. Podemos... assistir um filme?! — o moreno gaguejou, com o rosto corado.
—Seria uma pena, pois usei isso especialmente pra você! — em um rápido movimento, Jo deixou que o jeans que usava caísse em seus pés, revelando uma lingerie vermelha, que combinava perfeitamente com seu top.
Vendo aquilo, Tom foi ainda mais rápido em acabar com a pequena distância entre eles e pega-lá em seu colo, arrancando risos da loira.
—Você quase me pegou! — admitiu, vendo ela sorrir.
—Bom... você com certeza me pegou! — sussurrou Jo, dando sua total atenção aos lábios de Tom.
Com mãos e lábios conhecendo um o corpo do outro, o casal fez o curto caminho até a cama, onde Tom a deitou com cuidado.
—Você é tão linda! — ele suspirou, a admirando.
—Você ainda nem tirou a minha roupa! — disse Jo, que arrancou uma risada do moreno.
—Eu posso cuidar disso! — Tom exclamou, tirando o top de Jo em apenas um movimento.
Com os seios da loira expostos, ele foi rápido em conectar seus lábios á eles, arrancando um suspiro de Jo, que por sua vez, emaranhava seus dedos nos cachos castanhos de Tom.
—Tommy... por favor! — Jo murmurou alguns minutos depois, erguendo seus quadris, tentando fazê-lo entender que era ali que ela mais o precisava.
—Desculpa, não consegui resistir á essas duas belezinhas! — o moreno exclamou, desconectando seus lábios e arrancando risos de Jo, que foram logo substituídos por um gemido ao senti-lo a massagear por cima de sua lingerie.
—Tom! Para de provocar! — exclamou a loira, mexendo seus quadris.
—Aw, tudo isso pra mim? — Tom pretensiosamente questionou ao perceber o quão molhada ela estava.
—Deus! Eu te odeio! — Jo resmungou, tentando se manter parada.
—Nah! Eu acho que não! — disse o moreno, tirando a última peça de roupa da garota e conectando seus lábios á ela.
Os gemidos de Jo podiam, com toda certeza, serem ouvidos do outro lado da casa, enquanto Tom focava em fazê-la sentir prazer. Com um braço em uma das coxas da loira e o outro em sua cintura, a segurando na cama, Tom trabalhava sua língua de um jeito que estava a deixando maluca.
—Fuck, Tom! Você é bom nisso! — Jo sussurrou, com as duas mãos na cabeça de Tom, o guiando para onde ela mais necessitava.
Ele apenas sorriu com o comentário e continuou seu trabalho, até os gemidos da loira aumentarem e ela mal conseguir controlar seu corpo.
—Tom... por favor... não para! — foram as últimas palavras que saíram da boca de Jo, antes que o nó em seu estômago rompesse e uma onda de prazer tomasse conta de seu corpo.
Quando finalmente se recuperou e voltou a abrir os olhos, ela encontrou Tom a observando com um sorriso pretensioso nos lábios.
—Tá tudo bem? Precisa de um tempo? — provocou ele, mordendo o lábio.
—Cala a boca! — Jo sorriu.
—Com prazer! — afirmou Tom, antes de beija-lá.
Sem desconectar os lábios, eles mudaram suas posições. Tom se deitou na cama, enquanto Jo sentou em seu colo.
—Você ainda tá usando muita roupa! — a loira protestou, o ajudando a dar um jeito naquilo.
Peças devidamente descartadas, Josephine deixou uma trilha de beijos pelo abdômen de Tom, algo que, pra falar a verdade, ela havia sonhado fazer há muito tempo. Com rápidos movimentos, a loira abriu o cinto que prendia a calça do garoto e o descartou, assim como o jeans, que foi parar na pilha de roupas que havia se formado no chão do seu quarto.
Sem perder tempo, Jo começou a apalpar o membro do moreno, que ainda usava uma atraente peça da Calvin Klein cobrindo seu corpo.
—Jo, por favor! — Tom praticamente implorou, tentando mover seus quadris.
—Oh, então eu não posso provocar? — a loira rebateu, aumentando seus movimentos.
—Agora eu meio que me arrependo... — afirmou ele, respirando fundo.
Decidindo que já havia sido o bastante, Jo tirou a cueca de Tom, que se juntou ao restante das roupas, antes de fechar uma de suas mãos ao redor de seu membro e a mover de cima para baixo. Antes que Tom pudesse falar alguma coisa, a loira o surpreendeu, o envelopando com seus lábios.
—Fuck, Jo! — ele exclamou, fechando os olhos.
Com movimentos rápidos e precisos, Jo balançava sua cabeça em movimentos de vai e vem, sugando suas bochechas, até sentir o membro de Tom em sua garganta.
—Jesus Cristo! — o moreno exclamou, rolando os olhos para trás.
—Thomas, não fala esse nome enquanto estamos transando! — disse Jo o provocando, enquanto continuava o trabalho com uma de suas mãos.
—Desculpa, é só que... oh! — ele voltou a gemer ao senti-lá de volta em seu membro.
Com as mãos no cabelo de Jo, Tom cuidadosamente a guiava, até ser obrigado a parar ou ele iria acabar terminando ali mesmo.
—Você é... maravilhosa! — ele afirmou ao vê-la se aproximar de seu rosto.
—Hmm, eu sei! — a loira o beijou, enquanto ainda o massageava.
Sem desconectar os lábios, Jo se posicionou em cima de Tom e com cuidado, baixou seu corpo, até eles se encontrarem. No começo, nenhum deles fez questão de se movimentar, ficaram apenas trocando beijos e carícias, se ajustando um ao outro, até Jo levantar seu corpo e aí sim, iniciar seus movimentos.
—Oh, Tom! — exclamou a loira, firmando suas mãos no peito de Tom, enquanto aumentava o ritmo.
—Isso é bom, baby? — o moreno indagou, a fazendo soltar um forte gemido com o nome.
—Tão... bom! — exclamou Jo, sentindo seu orgasmo se aproximar.
—Você está linda assim! — disse Tom, massageando os seios de Jo.
—Tom, eu estou... quase lá! — disse a loira, que sentia o nó em seu estômago prestes a explodir.
—Ah, é? Então... deixa eu ajudar! — ele suspirou e um rápido movimento, girou seus corpos, ficando em cima da loira.
Com as mãos segurando firme os quadris de Jo, Tom a penetrava com tanta força que o som dos corpos se batendo, misturados com os gemidos de prazer do casal, eram de chamar a atenção de quem os ouvia.
—Tom... por favor! Não para! — a loira exclamou, sentindo seu corpo pegar fogo.
—Vamos, Jo! Eu estou aqui! — Tom a assegurou e foi o suficiente para que o nó estourasse e o orgasmo tomasse conta de seu corpo.
Sentir e vê-la daquele jeito, fez com que o moreno também atingisse seu nível e diminuísse seus movimentos, para que a forte onda de prazer passasse pelo seu corpo e ele caísse ao lado da loira.
Com respirações ofegantes e uma leve camada de suor cobrindo os corpos, eles ficaram em silêncio por alguns minutos, até conseguirem recuperar o fôlego.
—Fucking hell! Nós devíamos mesmo ter feito isso antes! — Tom afirmou, arrancando risadas de Jo e para o moreno, aquele era o som mais lindo do mundo. —O que? — ele questionou ao perceber que a loira o observava.
—Eu só estou feliz que você está aqui agora! — ela respondeu, fazendo o impossível, que era Tom se apaixonar ainda mais por ela, acontecer.
—Eu te amo! — ele exclamou, acariciando o rosto de Jo, que sorriu.
—Eu também te amo! — a loira afirmou, acabando com a pequena distância entre eles e voltando a conectar seus lábios, no beijo mais verdadeiro e apaixonado que eles já haviam trocado.
Na manhã seguinte, depois de um banho mais do que necessário (e de algumas coisas á mais no chuveiro), o casal se vestiu e desceu as escadas que os levavam até a cozinha. Tom abraçava a cintura da loira, deixando beijos em seu pescoço, que a faziam sentir cócegas e rir. Mas, a pequena brincadeira foi interrompida ao chegarem na cozinha, onde além de Phil, a família toda de Tom, incluindo seus irmãos, os aguardavam.
—Bom dia! — os adultos soltaram em uníssono, recebendo um sorriso torto do casal.
—O que está... o que?! — a loira questionou, depois de coçar a garganta.
—Não diga que você também esqueceu do nosso almoço? Achei que fosse mais responsável que seu irmão, Josephine! — resmungou Phil, enquanto preparava alguns legumes.
—Oh, o... almoço... é, claro! — disse Jo olhando para o irmão mais velho, que também havia esquecido.
—Não olha assim pra mim! Eu tentei fazer eles irem embora! — Harrison murmurou, recebendo um leve tapa da mãe, ao se aproximar da cozinha.
—Harrison! — a mais velha o repreendeu.
O silêncio tomou conta do ambiente e alguns longos minutos depois, a mãe de Tom, que parecia preparar uma salada, coçou a garganta, chamando a atenção de todos.
—Então... vocês dois tem alguma coisa pra nos contar? — indagou Nikki, apontando para o casal, que tinha as mãos dadas.
Depois de uma curta troca de olhares, Tom assentiu, fazendo a loira entender que ela podia ir em frente e contá-los a novidade.
—Tom e eu estamos... juntos?! — Jo tentou afirmar, mas acabou saindo mais como uma pergunta.
Assim que as palavras saíram da boca de Jo, uma salva de palmas, gritos e comemorações ecoaram na pequena cozinha. Em seguida, Dom e Nikki tocaram as mãos, enquanto Phil sorria, balançando a cabeça.
—Eu te disse! — a ruiva exclamou, batendo palmas.
—Tá bom, tá bom! Então, o jantar será por minha conta! — disse Phil, deixando tanto Tom e Jo, como o restante dos garotos ainda mais confusos.
—Alguém pode explicar o que está acontecendo aqui?! — a loira questionou.
—Oh, sim... nós sabíamos que vocês dois acabariam juntos então... fizemos uma aposta! — explicou Dom.
—O que?! Como... desde quando?! — exclamou Tom.
—Começamos quando vocês ainda eram crianças, mas como demoraram tanto, fomos aumentando a aposta todo ano. — Phil explicou, recebendo olhares incrédulos da filha.
—Inacreditável! — Jo cruzou os braços.
—Sério? Uma aposta nos seu próprios filhos? — Tom questionou os mais velhos.
—Ah, por favor! Estamos é surpresos que levaram todo esse tempo! — Nikki exclamou, fazendo o casal ficar sem graça.
—Vocês sabiam disso?! — a loira questionou o irmão mais velho e os gêmeos, que observavam a interação de longe.
—Não olha pra mim, eu não tenho nada a ver com isso! — respondeu o mais velho, levantando seus braços em sinal de rendição.
—Nós não sabíamos da aposta, mas que vocês iam acabar juntos... isso era bem óbvio! — disse Sam, arrancando algumas risadas dos adultos.
—Eu não acredito que fizeram isso! — exclamou Tom, que agora tinha um sorriso no rosto.
—Eu quero que saibam que isso foi desrespeitoso e que vocês deviam estar envergonhados pelo que fizeram! — disse Jo em um tom brincalhão, sem conseguir conter o sorriso no rosto.
—Para com isso, Josephine! Nós só queríamos o que fosse melhor pra vocês e sabíamos que, nesse caso, era um ao outro. — disse a mãe da loira, indo até sua filha e a envelopando em um abraço.
—Eu quero que saibam que amamos vocês e estamos muito felizes com essa notícia! — Nikki afirmou, os abraçando.
—Obrigada, mãe! — Tom agradeceu, seguido por Jo.
—Nós também amamos vocês! — a loira exclamou, ouvindo um coro de "awww" vindo do irmão mais velho e dos gêmeos.
—Agora chega disso e venham todos nos ajudar com o almoço! — ordenou Phil, os fazendo resmungarem com suas tarefas.
Com um beijo, Tom se juntou aos garotos do lado de fora, onde Dom preparava o churrasco, enquanto as mulheres continuaram na cozinha, responsáveis pelos acompanhamentos. Quando estava tudo pronto, eles sentaram na mesa de madeira, que havia sido posta do lado de fora, para aproveitar o dia ensolarado e aproveitaram a refeição. Depois de ajudarem na cozinha, eles se juntaram em frente à televisão e assistiram filmes pelo resto da tarde.
E para Tom, naquele exato momento, tudo pareceu certo. Com a mulher que ele amava deitada em seu colo e sua família reunida, rindo de uma piada boba de um filme ruim, ele não conseguia pensar em nada que estivesse faltando. Sem mais dúvidas, sem mais desculpas, sem mais erros. Agora, tudo estava exatamente como era pra ser.
[...]
Agora sim!!! Muito obrigada pelo apoio e pelos comentários. Eu amo cada um de vocês! Já que chegou até aqui, aproveita e me conta o que achou do capítulo! Até mais! ♡
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