O clima dentro do carros era completamente descontraído. Eu estava a vontade Dud's também.  Percebi quando repousou as mãos em cima da própria coxa e aproveitei para copiar seu gesto. Brinco com ela, "caminhando" com os dedos até minha mão livre está embaixo da dela. Meu gesto a fez sorrir e acariciar minha mão. Eu realmente estava feliz naquele momento.

      Fiquei super animado em levar a Duda para o pub que o staff já tinha reservado antes. O lugar era super divertido, com vários jogos diferentes como sinuca, fliperama, pebolim e até mesmo um jogo de air hockey.

       Assim que chegamos, eu pude sentir a empolgação da Duda. Ela parecia animada com a ideia de jogar alguns dos jogos e começamos a implicar um com o outro sobre qual jogo jogaríamos primeiro.

— Vamos jogar air hockey primeiro? Eu aposto que sou muito melhor do que você!

— Ah, duvido muito! Mas você está querendo perder na primeira rodada?Baixou o espírito do Jin convencido em você ou foi do competitivo Kookie?

— Ei! - Ela deu um gritinhobtao alto que até deu um pulo para o lado. — Nunca! Eu sou uma competidora nata, Hobi. Você não tem chance!

— Meu Deus! E não é  que baixou justo o pior dos espitos mesmo... o do Jungkook.

— Bobo. - Ela me deu um empurrão
e ficamos rindo um pouco enquanto escolhíamos as opções de jogos para jogar juntos. Decidimos começar com air hockey e, para minha surpresa, a Duda estava realmente muito boa. Eu estava me esforçando para ganhar dela naquele jogo, mas ela tinha um bom controle do disco.

—  Você está arrasando, Dud's! Eu nunca vi alguém tão boa no air hockey assim.

— Você não me conheceu na faculdade, Hobi. Eu costumava jogar com meus amigos o tempo todo.

— Ah, então é por isso que você é tão boa! Vou ter que praticar mais para ganhar de você.

     Depois de uma rodada de air hockey, decidimos passar para o próximo jogo. Desta vez, escolhemos uma partida de sinuca.

      Enquanto jogávamos, eu não pude deixar de notar como a Duda estava sexy com a respiração um pouco ofegante e aquele olhar de concentração nos olhos. Comecei a implicar com ela sobre isso.

— Você está tentando me distrair com esse seu olhar sexy, Duda?

— Você deveria estar mais preocupado em perder para mim, Hobi! E talvez seja um dom natural.

— De jeito nenhum. Eu ainda tenho algumas jogadas na manga.

     Enquanto jogávamos e continuamos a batalha pela vitória, fomos rindo e trocando provocações divertidas um com o outro.

— Tenho um desafio pra você. Quando alguém errar uma jogada, tem que beber um gole de soju. O que acha?

— Que você está desesperado pra me ver bêbada. Eu topo.

    Começamos a jogar sinuca e meus olhos não param de fixar o corpo curvilíneo de Duda enquanto ela prepara o taco.

— Você tem certeza de que sabe jogar sinuca?‐ Pergunto, provocando Duda.

—Claro que eu sei, não é a primeira vez que estou jogando. - Ela responde, poiscando pra mim.

     Acabo sorrindo e coloco a mão no bolso, pegando uma moeda para decidir quem vai começar. Duda rapidamente escolhe a cor das bolas e eu  dou a primeira tacada. A bola branca rola suavemente sobre o pano verde e quase cai para dentro do buraco, mas segue em frente e acerta uma bola de Duda.

— Ups, parece que ainda preciso me aquecer. - Digo, rindo.

— Bem, você não terá essa desculpa por muito tempo. Ela me provoca sorrindo maliciosamente enquanto prepara sua tacada.

      O ritmo do jogo está aumentando e o clima está cada vez mais carregado. Cada vez que um de nós erra, temos que tomar um gole de soju. Posso sentir a tensão a cada rodada. Duda está lentamente se aproximando de mim e estou claramente desconcertado com sua presença tão próxima.

— Este jogo está tão quente quanto você. - Ela diz, sussurrando em meu ouvido.

    Acabo gaguejando e quase errando a próxima jogada, mas consego acertar a bola na caçapa. Duda assobia impressionada.

— Você é realmente bom, estou impressionada. -  Ela admite.

— Eu faço o que eu posso.

     Continuamos jogando, bebendo e flertando até que finalmente chega a hora da última jogada. Tenho a chance de vencer, mas meus nervos estão à flor da pele. Tomo um gole rápido de soju e então me concentra, tentando acertar a bola. Mas cometo um erro e Duda sorri, sabendo que finalmente venceu.

      No final, quem acabou bebendo mais fui eu. Mas eu não me importava muito com isso, eu estava apenas feliz por ter crias essas memórias com a Duda e ter tido a chance de flertar e se divertir com ela.

       Eu me sentia tonto, como se tudo estivesse girando ao meu redor. Tomamos tantas doses de soju que não conseguimos parar de rir e trocar brincadeiras um com o outro. Eu olhei para Duda e ela parecia tão desorientada quanto eu. Nós ainda estávamos no bar, cercados por jogos e máquinas de arcada. De repente, Duda apontou para o mine basquete.

—Você tem coragem de jogar comigo?

     Eu ri, embora meu estômago estivesse revirando. — Claro que tenho coragem, mas quando eu ganhar, você terá que me pagar um drinque!

     Duda sorriu. — Você acha que vai ganhar algo de mim no basquete?

      Nós caminhamos até a máquina de basquete e começamos a jogar. Era divertido, mas não muito fácil de jogar com toda a nossa tontura. A cada arremesso perdido, nós ríamos ainda mais alto. No final, Duda acabou vencendo.

      Eu olhei para ela, ambos ofegantes e suados. — Você é muito boa nisso, mas espere um pouco, eu tenho uma ideia.

      Eu segurei sua mão e puxei-a comigo para um espaço mais reservado no bar. Ficamos olhando um para o outro por um momento, respirando fortemente. Depois, lentamente, aproximei meus lábios dos dela e a beijei suavemente. O beijo tornou-se mais intenso e apaixonado. Nossas mãos se entrelaçaram e começamos a nos tocar. Eu acariciei seus cabelos, beijei seu pescoço e ela suspirou.

     Duda me encarou nos olhos. —Eu quero você, Hobi.

      Era tudo o que eu precisava ouvir. Morei suas costas na parede e a beijei novamente. Aos poucos, fomos deslizando até o chão e eu a beijei ainda mais, sentindo cada pedacinho de seu corpo pressionando o meu. Meu desejo por ela aumentava com cada toque e carícia. Eventualmente, nos separamos, sorrindo e desperados.

— Não é  a melhor das ideias né? Fazer isso aqui. - Diz ela me olhandando esperançosa.

— Provavelmente não. Para ser justo nada que estamos fazendo parece ser uma boa ideia, já que logo tomaremos caminhos diferentes. - Respondi.

     Duda estava claramente tonta e com o riso frouxo. Duda repousou a cabeça em meu ombro. Ficamos ambos em silêncio apreciando a companhia um do outro. De repente, ela quebra esse silêncio e pergunta algo que me faz pensar.

— Hobi, o que vocês,  pretendem fazer quando voltarem do serviço militar? Quer dizer, vai ter álbum? Show?

      Essa pergunta mexeu comigo. É claro que nós falávamos sobre o assunto de vez em quando, mas nunca fomos muito a fundo nisso. Eu sabia que ia ser difícil, mas não tinha pensado muito sobre isso.

— Bem, Duda. Ainda, honestamente, não sei. É difícil imaginar como será a nossa carreira depois disso.

— Eu imagino o quão difícil deve ser para vocês, mas eu tenho certeza de que conseguem superar juntos, como sempre fizeram. Vocês têm uma legião de fãs no mundo inteiro que amam e apoiam vocês.

      Eu não pude evitar de me sentir emocionado com as palavras da Duda. Nós realmente temos as melhores fãs do mundo.

— Sim, as nossas ARMYs são uma grande força que nos motiva a continuar, não importa o que aconteça. Saber que temos fãs tão incríveis nos apoiando faz toda a diferença.

Eu não sabia como as coisas seriam quando voltássemos do serviço militar, mas as palavras da Duda me fizeram sentir mais tranquilo. Saber que temos uma base de fãs que realmente se importam conosco nos dá força e coragem para enfrentar qualquer obstáculo.