Capítulo 2 - Asilo Roosevelt.

Antes de vocês começaram a leitura, meus amores, queria avisar duas coisinhas, primeiro eu parei e pensei "Porque caralhos a mãe das meninas não é Mary Winchester?" Eu sei que é tipo universo paralelo, mas eu troquei as personagens, agora a mãe delas é a mesma da série, segundo eu troquei o nome da personagem que representa o Dean, antes era Diana, agora é Deanna porque eu fui fazer umas pesquisas e descobri que a mãe de Mary Winchester se chamava "Deanna" e eu achei perfeito colocar esse nome. Só isso mesmo, beijos e boa leitura ♡.

D e a n n a

— Olá? — Sammy questiona incrédula.

— An, é?! — faz cara de confusa.

— Olá? Olá? Olá? — Sammy fala mudando a entonação da voz em cada uma, oque é muito engraçado.

— É, a palavra ainda é assim? — Catiely pergunta tombando a cabeça levemente.

— Passei o dia todo tentando chamar você, aí a Deanna te chama uma vez e você diz "Olá". — fala exasperada.

— É! — fala e a Sammy levanta os braços em indignação.

— Oque que é? Você gosta mais dela ou oque? — pergunta.

— É que a Deanna e eu temos um vínculo mais profundo. — diz simplista e eu olho pra Sammy que está me olhando, apenas dou de ombros.

— Quem é você? — Sam pergunta para Cat e de novo ela vira a cabeça levemente para o lado.

— Sou Catiely, um anjo do senhor! - fala o de sempre.

— Cara, é igualzinho o Castiel. — todos olhamos para o Dean que está sussurrando nada discretamente. — Isso é loucura!

Agora Sam está tentando fazer Dean notar que todos estamos encarando ele.

— Quem são eles? — Cat pergunta olhando para os dois.

— Esperávamos que você soubesse. — falo mordendo meu hambúrguer.

— Vocês já sabem quem somos. — Dean fala indignado. — Sam e Dean Winchester!

Cat nós olha questionadora e nos damos de ombros.

Ninguém fazia a mínima idéia do que estava acontecendo.

— Vou ver se eu descubro alguma coisa. — Cat fala por fim.

— Espera! — Dean chama sua atenção. — Antes de você sumir do nada, você poderia encontrar o Castiel?

— Quem é Castiel? — Sammy pergunta oque nós três queríamos saber.

— É o nosso "anjo do senhor". — Dean fala comendo sem pudor algum não notando as encaradas dos outros.

— Eu sei. É bizarro. — Sam fala.

Seguro a risada por só eu ter entendido oque o Sam quis dizer.

— Vocês querem ficar em que motel? — pergunto entrando no carro.

— Espera. Como assim? — Dean pergunta confuso se abaixando até a altura da janela.

— Nós temos mas oque fazer do que ficar de babá. — falo revirando os olhos.

— Vocês vão aonde? — Sam pergunta.

— Procurar alguma informação sobre a caçada, óbvio.

— Nós vamos com vocês. — Dean fala determinado.

Olho pra Sammy que dá de ombros, faço sinal pra ela entrar no carro. E os idiotas nem perceberam.

— Ok! Vamos ver se são tão bons como nós! — falo sorrindo provocativa pegando um papel e anotando o endereço do motel em que nós estamos. — Em duas horas, nesse local, quem tiver mais informações sobre essa caçada vence.

Falo e piso no acelerador.

— Ou, ou, ou, pera aí, nós não temos um carro! — Dean grita quando eu já estou saindo da vaga. — Nós não temos nada aqui. Você nem disse sobre oque é a caçada!

Apenas faço um tchauzinho com a mão e começo a rir.

— Você não presta, Diana! — Sammy fala me repreendendo e eu apenas dou de ombros ainda rindo.

— O Walter Kelly era um bom policial, equilibrado, primeiro da classe, ele tinha um futuro brilhante. — Sammy fala assim que sai do bar onde ela estava com o parceiro do policial que se suicidou depois de matar a esposa.

— E em casa?

— Ele e a mulher tinham briguinhas como todo mundo, mas em geral os dois se davam bem, eles estavam até pensando em ter filhos. — fala se apoiando no carro.

— Então o Kelly tinha uma loucura ou outra coisa fez aquilo. — falo pensativa. — O policial Walter Kelly chega em casa, atira na mulher, enfia a arma na boca e estoura os miolos, antes na mesma noite, Kelly e o parceiro que você acabou de conversar atenderam um chamado no asilo Roosevelt.

— Isso aí.

— Que foi que ele falou sobre o asilo?

— Muita coisa. — sorri e entra no carro. — No caminho eu te conto.

Estaciono o carro a um metro do asilo e vejo os dois paspalhos pulando a cerca do mesmo.

— É, parece que os dois idiotas são bons mesmo! — começa a rir da minha cara fechada.

— Vamos logo. — falo mal humorada.

Pulamos a cerca e fomos atrás dos dois.

— Aparentemente os policias vieram atrás dos garotos aqui. — escuto Sam dizer.

— Ala sul. — falo chamando a atenção deles.

— Estão atrasadas, ein. — Dean fala curtindo com a minha cara e eu aponto dedo pra ele. — 'Tá legal, pera aí. Ala sul, ala sul. Em 72 três garotos entraram na ala sul, só um deles sobreviveu. Ele contou que um dos amigos pirou e incêndiou o local.

Observo o diário que ele está lendo e percebo ser igual ao que nós temos, mas decido não comentar nada.

— Seja lá oque for, a ala sul é o centro da coisa. — Sam fala.

— Mas se os garotos vem bisbilhotar o asilo, porque que não há mais mortes? — Dean questiona.

— Porque tem correntes nas portas. — Sammy fala depois de analisar o local. — Devem ter estado assim por anos.

— É pra manter as pessoas fora...

— ...ou pra manter alguma coisa dentro. — completo a fala de Dean fazendo todos me olharem. — Que foi? Eu ein.

Sam vai aindando até a porta a empurrando causando um ranger assustador. 

Adentramos o local e andamos pelo corredor extenso.

— Então... — Dean começa, lá vem. — Quando vamos falar sobre sermos melhores que vocês?

— Conseguiu a leitura da coisa ou não? — bufo tentando mudar de assunto.

— Não, mas não significa que não tem alguma coisa. — responde.

— Espíritos aparecem certas horas do dia. — Sam diz.

— E os pirados saem de noite. — Sammy fala olhando ao redor.

— É.

— Nossa. — Dean fala assim que entramos em uma sala. — Eletrochoque, lobotomia, fizeram muita maldade com essa gente, igual em Jack em o estranho no ninho.

Começo a rir e todos me olham, Dean sorri por eu ter achado engraçado e os outros dois negam com a cabeça fazendo ele ficar sem graça.

— Eai? Oque que vocês acham? — pergunto olhando pra eles. — Fantasmas possuindo pessoas?

— Talvez, ou talvez seja como Amityville.

— Espíritos levando a loucura igual ao Jack o iluminado. — falo rindo e eu e Dean fazemos um toquinho.

Os irmãos se afastam para observar a sala melhor.

— Deanna. — Sammy me chama e eu a olho. — Quando nós vamos falar?

— Falar de que?

— Sobre a mamãe não estar aqui. — fala e respira fundo.

— Ham... é... nunca! — falo e sorrio falsa.

— Olha, eu 'tô falando sério. — fica séria.

— Eu também Sammy! Ela nos mandou aqui, nos quer aqui. A gente retorna a busca depois.

— Não interessa oque ela quer!

— Está vendo aí. Essa sua atitude. — falo a olhando. — Era por isso que eu ganhava mais biscoitos.

— Ela pode estar em perigo, nós temos que ir atrás dela. Nós merecemos respostas, Deanna. É da nossa família que estamos falando!

— Eu já entendi isso, Sam, mas ela nos deu uma ordem.

— Edai? Temos que obedecer as ordens dela?

— É claro que temos. — falo e me viro de costas, olho pra mesa e vejo meio que uma placa.

|Chefe de gabinete|
|Sanford Ellicott. M.D|

— Sabe oque temos que fazer? Descobrir mais sobre a ala sul. Ver oque aconteceu. — falo passando por ela e entregando a placa.

— Espera um pouco aí! — Dean chama nossa atenção.

Só aí percebo que eles estavam prestando atenção na nossa conversa.

— Vocês disseram "mamãe"? — Sam pergunta meio incrédula. — Tipo, Mary Winchester que nasceu em 5 de dezembro de 1954, que odiava caçar e que procurou ter uma vida normal para que pudesse estar segura e constituir uma família?

— Ham... sim?

Fiquei a tarde inteira escrevendo esse capítulo, espero que esteja mais ou menos *risos*.

Votem e comentem, não seja um fantasminha.

Xoxo.

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