epílogo

Três meses depois

Depois de um dia inteiro fotografando minha primeira capa de revista, eu voltava pro meu apartamento arrastando uma pequena mala em uma mão, enquanto a outra segurava o celular, onde eu conversava com minha mãe. E com conversar eu digo, praticamente ficar ouvindo ela falar enquanto eu finjo que concordo.
-Sim, mãe, eu tenho certeza! - falei depois da terceira vez dela ter me convidado pra jantar na casa dela, afinal de contas, Jessie e eu havíamos combinado de termos uma noite das garotas e ela havia sido um tanto quanto insistente que fosse na minha casa ao invés da dela, que ficava mais perto de onde eu estava.
Assim que cheguei ao meu andar, saí do elevador e arrastei, tanto a mala quanto eu, até a porta do meu apê. Vendo que minha mãe não iria desligar tão cedo, coloquei o celular entre meu ombro e minha orelha, enquanto procurava pela chave, dentro da bolsa. Quando finalmente as achei, coloquei a chave na porta e a abri, empurrando com o pé enquanto colocava a mala pra dentro. Meus movimentos foram subitamente interrompidos quando vi um pedaço de papel que brilhava no escuro, grudado no interruptor de luz.

Não ligue as luzes, a noite está linda, venha aqui fora!
T.H

Ver aquelas duas últimas letrinhas fez o meu estômago dar um nó e encher de borboletas. Tom e eu não nos víamos e nem nos falávamos há três meses. O que ele queria? Será que era mesmo ele? E se fosse, como ele entrou na minha casa? Ah, eu vou matar a Jessie!
Meus pensamentos foram brutalmente interrompidos com os berros de minha mãe do outro lado da linha, pedindo se eu ainda a escutava.
-Desculpa mãe, eu tenho que ir, te ligo depois! - falei encerrando a chamada, já sabendo que ouviria um sermão da próxima vez que falasse com ela, por ter desligado.
Respirando fundo, abri a porta que dava pra varanda e me surpreendi com o que vi. Milhares de luzes presas á cordões, iluminavam uma pequena mesa redonda, posta para duas pessoas. Para todo o lugar que eu olhava, haviam mais e mais luzes, dando a sensação de que eu estava nas estrelas.
-Você um dia me disse, que seu sonho era jantar nas estrelas. Como ainda não podemos ir até lá, eu trouxe elas pra você. - a voz que eu não ouvia há meses chamou minha atenção.
-Tom?! - falei surpresa ao vê-lo ali.
-Oi... - disse ele se aproximando.
-O que... o que tá fazendo aqui? - pedi ainda sem acreditar que ele estava mesmo ali, na minha frente.
-Eu tô aqui pra pedir desculpa, Abby! Eu sei que você disse que precisava de um tempo e eu dei isso pra você mas, a verdade é que eu não consigo mais esperar. Eu quero minha melhor amiga de volta, eu quero a garota que me fez acreditar no amor, eu quero o melhor abraço do mundo e a risada mais exagerada e mesmo assim adorável que eu já ouvi. Eu quero você de volta, Abby! Eu... eu sinto tanto pelo que fiz, esses últimos meses foram os piores de toda minha vida. Eu passava os dias pensando no quão cego eu estava quando falei aquelas coisas. - disse Tom.
-Tom, tá tudo bem! Se pra você era só sexo... - comecei a falar, mas ele me interrompeu.
-Abby, olha pra mim! - disse ele pegando minhas mãos e me fazendo olhar em seus olhos. -Nunca foi só sexo, eu só fui burro o suficiente pra não notar que, a cada toque e a cada sorriso seu, eu me apaixonava mais ainda por você. Olha, eu sei que Dylan levou apenas 2 horas pra se apaixonar por Emma e eu precisei de um pouco mais de tempo, mas agora eu tenho certeza. Eu me apaixonei por você Abigail Fall. - disse Tom me deixando sem palavras. -Ah e eu tenho dislexia, então... Espera, porque eu falei isso?! Esquece, isso não conta... há não ser que sim... - disse ele se enrrolando com as palavras e me arrancando um riso bobo.
-Você é um verdadeiro desastre, Tom Holland! - falei sentindo oa olhos marrejados.
-Eu sei, eu sei... - disse ele com um sorriso murcho, se afastando.
-Mas... você tem sorte que eu gosto muito de você! - falei voltando a me aproxinar e pondo meus braços em seus ombros.
-O que?! Você... me perdoa? - pediu Tom, com uma expressão de choque.
-Sim, eu te perdôo! Você tem que acreditar um pouco mais no seu potencial, Holland! - falei sorrindo.
-Desculpa, é só que... eu estava com tanto medo de ter estragado tudo e ter te perdido para sempre. - disse ele abaixando a cabeça.
-Eu estou aqui, Tom! E eu não vou á lugar algum! - falei levantando seu rosto.
-Deus, eu quero muito te beijar agora! - disse ele me fazendo rir.
-Vem cá, seu idiota! - falei finalmente selando nossos lábios.
Não existem palavras no mundo que descrevam a felicidade de beijar alguém que você gosta e sentiu tanto a falta. É uma mistura de ansiedade, com borboletas no estômago e fogos de artifício, tudo ao mesmo tempo. É como beber um copo d'água depois de estar morrendo de sede ou como finalmente poder respirar, depois de estar se afogando.
Alguns maravilhosos minutos depois, foi Tom quem se afastou e colou sua testa na minha.
-Essa turnê de divulgação vai ser a melhor de todas! - disse ele ofegante.
-Sem dúvida alguma! - falei sorrindo e voltando a beijá-lo.

FIM
___________

Ahhh, acabou!!! Eu amei escrever essa história e fico muito feliz em saber que vocês também gostaram. É isso, essa fanfic termina aqui mas, a história de Tom e Abby com certeza não, então, antes que me perguntem, sim, eu pretendo escrever uma segunda temporada. Vai se chamar: 2 hours: The Press Tour e nela, vamos ter um pouco mais do relacionamento desses dois. Tanto os altos, quanto os baixos. Mas, não tenho ideia de quando vou postar porque ainda não comecei a escrever e tenho outros projetos na frente, então, desculpa por isso! Se quiserem continuar apoiando meu trabalho, amanhã mesmo sai o prólogo da nova história que estou escrevendo, se chama Meant To Be e é baseada no filme Para Sempre Minha Garota, com nosso amado Tom Holland, é claro. Enfim, muito, muito obrigada por tudo, vocês são os melhores leitores do mundo, amo vocês!

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