10
Jeon Jungkook
Eu não pensei duas vezes em pegá-lo nos meus braços e levá-lo direto para o meu carro. Até agora não caiu a ficha de que porra aconteceu aqui? Quem era aquele alfa que teve a ousadia de encostar nele? Não importa! Ele vai pagar muito caro por isso. Eu estou puto pra caralho.
Se tem uma coisa que eu abomino é alfa que bate em ômegas.
Avistei dois de meus outros seguranças vindo em minha direção. Eu tinha uma equipe muito boa de seguranças trabalhando comigo que eles já sabiam o que fazer sem eu mandar ou pedir.
- Vamos levá-lo para o hospital, patrão? - Jackson, o chefe dos meus seguranças me perguntou enquanto ele abria a porta do carona para que eu pudesse colocar Jimin com cuidado.
- Não, irei levá-lo pra minha casa. Quero um de vocês comigo enquanto saio daqui e a outra equipe quero que fique aqui e mande esses curiosos voltar ao trabalho. Não suporto gente curiosa!
- E a imprensa, chefe?
- Deixe que se espalhe o que aconteceu aqui. Mas antes verifique se a cara do alfa que esteve aqui está aparecendo. Não quero Jimin exposto assim.
- Agora mesmo - falou enquanto Jorgin, meu outro segurança, já gritava mandado os curiosos dos meus funcionários voltarem ao trabalho.
Entrei feito um louco no carro assumindo a direção. Não pensei duas vezes em sair cantando pneus.
A adrenalina ainda corria pelas minhas velas.
Preciso saber de cada detalhe do que aconteceu hoje, esse alfa tinha jeito de que era um criminoso, não pensei duas vezes em partir pra cima do merda quando o vi dando um tapa daqueles em Jimin.
Olhei para o lado e vi que ele ainda estava desacordado, mas dava menções de despertar.
Sua cabeça estava escorada na janela do carro e a marca vermelha de dedos na sua face estava evidente demais, merda! Apertei meus dedos contra o volante, descontando a raiva e a fúria que estou sentindo nesse momento.
Vou acabar com a vida desse desgraçado!
Passei de leve meus dedos pelos cabelos macios dele pra ver se ele desperta, pois ele desacordado está me deixando mais puto e mais nervoso ainda. Por cima pude notar que Jimin estava defendendo um amigo de um suposto relacionamento abusivo, e tudo indica que se eu estiver certo, esse Taehyung que ele tanto falava durante a briga era o mesmo que estava na Secret com ele.
O mesmo que Yoongi se encantou.
- Jimin, por favor, acorde - continue passando de leve meus dedos nos seus cabelos - Você está me assustando, pequeno...
- Taehyung... Eu preciso... - ele murmurava meio enrolado.
- Se acalme, cuidarei de você.
- Onde estamos indo? - ele perguntou despertando de vez colocando as mãos na cabeça - Porra! Minha cabeça...
- Estamos indo pra minha casa. Você precisa se acalmar.
- O quê? Não! Senhor Jeon...
- Pode me chamar de Jungkook, Jimin.
- Jungkook, me desculpe por tudo! - ele já estava agitado, porém eu não via um pingo de lágrimas nos olhos - Eu preciso trabalhar... Isso é, se eu ainda tiver meu emprego depois de hoje.
- É claro que você ainda tem o seu emprego, mas não vamos falar disso agora - o vi suspirar aliviado. - Mas preciso saber de tudo o que aconteceu, o que está acontecendo e o que pode vir acontecer.
Jimin de repente vacilou, olhou para todos os lados menos pra mim.
Ele tem que parar com isso urgentemente.
Jimin precisa entender que só quero ajudar, para um ômega tão delicado como ele, hoje me mostrou que para defender seus amigos ele vira outra pessoa. Ele pode até ter levado um tapa na cara, mas que o lixo apanhou bonito dele, ele apanhou. Teve uma hora que eu quis sentar a apreciar a cena, nunca vi um ômega brigar daquele jeito.
Geralmente os ômegas brigam entre tapas e puxões de cabelos, por sua natureza serem mais delicadas e frágeis, porém o que eu vi hoje me deixou surpreso e orgulhoso. Jimin não brigou de tapas, ele saiu dando direto uma capacetada nele sem dó e sem piedade. Bateu a cabeça dele três vezes pelo que contei no vidro do carro, fora os outros golpes. E o que me deixou mais impressionado é que ele não se intimidou por ele ser um alfa.
Porra, eu tô preocupado mas estou orgulhoso pra cacete desse pequeno ao meu lado!
- Jungkook, não tem necessidade de irmos pra sua casa... - ele me disse sem olhar nos meus olhos.
Um detalhe, eu estava dirigindo feito um louco e ele parecia não se importar com isso.
- Tem sim.
- Me leve até o Taehyung, tenho medo que ele vá até ele..
- Taehyung é seu amigo? - perguntei.
- Sim, mas somos praticamente irmãos.
- Onde ele está? - perguntei já ativando o telefone embutido no meu carro e ligando para os meus seguranças.
- Na minha casa. - olhou desconfiado para mim.
- Pois não, chefe? - Jackson me atendeu prontamente.
- Preciso que você e sua equipe façam a proteção de uma pessoa.
- Prontamente, senhor. Me diga a hora e local que iremos pra lá.
Olhei para Jimin que ainda me olhava desconfiado, mas ao mesmo tempo aliviado. Ele respirava rápido porém tentava manter aquela pose de ômega fatal.
- Pode dizer ao Jackson seu endereço, Jimin. Confie em mim.
Demorou alguns minutos até que ele desse o endereço ao Jackson, dando detalhes do tal Taehyung, e que não necessitava ficar na cola dele. Deu também as descrições do alfa desgraçado que estava atrás dele.
- Jackson?
- Senhor?
- Ninguém sobe sem a permissão do Park ou a minha, fui claro?
- Perfeitamente, chefe.
-- Se ele aparecer, você tem permissão de quebrar o pescoço dele e sumir com o corpo, sem deixar rastros.
- Deixe comigo. Posso ser útil em algo mais, senhor?
- Por enquanto é isso, mas me mantenha informado de qualquer novidade.
- Certamente. - e desligou.
Seguimos para a minha casa em um silêncio matador. Porém eu e ele precisamos colocar a cabeça no lugar. Fui de como a cabeça no lugar, para de como farei para mantê-los protegidos. Um de meus seguranças nos seguia de moto atrás do meu carro, olhei de relance para ele, parecia que de corpo estava aqui, porém a sua mente estava distante.
Cheguei em casa ainda com um Jimin calado do meu lado e eu queria arrancar meus cabelos por isso. Ele precisava me contar tudo sem que eu precisasse envolver Sehun nisso, que eu teria certeza que em questão de duas horas no máximo, ele conseguiria a ficha completa desse cara, mas quero ouvir da boca dele.
Saí do carro dando a volta rapidamente para que eu pudesse abrir a porta pra ele, sendo que o mesmo já estava saindo do carro.
- Eu ia abrir a porta pra você. - disse chateado.
- Ah, eu...
- Parece que você não está acostumado com cavalheirismo, não é? - disse já colocando seu braço enroscado no meu e fomos caminhando em direção a minha casa.
- Não muito.
- Pois vá se acostumando.
Chegamos e assim que abri a porta, minha governanta de anos, Rosa, nos olhou espantada por dois motivos. Um, por eu estar em casa naquele horário acompanhado de um ômega, dois, por eu estar acompanhado de um ômega dentro da minha casa.
- Meu filho! - veio correndo até mim e Jimin, o vi sorrir com o gesto da Rosa - Você está em casa uma hora dessas? E quem é esse moço lindo? - sorriu para Jimin.
- Infelizmente aconteceu uma coisa chata, Rosa. Mas deixa eu apresentá-los, Rosa esse é Jimin, meu secretário e Jimin essa é minha governanta que me conhece desde pequeno, Rosa.
- Muito prazer, Senhora Rosa - Jimin sorriu docemente.
- Oh, o que é isso, que amor! - Rosa tinha esse instinto maternal com todos com quem ela iria com a cara, e pelo jeito Jimin ganhará uma segunda mãe - Me chame apenas de Rosa querido - abraçou Jimin e eu senti uma paz enorme com a cena.
- E a senhora me chame de Ji, combinado?
- Combinado! - Rosa de repente pousou os olhos no rosto de Jimin ficando séria - Quem foi que bateu em você, meu querido?
- Um alfa que vai sumir logo, logo. - respondo por ele o puxando para se sentar no sofá.
- Oh meu Deus do céu! Vou trazer um chá de camomila pra você e não aceito uma resposta negativa, trago para você também, meu filho?
- Sim, Rosa, aguardamos aqui na sala.
Rosa assente e logo saí em direção a cozinha.
Pouso meus olhos nele que continua aéreo, Jimin não perdeu tempo olhando minha casa deslumbrado, acredito que ele nem deu importância pra isso e eu não conseguia tirar os olhos dele. Tentei procurar em seu corpo algum machucado ou hematoma causado pelo filho da puta, mas não encontro nada além da marca vermelha em seu rosto que eu não aguentava nem olhar
- Você está bem? - pergunto.
- Não... -- ele responde olhando pra baixo.
- O que você está sentindo? - me sentei um pouco mais perto. É aquela velha história, meu corpo queimava perto dele.
- Raiva, nojo, desprezo, asco... Quer mais?
- Quero.
- Fúria, vontade de quebrar tudo, ânsia de vômito, quero gritar. Chega?
- Não.
- Eu o odeio! Simplesmente o odeio! Ele vai pagar caro por isso. Isso que ele fez comigo hoje não vai ficar assim! - ele gritava no meio da minha sala.
Se eu disser que eu caguei nas calças vocês acreditam?
- Me fale tudo. Quem é esse alfa, o que ele faz, o que ele é do seu amigo.
Rosa entra na sala com os chás e põe em cima da mesinha de centro da sala, nos dá a ordem para bebermos tudo e logo sai dizendo que o chá resolve tudo, típico dela. Jimin bebe aos poucos, ele estava calado e com os olhos fechados. Parecia que estava apreciando o chá e eu babei, babei pelo ômega que foi meu noite passada e de relance vejo uma pequena marca no seu pescoço, sorri pois essa marca quem deixou fui eu mesmo.
- Está rindo de quê? - dei um sorriso de canto com sua pergunta, pois sei que ele está voltando ao normal.
- Não é nada - Deus me livre de apanhar como o lixo apanhou hoje.
- Tira esse sorrisinho da cara que eu não estou bom hoje. - mas que audácia desse ômega.
- Não desconversa, Park. Não quero descobrir as coisas do meu jeito, então faz o favor de cooperar e abrir essa boquinha linda.
- E quem?
- Quem o quê? - pergunto confuso.
- Quem vai me obrigar a dizer alguma coisa? - ah mas eu sabia que ele iria se vingar daquele dia da minha sala.
- Você não me conhece.
- Talvez não mesmo. - bebeu mais um pouco do chá.
Resolvi beber o meu também.
- Jimin, eu só quero ajudar, o que eu vi hoje, não gostei nada. Quem é o alfa? - suspirou baixinho.
- Corro sério risco de perder meu emprego se eu não falar nada?
- Talvez sim, talvez não... - fingi indiferença.
- Chantagista!
- Negociador! Anda, quem é o alfa?
- Lee Felix, ex namorado do Taehyung. Depois que eles terminaram ele se tornou abusivo, abusivo demais.
- E ele não aceita o término com seu amigo e o fica perseguindo?
- Exatamente - terminou de beber o chá colocando a xícara na mesinha em sua frente - Eu já havia dado outras surras em Felix pra ver se ele aprende, mas nada adianta. Os alfas que se aproximam dele ele coloca os coitados pra correr.
- Isso porque ele não achou um alfa de verdade na vida dele que acabe com esse desgraçado.
- Não é? - concordou comigo - Eu torço para que ele o deixe em paz. E o pior de tudo é que ele ainda banca de bom moço para os pais dele e os um trouxas caem, caem não, o pai de Taehyung trabalha com o pai do Felix, que tem muito dinheiro e deu um cargo alto para o pai do Taehyung, e por esse motivo eles querem os filhos deles juntos.
- Filhos da puta! E eles não vêem o babaca que ele é com o próprio filho? - perguntei já irado .
- Já ouviu aquela expressão "o pior cego é aquele que não quer ver"?
- Já, são os piores. Se fosse um filho meu eu matava esse cara
- Bem-vindo ao clube do Jiminzinho.
- E ele está na sua casa por quê?
- Porque ontem eu e ele saímos. - Tô sabendo, homem - E depois que ele me deixou em casa de alguma forma ele seguiu ele e o resto da história é o mesmo. Hoje de manhã fizemos uma chamada de vídeo e o vi machucado. Mandei ele ir pra minha casa que ali ele não entrava - ah, mas não entrava mesmo. Só por cima de mim - Fui trabalhar e o resto você já sabe.
- Me pergunto onde você tirou tanta força pra bater nele daquele jeito, Park? - perguntei rindo.
- Eu me cego. Taehyung me tirou do buraco, Jungkook. Na minha pior fase foi ele que segurou minha mão e a do meu irmão mais novo. Então pra proteger ele assim como ele fez comigo eu vou até o fim. E isso é com qualquer pessoa que conquistou meu respeito e minha consideração.
- Que buraco é esse que você teve? O que fez você ter um olhar tão distante assim?
Segurei seu queixo com a ponta dos meus dedos fazendo ele olhar pra mim. Tudo o que eu senti ontem está vindo com força total agora. Sabendo que meu quarto está logo ali a alguns metros de nós, por que olhar nos olhos dele desse jeito me tira o chão.
- O foco não sou eu... - ele captou meu olhar indo direto pra sua boca e pra me enlouquecer de vez, o diabo fez o mesmo só que mordendo os lábios
- É você sim.
Não aguentei mais e a puxei em um único movimento para um beijo que me fez gemer assim que meus lábios encostaram nos dele. Porra, beijei ele ontem e parecia anos que minha boca não sentia o gosto maravilhoso que ele tem.
Suas mãos foram direto para o meu cabelo, intercalando deles para o meu peito.
Já disse que amo as mãos dele em mim?
Nossas línguas dançavam perfeitamente e parecia que a boca dele foi feita pra minha, pois ela se encaixava perfeitamente no meu beijo. Fui obrigado a parar com esse beijo maravilhoso que só ele tem pra atender a porra do meu celular.
O vi ficar um pouco vermelho e sorriu tímido e eu com cara de quem ganhou o melhor dos troféus da vida. Olhei a tela pra ver quem era e eu vou matar ele agora mesmo.
- Onde você está, merda? - Yoongi gritou do outro lado da linha.
- Min! Seu filho da-
- Não chinga minha mãe, Jeon! Ela trabalhava porque queria e dava quando precisava. Então respeite a velha.
- Foda-se. O que você quer? - já perguntei irritado enquanto Jimin ria do meu lado. Coloquei no viva voz para que ele escutasse também.
- Saber onde você está?! Cheguei aqui na empresa, nem você e nem o Park estavam.
- Ele desmaiou, então resolvi que o melhor seria o trazer para minha casa. Ele me contou o que aconteceu - olhei pra ele que fingia beber um chá que nem existia mais na sua xícara - Está no viva voz e cuidado que você vai falar
- Jimin, meu doce de porra, como você está? - Yoongi perguntou.
- Preocupado com a minha moto.
Isso era uma coisa e uma cena que eu não esqueceria nunca. Esse ômega em cima de uma moto dez vezes maior que ele. Meu Deus, quase tive um orgasmo vendo ele descer daquela moto tão sexy com essa calça preta que marca perfeitamente o que foi meu noite passada.
- Amigo, sua moto já era! - sabia que Yoongi iria brincar com a mente dele e agora eu tenho um Park Jimin com um olhar assassino e assustado ao mesmo tempo.
Yoongi sabia não ter um coração às vezes.
- Como assim?! - Jimin gritou - O que aconteceu com o amor da minha vida?
- O amor da sua vida está bem obrigado, querido. Porém tive que vender sua moto para pagar meu aluguel. Vida difícil.
- Você não é nem louco.
- Sou sim! Esse bastardo que está do seu lado não faz nem questão de me pagar um salário decente. Acha que vivo como?
- Ah, te entendo.
- Como assim seus traidores? - Entrei na brincadeira - E Yoongi?
- Sim, morena? - fez uma voz tão gay que eu quase acreditei que ele era,
- O amor da sua vida mandou te avisar que vai comer sua rica bunda hoje. - Jimin e Yoongi gargalharam juntos.
Como é bom vê-lo assim de novo.
- Vem, morena, que estarei te esperando!
- Quantos anos vocês tem mesmo? - ele mal perguntou de tanto que ria - Senhor Min?
- Senhor está no céu, garoto! Me respeite que nem cheguei aos trinta ainda.
- Chegou sim! - falei.
- Desgraçado fofoqueiro!
- Ok, ok, senhor, sou novo demais pra ser chamado de velho - Jimin debochou - Yoongi?
- Agora sim. Fala meu loiro?
- Preciso da minha moto pra ir pra casa, sabia disso? Morro de ciúmes dela.
- Não me lembro qual foi a última vez que perguntei algo pra você, Park..
- Vou te bater! - Jimin o ameaçou.
- Pelo amor de Deus, Jungkook! Me defende! - Yoongi gritava. - Eu só sabia rir.
- Achei minha dignidade no lixo por acaso? - gargalhei junto com eles - Levo você em casa, e Yoongi vai direto para lá e leva sua moto. Depois ele volta comigo.
- Hum, Uber de graça.
- Vai se foder Min! Tchau.
- Tchauzinho! - desliguei o celular.
Jimin pegou as xícaras e foi em direção a cozinha, tentando achar a cozinha pelo jeito. Minha mãe quando comprou essa casa pra mim, não soube poupar o tamanho. Se Rosa me ajudar aqui não sei o que seria de mim. Se eu gritar aqui dentro os ecos saem bonitos.
- Você e Yoongi são amigos há muito tempo? - Jimin perguntou colando as xícaras em cima da pia de mármore.
-Digamos que eu e ele somos a versão sua e do seu amigo.
- Mesmo? - perguntou encantado.
- Mesmo. Yoongi estava em apuros, e eu fui o único a ajudá-lo. Desde esse acontecimento, nossa amizade foi crescendo. Então é ele por mim e eu por ele.
- Isso é muito bonito, Jungkook. - ele disse olhando em meus olhos.
- Sim, muito bonito...
Falei olhando demais e por mais tempo dentro dos seus olhos. Eu não me cansaria nunca de olhar pra ele. Queria ter o privilégio de conhecer ele a fundo, mas sei que esse dia está próximo de chegar. Ele percebeu que eu estava olhando demais, desviou o olhar e vi suas bochechas corarem.
- Er... Vamos? - perguntou sem graça.
- Claro, vamos
Sai do meu transe e fomos em direção ao meu carro. O dia de hoje foi conturbado, porém tive muitas respostas e pretendo ter mais. Quanto mais eu ficava perto de Park Jimin, mais ele me surpreendia, e isso estava me fascinando cada vez mais.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top