27
Viu? Nem demorei, bando de dramáticos!
Boa sorte!
CAPÍTULO NÃO REVISADO ⚠︎
Park Jimin
- Jimin, acorde, pelo amor de Deus!
Eu podia ouvir a voz de Taehyung, mesmo que de longe, mas tão perto ao mesmo tempo. Eu estava me despertando dos piores pesadelos que eu jamais poderia esperar que acontecesse. Eu estava pedindo para Deus que o que aconteceu, não passasse de um mal entendido ou de um sonho maluco que eu estava tendo.
Eu não estava preparado para ter qualquer tipo de contato com quem me abandonou quando eu mais precisei. Pode parecer drama, mas o abandono dele fez nascer uma mágoa gigante dele, e eu não estava disposto a perdoá-lo, não tão cedo ou nunca.
Essa possibilidade não está nos meus planos.
- Ji, por todos os santos do mundo, acorde por que você já está me assustando!
- Para de gritar, seu demente! - falei com a voz fraca - Minha cabeça está doendo...
- Não imagino o por que, não é mesmo, senhor Park! Deve ser porque a vossa majestade está caído no chão puro! Deve ter batido a cabeça com força.
Às vezes eu esqueço de mencionar que quando fica nervoso, Taehyung fica irônico, chato, falante e mandão. Tenho que ter muita paciência, mas esse sempre foi o jeito dele.
- Taehyung, eu amo você tanto... - falei tentando levantar do chão.
- Ah pronto! Agora enlouqueceu de vez!
- Mas se você continuar falando feito um papagaio no cio, vou arrancar esses seus apliques de marca do diabo somente com um puxão!
- Parei de falar - fez sinal de zíper fechando com os dedos na boca - Mas eu estou mega preocupado com você! Ouvi seus gritos da cozinha e quando chego aqui você está caído no chão feito cocô de cavalo, Jimin!
- Não tinha algo mais bonito e menos nojento para comparar meu desmaio não, seu sem noção?
- Você sabe como fico quando estou nervoso.
- Imagina...
- Anda, vem, levanta desse chão.
Taehyung me ajudou a levantar lentamente, a sensação que eu estava sentindo era como se um caminhão tivesse me atropelado duas vezes.
Eu devo ter caído e batido todas as partes do meu corpo no chão e isso me resultaria em uma bateria de exames e uma briga intensa com meu melhor amigo.
- Meu corpo todo dói...
- O que eu posso fazer? Quer água? Um remedinho? Quer que chame alguém? Já sei, vou chamar seu chefe barra namorado sedução para ele vim cuidar de você.
- Kim Taehyung! - gritei - Você parece o idiota do Min fazendo um monte de perguntas, não deu para prestar atenção na primeira que você fez - senti uma fisgada na minha cabeça que me fez gemer alto - Porra! Fala mais baixo, consegue projeto de Deus?
- Por você prometo tentar, Ji! - às vezes tenho vontade de socá-lo e passar a mão na cabeça dele ao mesmo tempo.
-Ok, Tae, mas não chame ninguém, tudo bem? Principalmente o Jungkook, não por agora.
- Tudo bem, mas me conta o que aconteceu, por favor! Você não é de desmaiar...
Sentei na cama lentamente com Taehyung ao meu lado, escorei minhas costas no travesseiro e pude respirar melhor, mas a realidade veio como um soco no estômago. Uma realidade que eu não estava pronto e muito menos preparado para aceitar.
- Tae... - respirei fundo - Meu pai acaba de me ligar.
- O quê?! - Tae ficou tão espantado quanto eu - E como você sabe? Como assim...
- Os números desconhecidos. Ele estava o tempo todo tentando se comunicar comigo.
- Mas ele faria isso, Ji? Não seria muito mais fácil ele vir até sua casa?
- Não. Ele deve saber que eu iria expulsá-lo aos chutes da minha casa, por isso está tentando contato aos poucos - lágrimas arderem nos meus olhos - Não sei se estou preparado para vê-lo ou falar com ele, Tae. A ferida não cicatrizou!
- Eu sei, Ji, posso imaginar. Mas o que pretende fazer? Ignorá-lo, pelo jeito, você não vai conseguir.
- Eu ainda não sei. Me sinto tão perdido, e acabei de pensar em Namjoon.
- Você acha que seu irmão iria querer contato com seu pai novamente?
- Não tenho dúvidas. Namjoon não teve a presença do nosso pai durante a infância e adolescência, por isso não tem muita memória dele, mas conhecendo meu irmão, não iria pensar duas vezes em querer conhecer mais a fundo o alfa que nos abandonou sem dó e sem piedade.
- E se ele ligar novamente?
- Eu também não sei, como falei, estou perdido. Mas não existe uma possibilidade sequer de ouvir o que ele tem pra dizer depois de anos, não tenho vontade nenhuma de vê-lo e muito menos de ter uma conversa de pai e filho com ele, porque tudo o que ele é agora, é um mero desconhecido pra mim.
- Sabe que sempre ficarei ao seu lado, independente da sua decisão - Tae tocou na minha mão e eu sorri de alívio por saber que sempre tive alguém verdadeiro ao meu lado.
- Eu sei disso, maluquinho - ouvimos a fechadura da porta da sala abrir - Chamou alguém?
- Ah, eu chamei o Namjoon, claro antes do seu desmaio. Queria fazer uma surpresa. Jimin, me desculpe, se quiser posso inventar uma desculpa para ele e....
- Não, não, maluquinho! Você fez bem, eu vou matar a saudade do meu caçulinha baby - disse levantando devagar pois meu corpo todo doía demais.
- Tem certeza? Você está bem para isso? - perguntou preocupado - Ele pode notar ou -
- Vamos logo enfrentar essa situação.
Fomos em direção a sala, minha cabeça doía demais mas eu precisava disfarçar pelo menos um pouco para que meu irmão não se assustasse, por que para falar a verdade, não saberia nem como começar esse assunto com Namjoon.
Vai ser muito mais que delicado. Vai ser dificil pra caralho!
Cheguei na sala e dei de cara com o meu caçulinha baby, que por quinze dias que fiquei fora, pareceram meses. Namjoon criou um corpo maior e tinha cortado o cabelo. Ou ele começou uma academia e ainda não me falou, ou ele anda comendo demais. Notei que ao lado dele tinha um ômega, baixinho e pelo jeito parecia ser bem tímido.
- Irmãozinho mais velho! - veio em minha direção e me abraçou. Tive que segurar o grito e gemido de dor para que ele não notasse por enquanto - Que saudade de você, meu soldadinho de chumbo!
- Que saudade de você também, razão dos meus surtos - o abracei mais forte ainda - Mas me solta e me diga quem é o meliante que o acompanha e trate de não me enrola que não sou barbante.
- Ah, esse é o Seok-Jin. Nos conhecemos na faculdade, ele veio de Gwacheon.
Namjoon se posicionou ao lado do ômega de um metro e meio com intenção de protegê-lo porque ele sabia exatamente meu jeito de ser. Ele sabia que, dependendo do que ele disser, seremos melhores amigos ou farei da vida dele um inferno.
- Jin, esse é meu irmão Jimin, e Ji, esse é meu amigo, Seok-Jin - Namjoon nos apresentou e eu me preparei para fazer minha cena, por que não sou obrigado a deixar de me divertir.
- Muito prazer, Jimin.
Ele disse levantando a mão pra mim, para me cumprimentar, mas resolvi caminhar em volta dele com a intenção de assustá-lo.
- Seok-Jin... - falei olhando-o de cima a baixo - Você é só amigo mesmo do meu bebezinho ou tem algo a mais aí?
- Jimin! Não me envergonhe - Namjoon retrucou.
- Com licença que a conversa não chegou no jardim de infância ainda. É papo de ômega para ômega. Pode responder minha pergunta, Seok-Jin?
- Somos apenas amigos, não se preocupe - disse com a voz mais doce que a da Taehyung. Me traz um balde que irei vomitar.
- Quem tem que se preocupar aqui é você, caro amigo do meu irmão.
- Jimin! - Namjoon me retrucou mais uma vez.
- Vou ter que te mandar ir para o quarto, Namjoon?
- Ji, não faz isso! - Tae já estava rindo pois o mesmo sabia que eu estava apenas fazendo meu teatro.
- O que você viu nessa criança que fede a leite azedo, Seok-Jin com a voz angelical demais para o meu gosto? - perguntei e ele gargalhou, pelo menos a risada dele é fofinha. Argh, eu disse fofinha, alguém me chuta!!
- Meu pai recebeu uma proposta de trabalho melhor aqui em Seul, e então tivemos que nos mudar para cá. Comecei ontem na faculdade e Namjoon foi muito prestativo comigo.
- Eu nem imagino o quanto ele foi prestativo - o olhei com olhar de repreensão.
- Para agora com essa palhaçada, Jimin!
- Palhaço é você! Quer ver que vou aí e te dou uma surra na frente do seu namorado? Me respeita, garoto!
- Oh, não somos namorados - o projeto de anāo logo se defendeu.
- Vamos ver por quanto tempo? - falei sorrindo o deixando envergonhado - Tae?
- Não dou três meses e eles já estão morando juntos! - meu amigo falou rindo.
- Três meses é muito!
- Alô! Vocês dois querem parar? - Namjoon falou envergonhado - Jin, por favor, perdoe meu irmão, eu falei que ele era meio problemático, você se lembra?
- Ah, então você falou para seu mini amigo que sou louco? Você prefere que eu mostre minha loucura para você ou para ele? Você tem cinco segundos para escolher ou o pau vai comer aqui!
- O que?! - Ah como eu estava me divertindo, esqueci até das minhas dores.
- Jimin, por favor!
- Gostei de você! - Seok-Jin falou sorrindo pra mim.
- É o mínimo que você pode fazer é gostar de mim, pigmeu! - falei e ele gargalhou mais ainda - Sua sorte que gostei de você também, se não você estaria fodido comigo, projeto de gente.
- Oh, que lindo! - lá vem Taehyung com seu momento ternura que me dá vontade de ir no banheiro - Somos três grandes amigos agora.
- E esse é o Taehyung, nosso amigo de infância.
- Perdeu, Taehyung! Meu irmão não vai querer mais te comer - jamais ia perder essa oportunidade.
- PARK JIMIN!
- Presente, quero irmão! - me fiz de inocente.
- Relaxa, Namjoon! Eu adorei seu irmão - ele tem problema, não é possível.
-- Não faz mais que sua obrigação - comentei.
- Muito prazer também, Taehyung.
- O prazer é meu, querido.
- Pronto, a merda está feita - falei batendo palmas - Seja bem vindo a família de dois, pigmeu!
- Não ligue para as piadinhas e apelidos sem graça do meu irmão - Namjoon falou no ouvido dele que riu.
- Se eu fosse você, não levaria muita fé no que o Jimin vai parar de fazer piadinhas com você, Jin - Tae comentou rindo.
- Tudo bem, eu não me importo. Contanto que não sejam apelidos ofensivos, realmente não me importo - ele disse sorrindo de canto.
- Não se preocupe com isso, Little Bitch! - falei indo sentar no sofá pois meu corpo acabou de me avisar que estou dolorido ainda.
- Ok, seu irmão acabou de me chamar de vadiazinha - esse ômega não é normal, pois ele está rindo do apelido que dei a ele. Um dos apelidos, esqueci de dizer.
- Vamos sentar, irei trazer bolo pra nós enquanto... - Tae olhou pra mim apreensivo, sabendo do que iria se tratar essa conversa - Conversamos.
- Quero o meu com bastante cobertura, Tae - falei já salivando - Mas traga um pedaço menor, por que estou de dieta.
- Desde quando, demônio? - Namjoon riu.
- Cala a boca, pirralho!
- Me conta, como foi a viagem? Alguma coisa interessante por lá?
- A viagem foi maravilhosa. Aprendi muita coisa maravilhosa, vi gente maravilhosa, tem um bônus maravilhoso depositado na minha conta e de brinde, ganhei um namorado maravilhoso! - disparei.
- Namorado? Que namorado? Jimin acho bom você não me infartar cedo, que merda é essa de namorado? - Namjoon já começou a dar seu ataque.
- Sabia que você ia ouvir somente a parte do namorado - revirei os olhos, impaciente.
- Como assim você está namorando? Com quem?
- Você nem imagina com quem?
- Se imaginasse eu não estaria perguntando, ômega! - revirei os olhos mais uma vez - Quem é?
- Jungkook me pediu em namoro, Namjoon. E eu decidi aceitar. Perguntas?
- Sim, muitas!
- Ótimo! Já que você não tem nenhuma objeção e nenhuma pergunta, você pode parar de dar ataque e me apoiar, caso contrário, colocarei o sósia do Ha-Joon para correr.
- Hey, você não tinha dito que havia gostado de mim? - Jin se pronunciou rindo.
- Sua vida depende se seu peguete continuar enchendo meu saco.
- Não somos...
- Ah vocês querem enganar logo quem? Me poupe, na escola que vocês estudam eu sou formado e graduado!
- Eu disse que não iria adiantar porra nenhuma esconder desse desgraçado, Jin - revirei os olhos mais uma vez confirmando que eu estava certo.
- Namjoon! - Jin o repreendeu.
- É isso maninho, eu estou namorando, estou feliz e espero que você me apoie. Caso não apoie, caguei para você!
- É claro que eu apoio você, maninho. Nunca deixei de fazer isso - sorrimos um para o outro, é incrível como mudamos rapidamente - Mas você está com uma cara estranha, te conheço Jimin. Quer me contar alguma coisa a mais?
Chegamos na parte mais difícil, onde ele sabia que somente pelo meu seblante que eu não estava bem. Namjoon sabe, que sempre fui uma pessoa alto astral, alegre e que tenta não se abalar com coisas bobas que acontecem na nossa vida. Respirei fundo não sei quantas vezes hoje, pois eu sabia que essa conversa não seria fácil.
- Namjoon.. - eu não encontrava palavras certas para dizer, então resolvi ser direto - Nosso pai me ligou.
- O que? Nosso pai? Quando? - eu sabia que ele ficaria totalmente surpreso.
- Hoje, Namjoon. Ele está me ligando de números desconhecidos a meses.
- E você me fala isso só agora, Jimin? - Namjoon levantou do sofá, passando a mão em seus cabelos, apreensivo - Porque não me contou antes?
- Por que foi só agora que ele se identificou, Namjoon, escute primeiro antes de falar o que não sabe.
- Seu irmão desmaiou no quarto minutos antes de você chegar, Namjoon - Tae apareceu na sala, colocando a bandeja com os bolos na mesa de centro da sala.
- O quê?E você está bem? Porque desmaiou?
- Eu vou ser direto e objetivo com você, ok? - falei levantando do sofá - Eu não quero ter nenhum tipo de contato com ele, Namjoon. Não quero ele perto da gente, não estou preparado para ter algum tipo de contato com ele.
- Está falando por nós dois agora? Jimin, é meu pai!
- O pai que te abandonou quando você era pequeno, Namjoon! Ouviu bem? Ele nos abandonou, agora quer voltar com o rabinho entre as pernas como se nada tivesse acontecido? Na boa, eu não serei otário de cair na história que ele contar.
- Vamos ouvir o que ele tem a dizer pelo menos, Jimin! Não sabemos a real intenção dele em se aproximar.
- E nem me interessa saber. Quero distância desse homem! - minha respiração começou a ficar descompassada.
- Não faça isso, Ji...
- Não faça você, Namjoon! - Apontei o dedo na cara dele - Você já tem idade o suficiente para decidir o que quer para sua vida, correto? Você quer ir atrás dele, deixar ele chorar no seu ombro, vá! Mas não me inclua nisso, tô fora! Você ouviu bem? Eu sei a dor que senti quando ele virou as costas para mim e para você semanas depois que mamãe morreu, e eu ainda sinto como se fosse ontem, Namjoon. Então não me peça para ser compreensivo com alguém que deveria cuidar de nós ao invés de ir embora fazer sabe se lá o que dá vida!
- Jimin...
- Não, Namjoon! Eu sabia que essa conversa seria difícil com você, mas não estou nem aí. Eu fui obrigado a enfrentar a realidade dura e crua então você também vai! Qualquer outra coisa foi mais importante para ele do que os filhos, então não, não me interessa saber o que ele tem pra dizer, não me interessa os motivos que o fizeram deixar dois filhos pequenos abandonados em meio de um caos, então não, Namjoon. Não quero saber nada que venha dele. Eu fui claro?
- Você está sendo injusto!
- Namjoon, injusto está sendo você agora - Tae falou - Ouça tudo o que seu irmão está dizendo. Entendo que você queira conhecer seu pai mais a fundo, mas não dá para ignorar o que ele fez com vocês. Você está dizendo que o Jimin precisa passar uma borracha no que aconteceu e seguir em frente, mas não é assim!
- Eu sei que não, poxa, mas...
- Namjoon, eu tive que ser sua omma e seu irmão mais velho ao mesmo tempo. Eu nem tinha terminado o ensino fundamental e eu já tinha responsabilidade de uma casa e uma criança pequena para cuidar. Tudo isso porque Park Kwong resolveu viver a vida longe dos filhos, então não me peça para ter dó de um lixo desses, por que até uma cadela não abandona seus filhotes, mas o senhor Kwong não pensou duas vezes em deixar seus filhotes sozinhos no mundo.
- Olha, não sei o que está acontecendo e também não é da minha conta, mas me parece que o que seu irmão está dizendo é muito importante, alfa - Jin se posicionou ao lado do meu irmão.
- Veja só, irmão. Até seu namorado, amigo sei lá o que ele é seu, é bem mais sensato que você!
- Irmão, me escute, ok? - meu irmão se aproximou de mim - Eu entendo você, entendo tudo isso que você falou e o que você sente em relação a isso, mas por favor, me deixe pelo menos saber mais o que ouve, o porque ele fez isso com a gente. Por favor...
- Você é quem sabe, Namjoon, sua cabeça é seu mestre. Quer ir? Vá, já falei, mas longe daqui.
- Quem sabe não é melhor irmos tomar um ar, Namjoon? Quando vocês estiverem mais calmos, vocês conversam? - Jin deu a ideia.
- Eu acho ótimo - Tae disse - Esse assunto é muito delicado, mais tarde vocês conversam. Seu irmão precisa ir ao médico, ele caiu no chão quando desmaiou.
- Quer que eu vá com você? - meu irmão me abraçou e o abracei de volta.
- Eu chamei o Jungkook, Ji...
- Taehyung! - o repreendi - O que eu disse sobre não meter o Jungkook no meio disso?
- Vai me desculpar, Chim, mas como você mesmo diz, caguei para o que você acha! - Eu criei um monstro, não é possível!
- Vamos? - Jin chamou meu irmão.
- Você vai ficar bem?
- Se eu tiver que ter mais uma conversa dessas com você, vou ficar péssimo.
- Depois nós falamos, irmão. Para sempre? - fez o sinal do nosso soquinho de sempre.
- Sempre e sempre! Eu te amo.
- Também te amo.
- Ji - Jin veio até mim - Quero que saiba que pode contar comigo sempre que precisar e acredite, sei exatamente o que você está sentindo.
- Foi abandonado também?
- Pior.
Estranho! Ele falava tão baixo somente para que eu escutasse ali na sala, porém entendi tudo. Entendi que ele queria que ficasse somente entre nós dois esse assunto tão delicado. Pelo visto, Jin deve ter passado algo parecido com a minha história, mas o que mais me intriga é ele ter dito que passou algo pior que eu. E eu ainda irei descobrir.
Nos despedimos com um abraço e logo os dois saíram e foi aí que pude respirar aliviado. Minha cabeça parece que vai explodir e meu corpo todo dói. Eu sabia que essa conversa com o meu irmão não seria nada fácil, mas eu tinha que enfrentar isso mais cedo ou mais tarde.
Só escolhi o cedo demais.
Namjoon, Jin... Hummm sei não hein, Namjoon, Namjoon....
É tão bom saber o que vai acontecer, e vocês não kkkkkkk
Até logooo! Hahaha
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